Quando o autor escreveu que Jesus
prometeu o paraíso naquele mesmo dia ao ladrão arrependido, que a
tradição afirma ser São Dimas, após a súplica do mesmo, de qual paraíso
Jesus estava falando ( Lc 23,43) ?
Era céu ou o paraíso do repouso e do sono até sua segunda vinda? Não estava prometendo o céu naquele mesmo dia?
Estava ou não estava levando o pecador
arrependido para o céu? Ou Jesus apenas prometeu milhões de anos de sono
até o dia em que ele voltasse ? Você é dos que pensam que aquele ladrão
arrependido foi parcialmente salvo há 2.000 anos atrás, mas 20 séculos
depois ainda não entrou no céu? O sangue de Jesus tem ou não tem poder?
Se pode ressuscitar pessoas ali mesmo não pode levar uma pessoa para o
céu ? Quantas passagens bíblicas precisamos chamar em socorro dessa
doutrina para explicar que Jesus ainda não levou ninguém para o céu
porque todos estão esperando sua segunda vinda?
A mãe de Jesus, Maria, toda pura e cheia
de graça, morreu, mas ainda não viu o seu Filho no céu porque está
dormindo à espera da segunda vinda do Filho que ela gerou? Jesus ainda
não a levou? É isso o que você ensina? Os santos dos católicos e dos
evangélicos que amaram intensamente o próximo e viveram em Jesus ainda
não ganharam o céu? Quantos séculos é preciso esperar, em termos de
hoje, para entrar no céu?
Santo, profeta e pregador daqui pode
mais do que o santo que já morreu no corpo e agora está vivo numa outra
dimensão do existir? Pregador daqui tem mais poder de intercessão que
santo salvo por Jesus? A morte de um santo diminui ou aumenta os seu
poder de intercessão? Morrer é dormir ou é mais do que isso?
Levamos os textos que falam da morte, da vida eterna e do céu! Escolhamos com qual deles queremos viver.
1. Num momento, num abrir e fechar de
olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos
ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. (I Coríntios
15 : 52)
2. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. (I Tessalonicenses 4 : 16)
3. DEPOIS destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. (Apocalipse 4 : 1)
4. E, acerca da ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo: (Mateus 22 : 31)
5. Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. (Mateus 22 : 32)
6. E eles retiveram o caso entre si, perguntando uns aos outros que seria aquilo, ressuscitar dentre os mortos. (Marcos 9 : 10)
7. Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus. (Marcos 12 : 25)
8. Ora, Deus não é de mortos, mas sim, é Deus de vivos. Por isso vós errais muito. (Marcos 12 : 27)
9. Quando, pois, ressuscitou dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isto; e creram na Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito. (João 2 : 22)
10. E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. (Romanos 8 : 11)
2. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. (I Tessalonicenses 4 : 16)
3. DEPOIS destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. (Apocalipse 4 : 1)
4. E, acerca da ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo: (Mateus 22 : 31)
5. Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. (Mateus 22 : 32)
6. E eles retiveram o caso entre si, perguntando uns aos outros que seria aquilo, ressuscitar dentre os mortos. (Marcos 9 : 10)
7. Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus. (Marcos 12 : 25)
8. Ora, Deus não é de mortos, mas sim, é Deus de vivos. Por isso vós errais muito. (Marcos 12 : 27)
9. Quando, pois, ressuscitou dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isto; e creram na Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito. (João 2 : 22)
10. E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. (Romanos 8 : 11)
Se os santos estão dormindo então como
explicar a narrativa do Tabor onde apareceram falando com Jesus, Moisés e
Elias que tinham morrido muitos séculos antes ? Acordaram e voltaram a
dormir ou quem já morreu na terra vive no céu de outra forma. O autor
não diz que estavam dormindo!
Na verdade, nem a pessoa morre. Apenas o
seu corpo perde a vida. Nem a pessoa vai lá para cima, porque o céu não
está lá em cima, está em toda parte. Vamos, sim, para uma vida superior
à que vivemos aqui no corpo. Também não se vai para um lugar, porque o
céu não é lugar, mas um jeito de ser e de existir em Deus. E Deus não
ocupa lugar.
“Ir para”, “estar em”, “viver com”, “viver em”, “existir em”, “transformar-se em”, são expressões à espera de explicação. Para isso, existe o Catecismo da Igreja católica (CIC), um livro que acentua e esclarece nossas principais doutrinas.
Por sua vez, o catecismo também supõe a existência de manuais e livros de Dogma, Moral e História da Igreja, que expliquem ainda melhor aqueles pontos de doutrina.
Sem isso, fiéis e até pregadores despreparados continuarão falando da morte, do céu, do inferno, de lugar lá em cima, lugar de fogo lá embaixo, de almas queimando no purgatório, de anjos levando a alma para além das nuvens. São linguagens insuficientes que precisam ser corrigidas.
