Pratiquemos sempre a caridade ao nosso próximo

sexta-feira, 30 de outubro de 2015




Pratiquemos sempre a caridade ao nosso próximo. Não existe dia, momento, lei que nos impeça de cuidar do outro, do seu sofrimento e de suas necessidades

“Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de sábado?” (Lucas 14, 5).

Os mestres da Lei e os fariseus estavam novamente escandalizados com Jesus, porque Ele curou um hidrópico num dia de sábado. Por isso procuraram contestar Jesus, que pergunta na mesma medida: “A Lei permite ou não fazer o bem? Curar alguém? Praticar a caridade em dia de sábado?”.
Há um problema muito sério na sociedade que se chama “indiferença” para com Deus e as coisas d’Ele. Em muitos lugares e situações, o dia do Senhor já não é guardado, o domingo já não é um dia sagrado, os dias santos para algumas pessoas nem existem mais.
Se esse é um extremo da vida, da indiferença religiosa para com as sagradas coisas de Deus, há outro extremismo por parte dos religiosos. Esses colocam a Lei religiosa acima de qualquer coisa, praticam os preceitos, a vivência religiosa, vão aos cultos, às celebrações, às Missas e tudo mais, mas colocam as práticas acima do ensino maior da religião e da fé, que é a prática da caridade.
Não existe dia, momento ou lei que nos impeçam de cuidar do outro, do seu sofrimento, de suas necessidades, do seu aperto. Se não podemos relaxar na prática da vontade da Lei de Deus em nossa vida, ao mesmo tempo não podemos cair no extremismo, no rigorismo de observar a lei pela lei e não vivermos a caridade acima de todas as coisas.
A conversão, para a qual Jesus chama à atenção os fariseus e doutores da Lei, é para que não se prendam à letra, mas ao espírito da Lei, porque esta está a serviço do homem, de uma vida ordenada, organizada, disciplinada para que as coisas não se misturem e virem bagunça. Mas todas as vezes que for necessário, a caridade, o cuidado e o amor estão acima de qualquer lei!
Por isso, nenhum preceito religioso nos prende ou pode nos impossibilitar de fazer o bem e cuidar do outro!
Penso em tantas pessoas impossibilitadas, impedidas de estarem nas celebrações, de vivenciarem as coisas de Deus, porque estão em uma cama doente, enferma, sofrida, machucada ou por estarem cuidando de alguém nessa situação.
O Deus que está no culto, na celebração, no Sacrário é o mesmo que está presente no coração solidário, fraterno de quem cuida dos sofrimentos do outro. O Cristo Jesus que comungamos na Missa é o mesmo que está na pessoa do enfermo.
Não se sinta menor ou menos religioso se alguma coisa o impede de participar do culto divino ou das obrigações religiosas, porque você está cuidando do sofrimento e da necessidade do outro.
Cristo está presente para você no sofrimento do outro, e você é Cristo para o outro quando está cuidando dele!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção nova

O amor de Cristo é fiel e não nos abandona

quinta-feira, 29 de outubro de 2015


Podemos desistir, afastar-nos de Deus, podemos ceder às diversas inquietações do mundo, mas, mesmo que estejamos passando pela sombra da morte ou pela aridez deste mundo, o Seu amor não nos abandona

“Quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação? Angústia? Perseguição? Fome? Nudez? Perigo? Espada?” (Romanos 8, 35).

Enfrentamos, no dia a dia da nossa vida, tantas situações contraditórias, difíceis e complicadas. Enfrentamos as perseguições próprias da vida, os sofrimentos que nos atormentam, a tribulação que bate à nossa porta; enfrentamos os perigos, a falta de segurança, a crise econômica, financeira e a crise de valores. Podemos nos perguntar: “O que, neste  mundo, com todas as dificuldades e tribulações, poderá nos afastar ou nos separar do amor que Deus tem por nós?”.
Se colocarmos no Senhor a nossa confiança e n’Ele depositarmos nossa vida e esperança, nenhuma dessas realidades vão nos separar do Seu amor! Pelo contrário, enfrentaremos as tribulações, superaremos as angústias, passaremos por cima das perseguições, sobreviveremos à nudez, ao perigo, às espadas e dificuldades dessa vida.
Não podemos nos entregar nem desanimar com aquilo que vem para nos derrubar. Se Deus é por nós, se Cristo é por nós, se o Espírito Santo é por nós, se o Reino de Deus está ao nosso lado, o que vai nos separar do amor de Deus? Somente a nossa vontade própria, a nossa falta de perseverança.
Deus jamais vai desistir de nós, da nossa casa, da nossa família, dos nossos. Podemos desistir, afastarmo-nos d’Ele, podemos ceder às diversas inquietações do mundo, mas mesmo que estejamos passando pela sombra da morte ou pela aridez deste mundo, o Seu amor não nos abandona. Deus não nos obriga, mas Seu amor nos persegue. Deus não nos força e Seu amor jamais há de nos abandonar.
Não vivamos pelo medo, pelas dúvidas e inquietação, nem nos entreguemos às tribulações. Passaremos por todas elas e em todas o Senhor estará conosco!
Há momentos que sentimos Deus tão perto de nós, há momentos que não sabemos nem se Deus existe, mas a convicção da fé nos dá a certeza de que em nenhum momento o Senhor nos abandona e Ele está ao nosso lado seja qual for a situação na qual passamos.
Que o nosso coração esteja colado n’Ele, preso a Ele, porque nada neste mundo há de nos separar do amor que o Senhor tem por nós!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Passos para construir uma vida de oração

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Peça ao Espírito Santo, que é o mestre da oração, a graça de aprender a orar.

