O símbolo das cinzas
Desde o Antigo Testamento, as cinzas são um símbolo da morte, da dor,
do arrependimento, da penitência e do desejo de conversão para
demonstrar a disposição pessoal de se reconciliar com Deus. As cinzas
significam a transitoriedade da vida humana sobre a terra e, ainda, o
sentido passageiro da realidade material. “Porque tu és pó e ao pó hás
de voltar” (Gn 3,19b).
No Livro
de Ester, Mardoqueu se vestiu de saco e se cobriu de cinzas quando soube
do decreto do rei Assuero I, que condenou à morte todos os judeus de
seu império (cf. Est 4,1). Jó mostrou seu arrependimento vestindo-se de
saco e cobrindo-se de cinzas (cf. Jó 42,6). Daniel, profetizando a
tomada de Jerusalém pela Babilônia, diz: “Voltei o olhar para o Senhor
Deus procurando fazer preces e súplicas com jejuns vestido de saco
coberto de cinza” (Dn 9,3). Jonas prega a destruição da cidade de
Nínive, cujo rei proclamou um jejum total, e todos se vestiram de saco,
também o rei, que saiu de seu trono e deitou-se sobre cinzas (cf. Jn
3,5-6).
No Novo Testamento, também as cinzas aparecem com o mesmo significado do Antigo Testamento. Jesus diz aos que renegarem o anúncio da Boa-Nova: “Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Se em Tiro e em Sidônia se tivessem realizado os milagres eu foram feitos no meio de vós, há muito tempo teriam demonstrado arrependimento, vestindo-se de saco e cobrindo-se de Cinza” (Mt 11,21),
No Novo Testamento, também as cinzas aparecem com o mesmo significado do Antigo Testamento. Jesus diz aos que renegarem o anúncio da Boa-Nova: “Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Se em Tiro e em Sidônia se tivessem realizado os milagres eu foram feitos no meio de vós, há muito tempo teriam demonstrado arrependimento, vestindo-se de saco e cobrindo-se de Cinza” (Mt 11,21),
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