A confiança no Senhor nos ajuda a ter serenidade

sábado, 31 de janeiro de 2015

A confiança no Senhor nos ajuda a ter serenidade! Busquemos a serenidade do Senhor porque ela nos salva e nos conduz pela mão!

“Jesus se levantou e ordenou ao vento e ao mar: ‘Silêncio! Cala-te!’” (Marcos 4, 39). 


A Palavra de Deus hoje nos ensina que a fé é o modo de agradarmos a Deus e de já possuirmos aquilo que esperamos. A fé é o combustível, é a motivação, é o fio condutor daqueles que creem em Deus e O têm como luz, como razão e como sentido da vida! Essa fé, que recebemos como dom do alto e que precisa ser cultivada, alimentada e que, muitas vezes, é provada e colocada em contradição, não podemos perdê-la, porque, com ela é que permanecemos com o coração unido a Deus.
Por isso os discípulos de Jesus estão na barca e, ao vê-Lo dormir, quando vem um vento forte, quando vêm ondas que se lançam contra aquela barca, todos ficam atemorizados, desesperados, e uma vez que estão assim, incomodados, se agitam, veem que o Mestre está ali, no silêncio, descansando, e gritam: “’Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?’Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: ‘Silêncio! Cala-te!'” (Marcos 4, 38-39). São as palavras de Jesus que fazem silenciar, que fazem se calarem os ventos, os mares agitados e as ondas que borbulham dentro de nós, deixando-nos tensos, preocupados, destemperados e até desesperados.
Deixe-me dizer uma coisa a você: quando o desespero é muito grande dentro de nós, quando o destempero cresce dentro de nós, isso vai aos poucos afogando a nossa fé. Desse modo a nossa fé se sente sufocada, suprimida, porque damos mais ouvidos aos problemas, às provações da vida e às agitações que vêm de um lado e de outro e não sabemos confiar e acreditar no Senhor, que nos conduz pela mão.
O desespero nunca ajudou ninguém, o desespero nunca resolveu o problema; muito pelo contrário, ele ajuda as coisas a ficarem até piores, ajuda o mar que está agitado a ficar numa situação pior, porque a agitação não é mais externa, é também interna.
Vou partilhar uma experiência pessoal: eu sei nadar muito pouco e, por três ou quatros vezes, lembro-me de estar muito perto de morrer afogado. E o que eu aprendi com isso? O que apressava a minha morte, quando estava quase me afogando, não era só aquela falta do oxigênio necessário para a respiração, mas sim o desespero do agito. Quanto mais eu me agitava, tanto mais era difícil alguém me socorrer!
Da mesma forma, na vida é assim: quanto mais nos desesperamos, quanto mais gritamos, quanto mais esperneamos, tanto menos Deus pode fazer por nós! Eu já vi, em alguns acidentes de carro, e você também pode ter visto, que, quanto menor é a criança, sobretudo se for de colo, tanto maior será a possibilidade de ela ser a sobrevivente. E por quê? Ela não tem a visão do desespero e não se desespera porque não sabe o que está acontecendo. O que leva muitos a morrerem nos acidentes da vida é o desespero ao lidar com as situações.
Que a fé e a confiança no Senhor nos ajudem a manter a serenidade onde as ondas da vida estão se agitando, onde as coisas estão borbulhando dentro de nós! Busquemos a serenidade do Senhor porque ela nos salva e nos conduz pela mão!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Sejamos perseverantes nos caminhos do Senhor

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Quem perseverar até o fim no caminho do Senhor será salvo. Por isso a perseverança deve ser a graça buscada, por excelência, por cada um de nós! 

O meu justo viverá por causa de sua fidelidade, mas, se esmorecer, não encontrarei mais satisfação nele” (Hebreus 10, 38). 

Lendo a Carta aos Hebreus, nós hoje somos chamados a reavivar a nossa perseverança para cumprir a vontade de Deus e alcançar aquilo que Ele prometeu a nós. Sabem, meus irmãos e minhas irmãs, perseverança é uma graça a ser alcançada e buscada a cada dia. Não adianta você perseverar nas coisas de Deus por um ano, por dois anos, por três anos e depois dizer: “Já deu!”
Quem perseverar até o fim será salvo e fará parte do time definitivo do Senhor! Por isso a perseverança deve ser a graça buscada, por excelência, por cada um de nós, porque, ao longo do caminho, nós vamos encontrar muitos motivos para que desanimemos, para que percamos o fervor e, como diz a Palavra, para que esmoreçamos. E quando esmorecemos, desanimamos e nos desviamos do caminho do Senhor podemos ter a certeza de que Deus não vai encontrar satisfação em nosso coração.
Por intermédio da oração, da leitura diária da Palavra de Deus e da escuta contínua ao Senhor é que vamos criando consistência, vamos criando realmente a forma de Deus em nós!
Quem está de pé precisa lutar para não cair e quem já caiu precisa ir buscar a força em Deus para se levantar. O que não podemos é caminhar desviados do caminho do Senhor, precisamos encontrar aquela retidão de caminhar em Deus sem esmorecer. É óbvio que algum desânimo e algum esmorecimento vão bater à nossa porta, mas não há problema! O que não podemos é ficar esmorecidos, desanimados e entregues ao nosso cansaço e à nossa falta de gosto pelo Senhor.
É hora de retomar, de insistirmos com a nossa vontade, muitas vezes, machucada, mal inclinada e desorientada para que ela se firme nos caminhos do Senhor. Que fique bem claro em nosso coração que é preciso perseverar, ter persistência e insistência nas coisas de Deus até o fim, pois só assim seremos salvos!

Deus abençoe você!

Não desanimemos no seguimento de Jesus Cristo

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Não desanimemos no seguimento de Jesus Cristo! Vivamos nesta constante expectativa do Senhor que vem. Por isso não vamos desanimar nem desanimar aos outros!

“Sem desânimo, continuemos a afirmar a nossa esperança, porque é fiel quem fez a promessa” (Hebreus 10, 23).

