O Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Frei Manoel Delson Pedreira
da Cruz, OFMCap, está em Roma. No fim da madrugada desta quinta-feira,
dia 29 de junho, às 4h30 (horário de Brasília - às 9h30 no horário
italiano), Dom Delson vai receber o Pálio Arquiepiscopal das mãos do
Papa Francisco, durante a Santa Missa na Solenidade dos Santos Apóstolos
Pedro e Paulo, na Capela Papal, na Basílica Vaticana. A Rede Vida
deverá transmitir a Missa ao vivo. A Celebração também deverá ser
transmitida ao vivo pelo site do Vaticano (www.vatican.va).
Dom Delson recebe o Pálio do Papa, mas a imposição do mesmo será aqui em João Pessoa das mãos do Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d’Aniello (representante do Vaticano no País e responsável por impor o símbolo nos ombros do Arcebispo), no dia 5 de agosto, às 9h, numa Solene Concelebração Eucarística na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, no Centro de João Pessoa. Será na Missa Solene da Festa da Padroeira.
Dom Delson recebe o Pálio do Papa, mas a imposição do mesmo será aqui em João Pessoa das mãos do Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d’Aniello (representante do Vaticano no País e responsável por impor o símbolo nos ombros do Arcebispo), no dia 5 de agosto, às 9h, numa Solene Concelebração Eucarística na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, no Centro de João Pessoa. Será na Missa Solene da Festa da Padroeira.
O que é o Pálio Arquiepiscopal?
O Pálio, do latim “pallium”, manto, é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5cm de largura e dois apêndices - um na frente e outro nas costas. Possui seis cruzes bordadas em lã preta - quatro no colarinho e uma em cada um dos apêndices. É confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma, utilizando a lã de duas ovelhas que são oferecidas ao Papa no dia 21 de janeiro de cada ano na Solenidade de Santa Inês (Padroeira da Pureza). O uso do Pálio, que nos primeiros séculos do Cristianismo era exclusivo dos Papas, passou a ser usado pelos Arcebispos Metropolitas a partir do século VI. Após a sua confecção, o Pálio é depositado junto ao túmulo de São Pedro até a Solenidade de São Pedro e Paulo, quando, então, é entregue pelo Papa aos Arcebispos.
O Pálio, do latim “pallium”, manto, é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5cm de largura e dois apêndices - um na frente e outro nas costas. Possui seis cruzes bordadas em lã preta - quatro no colarinho e uma em cada um dos apêndices. É confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma, utilizando a lã de duas ovelhas que são oferecidas ao Papa no dia 21 de janeiro de cada ano na Solenidade de Santa Inês (Padroeira da Pureza). O uso do Pálio, que nos primeiros séculos do Cristianismo era exclusivo dos Papas, passou a ser usado pelos Arcebispos Metropolitas a partir do século VI. Após a sua confecção, o Pálio é depositado junto ao túmulo de São Pedro até a Solenidade de São Pedro e Paulo, quando, então, é entregue pelo Papa aos Arcebispos.
O que significa o Pálio?
É uma insígnia, um símbolo litúrgico, de “honra e jurisdição”. O Arcebispo Metropolita, como Dom Delson, preside uma Província Eclesiástica, constituída por diversas Dioceses (aqui na Paraíba temos as Dioceses de Guarabira, Campina Grande, Patos e Cajazeiras, além da Arquidiocese da Paraíba). O Pálio é símbolo do serviço e da promoção da comunhão na própria Província Eclesiástica e na sua comunhão com a Sé Apostólica.
À frente de cada Província está o Metropolita, que é o Arcebispo da Diocese-sede. O termos “Arqui” e “Arce”, colocados junto às palavras Diocese e Bispo, vêm da língua grega, e significam “a primeira”, “o primeiro”. Assim, a Arquidiocese e o Arcebispo são “a primeira” e “o primeiro”. Nesse sentido, recorda-se que ambos devem estar a serviço e promoção da comunhão.
Após ser nomeado, o Metropolita deve pedir ao Bispo de Roma, o Papa, o Pálio, símbolo de seu “poder” (o serviço e promoção da comunhão) na própria Província Eclesiástica e de sua comunhão com a Sé Apostólica. Uma vez recebido, usa-o unicamente dentro das funções litúrgicas, sobre os paramentos pontificais, dentro da Província que preside, e unicamente nela.
A forma e a matéria do qual é feito o Pálio indicam a missão de pastor do Arcebispo, que carrega a ovelha - povo de sua Arquidiocese - nos ombros. A peça de lã branca recorda o símbolo da ovelha sobre os ombros de Jesus.
