Francisco
envia carta sobre Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores,
pedindo colaboração de bispos e religiosos para combater a chaga do
abuso sexual contra menores
Francisco pede colaboração para acabar com o abuso de menores / Foto: Arquivo
O Papa Francisco pede a colaboração de
bispos e religiosos com a Comissão para a Proteção dos Menores, a fim de
que seja garantida a segurança de crianças e adultos vulneráveis. Em
carta divulgada nesta quinta-feira, 5, Francisco reitera a firme posição
sobre o assunto: “não há lugar no ministério para aqueles que abusam
dos menores”.
A carta foi enviada aos presidentes das
Conferências Episcopais e superiores dos institutos de vida consagrada e
sociedades de vida apostólica, falando a respeito da Pontifícia
Comissão para a Proteção dos Menores, instituída em março de 2014.
Em julho do mesmo ano, o Pontífice se encontrou com pessoas que sofreram abusos sexuais por parte de sacerdotes (Leia aqui).
“Isso me confirmou na convicção de que é preciso continuar a fazer tudo
possível para erradicar da Igreja a chaga dos abusos sexuais de menores
e abrir um caminho de reconciliação e de cura em favor daqueles que
foram abusados”, escreve o Santo Padre na carta.
Francisco acredita que a Comissão será um
instrumento eficaz para ajudá-lo a animar e promover o empenho de toda a
Igreja em colocar em ação medidas necessárias para garantir a proteção
dos menores e adultos vulneráveis.
O Santo Padre quer que as famílias saibam
que a Igreja não economiza esforços para proteger seus filhos e têm o
direito de dirigir-se a ela com confiança, porque ela é uma casa segura.
“Não poderá, portanto, ser dada prioridade a outro tipo de
consideração, de qualquer natureza que seja, como, por exemplo, o desejo
de evitar o escândalo, porque não há, absolutamente, lugar no
ministério para os que abusam dos menores”.
Também é preciso, segundo o Papa, cuidar para que se dê plena atuação à Carta Circular da Congregação para a Doutrina da Fé,
de 3 de maio de 2011, para ajudar as conferências episcopais em
preparar orientações para o tratamento dos casos de abusos sexuais
contra menores por parte dos clérigos.
Aos bispos e superiores, Francisco indica
a tarefa de verificar que nas paróquias e outras instituições da Igreja
seja garantida a segurança dos menores e adultos vulneráveis. Ele pede
programas de assistência pastoral, que possam contar com serviços
psicológicos e espirituais.
“Os pastores e os responsáveis pelas
comunidades religiosas sejam disponíveis ao encontro com as vítimas e
seus entes queridos: trata-se de ocasiões preciosas para escutar e para
pedir perdão a quantos sofreram tanto”.
Fonte: Canção Nova
Fonte: Canção Nova
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