Você sabe qual é o valor da Palavra de Deus para a Igreja?

quinta-feira, 31 de agosto de 2017


“A Palavra de Deus se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14)

A Igreja, de alguma forma, é expressão da Palavra de Deus. Temos Igreja, porque a Palavra do Senhor veio até nós e falou-nos, disse-se inteira para nós, e foi acolhida. Somos filhos e filhas da Palavra – tornamo-nos o que escutamos! Ela nos dá o conselho e a luz, o consolo e a esperança. Todos os dias, ela precisa estar em nossas mãos, ser olhada e cair em nosso coração, vestir nosso corpo, calçar nossos pés e ungir nossas mãos. Assim, nossos comportamentos e nossa vida serão expressão da Palavra de Deus. Precisamos nos voltar à Palavra, a fim de acolhê-la e obedecer-lhe, amá-la e vivê-la, procurá-la, guardá-la e anunciá-la. Mais: ‘só quem se coloca, primeiro, à escuta da Palavra, é que pode depois tornar-se seu anunciador’ (VD 51). Como diz nosso Papa Francisco, lidemos com a Palavra de Deus, assim como lidamos com nosso celular.
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Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

Só é possível compreender vivendo

O povo de Deus que nasceu da Páscoa, isto é, a comunidade que, pela fé, entrou em aliança de amor com seu Deus, é chamado a expressar, mediante a obediência à Palavra do Senhor, a fidelidade à aliança estabelecida. Sua vocação será ouvir a Palavra e observá-la, escutá-la, segui-la e cumprir a vontade do Senhor. Nós, Igreja, povo de Deus, precisamos aprender que a obediência à Palavra vale mais do que sacrifícios e holocaustos (Is 15,22). E tenhamos como certo: só é possível compreender a Escritura vivendo-a.
Existe uma relação, clara e ao mesmo tempo misteriosa, entre Igreja e Palavra de Deus, entre a vida do povo e a obediência à Palavra, entre força da fé e apego à Sagrada Escritura, entre discernimento da vontade de Deus e meditação assídua da Sua Palavra. Compreendemos que não pode existir povo de Deus, não pode existir Igreja, sem Palavra de Deus. Não pode existir liberdade sem obediência à Palavra. Não pode existir festa sem fidelidade à aliança estabelecida com Deus. Compreendemos também que não pode surgir uma comunidade, como família unida em Cristo, que seja viva e operante, sem que a Palavra ocupe um lugar importante na vida dos irmãos e irmãs.

Acolher a Palavra é acolher o próprio Deus

Tampouco, não nos passa despercebido que existe uma relação íntima, estreita e profunda, entre abandono da Palavra de Deus e a deterioração da fé, entre desinteresse pela Palavra e quebra das relações fraternas. Mais: creio que a atual decadência da experiência cristã em amplos setores de nossa sociedade tem a ver com o desprezo da vontade de Deus. Obedece-se pouco ao que Deus diz. O que Ele diz não importa hoje. Eis o mundo que temos!
Na Palavra, o Senhor se revela e entrega-se a nós. Com a Palavra, Ele nos ilumina e transforma; pela Palavra, liberta-nos e guia, interpela-nos e nos acusa, admoesta, consola e salva. Somos um povo que crê num Deus que fala e se revela. Somos uma Igreja que vive à escuta da Palavra e faz o que Ela diz. A Palavra de Deus é nossa mesa da saúde. Para o povo de Deus, acolher a Palavra é acolher o próprio Deus; e acolher Deus é acolher a vida. Para o povo, a Palavra é a fonte da vida. Somos Igreja fundada na Palavra, que é o próprio Senhor. Assim, nossa missão e vocação, como Igreja, é presentear Deus hospedado em nós.

Dom João Inácio Müller

Dom João Inácio Müller é Bispo da Diocese de Lorena (SP) e articulista da Revista Canção Nova.

Cuidemos do que está dentro de nós

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

O zelo principal para a vida é cuidar do que está dentro de nós

“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão!” (Mateus 23,27).