 Deixe-O orar em você”.


Mas Deus, que é rico em misericórdia, impulsionado pelo grande amor com que nos amou, quando estávamos mortos em consequência de nossos pecados, deu-nos a vida juntamente com Cristo – é por graça que fostes salvos! -, juntamente com ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos céus, com Cristo Jesus.’ (Efésios 2,5-6)
Lázaro estava morto e fazia quatro dias que estava sepultado, mas quando Jesus disse: “Lázaro, vem para fora”, ele foi revivificado. Lázaro teve dificuldade de ir para fora, porque estava todo enfaixado, mas, mesmo com dificuldade, ele veio se arrastando. Contudo, para sair do sepulcro, precisou dar os primeiros passos. Nós também estávamos como Lázaro, mortos por causa do pecado, mas agora o Senhor nos ressuscita e nos convida para darmos passos para a vida nova” (Monsenhor Jonas Abib).
O fundador da Comunidade Canção Nova, nesta pregação “Violentos na oração”, leva-nos a refletir sobre a necessidade de darmos passos para construir uma vida de oração e assim clamar a Deus pelas nossas necessidades e pela salvação dos nossos. Veja e saiba como dar esses passos:

Violentos na oração




Fonte: Canção Nova

A luz de Cristo chega ao coração que se abre para a verdade

domingo, 25 de outubro de 2015




A nossa fé precisa nos levar a um passo adiante, para enxergarmos o que não conseguimos, para que a luz de Cristo inebrie mais a nossa mente e o nosso coração

“Então Jesus lhe perguntou: ‘O que queres que eu te faça?’ O cego respondeu: ‘Mestre, que eu veja!’” (Marcos 10, 51).

O cego Bartimeu é para nós o protótipo de todos aqueles que vivem à margem da vida, buscando luz para o coração, luz para sua vida, a possibilidade de enxergar o que humanamente não se consegue ver. A nossa compreensão de cegueira não pode ser limitada apenas a uma cegueira física, ainda que esta tenha muito a nos dizer.
O cego não consegue enxergar a luz do dia, o que está a sua frente. Ainda que tenha tato e sensibilidade, a possibilidade de ver não lhe é permitida, a luz não penetra seus olhos, tudo enxerga na penumbra. É preciso buscar uma luz para compreender as realidades que estão ao seu lado. Quando esse cego foi curado, passou a enxergar plenamente, não só a si mesmo, mas tudo o que estava ao seu lado.
Às vezes, olho-me com os dois olhos, enxergo a frente e atrás, mas, muitas vezes, não consigo enxergar o que está dentro de mim, não consigo enxergar as realidades mais sensíveis que estão ao meu lado. E vejo muitas pessoas com deficiência visual, tendo sensibilidade e possibilidade de enxergar muito mais longe do que eu.
A luz do alto, a luz de Cristo, vem a todos os corações que se abrem à verdade. Esse cego do Evangelho desejou muito ver a verdade: ‘Mestre, que eu veja!’ E a fé dele o curou.
A nossa fé precisa nos levar a um passo adiante, para enxergarmos o que não conseguimos, para que a luz de Cristo inebrie mais a nossa mente, o nosso coração e não fiquemos fechados, obcecados com o que já conhecemos, com o que sabemos, pois tudo diante da grandiosidade da luz de Cristo ainda é muito pequeno.
Peçamos: Senhor, que eu veja o que ainda não consigo enxergar; que, sobretudo, eu consiga enxergar as realidades mais profundas do meu próprio coração e da minha própria existência. Senhor, dai-me olhos para ver as necessidades daqueles que estão meu lado, dai-me olhos para enxergar muito além do meu egoísmo, além da minha visão limitada de mundo, de racionamento. Senhor, abrais os meus olhos como abriu os olhos do cego Bartimeu, eu também desejo enxergar com os Teus olhos!

Deus abençoe você!
 
Fonte: Canção Nova

A graça de Deus nos faz progredir sempre

sexta-feira, 23 de outubro de 2015



Não somos os santos, os justos que deveríamos ser ou desejamos ser, mas reconheçamos que vamos continuar lutando, nos esforçando e, sobretudo, contando, todos os dias, com a graça do Senhor.

“Com efeito, não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero” (Romanos 7, 19).

