Deus
nos perdoa e nos liberta do poder do maligno, mas é necessário
arrependimento, vida nova e reconhecer o que é do Senhor e o que não é
d’Ele!
“Ele está possuído por Beelzebu: é pelo príncipe dos demônios ele expele os demônios”
(Marcos 3, 22).
Amados irmãos e irmãs, a Palavra de Deus,
que vem ao nosso encontro neste domingo, nos mostra a ação libertadora
de Jesus, Aquele que vence, que expulsa, que repele e que manda para
longe de nós o tentador, aquele que sabota os planos de Deus, aquele que
engana e ilude a nossa mente, o nosso coração e a nossa vontade a fim
de nos tirar da visão do essencial e da presença de Deus.
Nós não podemos ignorar a ação do
maligno em nosso meio. Ele não é mais do que Deus, não pode mais do que o
Senhor nem pode destruir o que é d’Ele, a não ser que nós demos a ele
essa autoridade e poder de atuação que não tem. O demônio age
onde há humanidade, onde, nós, homens, o deixamos agir. Ele [o demônio] é
a personificação de todas as tentações que nós vivemos, pelas quais
passamos e sofremos durante a nossa vida terrestre.
Não é que o demônio apareça a alguém, não é
que ele esteja como uma pessoa que todos veem, mas ele nos influencia,
tem suas artimanhas e, muitas vezes, aproveita-se de nossas más
inclinações para semear no mundo a discórdia, a mentira e suas obras. E
muitas vezes, contribuímos com ele não só ao sermos seduzidos por suas
artimanhas, como também quando seduzimos os outros e espalhamos o joio e
o que não é do Reino de Deus, aquilo que vem do mal. Muitas vezes, nós
somos instrumentalizados pelo poder do maligno.
A ação de Jesus quer nos libertar da força
do mal! A ação de Jesus não nos quer presos e cativos à ação do maligno!
Por isso as Sagradas Escrituras nos mostram esse poder da ação de
Jesus; poder não só de expulsar os demônios, como também de repelir as
obras e as tentações dele e perdoar os nossos pecados. Contudo, muitas
vezes, Jesus é confundido pelos Seus, da Sua época, e a Sua obra não é
compreendida.
Hoje o Senhor nos diz que todo pecado será
perdoado aos homens, a não ser o pecado contra o Espírito de Deus. Aqui é
importante compreender que todo pecado, de fato, tem perdão, a não ser
aquele pecado em que a pessoa não quer ser perdoada ou que não o
reconhece e não pede por ele perdão e misericórdia.
Por outro lado, o pecado que não se pode
perdoar é aquele no qual a pessoa se fecha nele e não se abre para a
libertação. Não é que Deus não queira nos perdoar, Ele é sempre perdão,
mas é necessário arrependimento, é necessário reconhecer o que é do
Senhor e o que não é d’Ele, e não atribuir ao mal aquilo que é de Deus!
Que o bom Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova
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