Em todas as circunstâncias da vida, devemos fazer a oração de confiança
“Agora, pois, ajuda-me, a mim que estou sozinha e não tenho mais ninguém senão a ti, Senhor meu Deus” (Est 4,17bb).
A rainha Ester, tão humilde, tão temente a Deus, vendo o perigo da
morte se aproximar, aproximou-se do Senhor e não da morte. Veja que
maravilha! Quando nós vemos o medo, o perigo, as situações difíceis se
aproximarem de nós, não precisamos nos aproximar deles, mas do Senhor, e
nos colocarmos diante da Sua presença e buscarmos n’Ele o nosso
refúgio.
A rainha Ester prostrou-se por terra, de manhã até o anoitecer, e
suplicou ao Deus de Abraão, ao Deus de Isaac e de Jacó, exaltou o Senhor
Nosso Deus, pedindo perdão pelos seus pecados. Ela suplicou, implorou a
intervenção divina, a mão e a ação do Pai.
Amados irmãos e irmãs, aprendemos com a rainha Ester, com tantos
homens e mulheres das Sagradas Escrituras, sobretudo com Nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo, que a oração movimenta o céu, chega ao colo de
Deus. Temos de aprender que a nossa oração precisa ser suplicante, de
quem bate para a porta se abrir, de quem procura para poder achar, a
oração de quem pede para ser dado.
Não deixemos, meus irmãos, de sermos insistentes, persistentes e
suplicantes. Acima de tudo, de sermos confiantes. Não adianta fazermos a
oração do desespero. Quando a morte se aproximou da rainha Ester, ela
não se jogou no pranto do desespero, mas no pranto da confiança no
Senhor. Ela suplicou sem cessar, entregou-se de alma e coração ao Senhor
Nosso Deus.
Quem dera que todos nós, diante das diversas circunstâncias da vida,
fizéssemos a oração de confiança e súplica! O modo de nos relacionarmos
com Deus, quando vêm as provações e situações difíceis é, para alguns,
de desespero. Algumas pessoas recorrem a meios nada santos ou saudáveis
para a vida humana; outros se deixam corromper por práticas condenadas
por Deus, desesperam-se e aceitam o “tudo vale” para resolver as
situações da vida.
Aquele que é do Senhor coloca n’Ele sua confiança. Aquele que não
quer simplesmente viver, mas viver em Deus, busca n’Ele a razão para sua
vida. Por isso, meus irmãos, que a nossa oração seja cada vez mais uma
oração de um filho que confia no pai, pois sabe que este lhe dá coisas
boas, dá a seu filho o que ele pede quando está necessitado. Sejamos um
bom filho, que sabe confiar e sabe quem é o pai que tem.
Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova
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