São Paulo, hoje, apresenta-se para nós como um homem fraco e sem potência diante do mal, do pecado e de suas próprias fragilidades. É muito belo termos a graça de reconhecer as nossas fraquezas e nossos limites, não é nenhuma vergonha saber que, muitas vezes, quisemos fazer o bem, desejamos fazê-lo, quisemos fazer a coisa certa, mas não conseguimos.
A impotência que São Paulo nos apresenta é a que muitos de nós vivemos em nossa vida cristã, humana, em nossos relacionamentos. Porque, nós temos muitas boas intenções, aspiramos fazer muita coisa correta, justa e, muitas vezes, quando temos a melhor das intenções, não conseguimos fazer o bem ou os propósitos que desejamos na vida.
Na vida pessoal fazemos tantos propósitos: ‘Não vou mais fazer isso e aquilo!’ Até fazemos aquele propósito bem justo dentro de nós: ‘A partir de hoje não faço mais isso!’ . O outro se propõe: ‘Não vou mais fumar! Não vou mais beber! Não vou falar mal de mais ninguém!’. Quando, de repente, está bebendo mais do que em outros tempos, está fumando mais do que queria, continua falando mal da vida dos outros, continua praticando isso ou aquilo que não desejaria fazer.
Isso é para desanimar? É para nos deixar esmorecidos? Pelo contrário, é para, primeiro, nos dar ciência da fragilidade humana que todos nós somos. Não somos super-heróis, não somos máquinas!E, ao mesmo tempo, para nos dar a consciência do quanto dependemos da graça de Deus.
A grande dádiva da vida humana é a soma do esforço humano e da graça divina. Precisamos nos esforçar, combater, lutar; precisamos realmente querer fazer o bem, nos esforçar para fazer o que é correto, justo e nos superar a cada dia. Mas vamos, muitas vezes, na força da superação, nos deparar com nossas fraquezas e fragilidades.
Entreguemo-nos a Deus, reconheçamos diante d’Ele que somos fracos e, muitas vezes,  incapazes. Mas, reconheçamos que é a graça de Deus que nos mantém de pé. Não somos os santos, os justos que deveríamos ser ou desejamos ser, mas reconheçamos que vamos continuar lutando, nos esforçando e, sobretudo, contando, todos os dias, com a graça do Senhor. Reconheçamos: ‘É verdade que já não sou mais o homem que era antes, já tive mais vícios, pecados, mais fraquezas, mas não sou o homem que ainda desejaria ser ou precisaria ser, mas não posso negar que a graça de Deus me faz progredir’.
Continuemos a progredir; alguns talvez mais lentamente, outros consigam avançar um pouco mais, mas o importante é contarmos com a graça de Deus para não esmorecermos e progredirmos sempre.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Nosso corpo é instrumento da graça de Deus

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

 
Todo o nosso corpo deve estar a serviço da graça e quando lembramos do nosso corpo, todo ele é muito gracioso aos olhos de Deus: a língua, o olhar, os ouvidos, os braços, as pernas e tudo aquilo que está em nós

“Não ofereçais mais vossos membros ao pecado como armas de iniquidade.” 
(Romanos 6, 12)

A Palavra de Deus, que vem hoje ao nosso encontro, mostra-nos o nosso corpo como a verdadeira arma. Uma arma para o bem, que serve para levar tantas coisas boas, mas se o pecado reina em nosso corpo, este vira, na verdade, uma arma de iniquidade. É por isso que a Palavra está dizendo que o pecado não pode mais reinar em nosso corpo mortal, de modo que deixemo-nos seduzir e sermos conduzidos pelas paixões que, muitas vezes, tomam conta de nós.
Todo o nosso corpo deve estar a serviço da graça e quando lembramos do nosso corpo, todo ele é muito gracioso aos olhos de Deus: a língua, o olhar, os ouvidos, os braços, as pernas e tudo aquilo que está em nós.
Não podemos sujeitar o nosso corpo ao mal e à iniquidade, pelo contrário, precisamos deixar que aquela graça que recebemos em nosso batismo cresça em nós. A marca, a unção da santidade está em nós e em nosso corpo!
Se deixarmos a graça crescer, o nosso corpo estará a serviço do bem, da graça, mas se deixamos o pecado crescer em nosso corpo, a iniquidade toma conta de nós, os desejos tenebrosos crescem dentro de nós e tudo aquilo que depois nos leva a pecar, por isso ou por aquilo, se torna uma realidade muito dolorosa em nossas vidas.
Por isso, mais do que nunca, precisamos permitir que o nosso corpo seja instrumento da graça, da presença de Deus. Nossos gestos, nossas atitudes, as práticas que fazemos na vida, devem levar o nosso corpo para ser um instrumento da graça de Deus onde quer que estejamos.
Que Deus nos santifique inteiramente, tudo aquilo que somos: corpo, alma e espírito; para que estejamos a serviço do bem e da graça!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

A graça de Deus faz nova todas as coisas

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Onde o pecado feriu a nossa humanidade, a nossa dignidade humana, a graça de Deus vem suplantar, renovar e fazer nova todas as coisas

“Porém, onde se multiplicou o pecado, aí superabundou a graça” (Romanos 5, 20b).