A Palavra de Deus, dirigida aos nossos corações no dia de hoje, tirada da Carta aos Hebreus, nos chama a atenção para não desanimarmos no seguimento de Jesus Cristo. E aqui “seguimento de Jesus Cristo” não é apenas aquele seguimento ao dizer: “Eu creio em Deus! Eu creio em Jesus e jamais vou deixá-Lo!”.
O fato é que com o passar do tempo, com as ilusões, com as dificuldades e as decepções, muitos de nós acabamos abandonando as coisas e os trabalhos do Senhor. Quantos de nós já servimos o Senhor com mais dedicação e com mais empenho no início; já participamos de grupos de oração, éramos fervorosos nas Missas, na reza do santo terço, enfim, na vivência da Palavra de Deus. Mas, por algum motivo, passamos por decepções ou por dificuldades ou nos deixamos levar por outras ondas que parecem animar mais o nosso coração.
É a Carta aos Hebreus que nos diz hoje: “Não abandonemos as nossas assembleias, como alguns costumam fazer. Antes, procuremos animar-nos mutuamente, e tanto mais quanto vedes o dia aproximar-se” (Hebreus 10, 25). Pelo contrário, vamos nos animar uns aos outros para sermos firmes e perseverantes até o Dia do Senhor.
Algumas vezes, nós convivemos, no trabalho, na escola ou no mundo, com pessoas que já foram do Senhor e depois esfriaram no seu amor e na sua prática cristã e muitas nos contaminaram com seu desânimo. E nós também, quando estamos desanimados, chateados e esmorecidos pelas decepções pelas quais passamos, queremos contagiar os outros, algumas vezes de forma consciente, outras de forma inconsciente. Desse modo, nós passamos a semente do desânimo para o outro. A pessoa tinha até vontade e gosto de participar das coisas de Deus, mas não vai mais por escutar tantas críticas.
Eu vejo, frequentemente, as pessoas falarem assim: “Eu estudei em um colégio de freira! Eu estudei em um colégio de padres! Eu sei tudo da Igreja, então já a frequentei bastante, não preciso mais fazer isso!“. Não caia nessa terrível tentação, não caia nesse terrível engano! Nós não podemos abandonar as assembleias (que quer dizer não abandonar as coisas de Deus, os compromissos com Ele). Pode ser que, com o tempo, tenhamos outros compromissos e a nossa família exija mais de nós e já não possamos fazer tantas coisas como antes, mas não podemos abrir mão do essencial!
Se você era do grupo de oração, encontre novamente tempo para frequentá-lo, para fazer um grupo de oração acontecer; você não precisa ser o coordenador, mas vá lá afervorar o seu espírito. Se você participava de um grupo de reflexão da Palavra, se não pode ir neste ou naquele grupo, então faça-o nem que seja na sua casa, mas afervore e viva a dinâmica do Reino de Deus!
Eu nem posso pensar que, de repente, você não tenha tempo nem para ir à Missa semanal, a chamada Missa Dominical; esta nenhum de nós pode abrir mão de forma absoluta, porque a Missa, no dia do Senhor, é aquela que nos prepara para “o” Dia do Senhor [segunda vinda de Jesus]!
Vivamos nessa constante expectativa do Senhor que está por vir, por isso não vamos desanimar nem vamos desanimar aos outros; pelo contrário, vamos animá-los para que, juntos, possamos ir ao encontro do Senhor que vem!

Deus abençoe você!

Papa alerta sobre a realidade da ausência paterna

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Na catequese de hoje, Francisco retomou ciclo de reflexões sobre família, concentrando-se na palavra “pai” e na realidade da ausência paterna
Jéssica Marçal Da Redação
Na catequese de hoje, Francisco fala aos fiéis sobre os pais, com foco na ausência paterna / Foto: Reprodução CTV
Na catequese de hoje, Francisco fala aos fiéis sobre os pais, com foco na ausência paterna / Foto: Reprodução CTV
Retomando nesta quarta-feira, 28, o ciclo de catequeses sobre família, o Papa Francisco se concentrou na figura paterna, alertando sobre o risco da ausência dos pais para os filhos.
“A ausência da figura paterna nas crianças e nos jovens produz lacunas e feridas que podem ser muito graves”. Como exemplos, o Papa citou a carência de exemplos para os filhos, a falta de condução, de proximidade e de amor por parte do pai. Isso resulta em jovens sem valores, propensos a buscarem ídolos que preencham seus corações.
Francisco explicou que a palavra “pai” indica uma relação fundamental, cuja realidade é tão antiga quanto a história do homem. Para os cristãos, assume significado especial, pois é o modo como Jesus ensinou o homem a se dirigir a Deus.
Hoje, porém, a sociedade sofre com a ausência paterna. Segundo o Papa, trata-se de uma realidade que, em um primeiro momento, foi percebida como uma libertação daquela figura de “pai patrão”,  que representava, muitas vezes, um obstáculo à liberdade dos jovens.
O autoritarismo que muitas famílias viveram com a figura paterna não é uma atitude boa, reconheceu o Santo Padre, mas se passou de um extremo a outro. Hoje, o problema não é um “pai invasor”, mas pais concentrados em si mesmos, no próprio trabalho e na própria realização pessoal.
O Papa alertou que essa realidade gera jovens órfãos dentro das próprias famílias, porque os pais são ausentes e, mesmo quando estão em casa, acabam não se fazendo presentes para os filhos.
“Às vezes, parece que o pai não sabe que lugar ocupar na família e, na dúvida, se abstém”, disse o Papa, explicando que o pai tem sim que ser um companheiro para o filho, mas sem deixar de ser pai.
Francisco considerou ainda a responsabilidade paterna que a comunidade civil tem com os jovens. Também ela deixa os jovens órfãos ao não dar a eles perspectivas, ideais que aqueçam o coração, esperança que apoie o cotidiano.
Com a catequese de hoje, Francisco disse que os fiéis podem ter ficado com uma impressão negativa, já que ele se concentrou apenas em uma problemática, que é a ausência dos pais. Mas o Papa explicou que, na próxima semana, a catequese será dedicada à beleza da paternidade. “Por isso escolhi começar da escuridão para chegar à luz”.

