A
felicidade é uma meta para quem vive em Cristo. Ser feliz é possível
para quem não tira o seu olhar de Deus e coloca em prática os Seus
mandamentos!
“Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos Céus” (Mateus 5, 3).
Todas as vezes que ouvimos Jesus proclamar
as bem-aventuranças na beleza deste Sermão da Montanha, na verdade, ao
fazê-lo Ele proclama quem são os felizes, uma felicidade que começa na
Terra e se estende à felicidade plena no Reino dos Céus.
No entanto, segundo Jesus,
felicidade não é sinônimo de ausência de tristezas e de situações
difíceis. Não, na verdade, a felicidade é um estado de espírito
escolhido a ser vivido de acordo com a vontade de Deus e as disposições
do Reino do Senhor.
Para isso, o Senhor nos aponta um programa
de vida: muitas vezes, nós precisamos em nossa vida nos programar e ter
metas e pontos a ser atingidos para que possamos realmente desenvolver
aquilo que nós necessitamos. Precisamos fazer um plano de vida para que a
nossa vida seja de acordo com a vontade de Deus e, mais ainda: um plano
de vida, cuja meta é a felicidade!
Os critérios são apresentados por Jesus,
quando nos diz que o Reino dos Céus se conjuga com a simplicidade, com a
pobreza e com o despojamento, porque um coração muito cheio é sempre
agitado e sempre inquieto. Ao passo que, quando é simples, pobre e
despojado, mesmo tendo todas as coisas, o coração não há de se agitar
por aquilo que tem ou não.
Um coração despojado é também um coração manso que não se agita por
qualquer coisa, não é revoltado nem provoca revoltas nos outros. Não se
trata de se conformar com as injustiças; muito pelo contrário, nós não
podemos nos conformar de maneira nenhuma com as injustiças do mundo! O
que não podemos é ser justiceiros, olhar a justiça a partir do nosso
ponto de vista, do nosso prazer pessoal ou de nossas necessidades
pessoais.
A justiça é algo muito amplo e envolve as pessoas, a sociedade e o
mundo em que vivemos, sobretudo, quando olhamos o que temos e os outros
não têm o mesmo direito de ter. E quando a todos nós é privado o
direito de ter aquilo que é o essencial para uma vida digna e justa. Nós
não nos conformamos com as injustiças deste mundo!
Feliz é aquele que promove a paz e não a
discórdia e o enfrentamento; não aquele que semeia o mal pelo mal.
Promover a paz é levar ao coração dos homens o entendimento! E só quem
tem paz consigo pode levar a paz aos outros. Não há bem-estar maior na
vida – mesmo sabendo que você possa viver muitos conflitos, oposições e
passar por apertos e dificuldades – quando a paz reina no seu coração,
pois que a tem leva aos outros corações.
Feliz é aquele que tem misericórdia no
coração e trata o seu irmão com misericórdia, não o trata de acordo com
suas fraquezas, mas tem compaixão dos sofrimentos e da luta dele, tem
compaixão das fraquezas individuais de cada um, assim como Deus tem
miséricórdia e compaixão de todas as nossas fraquezas.
Felizes são os puros de coração! A pureza é
uma graça tão necessária para todas as etapas de nossa vida. A pureza é
a capacidade de enxergar o bem e não olhar o mundo pela ótica da
maldade e da malícia. Somos, frequentemente, contaminados pelo olhar
malicioso do mundo e pela maldade do coração das pessoas e, por vezes,
agimos do mesmo modo.
Que Deus nos purifique das impurezas para
que possamos vê-Lo onde Ele tem agido e onde a Sua graça tem atuado no
meio de nós. Ser feliz é possível, é uma realidade para quem não tira o
seu olhar de Deus e coloca em prática os Seus mandamentos!
Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova
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