A carta de São Paulo aos Romanos mostra-nos, hoje, a triste realidade do pecado na vida da humanidade, sobretudo, na vida de cada um de nós. Por um homem o pecado entrou na humanidade. É importante, a partir disso, entender que o pecado não tem uma consequência apenas pessoal, ele terá sempre uma consequência social, porque vai transbordar para outras realidades.
O ser humano não vive isolado, sozinho, vivemos em sociedade. O pecado de Adão se espalhou por toda a humanidade e até hoje sofremos as consequências daquilo que foi a falha do primeiro homem. Mas, não é só o pecado de Adão que reina sobre a face da terra, o pecado de cada um de nós se espalha: a maldade, a falta de amor, a falta de caridade, as fraudes, os roubos, os enganos, as ilusões, as fofocas. Enfim, os inúmeros pecados que iremos citar, não só nos prejudicam individualmente, mas se alastram e se tornam um mal muito grande.
Por isso, o pecado de um se multiplica para muitos. O meu pecado pode levar muitos a pecarem e assim se vai, o pecado de cada um de nós. É importante, também, lembrar que um ato pecaminoso que praticamos multiplica outros desejos desordenados, pecaminosos para a nossa própria natureza.
Olhando por esta ótica nos entristecemos com o pecado, vemos que ele é uma realidade muito dura e drástica para a nossa própria vida pessoal e para os nossos. Se o pecado é uma tristeza, a graça maior é saber que onde o pecado se multiplicou, superabundou a graça de Deus. Ali, onde o pecado feriu a nossa humanidade, a nossa dignidade humana, a graça de Deus vem suplantar, renovar e fazer nova todas as coisas.
Se por um homem, Adão, veio a desgraça, por outro homem veio a graça sublime, o homem Cristo Jesus. Por isso, o pecado pode nos causar uma tristeza num primeiro momento, mas quando tomamos consciência dele e nos arrependemos, procuramos refazer o mal que fizemos a nós e aos outros, aí vem uma realidade muito mais sublime: a graça de Deus que lava, que purifica, que faz nova todas as coisas.
Por isso, no dia de hoje, reconheçamos a tristeza do nosso pecado, mas reconheçamos como dom maior a graça da reconciliação em Deus, a graça da redenção que o Cristo Jesus nos trouxe.
Se o pecado nos condena, a graça de Deus nos salva. Por isso, não ficamos na condenação do pecado, mas na graça de Deus que faz nova todas as coisas.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção nova

Oração pelas famílias

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Oração do Papa Francisco pelas famílias

familia

Jesus, Maria e José,

em vós contemplamos
o esplendor do amor verdadeiro,
a vós, com confiança, nos dirigimos.

Sagrada Família de Nazaré,
tornai também nossas famílias
lugares de comunhão e cenáculos de oração,
autênticas escolas do Evangelho
e pequenas Igrejas domésticas.

Sagrada Família de Nazaré,
jamais nas famílias se faça experiência
de violência, fechamento e divisão:
qualquer um ferido ou escandalizado
tenha logo consolação e cura.

Sagrada Família de Nazaré,
o próximo Sínodo dos Bispos
possa trazer novamente a todos a consciência
do caráter sagrado e inviolável da família,
sua beleza no projeto de Deus.

Jesus, Maria e José,
escutai, ouvi nossa súplica, Amém!


A exemplo de Jesus Cristo, sejamos bons servos

domingo, 18 de outubro de 2015


A exemplo de Jesus Cristo, sejamos bons servos. Nós, que estamos na Igreja e no mundo, precisamos entender que o nosso papel no mundo e na sociedade é o do serviço

“Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos” (Marcos 10, 45).

O modelo do servo, do discípulo, do apóstolo, do seguidor de Jesus Cristo é o próprio Jesus. Nós não devemos nos inspirar em nenhuma outra liderança ou pessoa, a não ser que essa outra pessoa ou liderança nos inspire, realmente, a olharmos mais para Jesus e seguir o Seu exemplo.
No mundo de hoje, de ontem e talvez no mundo de amanhã, porque isso está no coração humano, é  importante o reconhecimento, a grandeza, o primeiro lugar, ser o mais importante. E sabemos que as pessoas mais importantes são as mais servidas, as mais reconhecidas, valorizadas e assim por diante.
Jesus é o servo sofredor, é aquele que veio dar a Sua vida para nos salvar. A primeira coisa, Ele não veio para ser servido, não veio para se tornar ‘senhor’ no sentido humano da palavra. Veio para servir a humanidade e cuidar dos homens.
Nós, que estamos na Igreja e no mundo, precisamos entender que o nosso papel no mundo e na sociedade é o do serviço; nós prestamos um serviço à essa humanidade. A humanidade não está para nos servir, as pessoas não estão a nosso serviço. Mas, ao contrário, nós que conhecemos Jesus Cristo é que precisamos dar o melhor de nós para servirmos aos outros.
E uma coisa importante: não seremos reconhecidos, aplaudidos nem tidos como melhores por aquilo que fazemos, mas estaremos cumprindo o nosso papel, a nossa missão, a nossa obrigação neste mundo!
O discípulo de Jesus Cristo tem que ter muito cuidado com os aplausos, com os reconhecimentos humanos. O discípulo de Jesus Cristo deve, humildemente, saber sentar-se no último lugar, na última cadeira.
Vejam, os filhos de Zebedeu se aproximam de Jesus querendo saber quem vai sentar-se à direita ou à esquerda. Que questão mais sem lógica e sem sentido, vai dizer Jesus. Não é essa a preocupação que deve ter o discípulo, com a honraria, com o reconhecimento. A preocupação do discípulo deve ser: ‘Como posso servir mais? Como posso servir melhor? Como posso me assemelhar a Nosso Senhor Jesus, me dando e servindo aos outros?’.
Aprendamos sempre que seguir Jesus quer dizer se tornar servo dos outros, servo da humanidade.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Afastemos do nosso coração toda hipocrisia

sexta-feira, 16 de outubro de 2015


A hipocrisia é o mal maior de uma religião, de uma sociedade e dos relacionamentos humanos; é fingimento, é engano

“Tomai cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia” (Lucas 12, 1).