Fonte: Canção Nova

Sejamos semeadores da Palavra de Deus




Nós somos chamados por Deus a ser semeadores da Sua Palavra no coração da humanidade, na nossa família, em nosso trabalho e onde quer que estejamos.
“O semeador saiu a semear a Palavra de Deus” (Marcos 4, 3).
Amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, já ouvimos tantas vezes a Parábola do Semeador e, a cada vez que ela é dirigida a nós, é uma chamada de atenção, é novamente compreender de que modo o Reino de Deus está acontecendo no meio de nós.
Primeiramente, o semeador é todo homem, toda mulher, todo apóstolo e todo aquele que faz como Jesus o fez: semeia, lança e joga a semente no Reino de Deus no seio da humanidade. O semeador é aquele que espalha a Palavra de Deus, de toda forma e de toda maneira, proclamando, cantando, pregando, twittando, copiando e passando para outros a semente do Evangelho.
Quantos recebem, por intermédio de um texto ou até mesmo de um áudio, a homilia diária, a liturgia diária, a Palavra, o Evangelho! É a nossa forma de a [Palavra de Deus] semear, jogando-a nas redes sociais, falando sobre ela para os outros em nossos trabalhos, em nossos compromissos, em nossas obrigações; reunindo-nos em círculos bíblicos, reunido os nossos em nossa casa e em nossas famílias para sermos semeadores da Palavra.
Eu e você não podemos nos omitir, nós somos chamados por Deus a ser semeadores da Sua Palavra no coração da humanidade, no seio da nossa família, às pessoas que estão conosco em nosso trabalho e onde quer que nós estejamos. O apóstolo de Jesus não descansa, ele é um semeador ambulante, por onde passa ele joga a boa semente!
Nós que somos alimentados pela semente da Palavra de Deus, jogada e semeada em nossos corações, temos que nos ater porque a Palavra tem três inimigos que precisam ser combatidos para que ela [Palavra] tenha força e eficácia em nosso coração e em nossa vida.
O primeiro inimigo da Palavra se chama: distração. Nós somos muito distraídos, ouvimos a Palavra, a achamos bonita, linda, mas vem a distração e tira aquilo que escutamos, aquilo que foi semeado em nosso coração. Nós, muitas vezes, viajamos, mentalmente falando, estamos preocupados com isso e com aquilo e a força da Palavra não cresce em nós, porque deixamos esse inimigo, chamado “distração”, tomar a Palavra do nosso coração.
O segundo inimigo da Palavra de Deus se chama: a inconstância; que quer dizer falta de perseverança, falta de constância, de regularidade. Nós somos muito movidos pelas ondas do momento; ora estamos entusiasmados com isso, ora com aquilo, mas aparecem outras coisas e situações e já nos deixamos levar por elas. Nós não temos raízes profundas, não sabemos perseverar naquilo que começamos. Às vezes fazemos o propósito: “Ah, eu vou ouvir a Palavra de Deus todos os dias!”, contudo, a primeira coisa que aparece já deixamos esse compromisso de lado.
O terceiro inimigo da Palavra se chama: a preocupação; as preocupações da vida, a ilusão com a riqueza, com tantos outros desejos terrenos, mundanos, que sufocam a força da Palavra de Deus em nós. Quando não entregamos nossas preocupações aos cuidados e ao carinho de Deus estas sufocam nossa vida. A Palavra de Deus pode até parecer bonita, mas ela não vai crescer em nós se nos deixarmos levar pelas preocupações e pelos excessos da vida e do mundo.
Quem ouve atentamente à Palavra de Deus com gosto e permite que ela cresça e fecunde, esse sim, dá frutos; trinta, cem, não importa a quantidade, o mais importante é que ela produza frutos em nossa vida!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Aprendamos com Maria a sermos discípulos de Jesus

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Aprendamos com Maria a sermos discípulos de Jesus! Ela é a discípula por excelência do Senhor, e como ela precisamos nos tornar também discípulos d’Ele! 

“Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Marcos 3, 35).

Ao redor de Jesus se comprime uma multidão, sentada ao redor d’Ele para escutá-Lo e se alimentar de Suas palavras e de Seus ensinamentos. Aquela multidão tem sede e fome de escutar o Senhor, de se alimentar de Suas palavras. Mas, por outro lado, alguns dizem que lá fora estava a Mãe e os irmãos d’Ele O chamando. E Jesus estabelece a prioridade das relações humanas com Ele, a qual também deve regular a nossa vida: “Quem é minha mãe, quem são meus irmãos?” São aqueles que, antes de tudo, ouvem a Sua Palavra e fazem a vontade de Deus!
Deixe-me dizer uma coisa a você: não é surpresa a nenhum de nós que muitos dos parentes de Jesus não O ouviam, não O compreendiam e achavam que Ele estava louco, desvairado, um pouco fora de si e, muitas vezes, tentaram arrancá-Lo [de Sua missão]. Alguns podem achar que até a Mãe de Jesus fazia isso, mas não é verdade; Maria foi a primeira discípula do seu Filho, foi ela quem mais O escutou ainda no seu ventre, quando Ele era apenas um bebê, um feto dentro dela, ela escutava o coração d’Ele bater, escutava os primeiros impulsos humanos d’Ele. Foi ela a primeira a escutar Sua voz.
E se Jesus aprendeu a falar, foi com a Mãe d’Ele; do mesmo modo se Ele aprendeu a andar foi com ela. Foi ela quem O lavou e quem cuidou d’Ele, ela foi, com o tempo, compreendendo e entendendo que esse Menino tinha uma missão divina.
Nós só não podemos entender que a missão de Maria seja apenas uma missão biológica, assim como a missão de qualquer mãe não é apenas biológica. A missão de uma mãe não é apenas gerar um filho e o entregar para o mundo. A missão de toda mãe é gerar, educar, cuidar e acompanhar o filho e ser mãe dele até a eternidade! Com a Mãe de Jesus não foi diferente; ela criou, educou, formou e depois se tornou discípula do seu Filho.
Nós, hoje, queremos olhar para Maria e aprender o segredo dela para também seguirmos Jesus. Nossa Senhora carregou Jesus nos seus braços por toda a vida, desde o nascimento d’Ele na gruta de Belém até quando o corpo d’Ele desceu do calvário, desceu da cruz, morto, estava nos braços dela. Ela escutou as palavras do Filho e escutou o silêncio d’Ele; escutou Seus primeiros gemidos e escutou os gemidos finais. Por isso Maria é a discípula por excelência do Senhor, e precisamos nos tornar também discípulos d’Ele!
Não basta ser somente batizado, crismado e ir à Santa Missa todos os domingos. Ótimo, estes são os passos primeiros e necessários, mas se não dermos o passo posterior, que é escutá-Lo a cada dia, nós não conseguiremos ser Seus discípulos.
Quanta gente de Igreja há que até fala de Jesus, O anuncia, prega em Seu nome, mas não O  escuta nem tem tempo para estar aos Seus pés, não tem tempo para meditar Sua Palavra e para escutá-la. Por isso essas pessoas se tornam discípulas ineficazes naquilo que fazem. A primeira característica do discípulo de Jesus é escutá-Lo e fazer a vontade do Pai!
Que Maria, a discípula por excelência do Senhor, que fez tão bem esse discipulado, nos ensine a sermos discípulos do seu Filho!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Reacenda a chama do amor divino em seu coração