“Ir para”, “estar em”, “viver com”, “viver em”, “existir em”, “transformar-se em”, são expressões à espera de explicação. Para isso, existe o Catecismo da Igreja católica (CIC), um livro que acentua e esclarece nossas principais doutrinas.
Por sua vez, o catecismo também supõe a existência de manuais e livros de Dogma, Moral e História da Igreja, que expliquem ainda melhor aqueles pontos de doutrina.
Sem isso, fiéis e até pregadores despreparados continuarão falando da morte, do céu, do inferno, de lugar lá em cima, lugar de fogo lá embaixo, de almas queimando no purgatório, de anjos levando a alma para além das nuvens. São linguagens insuficientes que precisam ser corrigidas.
Aquele diácono que poeticamente disse no
enterro: “A alma de nossa irmã voou para o céu por entre coros de
anjos”; “Deus colocou sobre ela uma coroa de louros”; “Nossa irmã
morreu, mas nascerá de novo no céu”; “Um dia ela voltará quando Deus
chamar a um novo nascimento”, demonstrava não ter lido, nem estudado,
nem aprendido a doutrina católica. Errou ao não explicar as frases que
disse .
O bispo que o ordenou deveria mandá-lo
reciclar-se. Nem todas as expressões bíblicas devem ser repetidas como
estão no livro santo. Por siso existem os catecismos. Religião evolui.
Já não se fala de asas de anjos, nem de morar nas nuvens. Uma coisa é
dizer que nossa vida é passageira como nuvem e que vamos para além
daqui, e outro é dizer que moraremos além das nuvens.
O conceito de vida eterna é muito mais profundo e abrangente e diga-se de passagem, filosófico e teológico.
Ascender é subir. Dizemos que Jesus ascendeu ao céu, por que entendemos que o céu é um plano superior ao existir aqui. Dizemos que algumas verdades são transcendentes porque vão mais longe do que qualquer possível explicação humana. Estão acima da nossa compreensão ou lógica. Dizemos que a alma transcende ao corpo porque o corpo fica, mas a pessoa prossegue. Por isso, falamos em transcendência É algo maior do que o nosso espaço e o nosso tempo.
Quando falamos imanente, do latim in-manere, lembramos uma doutrina católica que escudada no Antigo Testamento afirma que Deus fez e faz “Shekinah”, montou tenda, veio morar aqui, visitou-nos, aqui esteve e está. Se Ele está em toda a parte porque abrange tudo, está aqui também. Jamais chegaríamos a Ele se Ele não se curvasse a nós, como faz o pai ao se aproximar do seu filho e depois elevá-lo no colo. Conseguiríamos ir mais alto porque o transcendente que se fez imanente, se inclinou, trouxe-nos verdades e nos educou e elevou. E-ducere do latim de onde vem o verbo educar significa tirar de onde estamos para nos levar a situação melhor. De lá do seu colo, de um plano espiritual mais alto, vemos melhor as coisas. O que transcende, vem e fica entre nós ( imanente), nos educa e eleva para entendermos o que por nós mesmos jamais descobriríamos.
O conceito de vida eterna é muito mais profundo e abrangente e diga-se de passagem, filosófico e teológico.
Ascender é subir. Dizemos que Jesus ascendeu ao céu, por que entendemos que o céu é um plano superior ao existir aqui. Dizemos que algumas verdades são transcendentes porque vão mais longe do que qualquer possível explicação humana. Estão acima da nossa compreensão ou lógica. Dizemos que a alma transcende ao corpo porque o corpo fica, mas a pessoa prossegue. Por isso, falamos em transcendência É algo maior do que o nosso espaço e o nosso tempo.
Quando falamos imanente, do latim in-manere, lembramos uma doutrina católica que escudada no Antigo Testamento afirma que Deus fez e faz “Shekinah”, montou tenda, veio morar aqui, visitou-nos, aqui esteve e está. Se Ele está em toda a parte porque abrange tudo, está aqui também. Jamais chegaríamos a Ele se Ele não se curvasse a nós, como faz o pai ao se aproximar do seu filho e depois elevá-lo no colo. Conseguiríamos ir mais alto porque o transcendente que se fez imanente, se inclinou, trouxe-nos verdades e nos educou e elevou. E-ducere do latim de onde vem o verbo educar significa tirar de onde estamos para nos levar a situação melhor. De lá do seu colo, de um plano espiritual mais alto, vemos melhor as coisas. O que transcende, vem e fica entre nós ( imanente), nos educa e eleva para entendermos o que por nós mesmos jamais descobriríamos.
Deus está no nosso antes, no nosso
durante e estará no nosso depois. Esteve no nosso passado, está no
presente e nos chama do futuro que Ele também é, porque sendo eterno Ele
é de ontem, de hoje e de sempre.
Pe. José Fernandes de Oliveira - (Pe. Zezinho, scj)Escritor, compositor e cantor,
pertencente à Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos)
Fonte: Portalum
pertencente à Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos)
Fonte: Portalum
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