É uma insígnia, um símbolo litúrgico, de “honra e jurisdição”. O Arcebispo Metropolita, como Dom Delson, preside uma Província Eclesiástica, constituída por diversas Dioceses (aqui na Paraíba temos as Dioceses de Guarabira, Campina Grande, Patos e Cajazeiras, além da Arquidiocese da Paraíba). O Pálio é símbolo do serviço e da promoção da comunhão na própria Província Eclesiástica e na sua comunhão com a Sé Apostólica.
À frente de cada Província está o Metropolita, que é o Arcebispo da Diocese-sede. O termos “Arqui” e “Arce”, colocados junto às palavras Diocese e Bispo, vêm da língua grega, e significam “a primeira”, “o primeiro”. Assim, a Arquidiocese e o Arcebispo são “a primeira” e “o primeiro”. Nesse sentido, recorda-se que ambos devem estar a serviço e promoção da comunhão.
Após ser nomeado, o Metropolita deve pedir ao Bispo de Roma, o Papa, o Pálio, símbolo de seu “poder” (o serviço e promoção da comunhão) na própria Província Eclesiástica e de sua comunhão com a Sé Apostólica. Uma vez recebido, usa-o unicamente dentro das funções litúrgicas, sobre os paramentos pontificais, dentro da Província que preside, e unicamente nela.
A forma e a matéria do qual é feito o Pálio indicam a missão de pastor do Arcebispo, que carrega a ovelha - povo de sua Arquidiocese - nos ombros. A peça de lã branca recorda o símbolo da ovelha sobre os ombros de Jesus.
Sobre a entrega do Pálio:
O Vaticano comunicou, no dia 12 de janeiro de 2015, a decisão do Papa Francisco de modificar a modalidade de entrega do Pálio aos novos Arcebispos Metropolitas. Desde então, a faixa de lã branca passou a ser apenas entregue, e não mais colocada pelo Santo Padre, como rezava a tradição, em 29 de junho, na Solenidade dos Santos Pedro e Paulo. A imposição do Pálio aos novos Arcebispos passou a ser realizada nas respectivas Dioceses de origem pelas mãos dos Núncios Apostólicos locais.
No dia 29 de junho, os Arcebispos - como de costume - estarão presentes em Roma, concelebrarão com o Santo Padre, participarão do rito da bênção dos Pálios, mas não haverá a imposição: simplesmente receberão o Pálio do Santo Padre em forma mais simples e privada. A imposição será efetuada depois, nas Dioceses as quais pertencem, ou seja, em um segundo momento, na presença da Igreja local e em particular dos Bispos das Dioceses da Província acompanhados pelos seus fieis.
O significado dessa mudança é o de colocar em maior evidência a relação dos Arcebispos Metropolitas com a sua Igreja local e assim dar também a possibilidade a mais fieis de estarem presentes neste rito tão significativo para a Igreja. Outro ponto importante é propiciar a participação dos Bispos da Província Eclesiástica.
Recebem o Pálio, no dia 29 de junho, todos os Arcebispos nomeados desde julho do ano passado. Neste ano são 36 do mundo todo, sendo 5 brasileiros.
O Vaticano comunicou, no dia 12 de janeiro de 2015, a decisão do Papa Francisco de modificar a modalidade de entrega do Pálio aos novos Arcebispos Metropolitas. Desde então, a faixa de lã branca passou a ser apenas entregue, e não mais colocada pelo Santo Padre, como rezava a tradição, em 29 de junho, na Solenidade dos Santos Pedro e Paulo. A imposição do Pálio aos novos Arcebispos passou a ser realizada nas respectivas Dioceses de origem pelas mãos dos Núncios Apostólicos locais.
No dia 29 de junho, os Arcebispos - como de costume - estarão presentes em Roma, concelebrarão com o Santo Padre, participarão do rito da bênção dos Pálios, mas não haverá a imposição: simplesmente receberão o Pálio do Santo Padre em forma mais simples e privada. A imposição será efetuada depois, nas Dioceses as quais pertencem, ou seja, em um segundo momento, na presença da Igreja local e em particular dos Bispos das Dioceses da Província acompanhados pelos seus fieis.
O significado dessa mudança é o de colocar em maior evidência a relação dos Arcebispos Metropolitas com a sua Igreja local e assim dar também a possibilidade a mais fieis de estarem presentes neste rito tão significativo para a Igreja. Outro ponto importante é propiciar a participação dos Bispos da Província Eclesiástica.
Recebem o Pálio, no dia 29 de junho, todos os Arcebispos nomeados desde julho do ano passado. Neste ano são 36 do mundo todo, sendo 5 brasileiros.
De: Eisenhower Almeida de Albuquerque.
Assessor de Imprensa/Comunicação da Arquidiocese da Paraíba.
Assessor de Imprensa/Comunicação da Arquidiocese da Paraíba.
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