Os fariseus eram pessoas profundamente religiosas, viviam no templo, conheciam a lei de Deus, faziam questão de viver, minuciosamente, os detalhes da lei, faziam questão de serem reconhecidos, aplaudidos, valorizados por aquilo que faziam.
Eram merecedores de aplausos e o que mais queriam era reconhecimento. Mas, havia um fermento por trás disso tudo, um fermento terrível, maligno, diabólico: o fermento da hipocrisia.
Nosso Senhor Jesus Cristo não condenou nenhum pecador. Acolheu a todos, cuidou de todos aqueles que se deixaram cuidar por Ele. Há um veneno difícil de ser cuidado, há uma maldade maior que é difícil de ser removida, ela se chama: hipocrisia.
A hipocrisia leva a pessoa a ser aquilo que, de fato, não é; a viver escondida atrás de máscaras e comportamentos que não são reais, a fazer uma coisa na frente e atrás ser outra, a viver de aparências, viver se iludindo e iludindo os outros.
A hipocrisia é o mal maior de uma religião, de uma sociedade e dos relacionamentos humanos; é fingimento, é engano! Não há nada mais drástico e dramático para a nossa vida pessoal do que nos enganarmos, do que vivermos iludidos; acharmos que somos bons, que somos isso e aquilo e, na verdade, não sermos nada; passar uma máscara para as pessoas e por trás ser outra.
Lembra-me a história daquele palhaço que fazia todos sorrirem, que pintava o rosto e tinha aquele sorriso mais belo, mas, quando tirava toda a sua maquiagem, sua pintura, era um homem triste, arrasado, a pessoa mais amarga do mundo. No palco, no picadeiro, fazia as crianças sorrirem, em casa era a tristeza e a pior das pessoas.
Nós, muitas vezes, temos uma máscara para lidar com essas ou aquelas pessoas, temos a chamada “aparência” para lidar com essas situações da vida. Mas, quando as máscaras caem nós realmente revelamos quem somos.
Para Deus não interessa as máscaras ou aquilo que fingimos ser. O que interessa, por mais doentio que seja, por mais pobres que sejamos, por maiores quem sejam os problemas que tenhamos é que sejamos sempre aquilo que somos.
Podemos nos esforçar para sermos melhores, podemos superar as dificuldades, podemos superar tantos desafios. Podemos ser melhores a cada dia, mas, só melhora quem se conhece ou assume ser aquilo que é, assume os seus erros, os seus fracassos, mas também seus êxitos e suas vitórias. Não vive de aparências, mas é aquilo que de fato é. É nesse coração que o Senhor vai trabalhando dia a dia, é nesse coração que Deus vai dando a Sua graça para que se conserte e seja melhor. Mas, se optamos por viver da hipocrisia só nos escondemos e nos tornamos piores!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova


Faça-se humilde na entrega a Deus

quinta-feira, 15 de outubro de 2015




A chave da ciência se chama humildade, e nunca soberba. A chave da ciência é a submissão à vontade de Deus, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo

“Ai de vós, mestres da Lei, porque tomastes a chave da ciência. Vós mesmos não entrastes, e ainda impedistes os que queriam entrar” (Lucas 11, 52).

Os doutores da lei são aqueles que têm a ciência, o conhecimento das leis divinas. Eles estudaram, se tornaram detentores do saber e usam o saber, o conhecimento, em proveito próprio. Usam para julgar as pessoas, para dizer se estão certas ou erradas, mas, muitas vezes, o fazem de acordo com seus critérios subjetivos, não são capazes de julgar a si mesmos, de analisarem seus próprios erros, de entrarem dentro de si e perceberem como podem ser melhores. O conhecimento deles é em proveito pessoal.
É um perigo e uma tentação para todos nós, que conhecemos as leis do Senhor, que conhecemos os mandamentos do Senhor, que conhecemos a graça de Deus, muitas vezes, usarmos o que conhecemos, o que sabemos, o que temos, em proveito pessoal.
Muitos estão usando a Palavra de Deus para julgar, para condenar e ainda são capazes de usá-la para se absolverem, para estarem sempre certos.
A chave da ciência se chama humildade e nunca soberba. A chave da ciência é a submissão à vontade de Deus, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ninguém é detentor do saber; podemos ajudar, aconselhar, mas devemos, acima de tudo, analisar, conhecer cada um a si mesmo.
Não podemos nos tornar os detentores do saber, porque a sabedoria excelsa é de Deus, vem d’Ele e pertence a Ele. Deus dá a Sua graça aos humildes! E não é o fato de já estar muito tempo na Igreja, de ser padre, de ser líder, de ser pastor, de fazer parte da Renovação Carismática, deste ou daquele movimento. Isso não me faz melhor do que os outros; isso me faz mais responsável do que os outros, isso me dá mais responsabilidade sobre a minha conduta, sobre os meus atos, sobre aquilo que faço. O que não posso é, a partir disso, me achar dono do saber.
Porque, depois de um tempo nós começamos a julgar tudo, analisar tudo e jogamos fora a identidade essencial: a humildade, a submissão a Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Aprendamos que a verdadeira ciência não é o ‘muito saber’ ou o ‘muito conhecer’, mas, o muito viver, se esforçar para, a cada dia, ser melhor, se esforçar para, a cada dia, recomeçar, se esforçar através da oração, da entrega a Deus para, a cada dia, conhecer a Sua vontade.