Que sentença dura Jesus dá aos mestres da Lei e aos fariseus hipócritas! Na verdade, Ele dá uma sentença de amor e misericórdia para tantos pecadores, para pessoas que, às vezes, nós mesmos trataríamos como desqualificadas pela vida errada que levam, por todo erro ou o mal que já fizeram.
Jesus está sendo muito duro com pessoas religiosas, pessoas que conhecem a Lei de Deus, que apregoam o Reino para outras pessoas. A quem muito se deu, muito será cobrado! Recebemos muito de Deus, recebemos a Sua graça, os Seus mandamentos, a Sua Lei, a Sua bênção e o Seu amor. O que nós fazemos com tudo isso? Permitimos que isso tudo nos converta e nos transforme? Tornamo-nos pessoas mais amáveis e misericordiosas ou transformamos tudo isso em aparência?
Não vivamos a religião da aparência, do sepulcro caiado. No cemitério, pinta-se o sepulcro de uma pessoa, coloca-se várias imagens bonitas e, assim por diante, e por dentro está todo o corpo que já se foi, que está corrompido. Temos, nesse corpo, a esperança da ressurreição. O problema é a vida aparente, é viver de aparências, de maquiagens. A pessoa faz todo um retoque, parece bela, bonita, fala bonito, sorri bonito, diz tanta coisa bonita, mas, por dentro, está cheia de coisa estragada, cheio de coisa velha, de desejos e más inclinações.
Cuidemos para não nos tornarmos hipócritas! Vivamos a religião da vida interior e não da vida exterior apenas. O zelo principal para a vida é cuidar do que está dentro de nós, porque é de dentro que vem o que é autêntico. Não adianta só cuidarmos da aparência, aparentar estar tudo belo e bonito ou apenas comprar uma bela roupa, um belo vestido ou nos mascarar.
Precisamos cuidar daquilo que está dentro de nós, essa é a nossa autenticidade, a nossa identidade mais profunda e verdadeira. Para não vivermos a hipocrisia, lavemo-nos e purifiquemo-nos. Diante de Deus, permitamos que Ele nos torne pessoas autênticas e verdadeiras.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Corpo de Dom José Maria Pires chega à Paraíba e velório tem início na catedral

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Caixão de 'Dom Pelé' seguiu cortejo no carro do corpo dos bombeiros até a catedral, onde teve início o velório na madrugada desta terça.   

Velório de Dom José Maria Pires começou na madrugada desta terça-feira em João Pessoa (Foto: Eisenhower Almeida/Arquidiocese da Paraíba ) 

Velório de Dom José Maria Pires começou na madrugada desta terça-feira em João Pessoa (Foto: Eisenhower Almeida/Arquidiocese da Paraíba  )

O corpo do acerbispo emérito Dom José Maria Pires chegou a Paraíba à 1h55 desta terça-feira (29). O caixão foi levado para o hangar do governo do estado, onde o arcebispo metropolitano Dom Manoel Delson e um grupo de padres e representantes pastorais iniciaram o cortejo do aeroporto Castro Pinto, na Grande João Pessoa, até a Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, no Centro da capital paraibana. O velório teve início ainda na madrugada desta terça, na catedral basílica.
Dom José morreu na noite de domingo (27), aos 98 anos, em um hospital de Belo Horizonte, em Minas Gerais, onde passava por tratamento de uma pneumonia. Ele foi o quarto bispo da região metropolitana de João Pessoa, a Arquidiocese da Paraíba, e esteve no cargo entre os anos de 1966 e 1995.
Depois de ser velado em Belo Horizonte durante a segunda-feira (28), o corpo de Dom José foi transportado para a Paraíba. O cortejo do aeroporto até a basílica começou por volta das 2h50 após uma benção de Dom Delson. O corpo seguiu em um carro do Corpo de Bombeiros, com escolta da Polícia Militar, até a basílica, onde muitos fiéis esperavam. Após a chegada do caixão, Dom Delson fez uma oração e deu início ao velório do bispo, também conhecido na Paraíba como “Dom Pelé”.
O enterro está previsto para as 17h, logo após a celebração da Missa de Exéquias, conhecida como missa dos fiéis defuntos, programada para começar às 16h, que vai ser celebrada pelo arcebispo Dom Delson.
Por conta do velório, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob) informou que a partir das 6h desta terça, não é permitido estacionar nas vagas existentes no entorno da basílica. De acordo com a Semob, a medida é necessária para facilitar o acesso dos fieis ao velório de Dom José Maria Pires.
Caixão com o corpo de Dom José Maria Pires chegou por volta de 1h55 em João Pessoa (Foto: Eisenhower Almeida/Arquidiocese da Paraíba) Caixão com o corpo de Dom José Maria Pires chegou por volta de 1h55 em João Pessoa (Foto: Eisenhower Almeida/Arquidiocese da Paraíba)
Caixão com o corpo de Dom José Maria Pires chegou por volta de 1h55 em João Pessoa (Foto: Eisenhower Almeida/Arquidiocese da Paraíba)