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015



Que pela intercessão dos apóstolos São Tito e São Timóteo a chama do amor divino, que foi derramada em nossos corações, se acenda e se inflame!

“Por este motivo, exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos” (2Tm 1, 6).


Amados irmãos e irmãs, nós hoje celebramos dois apóstolos, dois bispos da Igreja primitiva: São Timóteo e São Tito; grandes discípulos do apóstolo São Paulo. Paulo tem uma terna afeição por esses dois homens do Evangelho, formados, instruídos por ele para ser discípulos de Cristo.
As Sagradas Escrituras nos apresentam as duas Cartas de São Timóteo e a Carta de São Tito. E hoje nos chama a atenção aquilo que São Paulo escreve ao seu querido filho espiritual Timóteo, dizendo a ele: “Por este motivo, exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos” (2Tm 1, 6).
O gesto de impor as mãos significa comunicar uma graça. O gesto de imposição das mãos o sacerdote recebe no dia em que é ordenado sacerdote, e o diácono no dia do seu diaconato, quando o bispo, mais uma vez, tem o Evangelho imposto sobre a sua cabeça, e estes recebem um desígnio, uma missão divina. E a marca do selo divino em nós está na primeira imposição que Deus colocou sobre nós, na nossa unção batismal, essa mesma unção é confirmada no sacramento da crisma, quando nos tornamos também apóstolos do Senhor. Por isso a maioria é crismada pelo bispo, o apóstolo por excelência! É ele quem vem colocar a mão sobre nossa cabeça e dizer: “Recebe o dom do Espírito Santo!”. O dom que recebemos no nosso batismo é confirmado e autenticado em nós com a maturidade cristã pelo sacramento da crisma.
Permita-me falar ao seu coração: não deixe essa chama se apagar, não deixe se tornar apagada, escondida a chama que está em você, seja pelo sacramento do batismo seja pelo sacramento da crisma. Coloquemos para fora esse dom, essa graça que recebemos e não permitamos que a timidez apague em nós a fortaleza, o amor e a sobriedade!
Se está nos faltando força, resgatemos em nós a força divina, o dom da fortaleza, que é dom do Espírito. Se estamos frios na forma de amar e de nos relacionarmos uns com os outros, esse mesmo Espírito derrama em nós o amor sem medida, para que até o extremo da vida não seja o ódio, o ressentimento, o rancor a conduzirem nossos passos, mas sim o amor divino.
Esse mesmo Espírito nos dá a sobriedade para sabermos ser sensatos na forma de falar, para discernir o que devemos ouvir, para termos sensatez naquilo que vamos comer, beber, assistir e ver. Nós não podemos deixar que nenhuma forma de embriaguez tome conta de nós, pois aquele que está cheio do Espírito Santo de Deus é tomado pela sobriedade!
Que, pela intercessão dos apóstolos São Tito e São Timóteo, o dom, a chama do amor divino que foi derramada em nossos corações se acenda e se inflame para que continuemos mais do que vivos anunciando e vivendo o Reino de Deus!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Não tenha medo da conversão

sábado, 24 de janeiro de 2015


Não tenha medo da conversão! Quando somos encontrados por Jesus e resgatados por Sua Palavra, ela realiza uma revolução dentro de nós!

“E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer” (Marcos 3, 20) .

Amados irmãos e irmãs em Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador, o ministério de Jesus está tão prodigioso que muita gente se comprime, se aperta e se ajunta para ouvi-Lo e o Senhor já não tem nem mais espaço para comer, respirar. O povo está sedento, está precisando de uma palavra de conforto, de consolo, de cura, de libertação e de restauração. O Evangelho em si realiza tudo isso, por isso o povo quer escutar a Palavra de Jesus.
Então a primeira coisa a fazer é isto: deixemo-nos atrair e ser atraídos pela força da Palavra de Deus. Resgatemos e criemos em nós este gosto de ouvir Jesus, de estar aos Seus pés e de ir ao Seu encontro. Onde Jesus está, eu quero estar; e onde eu estou, eu quero que Ele esteja comigo, caminhando comigo. E que Suas Palavras conduzam, guiem meus passos e direcionem a minha vida!
Por outro lado, Jesus enfrenta a incompreensão dos Seus, os mais próximos d’Ele, que são Seus parentes, não compreendem o Seu ministério, por isso querem tirá-Lo do meio do povo e agarrá-Lo, porque acham que Ele está fora de si e não pode falar as coisas que fala e fazer as coisas que faz.
Sabem, meus irmãos e minhas amadas irmãs, nós também enfrentamos incompreensões na vida. Muitas vezes, são os da nossa casa, os da nossa família que não nos compreendem! Pense numa pessoa que tinha a vida toda errada, encontrou Jesus e sua vida melhorou, tomou outro rumo, outra direção. Seus amigos de outrora vão achar que essa pessoa virou um fanático, uma fanática, e outros vão perguntar: “O que aconteceu com você? Você andava conosco, comia conosco, bebia como nós e agora sua vida está de outro jeito!”.
Alguns acham que seguir Jesus é uma loucura. Penso que ninguém precisa ser fanático, ser extremista, mas quando somos encontrados por Jesus e resgatados por Sua Palavra, ela realiza uma revolução dentro de nós! É óbvio que, a partir desse encontro, o nosso comportamento tem que mudar, a nossa forma de falar, de fazer as coisas e de agir vão ser diferentes e se não forem diferentes então não há conversão, não há mudança de vida. E a partir disso se prepare e não se sinta constrangido porque a incompreensão virá bater à nossa porta em muitas situações.
O mais importante é sermos fiéis a Jesus Cristo e amarmos até a quem não nos ama como gostaríamos de ser amados. E compreender e perdoar a quem não sabe nos compreender nem aceitar o que está acontecendo em nossa vida.
Não tenhamos medo da conversão e da mudança de vida, não tenhamos medo de ser incompreendidos; porque, até na incompreensão, a conversão, a mudança e a revolução de Jesus acontecem dentro de nós!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