Deus abençoe você!


Fonte: Canção Nova

O que sustenta uma família?

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A família é sustentada muito mais por causa de valores do que de patrimônio

Neste dia da família, poderíamos refletir sobre tantas coisas que dizem respeito a essa instituição: foi o próprio Senhor quem a instaurou, ela é a célula que mantém a sociedade e é nela que aprendemos as primeiras noções de relações interpessoais etc.
O que sustenta uma família - 1600x1200 
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Sem dúvida, temos, pelo menos, a compreensão de que a família é ou deveria ser o nosso lugar de repouso, onde poderíamos ser nós mesmos e encontrar amor incondicional.
Partindo dessa consciência e do desejo inerente a todo ser humano de ter e ser família, percebemos o esforço das pessoas em tornar isso possível e concreto. A maioria de nós, mesmo quem não é cristão, luta e está disposto a construir um ambiente cercado dessa plena acolhida.

Preocupações financeiras e patrimoniais

Cada vez mais percebemos que a noção das pessoas sobre o que é edificar uma família está sendo a base de preocupações financeiras e patrimoniais. Como se amor e formação humana estivessem ligados a conforto e bem-estar material. Desde os preparativos do casamento até quando pensamos no convívio e na harmonia entre o casal, principalmente se o assunto for filhos, a primeira coisa que nos vêm à cabeça são as cifras (dinheiro).
Já imaginou alguém desistindo de ter filhos, porque não pode fazer uma viagem, porque contabilizou as fraldas ou por imaginar quanto custará a faculdade daqui a alguns anos?
Estamos investindo demais no trabalho e na carreira profissional, interpretando a harmonia familiar como uma associação financeira, que também divide as tarefas. Assim, as famílias têm se tornado frias e desprovidas de diálogo e afeto. Um praticamente não conhece o outro, pois onde não se demonstra o verdadeiro amor, as pessoas não adquirem confiança entre si.
Sua família precisa muito mais de você, da preciosidade que você é e dos dons que possui, do que do capital que possa produzir.

Quanto tempo você tem tido para seus filhos?

Grande parte dos problemas dos jovens com quem converso tem a ver com a ausência de seus pais. Moram na mesma casa, mas falta amizade, diálogo, testemunho, ensinamentos de vida, transmissão de experiências, confiança, sorrisos em vivências simples do dia a dia, que ficam gravadas para sempre na vida do jovem e que os preparam para as dificuldades. Mas sobram roupas e calçados de “marca”, aparelhos eletrônicos de última geração, viagens e uma casa cheia de coisas belas e de qualidade. Terceirizamos o aprendizado dos filhos; falta-nos tempo para estar com eles. Quanto tempo você tem tido para seus filhos?
Eu aprendi a nadar, a dirigir e até algumas aventuras com meu pai. Não digo que todos tenham de ensinar tudo isso a seus filhos, mas não vejo como positivo que tudo seja aprendido numa escolinha, com outras pessoas.
Ensine valores. São nas atividades corriqueiras de todos os dias que infundimos princípios nas pessoas que amamos. Os seus filhos precisam do seu material intelectual e espiritual, mas nem tanto dos bens que talvez você anda trazendo tanto para dentro de casa. Caso contrário, ficar improdutivo teria como consequência não ser mais amado.
Um casal que cultiva entre si os valores cristãos vence qualquer desafio da vida, pois Cristo venceu o mundo e nos deu a vitória. “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores” (Rm 8,37).

Ter a família como base

Família não é um grupo de pessoas que simplesmente encontraram afinidades, porque tem de existir disposições além da amizade. Num lar, um dá a vida pelo outro, tem de haver um vínculo maior que o de sangue, que é de coração e alma. Família é a base, o alicerce para a construção da pessoa, por isso não pode estar condicionada a acabar se as afinidades uma hora chegarem ao fim.
Meus pais não tinham condições de “bancar” uma faculdade para mim, mas um dia nós sentamos para conversar e eles se disponibilizaram a isso. Mas me ensinaram a ser um homem honrado e trabalhador, responsável e de bem. Foi exatamente isso que me garantiu uma promoção na empresa que eu trabalhava, seis meses antes de terminar o ensino médio. Com esse novo cargo e salário, consegui arcar com os custos do meu curso superior.
Sou muito grato a meus pais, tanto pela disposição ao sacrifício quanto, e principalmente, por me transmitir valores que são base para toda e qualquer decisão minha até os dias de hoje.
Um dia, ouvi essa frase: “Não se preocupe em deixar herança para seu filho. Se ele tiver só isso, ele gastará e perderá tudo. Se você transmitir amor e valores, ele conquistará o mundo inteiro”.
A família sobrevive muito mais de amor e valores morais do que de patrimônio e bens que possam acumular.

Deus os abençoe!
 