Padre há 70 anos, bispo há 60

Natural de Córregos, em Minas Gerais, dom José Maria Pires tinha 70 anos de ordenação como padre e 60 como bispo. Como bispo, foi presidente da Comissão Episcopal do Nordeste 2, que reúne os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Ele foi o quarto bispo da região metropolitana de João Pessoa e esteve à frente da Igreja Católica na Arquidiocese entre os anos de 1966 e 1995.
A última visita com agenda oficial do Dom José a Paraíba aconteceu em maio, quando ele participou da posse do atual Arcebispo, dom Manoel Delson. Alguns dias antes, ele tinha representado a Arquidiocese durante a assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, evento em que era o bispo mais velho. E no último dia 13 ele fez uma palestra sobre Concílio Vaticano II e Doutrina Social da Igreja em Belo Horizonte.
Em nota oficial, dom Delson destacou que a morte de dom José aconteceu no domingo em que a Igreja celebra a vocação do catequista e tratou o bispo como "um grande pastor". "Dom José foi um dos catequistas mais ativos e humildes à frente do seu rebanho, e que soube impor a sua voz, sempre que necessário, em defesa dos menos favorecidos", diz na nota. Dom Delson também lembrou que dom José era chamado carinhosamente de 'Dom Pelé' pelos paraibanos.
Dom José Maria Pires, arcebispo emérito da Paraíba (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco) Dom José Maria Pires, arcebispo emérito da Paraíba (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Dom José Maria Pires, arcebispo emérito da Paraíba (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco) 

Fonte: G1 

Morre Dom José Maria Pires

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Nota Oficial
Morre Dom José Maria Pires


É com grande pesar que a Arquidiocese da Paraíba comunica que faleceu na noite deste domingo, dia 27 de agosto de 2017, o Arcebispo Emérito da Paraíba, Dom José Maria Pires. Dom José estava internado num hospital em Belo Horizonte, e morreu vítima de complicações de uma pneumonia.
“A igreja perde, neste domingo em que comemoramos o Dia do Catequista, um grande pastor. Dom José foi um dos catequistas mais ativos e humildes à frente do seu rebanho, e que soube impor a sua voz, sempre que necessário, em defesa dos menos favorecidos. O ‘Dom Pelé’, como ficou carinhosamente conhecido, faz a sua passagem deixando em nós o exemplo de como ser Igreja, de como estar à frente do Povo de Deus. Descanse em paz, Dom José! Temos a certeza de que, crentes na ressurreição, ao lado do Pai, o senhor agora vai abençoar do Céu todos os que fazem a Arquidiocese da Paraíba”, fala comovido o Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Manoel Delson.
Sobre Dom José:
Dom José Maria Pires nasceu no dia 15 de março de 1919, na cidade de Córregos (MG), filho de Eleutério Augusto Pires e Pedrelina Maria de Jesus. Foi ordenado presbítero no dia 20 de dezembro de 1941, em Diamantina (MG). No dia 25 de maio de 1957 recebeu a nomeação episcopal, e a sagração ocorreu no dia 22 de setembro de 1957, em Diamantina.
Foi formado em Teologia e Filosofia pelo Seminário de Diamantina (MG), cursos que realizou entre 1936 e 1941. Antes de ser Bispo, Dom José foi pároco de Açucena-MG (1943-1946); diretor do Colégio Ibituruna em Governador Valadares-MG (1946-1953); missionário diocesano (1953-1955); e pároco de Curvelo-MG (1956-1957). Atuou como Bispo em Araçuaí-MG (1957-1965), de onde veio para ser Arcebispo da Paraíba (1966-1995). Foi também membro da Comissão Central da CNBB e Presidente da Comissão Episcopal Regional-NE2.
Na biografia de Dom José destaca-se a sua atuação na época da Ditadura Militar, quando desenvolveu um trabalho pautado na conjunção da atividade religiosa com a defesa dos direitos humanos, com vistas à mudança social. Prestou apoio nos conflitos pela terra na Paraíba, defendendo camponeses de perseguições. E lutou contra a discriminação e o racismo, incentivando a organização e a luta dos afro-brasileiros.
Dom José tinha como lema episcopal: “Scientiam Salutis” (A ciência da Salvação). Foi o quarto Arcebispo da Paraíba. O seu antecessor foi Dom Mário de Miranda Vilas-Boas, que assumiu o cargo em 1959 e renunciou em 21/05/1965. O Mons. Pedro Anísio Bezerra Dantas foi Vigário Capitular da Arquidiocese da Paraíba de 21/05/1965 a 27/03/1966 (período compreendido entre a renúncia de Dom Mário e a posse de Dom José). Dom José Maria Pires ficou à frente da Arquidiocese de 1966 até 29/11/1995. Foi sucedido por Dom Marcelo Pinto Carvalheira.
Detalhes do velório e do sepultamento ainda estão sendo acertados.

