Domingo é o dia do Senhor. São João Maria Vianey dizia: “Um Domingo
sem Missa é uma semana sem Deus”. A nossa fé nos agrega numa grande
família que é a Igreja, de maneira mais particular a Paróquia, onde eu
coloco em prática a minha fé. Lá é onde eu recebo o suporte necessário
para crescer na formação humana, na espiritualidade e em todos os
tesouros sacramentais para minha salvação. A Igreja paroquial é minha
casa, é o meu núcleo de fé e vida.
Tomemos por modelo os cristãos das primeiras comunidades: “Os que receberam a sua palavra foram batizados. Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações” (cf. Atos 2, 41-42).
Assim como eu preciso fazer uma experiência com Cristo para segui-lo,
eu também preciso fazer uma experiência com a comunidade de fé, que é a
Igreja, a portadora do depósito da fé, a extensão do grande corpo de
Cristo e da qual eu sou membro. A comunidade é necessária para que a
minha fé não seja estéril, morta, sem obras. Na comunidade paroquial, eu
faço uma experiência de vida fraterna que faz toda a diferença no mundo
de hoje. Na experiência dos apóstolos, o Domingo tem lugar especial por
se tratar do dia da ressurreição do Senhor. No início, quando eles não
tinham igrejas e eram perseguidos, eles celebravam em suas próprias
casas. É isso que nós cristãos, hoje, somos chamados a resgatar: o
sentido de casa de nossas paróquias, casa de comunhão e fé, ressurreição
e vida.
Lembro-me, com muito carinho, da minha “paróquia mãe”, a Catedral de
Sant’Ana. Logo depois que eu encontrei Jesus e d’Ele recebi a Vida Nova,
engajei-me na minha paróquia por meio do grupo de jovens, da Legião de
Maria e da Missa Dominical, que não perdia por nada deste mundo; era por
amor, era de coração. A partir daí, vieram a Direção Espiritual com o
vigário Monsenhor Jessé Torres, a vida de oração e a vocação ao
sacerdócio. Veja quantas riquezas a paróquia pôde me oferecer! Mas não
posso me esquecer das desculpas imaturas de que não precisava ir à casa
de Deus para encontrar o Senhor, que podia rezar em casa, pois Deus está
em todo lugar e lá não se vê tanto testemunho, etc. Essas idéias
acabaram quando fui crescendo no verdadeiro sentido de ser Igreja: “Eu
sou e também faço a Igreja; sou discípulo de Jesus Cristo e estou neste
caminho por Ele em primeiro lugar.
D.40.1 Celebração dominical, centro da vida da Igreja:
§2177 A celebração dominical do Dia do Senhor e da Eucaristia está no coração da vida da Igreja. “O domingo, dia em que por tradição apostólica se celebra o Mistério Pascal, deve ser guardado em toda a Igreja como a festa de preceito por excelência.”
“Devem ser guardados igualmente o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania, da Ascensão e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, de Santa Maria, Mãe de Deus; de sua Imaculada Conceição e Assunção, de São José, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e, por fim, de Todos os Santos”.
§2177 A celebração dominical do Dia do Senhor e da Eucaristia está no coração da vida da Igreja. “O domingo, dia em que por tradição apostólica se celebra o Mistério Pascal, deve ser guardado em toda a Igreja como a festa de preceito por excelência.”
“Devem ser guardados igualmente o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania, da Ascensão e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, de Santa Maria, Mãe de Deus; de sua Imaculada Conceição e Assunção, de São José, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e, por fim, de Todos os Santos”.
Domingo primeiro dia da semana
§1166 “Devido à tradição apostólica que tem origem no próprio dia da ressurreição de Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal a cada oitavo dia, chamado, com razão, o Dia do Senhor ou domingo”. O dia da ressurreição de Cristo é, ao mesmo tempo, “o primeiro dia da semana”, memorial do primeiro dia da criação, e o “oitavo dia” em que Cristo, depois de seu “repouso” do grande sábado, inaugura o dia “que O Senhor fez”, o “dia que não conhece ocaso”. A Ceia do Senhor é seu centro, pois é aqui que toda a comunidade dos fiéis se encontra com o Ressuscitado, que Os convida a seu banquete: O dia do Senhor, o dia da ressurreição, o dia dos cristãos, é o nosso dia, pois foi, nesse dia, que o Senhor subiu vitorioso para junto do Pai. Se os pagãos o denominam dia do sol, também nós o confessamos de bom grado, pois, hoje, levantou-se a luz do mundo; hoje, apareceu o sol de justiça, cujos raios trazem a salvação.
