Papa: "Se o coração não muda, não somos verdadeiros cristãos"

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

No Angelus, Francisco afirmou que manter a observação exterior da lei não é o suficiente para sermos bons cristãos

“As atitudes exteriores são a consequência daquilo que decidimos no coração, mas não o contrário. Com as atitudes exteriores, se o coração não muda, não somos verdadeiros cristãos”. Foi o que afirmou o Papa Francisco na oração do Angelus deste domingo, 30, diante de milhares de fiéis presentes na Praça São Pedro, no Vaticano.
Na ocasião, o Pontífice explicava o Evangelho de hoje onde Jesus discute com os fariseus e escribas a prática “escrupulosa” da lei de Moisés e da “tradição dos antigos”, como “expressões de autêntica religiosidade”.
Neste sentido, Francisco afirmou que manter a observação exterior da lei não é o suficiente para sermos bons cristãos. “Como naquela época para os fariseus, existe também para nós o perigo de nos considerarmos tranquilos ou melhores que os outros pelo simples fato de observarmos as regras, as tradições, mesmo se não amamos o próximo, somos duros de coração e orgulhosos”.
Para o Papa, a observação literal dos preceitos é estéril se não muda o coração e não se traduz em comportamentos concretos: “abrir-se ao encontro com Deus e à sua Palavra, procurar a justiça e a paz, socorrer os pobres, os fracos, os oprimidos”.
“Todos sabemos, nas nossas comunidades, nas nossas paróquias, nos nossos bairros, quanto mal fazem à Igreja e a escandalizam aquelas pessoas que se dizem ‘muito católicas’ e vão frequentemente à igreja mas, depois, na sua vida quotidiana, descuidam da família, falam mal dos outros e assim por diante. Isso é aquilo que Jesus condena, porque é um testemunho contra a vida cristã”, disse o Papa.
Francisco destacou ainda um aspecto “mais profundo” que Jesus aborda no Evangelho: “Não existe nada fora do homem que, entrando nele, possa torná-lo impuro. Mas são as coisas que saem do homem que o tornam impuro”. Segundo o Papa, Jesus enaltece assim o primado da interioridade, isto é, do ‘coração’: “não são as coisas exteriores que nos fazem santos ou não santos, mas é o coração que expressa as nossas intenções, as nossas escolhas e o desejo de fazer tudo pelo amor de Deus”.
“Jesus dizia: ‘O teu tesouro é onde está o coração’. Qual é o meu tesouro? É Jesus, a sua doutrina? É o coração bom ou o tesouro é uma outra coisa. Portanto, é o coração que deve ser purificado e se converter. Sem um coração purificado, não se pode ter mãos realmente limpas e lábios que pronunciem palavras sinceras de amor: tudo é duplo, não? Palavras que pronunciam misericórdia, perdão: somente isso pode fazer o coração sincero e purificado”, afirmou.
E concluiu: “Peçamos ao Senhor, por intercessão da Virgem Maria, para nos dar um coração puro, livre de toda hipocrisia. Esse é o adjetivo que Jesus disse aos fariseus: ‘hipócritas’, porque dizem uma coisa e fazem outra. Livre de toda hipocrisia, assim, que sejamos capazes de viver segundo o espírito da lei e alcançar o seu fim, que é o amor.”

Fonte: Canção Nova

Libertar-se do desânimo e da desmotivação

domingo, 30 de agosto de 2015




Quero passar dicas concretas para você ser feliz. Muito se fala de felicidade, mas pouco se fala da receita para ser feliz. E se você seguir os pontos que te falarei garanto que você se tornará uma pessoa mais feliz a cada dia.
Deus quer você feliz, mas é preciso ter ações para encontrar a felicidade. Felicidade se constrói.
Tomemos a passagem do Evangelho de João 15, 11-13: Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.
O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
O interesse de Jesus Cristo é que você seja uma pessoa feliz. Ele é o mais interessado na sua felicidade. Por que Jesus diz na Palavra “minha alegria”? Porque existem alegrias que não são d’Ele, e Ele quer que a alegria d’Ele esteja em você para que a sua alegria seja completa.
O que esta faltando para que você seja mais feliz? Falta a alegria d’Ele para que você seja mais feliz.
Sabe o Filho Pródigo que narra o Evangelho? Ele saiu de casa porque queria ser feliz, mas não dá para ser feliz longe do Pai. Não basta ser feliz se a sua felicidade te afasta de Deus; e o filho pródigo é um exemplo disso, ele quis ser feliz longe de Deus, mas quero te dizer algo importante: Quanto mais perto de Deus eu estou, mais feliz eu sou!
Contaram-me que uns escoteiros estavam numa floresta e estavam a preparar uma sopa para comerem. Enquanto o caldo fervia, eles foram pegar mais alimentos na floresta. Enquanto isso um urso se aproximou daquele caldeirão e o levou. Ele abraçou aquele caldeirão contra seu corpo, somente que o caldeirão estava muito quente e quanto mais queimava o corpo do urso, mais ele apertava aquele cadeirão, pois entendia que a dor era porque alguém estava tentando tirá-lo dele, então ele segurava com mais força e se queimava ainda mais.
Há pessoas que a gente perde e há pessoas que Deus nos livra. Ele vai tirando da nossa vida porque essa pessoa é como um “caldeirão quente” que queima e faz mal, e tem gente que fica insistindo em segurar a pessoa que o está ferindo.
Qual a situação, coisa e/ou pessoa você está segurando e está queimando você, te maltratando e te tornando infeliz?
Nós devemos partilhar a vida com pessoas que realmente nos querem felizes.
Não perca tempo se lamentando dos tropeços e derrotas sofridos. Deus trabalha a nosso favor.
Seja apaixonado pela vida! Não tenha medo de ser ridículo. Quem quer ser feliz tem hora que não tem medo de ser ridículo. Quem é feliz não vai se importar com o que os outros vão falar de sua vida.
Quero ensinar para você sete segredos de felicidade, dicas práticas de felicidade.
Existem sete ladrões que roubam a sua alegria, a sua vontade de viver, e vou explicar para vocês:
1 – Pessimismo – tem gente que só olha para as desgraças e pensa coisas ruins achando que “o pior vai acontecer”. Quem é pessimista não é feliz!
2 – Importar-se demais com aquilo que os outros falam a seu respeito – não fique preso com aquilo que as pessoas dizem sobre você. Não dê ouvidos aos outros, ouça Deus que está no seu coração. Nós não conseguimos agradar todo mundo. Quem quer agradar os outros não é feliz.
3 – Falta de diálogo – Quem não conversa não é feliz porque é através de suas palavras que você demonstra os seus sentimentos.
4 – Medo – medo de arriscar, medo de tentar tirar a carteira de motorista e perder, medo de dizer ‘eu te amo” e não ser retribuído… Tem gente que se protege além da conta que as pessoas nem te conhece verdadeiramente. Não tenha medo de abraçar, de dizer “eu te amo”… Quem te medo de demonstrar amor não vai ser feliz!
5 – Cansaço – a pessoa cansada e não descansa não é feliz. Nós trabalhamos demais e não descansamos, não nos divertimos. Quem é espontâneo é mais feliz!
6 – Impaciência – a pessoa que não sabe esperar não vai ser feliz nunca! Quem não tem paciência não alcança.
7 – Comodismo e preguiça –a pessoa vive a filosofia da “almofada”, que é aquela pessoa que só vive no sofá, não trabalha, não anda, não faz nada… Para o preguiçoso tudo é difícil.
A Felicidade não está no ontem e nem no amanhã, a felicidade está no aqui e agora!
O “aqui” e o “agora” é o presente de Deus para nós. Não fique preso ao seu passado. Não jogue a sua felicidade para o futuro ou você não será feliz.