Instituto Vem Cuidar de Mim no Mc Dia Feliz

sábado, 26 de agosto de 2017

 

A alegria tomou conta das Crianças e Adolescentes do Instituto Vem Cuidar de Mim neste sábado ao abraçar a causa das crianças com Câncer no McDia Feliz 2017.


Parabenizar mais uma vez a Dra Andrea Gadelha Nobrega Lins e ao amigo Junior Guerreiro, madrinha e padrinho do evento pelo sucesso de mais uma edição.


Agradecer ao sempre parceiro Padre Marcondes Meneses, ao amigo Franco, aos nossos voluntários e a todos que contribuíram para viabilizar este momento.

Seja um Padrinho Vem Cuidar de Mim

sexta-feira, 25 de agosto de 2017


Apadrinhar é acompanhar o desenvolvimento de alguém, é cuidar e proteger. É entender que a sua doação é um laço de amor e instrumento de transformação na vida destas crianças adolescentes.

Apadrinhe a formação de uma criança ou adolescente doando mensalmente R$ 45,00, ou seja R$ 1,50 por dia.

Você pode ser: 

*Padrinho provedor*

Aquele que doa financeiramente mensalmente qualquer valor ou doa algum bem material que possa ser necessário a uma criança ou adolescente ou a instituição de acolhimento.

*Padrinho Prestador de Serviço*

Colaborador da instituição doando um seus dons, serviço que sabe fazer bem ou repassando conhecimentos.

Entre em contato conosco, que vamos até você fazer a sua ficha de padrinho.


*Contatos*
E-mail: institutovemcuidardemim@gmail.com
Fone/Whatssap:
(83) 99979-4094

O poder da mulher que reza quando sofre a traição

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Conheça o testemunho da esposa que, fiel à oração, supera a traição do esposo

Estando em missão na cidade do Rio de Janeiro (RJ), um dia fui fazer uma pregação num grupo de oração. Enquanto eu estava partilhando a Palavra, percebi que, nos últimos bancos, havia uma mulher que chorava muito devido à traição do seu marido.


Ao olhar para aquele rosto tão sofrido, em meu coração fui intercedendo por ela. Ao fim da pregação, ela se aproximou e pediu um pouquinho da minha atenção. Eu a acolhi com um abraço e fomos para uma salinha ao lado da capela. Iniciamos nossa conversa rezando uma Ave-Maria, consagrando aquele momento a Nossa Senhora.

Traição do esposo

Ela era uma mulher muito bonita, com 36 anos, mas um olhar sofrido. Ela respirou fundo e começou a dizer: “Eu não sei o que fazer, pois eu e meu filho de quatro anos estamos sofrendo muito com a traição do meu marido, que saiu de casa, deixou-nos e foi morar com outra mulher, com a secretária dele.
Faz alguns meses que isso aconteceu conosco, e meu filho nunca mais ficou bem. Ele está sofrendo muito, nunca mais conseguiu dormir bem; muitas vezes, apresenta-se febril. É difícil para mim ver seu chorinho tão sentido. É doloroso demais ver, além do meu enorme sofrimento, meu filho sofrendo dessa forma a ausência do pai”. Chorando, ela dizia: “Não estou suportando, não posso me conformar com isso, não consigo acreditar que isso aconteceu comigo! O meu mundo desabou, a dor é grande!
Eu e meu marido vivíamos felizes, nosso casamento estava estruturado, nunca nos faltou nada! Éramos apaixonados um pelo outro, e ele sempre foi um homem bom, honesto e trabalhador.
Sempre foi atencioso comigo e com o nosso filho. Era ótimo pai de família! Ele mesmo dizia não admitir situações de mentira, de adultério ou coisa semelhante, porque sempre deu muito valor à família. Por isso, eu não posso entender por que ele fez isso, e, de uma hora para outra, parece que virou a cabeça completamente! Perdeu o amor por mim, pelo nosso filho, pela família!
Eu não posso suportar tamanha traição da pessoa que, todos os dias, me dizia “eu te amo”. De repente, passa a ser um homem estranho, mentiroso, frio, um inimigo! Trocou a família por causa de uma aventura com uma moça que tem idade para sua filha. Eu nunca imaginei que ele pudesse se transformar dessa forma, tornando-se capaz de trair sua família a tal ponto.
Ajude-me, por favor! Nunca vivi uma dor tão grande como essa!”.