§1166 “Devido à tradição apostólica que tem origem no próprio dia da ressurreição de Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal a cada oitavo dia, chamado, com razão, o Dia do Senhor ou domingo”. O dia da ressurreição de Cristo é, ao mesmo tempo, “o primeiro dia da semana”, memorial do primeiro dia da criação, e o “oitavo dia” em que Cristo, depois de seu “repouso” do grande sábado, inaugura o dia “que O Senhor fez”, o “dia que não conhece ocaso”. A Ceia do Senhor é seu centro, pois é aqui que toda a comunidade dos fiéis se encontra com o Ressuscitado, que Os convida a seu banquete: O dia do Senhor, o dia da ressurreição, o dia dos cristãos, é o nosso dia, pois foi, nesse dia, que o Senhor subiu vitorioso para junto do Pai. Se os pagãos o denominam dia do sol, também nós o confessamos de bom grado, pois, hoje, levantou-se a luz do mundo; hoje, apareceu o sol de justiça, cujos raios trazem a salvação.
§1167 O domingo é o dia, por excelência, da assembléia litúrgica em
que os fiéis se reúnem para, ouvindo a Palavra de Deus e participando da
Eucaristia, lembrarem-se da Paixão, Ressurreição e Glória do Senhor
Jesus e darem graças a Deus que os ‘regenerou para a viva esperança,
pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos.
Domingo dia principal da celebração eucarística:
§1193 O domingo é o dia principal da celebração da Eucaristia por ser o dia da ressurreição. É o dia da assembleia litúrgica por excelência, da família cristã, da alegria e do descanso do trabalho. O domingo é o fundamento e o núcleo do ano litúrgico.
§1193 O domingo é o dia principal da celebração da Eucaristia por ser o dia da ressurreição. É o dia da assembleia litúrgica por excelência, da família cristã, da alegria e do descanso do trabalho. O domingo é o fundamento e o núcleo do ano litúrgico.
D.40.9 Obrigação de participar da liturgia dominical:
§1389 A Igreja obriga os fiéis “a participar da divina liturgia aos domingos e nos dias festivos” e a receber a Eucaristia pelo menos uma vez ao ano, se possível no tempo pascal, preparados pelo sacramento da reconciliação. Mas comenda, vivamente, aos fiéis que recebam a santa Eucaristia nos domingos e dias festivos ou ainda com maior freqüência, e até todos os dias.
§1389 A Igreja obriga os fiéis “a participar da divina liturgia aos domingos e nos dias festivos” e a receber a Eucaristia pelo menos uma vez ao ano, se possível no tempo pascal, preparados pelo sacramento da reconciliação. Mas comenda, vivamente, aos fiéis que recebam a santa Eucaristia nos domingos e dias festivos ou ainda com maior freqüência, e até todos os dias.
§2042 O primeiro mandamento da Igreja (“Participar da Missa inteira
aos domingos, de outras festas de guarda e abster-se de ocupações de
trabalho”) ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a
ressurreição
do Senhor e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos. Em primeiro lugar, participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e abstendo-se de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias.
do Senhor e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos. Em primeiro lugar, participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e abstendo-se de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias.
Antes de qualquer obrigação, o meu relacionamento com Deus deve ser
por amor e o meu compromisso concreto exige tempo e espaço para se
atualizar, por isso, a minha paróquia é lugar de encontro com Ele e com
os meus irmãos na fé, onde eu alimento a minha experiência e vida com o
meu Senhor. Não existe uma experiência autêntica de Jesus Cristo fora da
comunidade, nela sou formado na Palavra, no Altar, no testemunho e na
doação de minha vida.
Sabendo de todas essas maravilhas e chamados a renovar o nosso
compromisso com Jesus Cristo e com a Igreja Paroquial, como tem sido a
sua participação na sua paróquia? Qual tem sido a sua experiência
paroquial? Você vai à Missa todos os Domingos?
Nunca é tarde para recomeçar. Minha bênção fraterna+.
Fonte: Canção Nova
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