Sejamos aplicados em purificar o nosso coração

terça-feira, 13 de outubro de 2015



Sejamos, nós também, aplicados em viver assim: primeiro cuidar do nosso interior, lavar, purificar, renovar o nosso próprio coração
 
Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades.”  (Lucas 11, 39)

 Quando Jesus se depara com os fariseus que estão, na verdade, O julgando, porque Ele  se aproximou da mesa sem lavar as mãos, Ele aproveita para dar uma lição a eles: “Vocês se preocupam em limpar o copo e o prato somente por fora. Na verdade, vocês estão preocupados com o que as pessoas estão preocupadas, com aquilo que as pessoas estão vendo, se estão preocupadas com as práticas externas. Mas, não têm o cuidado, não têm aplicação de limpar o interior, de purificar o coração.”
É por isso que o coração deles [os fariseus] está cheio de julgamentos, de maldades; eles são capazes de enxergar somente o mal, o defeito, o problema dos outros, mas não se enxergam. Porque, já se acham bons, santos, convertidos; gostam dos louvores que recebem das pessoas, mas não se aplicam em renovar o próprio coração.
Sabe, meus irmãos, nós não podemos permitir que essa desgraça recaia sobre nós. Às vezes, temos cuidados excessivos com a limpeza, com o banho, com o nosso exterior, com a maquiagem e nos esquecemos do essencial. Esquecemos de nos aplicar em renovar o nosso coração, e coisas velhas vão se amontoando dentro de nós, vão apodrecendo dentro do nosso coração, sem que nos apliquemos em lavá-lo e purificá-lo.
Não se esqueça, Deus é aquele que não se deixa levar pelas aparências. Nós nos enganamos, nos deixamos levar por aquilo que é aparente. Deixamos que o nosso olhar se detenha na aparência vulgar das coisas. Mas Deus, na Sua infinita sabedoria, é aquele que conhece a essência, é aquele que vai ao que está dentro do nosso coração.
Oxalá, sejamos nós, também, aplicados em viver assim: primeiro cuidar do nosso interior, lavar, purificar, renovar o nosso próprio coração. E que não olhemos para as pessoas a partir daquilo que vemos, mas a partir daquilo que a pessoa é, a partir da essência, do coração, daquilo que está dentro da alma.
Precisamos nos purificar para nos conhecermos do jeito que somos conhecidos por Deus, para que assim também possamos olhar uns para os outros não da casca, mas do que há dentro.

Deus abençoe você! 
 
Fonte: Canção Nova

Instituto Vem Cuidar de Mim promove festa das crianças em João Pessoa

Ação realizada nessa segunda beneficiou mais de 500 crianças do Timbó
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Como parte das comemorações em prol do dia das crianças, o Instituto Vem Cuidar de Mim organizou na manhã dessa segunda-feira (12), um café da manhã para as crianças moradoras da comunidade do Timbó localizada no bairro dos Bancários, na Capital. Mais de 500 crianças participaram da ação, que contou com a distribuição de brinquedos e lanches, além da realização de diversas atividades recreativas.
O evento foi promovido em parceria com a Paróquia Menino Jesus de Praga, o Rotary e o Rotaract Bancários, a associação do timbó, o grupo jovem Sementes de Luz e o Cofarci, e faz parte das ações sociais articuladas pelo Instituto na comunidade do Timbó. “Mais uma vez estamos aqui trazendo alegria para as crianças do bairro. É o dia das crianças e elas merecem todo o respeito e amor para se desenvolverem com dignidade”, afirma João Eduardo Melo, presidente do Instituto.
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O Instituto Vem Cuidar de Mim nasceu a partir da campanha “Vem Cuidar de Mim”, lançada no ano passado pelos pais de Maria Luiza, de 5 anos, que lutou contra um câncer infantil. A campanha arrecadou mais de 70 mil assinaturas com o objetivo de alterar as normas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para que pais e cuidadores tenham direito a licença remunerada e possam acompanhar o tratamento de seus filhos detentores de doenças graves.
João Eduardo Melo, pai de Maria Luiza é presidente do Instituto, ressalta que a instituição nasceu a partir da vontade de responder a cura de Maria Luiza com o auxílio a outras crianças. “Foram vários meses de tratamento, e durante o ano, conquistamos muitas bênçãos. Temos que agradecer a cura da minha filha e nada melhor do que fazer isso ajudando ao próximo”, declara.
O Instituto Vem Cuidar de Mim está localizado no bairro dos Bancários, e visa contribuir na formação social e emocional das crianças da comunidade do Timbó. “Tirar crianças de áreas de vulnerabilidade social e trazer para que aqui tenham uma formação, como por exemplo, aulas de inglês, horticultura, informática, reforço escolar, dança, etc. Ou seja, tudo aquilo que é necessário para que uma criança cresça com dignidade para que assim possa ter um futuro melhor”, conclui João Eduardo Melo.

Nossa Senhora Aparecida, intercedei por nós!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Nos voltemos, hoje, de coração sincero, a devotarmos aquela que é a Nossa Rainha, a nossa Padroeira, a Nossa Senhora
Se ganhei as tuas boas graças, ó rei, e se for de teu agrado, concede-me a vida — eis o meu pedido! — e a vida do meu povo — eis o meu desejo!”  (Ester 5, 3)
Viva a mãe de Deus e nossa! Viva a Senhora Aparecida! Celebramos com todo amor do nosso coração a Festa da Rainha e Padroeira de todos os brasileiros, Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
A Festa é em torno de uma imagem, encontrada por pobres pescadores. Eram homens muito simples e, na simplicidade do coração deles, Deus se revelou através de uma simples imagem, quebrada, esquecida e jogada no fundo de um rio.

