“Timoneiro do Concílio Vaticano II”, que soube “dar a Deus o que é de Deus”
O Papa Francisco beatificou neste domingo o Papa Paulo VI, durante uma
Missa celebrada na Praça São Pedro, na presença de 70 mil pessoas. Esta é
a trajetória de Paulo VI:
Giovanni Battista Montini nasceu em
Concésio (Bréscia), a 26 de Setembro de 1887, tendo como Pais o Dr.
Giorgio Montini e D. Giuditta Alghisi, e foi baptizado, na igreja
paroquial, pelo Arcipreste Giovanni Fiorini, a 30 de Setembro, sendo
padrinho o Advogado Enrico Manioni.
O exemplo do pai e mãe, animadores de um ambiente onde o afecto familiar e a coerente prática da vida cristã eram profundamente harmonizados, inclinou-o à severidade para consigo mesmo e à compreensão para com os outros, dando, em todas as coisas, a preeminência absoluta à razão do espírito. Têmpera de dirigente e de apóstolo, o pai, Advogado Giorgio, deixou a marca da sua personalidade em todas as obras católicas. Por longos anos, Presidente das organizações católicas da sua Bréscia, Director, durante 25 anos, do jornal "Il Cittadino" de Bréscia, foi Conselheiro comunal e provincial, e Assessor durante o período da Primeira Grande Guerra Mundial. Por confiança do Papa Bento XV, colocaram-no à frente da União Eleitoral dos Católicos italianos, da qual foi o último Presidente. Eleito Deputado ao Parlamento pelo Partido Popular manteve o mandato por três legislaturas. Não menos fervorosa e activa, Giuditta Alghisi, Senhora de virtudes cristãs exemplares, teve também parte preponderante no apostolado religioso e leigo, como Presidente das Senhoras Católicas de Bréscia.
No dia 6 de Junho de 1907, Giovanni Battista Montini recebia, em Bréscia, a primeira comunhão, na Capela das Irmãs de Maria Manina, e, no dia 21 de Junho, pelo Bispo diocesano D. Giacomo Pellegrini, era-lhe conferido o Sacramento do Crisma — sendo padrinho o Senhor Battista Salvi — na Capela do Colégio Cesar Arici, dos Padres Jesuítas, onde seguiu os estudos elementares.
No mesmo Colégio, seguiu também os estudos liceais, tendo como Reitor o P. Giuseppe Marini, S.J., e como mestres os Padres Costarti, Baratta e Persico. Razões de saúde impediram-no de prosseguir, no Instituto, as classes liceais, já iniciadas. Depois de haver continuado particularmente os estudos, conseguiu o diploma do corso secundário em 1916, no liceu "Arnaldo da Bréscia". Uma foto de Setembro de 1919 mostra-o com alguns universitários, em Roma, à volta dos dirigentes da FUCI, que, com Mons. Giandomenico Pini, em seguida à reunião de Montecassino, reorganizavam as fileiras, após o período bélico. Era, então, já havia dois anos, estudante externo do Seminário de Bréscia, onde fora admitido e onde tinha como mestre Mons. Mosè Tovini. Das mãos de D. Defendente Salvetti recebeu, em 21 de Novembro de 1919, a batina eclesiástica e, também, a sagrada Tonsura.
Na Catedral de Bréscia, a 29 de Maio de 1920, era ordenado Sacerdote pelo Bispo diocesano, Sua Ex.cia Rev.ma D. Giacinto Gaggia, e celebrava a sua primeira Missa no Santuário das Graças de Bréscia.
Como coroa dos estudos eclesiásticos, conseguia, na Pontifícia Faculdade de Direito do Seminário de Milão o doutoramento em Direito Canónico, discutindo uma tese de direito privado. Teve, em tal ocasião, entre os examinadores, o então Secretário da mesma Faculdade, Mons. Adriano Bernareggi, luminosa figura de estudioso, de sacerdote e, a seguir, de Bispo, na Diocese de Bérgamo.
Na Gregoriana e na Academia Eclesiástica
No mesmo ano de 1920, o seu Bispo enviava-o a Roma, para o Seminário Lombardo, havia pouco reaberto sob a direcção de Mons. Ettore Baranzini, depois — e ainda agora Arcebispo de Siracusa. O Padre Giovanni Battista Montini era ali admitido como aluno, em 10 de Novembro de 1920, e iniciou os estudos filosóficos na Universidade Gregoriana, frequentando também cursos da Faculdade de Letras da Universidade de Roma. No ano seguinte, o então Substituto da Secretaria de Estado, Mons. Pizzardo, chamava-o para a Academia Eclesiástica, e levava-o a iniciar os estudos de Direito Canónico na Universidade Gregoriana. Por alguns meses, teve de interromper os estudos, quando, em Maio de 1923, foi enviado, como Adido, para a Nunciatura Apostólica de Varsóvia, de que era titular Sua Ex.cia D. Lorenzo Lauri e Auditor, Mons. Carlo Chiarlo.