Fonte: Canção Nova

Por que o Papa Francisco é importante, especialmente no mundo de hoje

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

"Hoje, não há nenhum outro líder religioso, político ou de entretenimento que possa reunir algo próximo do tipo de resposta que este papa inspira, fato que deixa algumas pessoas coçando a cabeça e se perguntando: Por quê? Por que o papa importa tanto?", questiona Paul Brandeis Raushenbush, pastor batista norte-americano e editor-executivo da editoria de religião e espiritualidade do jornal The Huffington Post, em artigo publicado pelo jornal The Huffington Post, 20-08-2015. A tradução é de Isaque Gomes Correa.
Eis o artigo.
Estima-se que 1,5 milhões de pessoas se juntem ao Papa Francisco no dia 27 de setembro para celebrar uma missa durante o Encontro Mundial das Famílias, na Filadélfia. Este encontro maciço, além de participação do pontífice no Festival das Famílias no dia anterior – que deverá contar com aproximadamente 750 mil pessoas –, levou à cunhagem do termo “Popeapocalypse” [papa-apocalipse].
Universidades irão estar fechadas, peregrinos já estão cravando estacas em terremos no jardim zoológico de Filadélfia para garantir um lugar de dormir, o sistema de transporte público está fazendo uma espécie de loteria para a entrega de bilhetes de trem e as mulheres à espera para dar à luz na região estão buscando se deslocar para outras cidades – tudo em antecipação à visita do Papa Francisco.
Hoje, não há nenhum outro líder religioso, político ou de entretenimento que possa reunir algo próximo do tipo de resposta que este papa inspira, fato que deixa algumas pessoas coçando a cabeça e se perguntando: Por quê? Por que o papa importa tanto?

Ele é um líder político transnacional

Como chefe da Igreja Católica de Roma, o papa ocupa uma posição que nenhum outro líder religioso pode igualar. A maioria das grandes religiões não tem uma estrutura hierárquica que reconheça claramente um líder que encarna a tradição como faz o papa para o catolicismo. O papa é o chefe de uma organização coesa, transnacional que vem existindo há aproximadamente dois mil anos. A Igreja tem uma cadeia de comando que vai do Vaticano até a paróquia local, sistema capaz de transmitir informações, ideologia e bens materiais em todo o mundo.
Compare isso com outras religiões que estão, em sua maioria, fragmentadas entre muitas e diferentes seitas e que contam com inúmeros líderes. E mesmo entre aquelas que não possuem hierarquias existentes, tal como a Comunhão Anglicana, os números não se comparam com os cerca de 1,2 bilhão de católicos romanos.
A influência da Igreja Católica aumenta por causa do status do Vaticano como uma cidade-Estado independente que mantém relações diplomáticas com países de todo o mundo. Como líder do Vaticano, quando o papa visita um país ele o faz apenas na qualidade de líder religioso, mas também como de chefe de Estado. Isso diferencia o papa da maioria dos demais líderes – religiosos ou políticos –, à parte de cargos mais cerimoniais, como aquele mantido pela Rainha da Inglaterra, que simultaneamente é chefe titular da Igreja Anglicana e da Commonwealth, porém exercendo pouca influência em ambas. O papa, por outro lado, é a autoridade nítida por trás de ambos os títulos e tem condições plenas de exercer a influência que vem com ela.

A Igreja Católica não é apenas transnacional; em muitas partes do mundo ela é um agente influente na política interna e na vida civil. Essas Igrejas locais são conduzidas por bispos, arcebispos e cardeais, todos os quais são nomeados pelo papa. Isto significa que o tipo de prioridade e interesse da Igreja Católica local é muito influenciado pelo tipo de pessoa colocada nos postos mais altos pelo papa.

