Deus
não quer que coloquemos em primeiro lugar o nosso dinheiro e os nossos
projetos e bens materiais; mas sim a nossa vida e o nosso culto a Ele!
“É permitido que se pague o imposto a César ou não? Devemos ou não pagá-lo?”
(Marcos 12, 14).
Em qualquer etapa ou fase de nossa vida,
nós passamos por dilemas e por situações em que temos de escolher entre
fazer isso ou aquilo; ou deixar de fazer algo ou não. “Isso é correto, é
certo, é errado?” são questões que vêm à nossa alma e ao nosso coração,
dependendo do que estejamos passando ou vivendo.
A própria sociedade é um confronto para a
nossa fé; a própria sociedade nos põe em situações nas quais, muitas
vezes, temos dúvidas se o que fazemos é certo ou errado. Algumas vezes,
nós damos respostas simplórias, sem o devido conhecimento a respeito
dessa ou daquela matéria.
Nós, muitas vezes, não sabemos refletir sobre determinado assunto com
a seriedade e com a profundidade que ele exige de nós. Por isso, Jesus
hoje nos ensina a refletir, com seriedade e profundidade, sobre todas as
questões propostas pela vida ao longo do tempo.
Há questões para as quais nós talvez não
tenhamos uma resposta imediata, não tenhamos uma resposta convincente,
mas o mais importante é que nos aprofundemos no tema em questão para
respondermos com a profundidade necessária exigida pelo assunto.
Além disso, Jesus nos ensina a olhar para
todos os ângulos da questão e não somente a olharmos uma coisa a partir
de um ponto de vista. Quando duas pessoas se desentendem, nós não
devemos olhar somente para uma das pessoas ou para uma das razões; pois o
outro lado tem a sua razão, pode não ser a mais convincente, mas toda
moeda tem dois lados e nós, muitas vezes, só queremos olhar para um
lado.
Da mesma forma, é um erro religioso e um
erro teológico para a nossa fé também querer olhar a vida somente a
partir do ponto religioso e, muitas vezes, ignorar a ciência ou outros
fatores da sociedade. Basta ver que a questão que hoje estão propondo
para Jesus é de fundo político e sociológico: “Deve-se ou não pagar o
imposto a César?”.
Ao conhecermos um pouco a fundo do que se
trata certo assunto, nós daremos a resposta adequada. Não se podia
colocar a imagem de Deus numa moeda, mas então se colocava a imagem de
um imperador e este era reverenciado como se fosse um Deus.
Por isso, Jesus, ao pegar a moeda, pergunta: “De quem é a figura que está nessa moeda?” Eles responderam: “É a face do imperador, é a face de César”. Então Jesus disse: “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Marcos 12, 16-17).
O que devemos dar a Deus em
primeiro lugar? Nosso louvor, nosso culto, nossa adoração e nossa
entrega a Ele! Deus não quer em primeiro lugar o nosso dinheiro, os
nossos bens; Ele quer em primeiro lugar a nossa vida e o nosso culto!
Algumas vezes, você pode pedir que alguém
entregue o dízimo na igreja e pague essa ou aquela contribuição, mas
você não vai à igreja, não se insere nela. Dai, pois, a Deus o que é
Deus!
Deus quer a nossa vida, porque foi Ele quem
nos deu a vida; Ele quer o nosso louvor, porque foi Ele quem nos deu a
existência. Então, ser justo é dar a Deus o que Ele realmente merece de
nossa parte; enquanto que dar a César o que é de César é pagarmos os
nossos impostos, os nossos tributos. Ainda que estes, muitas vezes, não
sejam justos nem corretos, devemos cumprir com nossos deveres e nossas
obrigações para com a sociedade.
O que não pode acontecer é um cristão dar
respostas superficiais para questões que exijam aprofundamento. Vale a
pena conhecer mais a respeito de diversos temas, estudar mais, ler mais e
questionar mais para que sejamos, cada vez mais, cristãos comprometidos
com o mundo e a sociedade em que vivemos!
Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova
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