A união do divino Espírito Santo com um humano, a Virgem Maria, gerou um fruto bendito: Nosso Senhor e Salvador
“Com um grande grito Isabel, exclamou: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!’” (Lucas 1, 42).
Bendito sejais o Senhor Nosso Deus, porque nos deu um fruto bendito,
nascido da bendita: a bem-aventurada sempre Virgem Maria. Preparando-nos
para a celebração do Natal de Nosso Senhor, fico imaginando o quanto é
importante a figura de uma mãe para a geração de uma vida.
Todos se maravilham, se alegram com aquele filho que veio, ele é
fruto daquela árvore, é fruto daquela mãe. Claro que não estou
menosprezando a figura do pai, pois me refiro ao pai quando olhamos a
figura de José.
Quero me referir à figura da mãe, porque é um privilégio ser mãe, é
algo divino, muito abençoado; e toda a colaboração do homem é
necessária, mas a criança é concebida e nutrida no ventre de sua mãe. É
ela quem tem a graça de gestar, gerar, levar, na sua vida, aquela vida
concebida. Mas se tratando de uma vida concebida de forma sobrenatural, a
união do divino Espírito Santo com um humano, a Virgem Maria, gerou um
fruto bendito: Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Não consigo falar de Jesus sem olhar o terreno, sem olhar o solo, sem
olhar o ventre ou a terra fecunda que O gerou para nós. O ventre
fecundo, a terra abençoada, que é a bendita Virgem Maria! Acho que é
profundamente descabido, desmedido olharmos para Maria como se ela fosse
uma mulher qualquer ou a tratarmos como se ela fosse como as outras. A
Palavra diz que ela é bendita entre todas as outras mulheres.
Cada mulher é uma bênção, cada mãe tem uma bênção e uma graça divina!
Cada mãe que gera um filho, ou a mãe que gera dez filhos, ou ainda a
mãe que cuida de filhos, mas nem os gerou em seu ventre, é também uma
mulher bendita e abençoada. Mas nenhuma mulher é bendita entre todas as
mulheres, porque teve a graça de conceber um filho de forma milagrosa e
por intervenção divina como Maria teve.
Não a comparamos nem com a própria Isabel, porque é esta quem estava
dizendo que ela era bendita entre todas as mulheres. Por isso,
preparando-nos para o Natal de Cristo, queremos olhar para este solo
abençoado, queremos olhar para essa árvore fecunda, chamada Virgem
Maria! “Tu és bendita mãe, tu és bendita mulher! Todas as gerações hão
de proclamá-la bem-aventurada”.
Eu quero me unir a todas as vozes que, durante esses séculos de
história de fé, desde a Igreja Primitiva dos apóstolos até o dia de
hoje, numa só voz, reconhecem uma mulher que se fez toda de Deus e, por
ela, nos veio o Salvador da humanidade. Ela não é mais do que Deus, não é
deusa, nem semideusa, não tem a grandeza de Deus. Ela tem toda a
humildade de ser uma serva do Senhor, uma discípula de Jesus Cristo, Mãe
bendita e abençoada mais do que todas as mulheres da face da Terra.
Tenho um profundo amor e respeito por todas as visões cristãs e
evangélicas que possam existir na humanidade, mas não posso ignorar, de
forma nenhuma, esse elemento bíblico, tão importante para minha fé. Não
posso diminuir aquilo que Deus realizou nos Seus desígnios de salvação.
Deus não fez coisa pequena, Ele realizou coisas grandes na vida de
Maria. Por isso, eu te digo: “Tu és bendita entre as mulheres e bendito
é o fruto que do seu ventre nasce!”.
Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova
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