Ele tem influência religiosa internacional
Além do poder político e diplomático, o poder de inspiração do papa é ainda mais impressionante. Para uma grande parcela da humanidade, a Igreja Católica tem sido, há milênios, o seu caminho para o Divino e tem fornecido respostas para as perguntas sobre como viver uma vida moral e significativa.
Como chefe da Igreja Católica de Roma, a autoridade do papa remonta a São Pedro, um dos discípulos de Jesus considerado pela Igreja Católica como o primeiro papa. Os pronunciamentos papais possuem peso, e o papa tem grande influência sobre a forma como os católicos compreendem o que é sagrado – por exemplo, ele desempenha o papel central no processo de declarar que alguém é santo e de tornar santuários certos lugares. O papa também é a mais alta representação da Igreja Católica para outras tradições de fé, seja para outras religiões, seja para outras denominações cristãs ou o mundo secular.
Não apenas os pronunciamentos e as atividades papais são transmitidos por canais midiáticos católicos; eles também são o assunto de interesse da mídia secular e contam com uma cobertura atenta. Quando o papa fala sobre o Evangelho cristão, como faz às quartas-feiras e aos domingos na Praça de São Pedro, através de encíclicas e em ambientes menos formais, ele frequentemente relaciona a mensagem religiosa e espiritual não só com a moralidade pessoal e a salvação, mas também com questões societais e da vida política. Isso normalmente envolve se posicionar em debates polêmicos em países ao redor do mundo e dentro de eventos mundiais mais amplos.
Dado o imenso poder do cargo, está claro que qualquer papa terá importância. No entanto, quando ele é ocupado por uma figura tão cativante como o Papa Francisco, o papa importa e muito.
Desde o momento em que o papa recém-eleito se pôs diante da multidão na Praça de São Pedro e que o seu nome escolhido – Francisco – foi anunciado, o espírito da possibilidade começou a soprar através da Igreja Católica de Roma.

O papado particular do Papa Francisco
Francisco já se tornou uma das figuras mais notáveis do século XXI. Desde o início, quando preteriu o Palácio Apostólico a uma casa simples de hóspedes, trocou o papamóvel da Mercedes por um Hyundai e declarou o quanto ansiava por uma Igreja pobre e para os pobres, Francisco tem sido motivo de manchetes por suas palavras e seus atos – para alguns – surpreendentes.
Em seu primeiro ano, o novo papa observou a Quinta-feira Santa lavando os pés de jovens encarcerados, incluindo mulheres e muçulmanos, disse que os ateus poderiam ser redimidos, opinou que a Igreja vinha enfatizando demais o casamento gay e o aborto, acusou a burocracia [da própria Igreja] de sofrer de “Alzheimer espiritual”, afirmou que os mercados financeiros mundiais estão “tiranizando os pobres” e, claro, a sua resposta agora icônica sobre os gays: “Quem sou eu para julgar?”.
Ele passou a usar sua plataforma para especialmente destacar a situação dos imigrantes, os sem-teto, os pobres, a paz no Oriente Médio, a perseguição dos cristãos e, mais recentemente, assumiu a questão moral do meio ambiente em sua encíclica Laudato Si’.
O papa dá conteúdo para boas manchetes, e suas prioridades reverberam dentro da política mundial e no seio das sociedades em todo o mundo.
O Papa Francisco foi creditado como tendo ajudado na intermediação da aproximação entre os EUA e Cuba, país que ele estará visitando antes de sua chegada aos Estados Unidos. Estas ações do papa ecoam as de João Paulo II, líder influente na derrubada da Cortina de Ferro com a visita ao seu país natal, a Polônia, em 1979, onde dois milhões de pessoas saudaram o primeiro papa a visitar o país comunista.
Nos Estados Unidos, a frase “Quem sou eu para julgar?” foi citada por um senador católico de Illinois que deu o voto decisivo a favor do casamento gay em 2013, antes de a Suprema Corte fazer dele um direito em todo o país. Por outro lado, o candidato republicano à presidência Jeb Bush se viu obrigado a refutar a declaração de Francisco sobre o meio ambiente e a economia. “Eu não baseio minha política econômica nos bispos, nos cardeais, nem no papa”, disse o candidato.
Francisco será o primeiro papa a discursar ao Congresso dos Estados Unidos, com certeza apresentando desafios aos líderes políticos, conservadores e progressistas. Parece provável que a visita do papa e suas palavras serão retomadas nas primárias presidenciais e nas eleições gerais. Não é fácil apontar uma outra figura que tem sido tão direto sobre questões tais como o ambiente, a economia e a imigração quanto o Papa Francisco.