A Palavra de Deus expulsa o mal de nossa vida

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A primeira maneira de expulsar o mal do meio de nós é nos enchermos da Palavra de Deus e anunciá-la aos outros!
“Então Jesus designou Doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, com autoridade para expulsar os demônios” (Marcos 3, 14-15).
Deus, no Seu infinito amor e na Sua infinita misericórdia, escolheu e escolhe homens e mulheres para serem propagadores da Boa Nova do Reino d’Ele, para que façam o Reino de Deus acontecer ao Seu modo e a Sua maneira. É Deus quem escolhe a quem Ele quiser!
Você pode ter a certeza de que é um escolhido do Senhor, você é um chamado de Deus, para que, onde você esteja, exerça o apostolado de Jesus, seja uma presença viva d’Ele onde Ele o enviou. É claro que se você é casado, o seu primeiro apostolado é na sua casa e na sua família. Não podem um pai e uma mãe de família deixar a sua casa, a sua família, os seus, para primeiro ir pregar para os outros. Pode até pensar: “Eu trabalho na Igreja, sirvo o Senhor na Igreja, então eu tenho muitas responsabilidades nela [Igreja]!”. Não, a sua primeira Igreja é a sua casa, é ali você tem que exercer a sua evangelização e ser presença viva de Jesus no meio dos seus!
A partir do momento em que você evangeliza a sua família e a sua casa, você também pode evangelizar o mundo em que você vive, o seu trabalho, a sua escola, os seus vizinhos, aqueles que fazem parte da sua vida! Seja apóstolo do Senhor!
Duas coisas importantes não podem faltar na vida de um apóstolo, a primeira coisa: anunciar o Evangelho, pregar a Palavra de Deus. A primeira missão do apóstolo é pregar Jesus, é anunciá-Lo; não é pregar outra coisa, anunciar outra coisa; é anunciar o Reino de Deus! O Evangelho, assim como Jesus nos ensinou, nos dá a sabedoria necessária, a compreensão (a mais simples possível), para que, onde quer que estejamos, nós anunciemos o Seu nome.
A segunda missão do apóstolo é expulsar os demônios; onde Cristo está presente o demônio não reina, ele é expulso, dissipado, mandado para longe. Por isso onde está o apóstolo de Jesus as trevas não podem prevalecer! E sabemos que existem muitas coisas do mal no meio de nós, existem muitas maldades e muitas ações revestidas de bondade, contudo, no interior destas há muita maldade e muita coisa diabólica.
A inveja, a fofoca, o ressentimento e as brigas não são coisas de Deus, por isso o apóstolo tem que ser combatente, tem que reconhecer onde o mal está agindo – seja o mal explícito seja o mal escondido –, ou seja, revestido de pele de cordeiro, parecendo ser coisa boa. Ele  [apóstolo] tem que ter o discernimento e a sabedoria de não deixar o mal prevalecer sobre o bem, nem deixar as coisas erradas ser confundidas com coisas certas.
Expulsar os demônios é muito mais do que fazer exorcismo; é reconhecer onde as obras do mal, do maligno, estão agindo em nossa casa, em nossa família, no meio dos nossos ou em nós: em nosso temperamento, em nossa vontade e em nossa forma de agir. Nós expulsamos o mal e o primeiro modo de expulsá-lo do meio de nós é nos enchermos da Palavra de Deus e anunciá-la aos outros!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Só Jesus pode curar as enfermidades da nossa alma

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Jesus é o remédio vivo para as nossas dores e para as nossas enfermidades, sobretudo aquelas que sofremos no nosso íntimo, na nossa alma e nosso coração.
“Vendo Jesus, os espíritos maus caíam a seus pés, gritando: ‘Tu és o Filho de Deus!’” (Marcos 3, 11).
Por onde Jesus passava, multidões iam ao Seu encontro. Eram pessoas doentes, enfermas, atormentadas, sofridas e machucadas pela vida, que, de alguma forma, queriam tocá-lo e ouvir Suas palavras. Queriam encontrar um remédio, um cuidado para o seu sofrimento. Eles encontravam no toque, na acolhida, na ternura e na Palavra de Jesus consolo, conforto e cura para suas aflições.
Jesus era o remédio vivo para o Seu povo! Jesus é o remédio vivo para as nossas dores e para as nossas enfermidades, sobretudo aquelas que sofremos no nosso íntimo, na nossa alma e nosso coração, que tantas vezes se machucam com os espinhos da vida, com as situações dolorosas que vivemos a cada dia.
Nós precisamos ir ao encontro de Jesus, precisamos nos deixar ser tocados pela Sua Palavra, precisamos deixar que Suas palavras nos toquem, também nos curem e sejamos por elas restaurados! Até os demônios tremem, correm e caem aos pés de Jesus gritando e clamando que Ele é o Filho de Deus.
Sabem, meus irmãos, existem muitos males que nos atormentam, existem muitos espíritos que estão nos rodeando, tirando nossa paz interior e tirando a nossa alegria de viver.
O mau humor bate à nossa porta, a tristeza vem ao nosso encontro, os dissabores interiores, que se formam dentro de nós, causam confusão em nosso interior e nos deixam, muitas vezes, pessoas ranzinzas, mal-humoradas, chatas e incompreensivas umas com as outras.
Nós precisamos repelir, precisamos colocar para fora de nós os espíritos que não nos permitem sermos presença de Jesus para os outros! Chegamos a dizer: “Ah, eu não consigo! Muitas vezes esses tormentos são maiores do que eu!”. Coloque aos pés de Jesus aquilo que atormenta a sua vida, coloque aos pés do Senhor aquilo que tira a sua paz interior e a sua alegria de viver.
Consagre tudo a Jesus, entregue-lhe no dia de hoje, aquilo que não lhe permite viver plenamente o seu ser filho e filha de Deus.
Os espíritos tremem, correm da presença de Jesus. Por isso precisamos nos colocar na presença do Senhor, ser absolvidos e tocados por Ele; por isso precisamos nos alimentar da Sua Palavra, nos encher do Seu Espírito, por isso precisamos adorá-lo em espírito e em verdade. Este é o meio mais eficaz de exorcizarmos e de afugentarmos os espíritos malignos que nos atormentam!

Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova

Comunicado de Falecimento - Francisco de Assis Cândido Clemente - "CHICÃO"

O cuidado com nosso próximo nos aproxima de Deus

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Quanto nos falta de zelo para com a pessoa do próximo! O zelo pelas coisas de Deus é saudável, mas o zelo que nos salva é a caridade, é o cuidado para com a pessoa do próximo!

“E perguntou-lhes: ‘É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?’” (Marcos 3, 4).

Jesus entra novamente na sinagoga e ali estava um homem de mão seca. O problema é que era um dia de sábado, e é óbvio que os doutores da Lei, os fariseus e todos aqueles que se opunham à Palavra de Jesus estavam de olho em Suas ações. No entanto, o Senhor Jesus não teve receio humano e, ao entrar naquela sinagoga, voltou-se para aquele homem e dele teve misericórdia e compaixão.
Aquele homem estava apenas com a mão seca e precisava de uma mão que tocasse na sua, que a curasse daquela paralisia que sofria. E o que fez o Senhor sofrer não foi o homem, cuja mão estava seca, mas sim os homens de coração seco que estavam ao redor dele, porque eles não olharam para o sofrimento daquele ser humano, não tiveram compaixão daquilo que ele passava nem de sua situação. Eles se preocupavam com os rituais, com o dia, se era sábado ou se não era sábado e não estavam preocupados com o essencial.
Da mesma forma, algumas vezes nós nos ocupamos com as coisas do Senhor, nos preocupamos com a toalha do altar, com a vela que se coloca, nos preocupamos com que a igreja tenha um sacrário muito bonito. Tudo isso é mais do que necessário, mas, muitas vezes, nos falta a preocupação com o ser humano, com o filho de Deus machucado, sofrido, oprimido, rejeitado, não amado, não acolhido!
Quanto nos falta de zelo para com a pessoa do próximo! O zelo pelas coisas de Deus é saudável, mas o zelo que nos salva é a caridade, é o cuidado para com a pessoa do próximo, para aquele que entrou na igreja, ou até mesmo para aquele que nem entra na igreja, porque nela não encontra espaço, acolhida ou atenção.
Jesus hoje não quer só olhar para o homem de mão seca, Ele quer olhar para os nossos corações, muitas vezes, secos pela falta de cuidado, ternura e compaixão para com as necessidades do nosso próximo. Estamos demasiadamente ocupados e obcecados com nossas coisas, com nossos trabalhos, com nossas obrigações e, muitas vezes, até mesmo com os nossos compromissos de Igreja.
Desculpe-me, o ser humano, o Cristo pessoa, o Cristo que vem ao nosso encontro na pessoa do nosso irmão pobre, sofrido e necessitado (que não precisa ser somente aquele homem de rua que necessita da nossa atenção), qualquer um do nosso lado que está com o coração machucado, vale muito mais do que a vela e do que a tolha do altar ou de qualquer coisa que nós possamos oferecer a Cristo. O melhor sacrifício que oferecemos a Deus é cuidar do nosso irmão, é dar atenção ao nosso próximo!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Você tem praticado a caridade?

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Às vezes nos prendemos a coisas pequenas, criamos confusões por coisas tão insignificantes, que depois não levam a nada. Estamos nos esquecendo de praticar a caridade!

“O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado” (Marcos 2, 27).

Nós hoje estamos acompanhando, meus irmãos e minhas irmãs, em Nosso Senhor Jesus Cristo, mais um daqueles embates que os fariseus querem provocar por causa das palavras e ações de Jesus. E agora, ao verem Jesus passar no campo dos trigais em dia de sábado, e Seus discípulos arrancarem as espigas para se alimentarem delas, sabemos que aquilo foi motivo de escândalo para os fariseus.
Nosso Senhor Jesus Cristo vem, mais uma vez, trazer ao coração deles o perfeito entendimento daquilo que é a Lei de Deus, porque nós podemos olhar as leis e os conhecimentos que temos do Senhor e conhecer apenas as letras. Quantas pessoas são versadas na Bíblia, são conhecedoras de doutrinas, de ensinamentos, de códigos do direito canônico, são conhecedores disso e daquilo, mas não conhecem a essência da Lei de Deus.
A essência da Lei de Deus se chama caridade; e não há lei maior, não há lei que possa estar acima da caridade, não importa se ela é praticada no sábado, não importa se é no templo ou fora dele. O importante é que todas as nossas ações sejam revestidas pelo amor. Primeiro por um profundo amor a Deus; nada de legalismo. Algumas vezes nos prendemos a coisas pequenas, criamos confusões por coisas tão insignificantes que depois não levam a nada. Temos nos esquecido de praticar a caridade!
No meio de nós, muitas pessoas têm compreendido de forma muito errada o nosso amado Papa Francisco. Ele não veio para mudar nenhuma lei da Igreja, nenhum ensinamento de Cristo; ele não veio para mudar a doutrina que temos e que conhecemos. Mas sim para ensinar aquilo que Cristo sempre quis nos ensinar: que o amor está acima de qualquer lei!
Sim, muitas vezes, nós criamos tantos legalismos e tantos preceitos na Igreja que nos esquecemos do essencial: acolher a todos, amar a todos. Por vezes criamos tantas situações que fechamos as portas de nossas igrejas para que as pessoas possam entrar. A Igreja tem um lugar muito especial para todas as pessoas; para os ex-casados, para os excluídos, para as pessoas de qualquer opção sexual.
A Lei de Deus, que ilumina os corações e é apresentada por intermédio do amor de cada um de nós, transforma as vidas, a começar pelas nossas, que muitas vezes nos prendemos tanto aos legalismos e às formas e fechamos o Reino de Deus para os outros e também para nós.
Nós não desprezamos nada nem mudamos nada, nem uma uma vírgula sequer dos mandamentos da Lei ou da Palavra de Deus. Mas não podemos deixar de pegar o espírito da Lei, que se chama: amor, caridade. Que ela [caridade] ilumine nossas práticas, nossas ações e nossa pastoral! Que o Espírito de Cristo esteja em nós!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Não desanime na prática de suas orações

