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O Papa Francisco acompanha “com viva preocupação as dramáticas notícias que chegam do norte do Iraque sobre uma população indefesa”.
Foi o que afirmou o padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, na manhã desta quinta-feira.
A maior cidade cristã do norte do Iraque, Qaraqosh, caiu nas mãos dos extremistas do Estado Islâmico (EI) esta noite. Os cristãos naquela área – que representam 25% de todos os cristãos do Iraque – estão fugindo pelas estradas.
Em sua declaração de hoje à imprensa, o padre Lombardi recordou que já no dia 20 de julho “o Santo Padre, com profunda dor, havia se referido à situação vivida pelos cristãos perseguidos, especialmente no Iraque”.
“Os nossos irmãos são perseguidos, são expulsos, devem deixar suas casas sem ter a possibilidade de levar nada consigo. A estas famílias e a estas pessoas quero expressar a minha proximidade e a minha constante oração. Queridos irmãos e irmãs tão perseguidos, eu sei o quanto sofreis, eu sei que vocês são despojados de tudo. Estou convosco, na fé naquele que venceu o mal!”, disse o Papa naquela ocasião.
O Santo Padre, em vista dos recentes acontecimentos – afirmou Lombardi - “renova a sua proximidade espiritual a todos que estão atravessando esta dolorosa provação e une-se aos veementes apelos dos Bispos locais, pedindo junto a eles e por suas comunidades atribuladas, que suba incessante de toda a Igreja uma oração coral para invocar do Espírito Santo o dom da paz”.
“Sua Santidade dirige, outrossim, o seu urgente apelo à comunidade internacional para que tome medidas para colocar fim ao drama humanitário em curso e aja para proteger a todos os que têm necessidade ou são ameaçados pela violência, além de assegurar as ajudas necessárias, sobretudo as mais urgentes, aos tantos deslocados, cuja sorte depende da solidariedade dos outros”, declarou o Padre Lombardi.
O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé recordou então as palavras pronunciadas pelo Papa Francisco no Angelus de 20 de julho, quando faz um apelo à consciência de todos, e a cada fiel repete: “que o Deus da paz suscite em todos um autêntico desejo de diálogo e de reconciliação. A violência não se vence com a violência. A violência se vence com a paz! Rezemos em silêncio, pedindo a paz; todos, em silêncio….Maria Rainha da Paz, ora por nós!”.
Fuga
O Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, cardeal Fernando Filoni, declarou à Agência Fides que “os cristãos tiveram que abandonar tudo, até mesmo os calçados, e descalços, foram forçados a seguir em direção ao Curdistão. A situação é desesperadora, pois em Arbil, capital do Curdistão, não existe a intenção de acolhê-los, porque não sabem como hospedar estas milhares de pessoas”.
Dom Filone explicou que as dramáticas notícias foram referidas pelas Irmãs caldéias Filhas de Maria Imaculada. “Estamos diante de uma grave situação humanitária. Estas pessoas foram abandonadas à própria sorte diante de uma fronteira fechada e não sabem para onde ir. Já são contados os primeiros mortos, três ou quatro jovens perderam a vida. É necessário intervir o quanto antes para ajudá-los”, conclui o Cardeal que lançou um apelo à Comunidade internacional.
(Com Rádio Vaticano)
Foi o que afirmou o padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, na manhã desta quinta-feira.
A maior cidade cristã do norte do Iraque, Qaraqosh, caiu nas mãos dos extremistas do Estado Islâmico (EI) esta noite. Os cristãos naquela área – que representam 25% de todos os cristãos do Iraque – estão fugindo pelas estradas.
Em sua declaração de hoje à imprensa, o padre Lombardi recordou que já no dia 20 de julho “o Santo Padre, com profunda dor, havia se referido à situação vivida pelos cristãos perseguidos, especialmente no Iraque”.
“Os nossos irmãos são perseguidos, são expulsos, devem deixar suas casas sem ter a possibilidade de levar nada consigo. A estas famílias e a estas pessoas quero expressar a minha proximidade e a minha constante oração. Queridos irmãos e irmãs tão perseguidos, eu sei o quanto sofreis, eu sei que vocês são despojados de tudo. Estou convosco, na fé naquele que venceu o mal!”, disse o Papa naquela ocasião.
O Santo Padre, em vista dos recentes acontecimentos – afirmou Lombardi - “renova a sua proximidade espiritual a todos que estão atravessando esta dolorosa provação e une-se aos veementes apelos dos Bispos locais, pedindo junto a eles e por suas comunidades atribuladas, que suba incessante de toda a Igreja uma oração coral para invocar do Espírito Santo o dom da paz”.
“Sua Santidade dirige, outrossim, o seu urgente apelo à comunidade internacional para que tome medidas para colocar fim ao drama humanitário em curso e aja para proteger a todos os que têm necessidade ou são ameaçados pela violência, além de assegurar as ajudas necessárias, sobretudo as mais urgentes, aos tantos deslocados, cuja sorte depende da solidariedade dos outros”, declarou o Padre Lombardi.
O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé recordou então as palavras pronunciadas pelo Papa Francisco no Angelus de 20 de julho, quando faz um apelo à consciência de todos, e a cada fiel repete: “que o Deus da paz suscite em todos um autêntico desejo de diálogo e de reconciliação. A violência não se vence com a violência. A violência se vence com a paz! Rezemos em silêncio, pedindo a paz; todos, em silêncio….Maria Rainha da Paz, ora por nós!”.
Fuga
O Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, cardeal Fernando Filoni, declarou à Agência Fides que “os cristãos tiveram que abandonar tudo, até mesmo os calçados, e descalços, foram forçados a seguir em direção ao Curdistão. A situação é desesperadora, pois em Arbil, capital do Curdistão, não existe a intenção de acolhê-los, porque não sabem como hospedar estas milhares de pessoas”.
Dom Filone explicou que as dramáticas notícias foram referidas pelas Irmãs caldéias Filhas de Maria Imaculada. “Estamos diante de uma grave situação humanitária. Estas pessoas foram abandonadas à própria sorte diante de uma fronteira fechada e não sabem para onde ir. Já são contados os primeiros mortos, três ou quatro jovens perderam a vida. É necessário intervir o quanto antes para ajudá-los”, conclui o Cardeal que lançou um apelo à Comunidade internacional.
(Com Rádio Vaticano)
Fonte: Aleteia
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