Ele ajudou a reformar a Igreja Católica
Dentro do Vaticano, Francisco vem sendo ativo na tentativa de reformar e “limpar” a Cúria e o Banco do Vaticano, instituição que ajuda a financiar a obra da Igreja. A eficácia que ele mostrou neste sentido, bem como no trabalho mais urgente de reparar o dano nas vidas dos que sofreram abuso sexual clerical, vem sendo vigiada de perto. Enquanto muitos estão preocupados com o ritmo lento das reformas, parece que, sob Francisco, a Igreja está estabelecendo as estruturas necessárias e começando a se mover na direção certa, com maior destaque dentro do Banco do Vaticano.
Como mencionado acima, o papa tem praticamente um poder absoluto sobre a hierarquia da Igreja. Entre as suas responsabilidades está a de nomear novos cardeais que acabarão por votar na escolha do próximo papa, assim como a de nomear e substituir bispos e arcebispos que proporcionam espaços de liderança a católicos nos países ao redor do mundo. Francisco fez uso desse poder para aumentar a presença e o poder do sul global via nomeação de cardeais advindos de algumas das regiões mais pobres do mundo. Ele também embaralhou os papéis dos principais clérigos católicos nos Estados Unidos e elevou algumas das figuras mais moderadas entre a liderança católica, bem como removeu rapidamente Dom Tebartz-van Elst (o “Bispo do Bling” ou da ostentação) na Alemanha por despesas excessivamente extravagantes.
Uma das transformações mais notáveis sob o comando do Papa Francisco ocorreu no ambiente das mídias sociais. O antecessor de Francisco chegou ao Twitter com o lamentável identificador “@Pope2YouVatican”, o qual Jon Stewart zombou durante um show ao vivo. [1] Ninguém está tirando sarro agora. Com o Papa Francisco, a conta papal no Twitter anda em alta velocidade com o @Pontifex tuitando em várias línguas (incluindo o latim!) e Francisco foi considerado o líder mais influente nestes últimos dois anos no Twitter.
No entanto, é a presença off-line do papa que mostra, realmente, o quanto ele de fato importa.
Em encontros cara a cara, ou diante de três milhões de pessoas no Rio, o espírito humilde, caloroso e pastoral de Francisco tem ressoado entre os católicos e não católicos. Num mundo como este, onde as pessoas religiosas e as não religiosas estão igualmente sedentas de um sentido de conexão, de um desejo articulação das desigualdades e de inspiração para trabalhar por um mundo mais compassivo, justo e pacífico, palavras e os atos do papa importam.

Que aprendamos a ser bons vigilantes

quinta-feira, 27 de agosto de 2015



 Que aprendamos a ser bons vigilantes. Precisamos a cada dia estar preparados para desfazer nossa tenda na terra para viver na tenda que o Senhor preparou para nós no céu!
 
Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor!” (Mateus 24, 32). 


Amados irmãos e irmãos, a Palavra de Deus, que vem hoje ao nosso encontro, é um convite para estarmos preparados, vigilantes e atentos. Este é o comportamento do bom soldado!
Veja que um soldado, um vigilante quando atento, não fica guardando a casa, vigiando a casa somente na hora em que ele assume ou quando vai deixar o posto. Ele faz isso em todos os momentos. Ele não sabe a hora em que pode acontecer um imprevisto, não sabe a hora em que vai aparecer este ou aquele assaltante, por isso ele mantém a guarda, mantém a vigilância; mesmo que hoje não tenha acontecido nada, amanhã não aconteça nada nem depois de amanhã aconteça nada de diferente, a responsabilidade dele é estar sempre vigilante e atento.
Isso vale para a vida de cada um de nós! Não podemos viver achando que a nossa vida durará uma eternidade. “Não sabemos o dia nem a hora”, quando falamos assim não é que Deus virá e tirará nossa vida e iremos de forma surpreendente embora. Os imprevistos acontecem, pode ser que duremos bastante tempo aqui, mas se cuidamos da nossa vida a cada dia, não precisamos nos preocupar se vamos morrer hoje ou amanhã ou se vamos morrer daqui a cem anos.
O importante é vivermos bem a cada dia, vivermos intensamente a cada dia. Na verdade, não podemos viver a vida de qualquer jeito, levá-la num improviso, jogando para lá e para cá. Cada dia precisa ser o único dia da nossa vida, precisa ser único, especial, cuidado com a delicadeza que cada momento da vida precisa.
Para isso, a primeira coisa a fazer: vamos parar de acumular lixos ao redor nós, dentro do nosso coração. Quem vive com o coração entulhado de coisas não resolvidas, mágoas acumuladas e perdão não dado, vai simplesmente embromando a vida. E olhando ao nosso lado e ao nosso redor, quanta coisa temos que não serve para nada, não presta para nada! Vamos apenas guardando sem saber quem as vai usar. Nós não precisamos disso, não podemos deixar trabalho para quem vai depois cuidar de nós ou assim por diante.
Precisamos a cada dia viver bem o momento presente, não podemos ser pessoas do improviso, precisamos a cada dia estar preparados para desfazer nossa tenda na terra para viver na tenda que o Senhor preparou para nós no céu!
Se estamos com tanta coisa mal resolvida dentro de nós ou fora de nós – o Senhor virá nos buscar ou iremos ao Seu encontro – e vai ser difícil encontrá-Lo porque estaremos presos a tantas coisas.
Que Deus nos ensine o caminho da prudência, que nos ensine o caminho da vigilância para estarmos, a cada dia, mais bem preparados para irmos ao Seu encontro!

Deus abençoe você! 

Fonte: Canção Nova

Deixemos que Deus purifique o nosso coração

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Precisamos nos purificar de todo o mal que há dentro do nosso coração. Este é o trabalho essencial para a vida e a espiritualidade do verdadeiro discípulo de Jesus Cristo!
 
“Vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão!” (Mateus 23, 27).