Deus fala e se manifesta nas coisas mais simples, que talvez pareçam até insignificantes. A graça que aqueles pescadores alcançaram foi incomensurável. E desde que aquela imagem foi encontrada no rio Paraíba, até os dias de hoje, Deus tem concedido graças incontáveis ao Seu povo pelo sinal de uma simples imagem de Maria; a mãe de Deus, mãe de Jesus Cristo, mãe de todos nós.

A Palavra de Deus, hoje, aponta-nos a figura da rainha Ester, aquela que foi agradável ao rei, que concedeu qualquer pedido que ela [a rainha] fizesse ao seu coração. E ela pediu pela sua vida e a de seu povo. A rainha Ester é o modelo de uma intercessora.
Maria é aquela que, diante do rei, diante do Senhor da Vida, intercede por nós, seu povo. Ela pede em favor da nossa vida, em favor de nossas necessidades. Por isso nos voltemos, hoje, de coração sincero, a devotarmos aquela que é a Nossa Rainha, a nossa Padroeira, a Nossa Senhora!
Há algo muito sublime no amor a Nossa Senhora. Primeiro, porque foi Deus quem a amou em primeiro lugar, como filha e depois como aquela que desposou do Espírito Santo. E dessa união do céu e da terra, no ventre de Maria, foi que aconteceu o maior dos milagres e a maior das graças que a terra já concebeu: o nascimento de Cristo Jesus, Nosso Senhor.
Maria foi o templo da grande graça divina. E é neste templo chamado ‘Maria’, é no ventre de Maria, que Deus continua gerando novos homens, uma nova humanidade. Quantas pessoas se convertem, mudam de vida, quantas pessoas são agraciadas pelos méritos, pela intercessão daquela que é medianeira das graças!
Maria, mãe de Deus, Senhora Aparecida, pedimos hoje pelo seu povo, o povo de Deus; os doentes, os aflitos, os necessitados, os desamparados, aqueles que só têm porto seguro no coração de Deus. Ó Virgem soberana, intercede e pede pelo seu povo, não nos deixeis sozinhos nem desamparados em nossas aflições e necessidades!
Mãe de Deus, Senhora Aparecida, intercedei por nós!

Permita que a graça de Deus preencha o seu coração

sexta-feira, 9 de outubro de 2015



Precisamos limpar, lavar, purificar, mas também preencher o nosso coração. Não podemos deixar o nosso coração vazio, sem colocar nada no lugar das coisas negativas que um dia fizeram parte dele

“No fim, esse homem fica em condição pior do que antes.” (Lucas 11, 26)

A Palavra de Deus, que vem ao nosso encontro no dia de hoje, coloca-nos diante de duas temáticas importantes. A primeira delas é que todo reino que se divide contra si mesmo, se autodestrói; toda casa que se divide, se destrói.
Tudo aquilo que é dividido não subsiste. Vivemos num mundo, numa sociedade, onde as divisões estão presente em todas as esferas.
‘Divisão’ é diferente de ‘diversidade’. A sociedade comporta a diversidade de pensamentos, de sentimentos, de opiniões, muitas delas diversas e controversas entre si. O que não dá para suportar é a divisão por causa do diferente.
Nós iremos destruir nossa pátria, nosso país, o mundo em que vivemos, se insistirmos em ficarmos divididos, separados e atacarmos uns aos outros. Nós iremos, cada vez mais, destruir os valores existenciais e fundamentais de um país, de uma cidade ou seja lá do que for.
Existem pessoas que parecem que carregam pólvora nas mãos, por onde andam lançam essa pólvora para semear a divisão, a controvérsia e, simplesmente, colocar as pessoas umas contra as outras.
No Reino de Deus isso acontece nos grupos de oração, nas comunidades, em nossas paróquias, onde quer que estejamos. Não tenha medo de divergir, de pensar diferente, de apresentar um contraponto, mas, por favor, não seja a causa de divisão, de destruição onde você se encontra. Saiba unir, saiba viver e conviver com o diferente, com quem pensa de modo adverso, mas não seja o semeador da divisão.
Do outro lado, a Palavra de Deus também aponta-nos uma situação dramática para a nossa vida. Sabemos que Deus nos purifica, nos renova, sabemos que quando Ele age em nossa vida, tira de nós os espíritos malignos, as coisas ruins que, muitas vezes, estão nos atormentando.
É importante não nos esquecermos que não basta tirar, não basta limpar, purificar, se não colocamos nada no lugar. Não adianta nada limpar um terreno, tirar todo o lixo, tirar dali tudo que não presta, se você não cuida e não coloca outra coisa naquele terreno, logo vai surgir mato e outras coisas; porque você limpou, mas não cuidou.
Em nosso coração também é assim, precisamos limpar, lavar, purificar, mas também preencher. Não podemos deixar o nosso coração vazio, sem colocar nada no lugar das coisas negativas que um dia fizeram parte dele.
Por isso, precisamos dia a dia encher-nos da graça de Deus, da Palavra de Deus, preencher-nos da presença do Senhor, porque onde Ele está o espírito maligno não pode habitar.
Permitamos que a graça de Deus nos encha com os dons do Alto!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

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