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Temos que continuar com nossas orações, mesmo que seja em meio a muitas lágrimas. Você pode ter certeza de que elas serão consoladas, socorridas, amparadas pelo próprio Deus!

“Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus” (Hebreus 5, 7).

Meditando a carta aos Hebreus no capítulo 5, nós encontramos um referencial de prece, de súplica, de intercessão e clamor a Deus. O próprio Cristo, nos dias de Sua vida, no meio de nós nesta Terra, fez da Sua vida uma constante súplica ao Pai.
Olhando para Ele vamos entender a importância da oração e da intercessão em nossa vida, porque se o próprio Cristo, Filho de Deus, Aquele que veio para ser Nosso Salvador, foi perseverante, constante e insistente nas Suas orações a Deus, se fazendo ponte entre nossa humanidade e Deus, Aquele que é o nosso Pai e Criador, da mesma forma nós precisamos aprender a sermos também intercessores e mediadores! Sim, sem desistir, sem desanimar, precisamos ser insistentes nas nossas orações e nas nossas súplicas ao Senhor.
A oração de Cristo foi feita com forte clamor e lágrimas. Aqui eu faço memória a tantas pessoas, sobretudo, mães e mulheres que, muitas vezes, transformam suas orações em verdadeiras lágrimas a Deus. A oração delas é, muitas vezes, um verdadeiro vale de lágrimas, não são lágrimas de desespero não! São as lágrimas de um coração aflito que deseja ser ouvido e consolado por Deus!
Eu me dirijo a você e lhe digo: Minha filha, as suas lágrimas chegam ao céu como as lágrimas de Cristo também chegaram ao coração do Pai! Não pense que a sua oração é a mais sofrida do mundo não, porque as lágrimas de Cristo se verteram em sangue no Horto das Oliveiras; o Seu suor chegou ao extremo da aflição, mas Ele se manteve firme na oração e na súplica.
Hoje aprendemos com Jesus que não podemos desanimar, não podemos esmorecer, não podemos nos entregar (no sentido de desanimar na prática de nossas orações). Temos que continuar com o forte clamor, mesmo que seja em meio muitas lágrimas. Você pode ter certeza de que a nossa alma será consolada, socorrida e amparada pelo próprio Deus!
Não desanimemos, apresentemos a Deus, dia e noite, as nossas súplicas. Assim como o Sumo Sacerdote Jesus Cristo fez, nós o fazemos: entregamos ao Pai as nossas orações!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Sejamos estudiosos da Palavra de Deus

sábado, 17 de janeiro de 2015

Sejamos estudiosos da Palavra de Deus! A Palavra é viva, é eficaz, é poderosa, mas desde que não a tratemos como um livro de leitura qualquer!

“A Palavra de Deus é viva, eficaz e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes. Penetra até dividir alma e espírito, articulações e medulas” (Hebreus 4, 12).

A Carta aos Hebreus nos ajuda hoje a entender a eficácia da Palavra de Deus em nossa vida. Sim, meus irmãos, a Palavra de Deus é poderosa, é viva, contudo, algumas vezes, a tratamos como se fosse mais uma palavra qualquer: palavras santas, abençoadas, importantes. No entanto, nenhum desses adjetivos descrevem, na verdade, aquilo que é Palavra, primeiro, porque ela é de Deus; não se trata de palavras humanas, por mais que o Senhor tenha usado mediações humanas para que ela chegasse até nós e para que fosse escrita para nós. O Espírito, que perpassa todas as Sagradas Escrituras, é o Espírito do próprio Deus. Jesus é a própria Palavra Viva!
Todas as vezes em que nos abrimos para ouvir a Palavra de Deus nos abrimos para ouvir o próprio Cristo! Por outro lado, todas as vezes em que a ignoramos e a relativizamos,  ignoramos e relativizamos o próprio Cristo!
A Palavra é viva, é eficaz, é poderosa, mas desde que não a tratemos como um livro de leitura qualquer! Existem muitos métodos para ler a Bíblia, existem métodos científicos para conhecer a história e o contexto da Palavra. Como é importante sermos estudiosos da Palavra, conhecer a eficácia da própria Escritura no seu contexto e na sua época! Mas nada disso substitui a Palavra ser lida, contemplada e meditada como Palavra de Deus, por meio da qual Deus Pai quer se dirigir ao nosso coração.
Quando nos deixamos ser alimentados por essa Palavra, ela entra em nós e penetra o nosso coração, atingindo até a medula dos nossos ossos. A Palavra é eficaz para combater o mal e o pecado; muitas vezes, não temos forças para lutar contra algumas tentações, não temos respostas para certas situações em nossa vida. A Palavra de Deus é luz; ao nos abrirmos a ela receberemos a sabedoria divina.
No entanto, a sabedoria divina não é ser conhecedor da Palavra como uma coisa científica, a sabedoria que ela nos traz é a capacidade de a ouvir como Palavra de Deus. Ela abre os nossos ouvidos interiores e o nosso coração, para que a Palavra, que vem do coração de Deus, penetre nele [nosso coração]!
A Palavra de Deus é como uma espada, ela corta aquilo que não é de Deus e alicerça aquilo que é do Senhor para a nossa vida. Somos hoje convidados a abrir o coração de modo a deixarmos que a Palavra de Deus entre nele de forma viva e eficaz para que sejamos transformados por ela.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Leve a Palavra de Deus a quem está paralisado na fé