Jesus continua a chamar a atenção para a vida dos mestres da Lei e dos fariseus. Ele chama a atenção, sobretudo, para a hipocrisia, mal que virara uma marca registrada desses grupos de seguidores da Lei judaica. Isso porque eles são bons entendedores da Lei e sabem tudo das Sagradas Escrituras, mas, na verdade, vivem de aparências, fingem ser o que, de fato, não o são.
A Palavra de Deus vem hoje nos mostrar que não podemos cair na terrível tentação de ser como “sepulcros caiados”. Vamos ao cemitério e vemos aquele sepulcro bem preparado, bonito, pintado, cheio de decorações por fora, assim por diante. Mas dentro dele o que tem? Os ossos que já ressecaram e o corpo que já apodreceu.
Às vezes, queremos e vivemos assim na vida, pois nos preocupamos muito com a casca, com a aparência, com o exterior e nos esquecemos de cuidar do essencial, nos esquecemos de cuidar do coração e daquilo que está dentro. Nós nos limpamos tão bem por fora, tomamos quantos banhos forem necessários por dia, às vezes banhos demorados (que bom poder fazer isso!). Contudo, muitas vezes, nos esquecemos de ter a mesma aplicação para cuidar daquilo que está dentro de nós.
Quantas coisas velhas, adormecidas, quantos entulhos, quantas coisas estragadas que não servem mais para nada, dentro de nós, que precisam ser purificados! Precisamos nos purificar de todo o mal que há dentro do nosso coração. Este é o trabalho essencial para a vida, é a espiritualidade do verdadeiro discípulo de Jesus Cristo!
O discípulo de Jesus não se preocupa apenas com o exterior, nem faz do exterior a sua primeira preocupação. Temos que ter boa cara para os  outros, precisamos estar limpos, asseados e assim por diante. No entanto, para Deus o que conta não é o que aparece, mas aquilo que se é. Para o Senhor o que conta não é o que os outros veem por fora, mas aquilo que está dentro de cada um de nós!
Que a Palavra de Deus realize em nós a graça de purificar o nosso coração! 

Deus abençoe você! 

Fonte: Canção Nova

Que sejamos justos, misericordiosos e fiéis

terça-feira, 25 de agosto de 2015


Que sejamos justos, misericordiosos e fiéis para viver bem a Lei de Deus. O fogo do amor do coração de Deus arde em nós para queimar todo ar de hipocrisia e aparência que carregamos em nós!

“E deixais de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vós deveríeis praticar isto, sem contudo deixar aquilo” (Mateus 23, 23).

Jesus hoje chama a atenção para a hipocrisia dos fariseus e dos mestres da Lei. Isso porque eles entendem muito bem da Lei de Deus, entendem muito bem da prática da Lei de Deus, inclusive como cobrar os outros como devem vivê-la. Para isso eles têm práticas religiosas de como pagar o dízimo, ocupam os primeiros lugares nas sinagogas, têm sempre destaque, são elogiados e assim por diante. Contudo, eles deixam de lado os ensinamentos mais importantes da Lei de Deus.
E o próprio Senhor nos diz quais são os ensinamentos mais importantes da Sua Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Primeiro ser justos. Ser justos uns com os outros é uma necessidade, ser justos com Deus, viver na retidão de vida é a primeira necessidade que temos na prática e na vivência da Lei de Deus.
A segunda coisa ensinada por Jesus é ser misericordiosos com o nosso próximo. Deus é tão misericordioso conosco e nós, muitas vezes, tratamos o outro com a rispidez e a dureza da lei da cobrança. Como os fariseus eram duros ao julgar os outros! Nós não podemos cometer a mesma hipocrisia, porque Deus nos conhece do jeito que somos e cuida de nós e perdoa as nossas faltas, mas nós, muitas vezes, deixamos de lado a misericórdia.
Não podemos deixar de lado a fidelidade; nem deixar de ser fiéis com Deus e de nos esforçar para colocar em prática os mandamentos de Deus, assim como não devemos ir atrás de outras coisas que não são do Senhor. Nós não podemos ser “guias cegos”, como, muitas vezes, foram os mestres da Lei de Deus e os fariseus, porque eles queriam ensinar os outros a viver aquilo que eles não viviam.
Deus não condena a nossa miséria nem a nossa fraqueza; Ele tem misericórdia, piedade, compaixão da miséria e fraqueza de cada um de nós. No entanto, nós não podemos ser hipócritas, achar que somos uma coisa sem o ser de fato, falar de uma coisa sem convicção e não nos esforçar para viver aquilo que pregamos aos demais e dizemos acreditar.
Vencer a hipocrisia é a condição essencial para que permaneçamos unidos a Jesus e para que sejamos depurados por Seu amor. O fogo do amor do coração de Deus arde em nós para queimar todo ar de hipocrisia e aparência que, muitas vezes, carregamos em nós!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Como São Bartolomeu, sejamos autênticos em nossas ações

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Como São Bartolomeu, sejamos autênticos em nossas ações. Devemos ser verdadeiros diante dos homens e diante de Deus. 
Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade” (João 1, 47).
A Igreja nos dá hoje a alegria de celebrarmos São Bartolomeu, apóstolo de Jesus. Bartolomeu foi um dos primeiros discípulos de Jesus, natural de Caná da Galileia, o local onde Jesus fez o primeiro milagre. Ele foi chamado por Jesus de “Natanael”, aquele que é um dom de Deus.
Hoje nós queremos, a partir do Evangelho, olhar a afirmação que Jesus fez a respeito de Natanael. Jesus mesmo comentou: Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade” (João 1, 47). Veja que coisa maravilhosa! Jesus conhecia o coração de Natanael e sabia o quanto ele era autêntico seja ao questioná-Lo, seja ao fazer-Lhe perguntas, por isso o Senhor diz que nele não havia falsidade.
Amados irmãos e irmãs, no dia de hoje, queremos olhar para São Bartolomeu, esse apóstolo do Senhor, e pedir a Deus essa graça também! O quanto o mundo de hoje precisa de autenticidade! O quanto o mundo precisa de pessoas autênticas! O quanto o mundo necessita que eu e você sejamos pessoas verdadeiras!
Não podemos viver de aparências, de hipocrisias, não podemos ter duas caras! Não podemos ter uma palavra aqui e outra acolá. Precisamos ser verdadeiros e a Palavra de Deus, pouco a pouco, vai realizando essa obra de depuração em nossa vida: de retirar de nós as marcas do pecado, sobretudo, as que alojaram dentro de nós sentimentos hipócritas. Nós, muitas vezes, vivemos para agradar aos outros, aqui nós falamos uma coisa, acolá falamos outra coisa; em outro lugar nos comportamos de outro modo.
Há em nós certa tendência a viver a hipocrisia e, às vezes, a falsidade. Muitas vezes, nem percebemos isso, porque queremos ser agradáveis, queremos fazer o jogo desse ou daquele, porque estamos acostumados a viver uma vida de aparências.
Hoje queremos olhar para este dom de Deus, que é Natanael, e pedir ao Senhor a graça da autenticidade. Para ser discípulo de Jesus podemos ter fraquezas e não podemos escondê-las; pelo contrário, precisamos assumi-las, tomar consciência da fragilidade que somos e não nos esconder debaixo de falsas virtudes; porque virtudes falsas não são virtudes.
E ao assumirmos nossas fraquezas, pouco a pouco, o Senhor vai nos purificando. Só não podemos deixar de ser autênticos no que falamos, naquilo que vivemos, em recochecer nossas fraquezas e nossos limites; assim, a graça de Deus virá em nosso socorro!
Deus abençoe você!

