No ciclo de catequeses sobre família, Francisco se concentrou na importância das mães, lembrando que também a Igreja é mãe
Foto: Reprodução CTV
Após as festas de fim de ano, o Papa
Francisco retomou, nesta quarta-feira, 7, a tradicional audiência geral.
Reunido com os fiéis na Sala Paulo VI, o Santo Padre deu sequência ao
ciclo de catequeses sobre a família, desta vez se concentrando no papel
essencial das mães, voltando a reiterar que também a Igreja é uma mãe.
“Cada pessoa humana deve a vida a uma mãe
e quase sempre deve a ela muito da própria existência sucessiva, da
formação humana e espiritual”, disse o Papa. Ele ressaltou que, mesmo
sendo exaltadas do ponto de vista simbólico – com homenagens e poesias,
por exemplo –, muitas vezes, as mães são pouco ouvidas na vida cotidiana
e têm o seu importante papel na sociedade pouco considerado.
As mães são um forte antídoto contra o
individualismo, disse o Papa, uma vez que se dividem a partir do momento
em que dão lugar a um filho. Ele disse que as mães têm sim problemas
com os filhos – é uma espécie de martírio materno –, mas continuam
felizes e sofrem quando algo de ruim acontece com eles. Ele pensou, por
exemplo, na dor das mães que recebem a notícia de que seus filhos
morreram em defesa da pátria.
“Ser mãe não significa somente dar à luz
um filho, mas é uma escolha de vida. A escolha de vida de uma mãe é a
escolha de dar a vida, e isso é grande, é belo. Uma sociedade sem mãe é
uma sociedade desumana, porque elas sabem testemunhar sempre a ternura, a
dedicação, a força moral”.
O Papa mencionou ainda a importância das
mães na transmissão do sentido mais profundo da prática religiosa,
ensinando aos filhos as primeiras orações, os primeiros gestos de
oração. Para Francisco, a fé perderia boa parte de seu calor sem as
mães.
“E a Igreja é mãe com tudo isso. Não
somos órfãos, temos uma mãe. Nossa Senhora, a Igreja, e nossa mãe”,
concluiu o Papa, deixando seu agradecimento a todas as mães presentes.
Fonte: Canção Nova
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