O exemplo do pai e mãe, animadores de um ambiente onde o afecto familiar e a coerente prática da vida cristã eram profundamente harmonizados, inclinou-o à severidade para consigo mesmo e à compreensão para com os outros, dando, em todas as coisas, a preeminência absoluta à razão do espírito. Têmpera de dirigente e de apóstolo, o pai, Advogado Giorgio, deixou a marca da sua personalidade em todas as obras católicas. Por longos anos, Presidente das organizações católicas da sua Bréscia, Director, durante 25 anos, do jornal "Il Cittadino" de Bréscia, foi Conselheiro comunal e provincial, e Assessor durante o período da Primeira Grande Guerra Mundial. Por confiança do Papa Bento XV, colocaram-no à frente da União Eleitoral dos Católicos italianos, da qual foi o último Presidente. Eleito Deputado ao Parlamento pelo Partido Popular manteve o mandato por três legislaturas. Não menos fervorosa e activa, Giuditta Alghisi, Senhora de virtudes cristãs exemplares, teve também parte preponderante no apostolado religioso e leigo, como Presidente das Senhoras Católicas de Bréscia.
No dia 6 de Junho de 1907, Giovanni Battista Montini recebia, em Bréscia, a primeira comunhão, na Capela das Irmãs de Maria Manina, e, no dia 21 de Junho, pelo Bispo diocesano D. Giacomo Pellegrini, era-lhe conferido o Sacramento do Crisma — sendo padrinho o Senhor Battista Salvi — na Capela do Colégio Cesar Arici, dos Padres Jesuítas, onde seguiu os estudos elementares.
No mesmo Colégio, seguiu também os estudos liceais, tendo como Reitor o P. Giuseppe Marini, S.J., e como mestres os Padres Costarti, Baratta e Persico. Razões de saúde impediram-no de prosseguir, no Instituto, as classes liceais, já iniciadas. Depois de haver continuado particularmente os estudos, conseguiu o diploma do corso secundário em 1916, no liceu "Arnaldo da Bréscia". Uma foto de Setembro de 1919 mostra-o com alguns universitários, em Roma, à volta dos dirigentes da FUCI, que, com Mons. Giandomenico Pini, em seguida à reunião de Montecassino, reorganizavam as fileiras, após o período bélico. Era, então, já havia dois anos, estudante externo do Seminário de Bréscia, onde fora admitido e onde tinha como mestre Mons. Mosè Tovini. Das mãos de D. Defendente Salvetti recebeu, em 21 de Novembro de 1919, a batina eclesiástica e, também, a sagrada Tonsura.
Na Catedral de Bréscia, a 29 de Maio de 1920, era ordenado Sacerdote pelo Bispo diocesano, Sua Ex.cia Rev.ma D. Giacinto Gaggia, e celebrava a sua primeira Missa no Santuário das Graças de Bréscia.
Como coroa dos estudos eclesiásticos, conseguia, na Pontifícia Faculdade de Direito do Seminário de Milão o doutoramento em Direito Canónico, discutindo uma tese de direito privado. Teve, em tal ocasião, entre os examinadores, o então Secretário da mesma Faculdade, Mons. Adriano Bernareggi, luminosa figura de estudioso, de sacerdote e, a seguir, de Bispo, na Diocese de Bérgamo.
Na Gregoriana e na Academia Eclesiástica
No mesmo ano de 1920, o seu Bispo enviava-o a Roma, para o Seminário Lombardo, havia pouco reaberto sob a direcção de Mons. Ettore Baranzini, depois — e ainda agora Arcebispo de Siracusa. O Padre Giovanni Battista Montini era ali admitido como aluno, em 10 de Novembro de 1920, e iniciou os estudos filosóficos na Universidade Gregoriana, frequentando também cursos da Faculdade de Letras da Universidade de Roma. No ano seguinte, o então Substituto da Secretaria de Estado, Mons. Pizzardo, chamava-o para a Academia Eclesiástica, e levava-o a iniciar os estudos de Direito Canónico na Universidade Gregoriana. Por alguns meses, teve de interromper os estudos, quando, em Maio de 1923, foi enviado, como Adido, para a Nunciatura Apostólica de Varsóvia, de que era titular Sua Ex.cia D. Lorenzo Lauri e Auditor, Mons. Carlo Chiarlo.
Fonte: Aleteia
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