Que o amor a Deus seja prioridade em nosso coração

sexta-feira, 21 de agosto de 2015


Lembre-se de Deus ao acordar, ao ir dormir, ao ir trabalhar e ao se alimentar. Isso não é fanatismo; é amor, é reverência, é adoração, é fazer de Deus a prioridade e a riqueza maior da nossa vida. 

Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento! Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22, 37-39). 


 O caminho da vida é este: observar os mandamentos da Lei do Senhor. E se os mandamentos são muitos, a vivência deles é muito sintética: colocar Deus em primeiro lugar. Isso não significa amá-Lo só com palavras e com algumas orações, mas sim com todo o nosso coração, com toda a nossa alma e com todo o nosso entendimento. É ter todo o nosso ser voltado para Deus com respeito, reverência, adoração, nos colocar na presença d’Ele, respeitar Suas palavras e nos alimentar de Sua Palavra.
No mundo de hoje, nós nos confundimos e somos confundidos com tantos valores que nos são apresentados de modo que fazemos a escala de valores de acordo com os interesses de cada um ou de acordo com o que o mundo nos vende.
Permita-me dizer ao seu coração: em qualquer escala de valores que você fizer para sua vida, em qualquer escala de prioridades, coloque sempre Deus em primeiro lugar. E na sua lista, não só sua lista escrita, mas na lista do seu coração, da sua cabeça e da sua alma, que o amor a Deus ocupe sempre a prioridade da sua vida. Lembre-se de Deus quando você acordar, quando for dormir, quando for trabalhar, quando for se alimentar. Isso não é fanatismo; é amor, é reverência, é adoração! Isso é fazer de Deus a riqueza maior da nossa vida.
Contudo, ninguém pode amar a Deus e se fechar no amor a Ele. “Eu vou à igreja e fico uma hora diante do Santíssimo Sacramento. Eu fico muitas horas rezando!”. Que bênção fazer isso! Fique muitas horas rezando e com a intensidade com que você ama a Deus ame também o seu próximo, ame também o seu irmão. O que nos leva para o céu não são somente as orações que fazemos, mas também a caridade que praticamos ao próximo: suportar os defeitos, as deficiências do próximo, saber exercer a hospitalidade, a caridade e cuidar dos mais sofridos e necessitados.
Amar a quem nos ama deve ser buscado, refletido e meditado dentro de nós em um grau de importância semelhante ao amor a Deus. É claro que, se somos iluminados e conduzidos por este amor divino, este amor vai nos dar luz, força, coragem e discernimento para amar o próximo como ele deve ser amado.

Que o amor de Deus seja a primazia da nossa vida!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Revestidos de santidade, participamos do banquete de Deus

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Para participar do banquete do Senhor, precisamos nos revestir da graça de Deus e tomar o banho da misericórdia para ser lavados dos nossos pecados.
 
Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?” (Mateus 22, 12). 

 A Palavra de Deus, que vem hoje ao nosso encontro, mostra-nos essa parábola na qual um rei prepara a festa do casamento do filho e manda os empregados chamar os convidados para a festa. Alguns estão demasiadamente ocupados e atarefados para ir à festa e cada um a seu tempo dá uma desculpa; outros até desprezam aqueles empregados que vão convidá-los. Outros ainda batem nos servos e os matam (cf. Mt 22, 6), como se dissessem: “Saiam daqui, porque não queremos saber [dessa festa]!”.
O rei, já com a festa preparada, manda seus empregados buscar outros e lhes diz: “Ide às encruzilhadas! Busquem os pobres, os mendigos, aqueles que ninguém quer buscar e tragam todos para que venham à festa de casamento do meu filho” (Mt 22, 9).
Depois que a festa já estava posta, já estava acontecendo, chegou um convidado que não estava com o traje de festa e o rei lhe perguntou: “O que você faz aqui sem o traje de festa?” (Mt 22, 12). Ele nada responde, porque, no bom sentido, ele era um “penetra” ali, podia até ter sido convidado, mas talvez não tenha correspondido ao convite, por isso chegou de qualquer jeito e foi colocado então para fora da festa.
Duas coisas a ser observadas nesta passagem bíblica: nós não podemos ser indiferentes, não podemos rejeitar, não podemos nos comportar como se não tivéssemos nada a ver com Deus. O Senhor passa a vida inteira nos chamando! Podemos observar que Ele usa mecanismos, meios, maneiras, pessoas, situações e fatos para nos dizer que preparou um banquete, uma festa para nós.
O que é importante? É importante receber o convite, porque se o rejeitamos não vamos colocar a roupa, não vamos com a roupa própria. Da mesma forma, se não deixamos nossos afazeres um pouco de lado e não vamos nos organizar, nos arrumar, vamos chegar de qualquer jeito à festa. E me desculpem: festa de Deus não é bagunça! Podemos até, muitas vezes, nos acostumar com os improvisos da vida, mas as coisas de Deus não devem ser improvisadas! Para entrar no Reino de Deus, temos que ter o “traje da festa”, temos de estar “vestidos” adequadamente.
E que traje é esse? Que roupa é essa? Precisamos nos revestir da graça de Deus. E a primera coisa para essa graça acontecer é nos banhar, tomar o banho da misericórdia e nos lavar dos nossos pecados e de tudo aquilo que não é digno, de tudo com o que nos sujamos neste mundo. Depois vestir a roupa própria, adequada, que se chama “santidade”, “estado de graça”, e viver de acordo com a vontade de Deus.
Banhados, lavados e vestidos adequadamente, poderemos entrar na festa da comunhão eterna junto de Deus! Ao passo que, se estivermos sujos e mal vestidos, seremos expulsos de lá. Muitos de nós podemos pensar: “O Senhor não mandou chamar as pessoas de rua?”. O Senhor mandou chamar a todos para ser cuidados, limpos e para se revestirem da graça e para a receber. Agora você que talvez esteja sempre bonitinho, arrumadinho, mas não tenha vestido ainda a roupa da graça divina, não tenha se revestido da roupa da santidade, saiba que esta, sim, nos leva para o banquete eterno junto de Deus!

