A
cada ano celebramos o natal, de acordo com as nossas tradições cristãs.
É comum neste tempo encontrarmos ruas, prédios, praças, arvores e casas
bem iluminados. Sobretudo no espaço comercial das cidades, que bem
antes, já se enfeitam com uma roupagem nova, convidando aos clientes a
entrarem neste clima “natalino”, onde se consegue impor dentro da
sociedade o consumismo desenfreado, baseado na satisfação pessoal de que
cada vez que se compra ou se ganha presente, você está fazendo uma
pessoa feliz.
A mesa farta de comida e de bebida, ladeados de pessoas, festejando a noite de natal ao som de musica, trocando palavras e cumprimentando-se uns com outros, dizendo uma velha frase conhecida: Feliz natal e um próximo ano novo!
O Deus de Belém rejeita a ordem estabelecida por esta sociedade, num presépio na periferia da cidade. O menino Jesus, o Emanuel(Deus conosco) veio estabelecer uma nova ordem, baseado na justiça e respeito para com todos. Ele não preferiu nascer em palácios e nem em berço de ouro, muito pelo contrario, veio pobre, para que, nos pobres se manifestar-se o amor de Deus, por isso rejeita o orgulho, a soberba, a avareza, a luxuria, a ganância, o poder e o ter. “Eu odeio, eu desprezo as vossas festas; seus encontros me dão repugnância.” (Amós 5,21) que gera exclusão e cria vítimas de uma sociedade que expulsa de seu convívio pessoas decentes, da mesma forma como aconteceu com o casal José e Maria que foram rejeitados e considerados indignos de uma hospedagem na cidade de Belém.
Vamos celebrar o natal de uma forma diferente; os rejeitados de hoje, são muitos espalhados pelo mundo inteiro e já não suportam essa situação. As pessoas se mostram indignadas com a situação de rejeição, da exploração dos operários, da prostituição, da marginalização dos pobres, das mentiras políticas e injustiças sociais. Basta olhar para o mundo Árabe e ver o movimento que começou desde a Tunísia até chegar a tantas outras cidades pelo mundo.
O verdadeiro natal é quando saímos do nosso comodismo e vamos ao encontro daqueles que sofrem.
Se lá no mundo a fora aconteceu a primavera Árabe, aqui bem perto de nós temos o inverno do timbó. Que neste natal a comunidade dos bancários volte o seu olhar, e desejem nas suas orações, que o menino Deus possa realizar dentro da comunidade do timbó uma mudança profunda. Desde as aspirações de viver com dignidade, com as ruas calçadas e saneadas, e a justiça com as casas prometidas e entreguem. “Que o direito corra em poderosos eflúvios; que a justiça seja uma torrente inesgotável.” (Amós 5,24)
É tempo de darmos glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade. E deixar que o menino Deus entre em nossos corações, em nossas casas. Pois muitas vezes, ele fica rejeitado lá fora!
Diác. Roberto Inocêncio de Araújo,
Bacharel em Teologia
A mesa farta de comida e de bebida, ladeados de pessoas, festejando a noite de natal ao som de musica, trocando palavras e cumprimentando-se uns com outros, dizendo uma velha frase conhecida: Feliz natal e um próximo ano novo!
O Deus de Belém rejeita a ordem estabelecida por esta sociedade, num presépio na periferia da cidade. O menino Jesus, o Emanuel(Deus conosco) veio estabelecer uma nova ordem, baseado na justiça e respeito para com todos. Ele não preferiu nascer em palácios e nem em berço de ouro, muito pelo contrario, veio pobre, para que, nos pobres se manifestar-se o amor de Deus, por isso rejeita o orgulho, a soberba, a avareza, a luxuria, a ganância, o poder e o ter. “Eu odeio, eu desprezo as vossas festas; seus encontros me dão repugnância.” (Amós 5,21) que gera exclusão e cria vítimas de uma sociedade que expulsa de seu convívio pessoas decentes, da mesma forma como aconteceu com o casal José e Maria que foram rejeitados e considerados indignos de uma hospedagem na cidade de Belém.
Vamos celebrar o natal de uma forma diferente; os rejeitados de hoje, são muitos espalhados pelo mundo inteiro e já não suportam essa situação. As pessoas se mostram indignadas com a situação de rejeição, da exploração dos operários, da prostituição, da marginalização dos pobres, das mentiras políticas e injustiças sociais. Basta olhar para o mundo Árabe e ver o movimento que começou desde a Tunísia até chegar a tantas outras cidades pelo mundo.
O verdadeiro natal é quando saímos do nosso comodismo e vamos ao encontro daqueles que sofrem.
Se lá no mundo a fora aconteceu a primavera Árabe, aqui bem perto de nós temos o inverno do timbó. Que neste natal a comunidade dos bancários volte o seu olhar, e desejem nas suas orações, que o menino Deus possa realizar dentro da comunidade do timbó uma mudança profunda. Desde as aspirações de viver com dignidade, com as ruas calçadas e saneadas, e a justiça com as casas prometidas e entreguem. “Que o direito corra em poderosos eflúvios; que a justiça seja uma torrente inesgotável.” (Amós 5,24)
É tempo de darmos glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade. E deixar que o menino Deus entre em nossos corações, em nossas casas. Pois muitas vezes, ele fica rejeitado lá fora!
Diác. Roberto Inocêncio de Araújo,
Bacharel em Teologia
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