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Não importa a dificuldade, não importa em que estado de paralisia este e aquele se encontrem, o importante é que sejamos essas mãos que levam aqueles que estão paralisados na fé ao encontro do Senhor!
“E Jesus anunciava-lhes a Palavra. Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por quatro homens” (Marcos 2, 2-3).
Amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, a Palavra de Deus hoje nos mostra duas realidades: a primeira delas são as multidões, as pessoas e os corações que se sentem atraídos pela Palavra do Senhor. A Palavra de Deus é eficaz, atrai os corações que estão sedentos de uma vida nova, de uma renovação de vida, por isso muitas pessoas se interessam por ouvir Jesus, por ouvir Suas palavras, por ouvir o que Ele está anunciando. A segunda coisa é que, enquanto a Palavra de Deus é anunciada e proclamada, os prodígios de Deus acontecem, os corações são curados e a vida das pessoas é restaurada.
O nosso coração vai se transformando à medida que nos deixamos tocar pela Palavra que sai de Jesus: a Palavra Viva de Deus.
Ao mesmo tempo em que o Senhor anunciava a Palavra trouxeram-Lhe um homem paralítico, porque, na verdade, esse homem desejava chegar até Jesus, mas ele não tinha como fazer isso. Ele estava imobilizado, suas pernas estavam paralisadas e ele precisava de ajuda, por isso quatro homens o carregaram para que ele pudesse chegar até Jesus.
Veja que dificuldade: a multidão que está ao redor de Jesus é muito grande. Como passar no meio daquele povo para fazer com que esse homem chegasse até a fonte da Palavra (a boca de Jesus)? Ao não conseguirem fazer isso, eles vão por cima do telhado, descobrem o teto daquela casa para que por ali o paralítico pudesse passar e chegar até Jesus.
Deixe-me dizer uma coisa a você: nós, muitas vezes, também estamos paralisados; há uma paralisia interior que nos deixa presos, amarrados e nós não conseguimos chegar até Jesus, não conseguimos chegar até a Sua Palavra. Os pecados paralisam a nossa vida aos poucos. E se deixamos que os pecados vão se embrulhando dentro de nós, aos poucos as coisas de Deus e a graça d’Ele em nós vão ficando paralisadas também em nosso interior.
Quantos de nós já fomos de algum movimento da Igreja, tínhamos gosto por participar da Santa Missa, por ouvir a Palavra de Deus, mas, aos poucos, o coração foi perdendo o gosto, o sabor e a atração pelas coisas de Deus. Sabemos que, em nossas casas, em nossa família, entre nossos amigos, inclusive algumas pessoas que já nos levaram para Deus, hoje também estão paralisados, estão paralíticos das pernas e do coração. E somos nós que precisamos ser essa fonte que os leve até a boca de Deus, nem que seja preciso ser feito um milagre, algum sacrifício para isso; nem que seja preciso “passar por cima do telhado”.
Não importa a dificuldade, não importa em que estado de paralisia este e aquele se encontrem, o importante é que sejamos essas mãos que levam aqueles que estão paralisados na fé ao encontro do Senhor! E se essa paralisia atingiu a nós, peçamos ajuda, socorro. O que não podemos é ficar parados, precisamos ir à fonte, à boca de Jesus para ouvir Sua Palavra que nos cura, nos salva e nos transforma!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

O poder de Jesus cura os males que não conseguimos combater

O poder de Jesus cura os males que não conseguimos combater! Uma vez que Jesus quer, a Sua mão poderosa nos liberta, nos curando e nos restaura!

“’Eu quero: fica curado!’ No mesmo instante, a lepra desapareceu, e ele ficou curado” (Marcos 1, 41-42).

É uma atitude corajosa e ousada a desse leproso de acreditar, de ter a convicção e a certeza de que Jesus podia limpá-lo, curá-lo, reintegrá-lo de vez na sociedade, porque a sua lepra o deixava à margem dos outros e num estado de tristeza e desânimo, porque não podia se sentir igual aos outros. Além do mais, a lepra era considerada uma impureza, por isso o leproso não tocava em ninguém e ninguém tocava nele. Seja pelo medo seja pela mentalidade da época em que se podia ficar contagiado por causa da lepra, ele vivia nesse estado de afastamento.
Como ele desejava se purificar e ser purificado pela graça de Deus, ele acreditou que Jesus tinha o poder de curá-lo. E o Senhor, movendo-se de compaixão, tocou com Sua mão nele e lhe disse: “Eu quero: fica curado!”.

Hoje é o dia de pedirmos a Deus que toque nas profundezas da nossa alma, do nosso coração e do nosso ser.

E que possamos realmente desejar buscar do fundo do nosso coração: “Senhor, Tu tens o poder de me libertar. Tu tens o poder de me limpar, de me curar, de me restaurar! Se Tu queres, Senhor, eu ficarei curado!”.
E uma vez que Jesus quer nos dar essa graça, a Sua mão poderosa nos liberta, nos cura e nos restaura!
Diga: Eu quero, Senhor, ser tocado pela Tua graça maravilhosa, quero ser tocado pelo Teu amor infinito. Eu quero ser limpo, Senhor, quero ser curado! Tu tens o poder de me libertar, tens o poder de me curar, tens o poder de me tocar com Tua mão e fazer de mim uma nova criatura. Eu creio, Senhor, que Tu podes me libertar! “No mesmo instante, a lepra desapareceu, e ele ficou curado” (Marcos 1, 42).
Que Deus cure aquilo que não nós conseguimos tirar de nosso interior, que Ele cure os males que entraram em nós, os quais nós não os conseguimos combater. Creia no poder de Jesus que faz novas todas as coisas!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

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