Deus abençoe você!
 
Fonte: Canção Nova

Divulgação do CD Bênçãos - Jonas Santana - Cidade de Sapé

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Na noite desta terça(18/08), foi de louvor, oração e  pregação na divulgação do CD de Jonas Santana na Cidade de Sapé.
 Momento de Pregação
 Louvor
 
 Oração 
Coordenadores do Grupo de Oração Jesus Ressuscitado - Sapé

O Blog Armadura do Cristão esteve presente e registrou com fotos a noite de unção
Clique na imagem abaixo e confira as fotos
http://armaduracristaodo.blogspot.com.br/2015/08/cd-bencaos-missao-evangelizar-jonas.html

Deus é o verdadeiro tesouro que dá sentido à nossa vida

terça-feira, 18 de agosto de 2015

A maior riqueza é possuir a Deus acima de qualquer coisa. Para entrar no Reino dos Céus, para possuir a vida, é preciso descobrir o grande tesouro, que é Jesus, o tesouro que Deus nos deu.
 
Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no reino dos Céus” (Mateus 19, 23). 


As palavras de Jesus, ditas hoje ao nosso coração, podem parecer muito duras e condenatórias, mas, na verdade, não o são. Elas são exortativas, não são uma sentença. O Senhor não nos diz que um rico não entra no céu. Ele entra, sim, mas é mais difícil e exige muito mais, porque, para entrar no céu, a maior riqueza é possuir a Deus acima de qualquer coisa. Para entrar no Reino dos Céus, para possuir a vida, é preciso descobrir o grande tesouro: este tesouro precioso que é Jesus, o tesouro precioso que Deus nos deu.
Contudo, se você tem outras riquezas e é apegado ao que tem ou ao que quer ter, como vai conseguir encontrar este tesouro!? Como vai conseguir se dedicar a ele? Por essa razão, a exortação de Jesus hoje diz respeito a todos nós, sobretudo aos mais ricos que fazem realmente da riqueza um “deus” para sua vida, vivem tão apegados e tão seguros dos bens que têm e não conseguem levar uma vida mais desprendida e dependente de Deus, de esperar e confiar em Deus.
A riqueza faz os corações humanos soberbos, porque dizem: “Eu consegui! Eu adquiri!”. E ali é de um “deus” para outro “deus”, é a pessoa que se acha um deus, adorando, venerando e idolatrando o seu deus, ou seja, a riqueza que adquiriu.
No entanto, para ser rico, para Deus, é preciso não se considerar um deus nem considerar nada um deus para você. Quem é Deus? Deus é Aquele que é absoluto e que absolutiza a nossa vida. Portanto, se você se basta e se acha absoluto para si mesmo, você está se divinizando e se fazendo uma divindade. Se você absolutiza a riqueza, os bens materiais e as coisas que possui e concentra sua vida nelas, estas se tornam para você uma divindade. Isso é uma tremenda idolatria, porque os idólatras não entrarão no Reino dos Céus! E o problema do rico é fazer da riqueza uma verdadeira idolatria.
Trabalhe, busque e lute pelo que você precisa conquistar na vida, mas não se apegue a nada, não endeuse nada nem seja dependente de nada do que possui, porque tudo o que possuímos vamos perder querendo ou não! Ao passo que, quem sabe ter, mas sabe ter o bem maior que é Deus, vive aqui e depois na vida eterna com Deus!
Que Deus hoje nos ensine a buscar o tesouro maior que dá sentido à nossa vida!
Deus abençoe você! 

Fonte: Canção Nova

Jovem viaja 4 mil km para conhecer paraibano que o ajudou a vencer câncer com doação de medula

Encontro entre doador e receptor de medula óssea registrado aconteceu no Hemocentro Regional de Campina Grande - Transplante aconteceu há dois anos
O Hemocentro Regional de Campina Grande registrou, nessa segunda-feira (17), o primeiro encontro entre um doador de medula óssea e o seu receptor, que saiu de Ouro Preto do Oeste, em Rondônia, a quase 4.000 quilômetros de distância, para conhecer a pessoa responsável por salvar a sua vida. 

O técnico em informática Márcio Franklin Morais Silva, de 24 anos de idade, fez o cadastro como doador de medula óssea em 2012 e seis meses depois foi informado pelo Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), que cadastra os doadores e receptores do país, de que teria sido localizado um receptor compatível.
O receptor, no caso, era o pecuarista Gabriel Lopes, de 25 anos, morador no interior de Rondônia, que, em 2011, tinha sido diagnosticado com leucemia mielóide aguda, o tipo mais comum entre adultos.
Durante dois anos Gabriel realizou quimioterapia e neste período, duas irmãs suas apresentaram compatibilidade de 60%, percentual não indicado para o caso de transplante de medula. Então ele foi informado pelo Redome de que havia sido localizado um doador 100% compatível, mas até então não sabia quem seria ele.
Em agosto de 2013, Márcio fez a retirada da medula no Recife e Gabriel recebeu a medula em Barretos-SP, onde realizava o seu tratamento. Os dois contaram que sempre tiveram vontade de conhecer um ao outro e em fevereiro, após liberação do Redome, começaram a fazer contatos através de redes sociais.
O encontro entre doador e receptor, no entanto, aconteceu somente agora, exatamente dois anos depois da realização do transplante de medula. No Hemocentro, os dois falaram sobre o encontro e Gabriel relatou os momentos difíceis que enfrentou desde o diagnóstico e o tratamento, quando chegou a pesar 40 kg, quase a metade do peso normal. Mas definiu em uma palavra, agradecimento, o gesto de Márcio, que ajudou a salvar a sua vida. Márcio, por sua vez, disse que faria tudo outra vez.
Este foi o terceiro caso registrado pelo Hemocentro de Campina Grande em que o transplante foi realizado e o primeiro em que doador e receptor se encontraram. A probabilidade, em caso de doador e receptor dentro do país, é de um a cada 100 mil casos. Em casos de compatibilidade entre pessoas de países diferentes, a probabilidade é de um a cada 1,1 milhão. O Hemocentro Regional de Campina Grande possui atualmente, aproximadamente 27 mil doadores cadastrados de medula óssea.
O cadastramento para doação de medula é feito através do preenchimento de um formulário com dados pessoais e a coleta de aproximadamente 5 ml de sangue. O doador de medula óssea pode ter de 18 a 55 anos de idade e a única contra-indicação é que a pessoa seja portadora ou já tenha tido câncer. O sangue será tipado por exame de histocompatibilidade (HLA), um teste de laboratório para identificar suas características genéticas, e passa então a constar no Redome, onde as informações dos doadores e pacientes são cruzadas em busca da compatibilidade.

O desprendimento nos garante a vida eterna

segunda-feira, 17 de agosto de 2015




O desprendimento nos garante a vida eterna. Podemos até possuir bens, mas não sejamos apegados a nada nem a ninguém porque isso pode prender o nosso coração. 
 
Se queres entrar na vida, observa os mandamentos” (Mateus 19, 17). 


Nesta passagem bíblica, um jovem se aproxima de Jesus e questiona o Mestre sobre o que ele precisa fazer para entrar na vida eterna. O princípio básico para entrar na vida eterna é este, diz Jesus: observar e guardar os mandamentos de Deus.
Não é à toa que nós começamos a ensinar as nossas crianças, na catequese, os mandamentos da Lei de Deus, porque esses mandamentos nos garantem a vida, nos trazem a vida e nos introduzem na vida em Deus. Não dá para viver a vida em Deus ou construir o Reino de Deus entre nós se não observarmos os mandamentos d’Ele.
Permita-me dizer a você: pedagogicamente falando, os mandamentos são o primeiro passo a ser dado, o esforço inicial, o ponto de partida [para construir o Reino de Deus]. Se não os observarmos, nenhum progresso faremos, por isso, se quisermos rever como está a nossa vida, precisaremos nos perguntar: “Como estou vivendo os mandamentos da Lei de Deus?”.
Jesus nos diz: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14, 15). Essa não é uma declaração de amor fútil, vazia e da boca para fora, pois nós nem precisamos declarar a Jesus que O amamos. A melhor forma de dizer ao Senhor que O amamos é ao guardarmos os Seus mandamentos. Por isso é preciso fazer um bom exame de consciência diária e rever nossas práticas.
Os mandamentos da Lei de Deus devem ser observados, vividos e meditados na sua essência, porque [quando os vivemos] eles constroem uma sociedade digna e justa de acordo com a vontade de Deus. No entanto, para isso, é preciso progredir na vida espiritual, não podemos ficar só nas primícias, precisamos avançar para a plenitude. Por isso, quando esse jovem diz que já observa os mandamentos, para atingir à perfeição falta-lhe uma coisa: o desprendimento, não ser apegado a nada. Podemos até possuir bens, mas não sejamos apegados a nada nem a ninguém porque isso pode prender o nosso coração.
O jovem do Evangelho ficou muito triste e foi embora porque sabemos que nos desprender de alguma coisa é difícil. Podemos até viver uma vida justa, honesta e correta (Que bom! Isso significa estamos no caminho!), contudo, precisamos avançar.  Padre, por que a minha vida espiritual não progride?“. Falta-lhe desprendimento! Ninguém, quando é apegado a alguma coisa, consegue fazer de Deus o absoluto da sua vida. Quando não fazemos isso com a vida e não temos uma vida desprendida, a morte nos desprende, por isso que, para alguns, ela [morte] é tão dolorosa e vem com tanta força devido ao apego a muitas coisas.
Que Deus hoje nos dê a graça de progredir observando os Seus mandamentos e sabendo viver cada vez mais com o coração simples, pobre, desprendido e cuidando dos mais pobres!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

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