Deus é o socorro

Eu a escutava e, diante daquela dura realidade, não podia fazer muito, a não ser ouvi-la e acolher seu pranto. Rezar por ela e tentar fazê-la compreender que, apesar da dor, do descaso de um homem, Deus jamais a abandonaria, e que ela não estava só.
Que bom ela ter ido ao encontro do Senhor naquela tarde! Que bom ela querer falar, abrir seu coração, chorar, rogar a Deus o socorro!
É importante que não vivamos sozinhos os problemas ou situações que, de repente, nos visitam quando menos esperamos. Não podemos fugir, esconder nem ficar fingindo que está tudo bem quando não está.
Muitas vezes, temos vergonha dos nossos problemas, medo do que as pessoas vão pensar de nós, e deixamos de buscar ajuda com quem, de fato, pode nos ajudar. Sempre temos a necessidade de um ouvido que possa nos escutar e entender.
Nunca estamos sós! Deus está conosco, e Ele mostra pessoas que podem nos ajudar, mostra-nos o caminho quando não conseguimos ver mais nada a nossa frente. É importante a amizade com família, o diálogo com a mãe, com o pai, irmãos, um amigo de confiança, um sacerdote. Mas precisamos, cada vez mais, ter a coragem de encarar os problemas que nos cercam, buscando a melhor forma de resolvê-los e superá-los. Deus sempre tem uma resposta, mesmo quando não entendemos. Ele nunca nos deixa sem um socorro. Deus é o nosso socorro!

A dor da traição

Aquela mulher chorava a dor da traição, a dor da perda e da divisão. Naquele momento, eu me compadecia, sofria junto com ela. Em meu silêncio, intercedia por ela.
Após alguns minutos, ela se mostrava mais calma, com a voz menos trêmula, os soluços iam passando e as lágrimas cessando. Então, percebia que o consolo de Deus a envolvia. Ele estava ali, acolhendo-a e aliviando sua dor.
O amor do Pai é mais forte do que qualquer situação de morte. Por isso, a única coisa que não podemos perder é Deus, é o Seu amor. Ele entende a nossa dor e nos dá o que ninguém nunca poderá nos oferecer.
Aquela bela senhora teve coragem de abrir seu coração para mim, sentiu-se acolhida na presença de Deus. Ela foi buscar ajuda no lugar certo, na casa de Deus, onde pode apresentar sua verdade dolorosa ao Senhor.

O poder da oração

Ao fim da conversa, juntas rezamos e pedimos força e sabedoria, pedimos a presença de Nossa Senhora em sua vida e o batismo do Espírito Santo sobre nós. De seus lábios brotou o riso. Deus havia realizado, no coração daquela mulher, uma grande obra. Quando nos unimos aos Céus com um coração sincero e confiante, tão logo Deus nos socorre.
Ela passou a ser uma mulher cada vez mais orante e seguiu sua vida, consolidando suas dores ao amor de Deus. Em seu coração, não abria mão de sua família, pois sabia o valor do seu matrimônio. Ela também sabia que havia acontecido uma tentação, uma ação diabólica contra sua família.
Todos os dias, ela permanecia fiel ao seu matrimônio, mesmo diante da infidelidade do esposo. Na oração confiante, entregava tudo nas mãos de Deus, na vontade e no tempo d’Ele.

Visita de Deus

Tempos depois, seu marido estava internado para se tratar de uma forte enfermidade; nesse tempo, ele se sentiu muito só. A mulher com quem estava morando já não era a mesma com ele. Era bem mais jovem e não queria saber de cuidar dele, pois não o tinha como família, mas sim como alguém para lhe proporcionar uma vida de aventuras.
Foi aí que ele caiu em si, sentiu o quanto sua família lhe fazia falta e que havia perdido o que havia de mais precioso. Depois de chorar muito, humilhado, ligou para sua esposa, perguntando se ela, junto com o filho, poderiam visitá-lo. Ela respondeu que sim.
Aquela visita foi muito emocionante! Ele pediu perdão a ela e ao filho. Ela, que estava com o coração cheio de amor, dispôs-se a perdoá-lo. Ele nem acreditava que poderia ter sua família de volta, pois se achava muito indigno dela.
Pela fidelidade e perseverança daquela mulher, pela força do matrimônio e o imenso amor de Deus, aquela família foi resgatada. A partir daquele momento, ela tinha uma nova missão: levar seu marido para perto de Deus.

Marlúcia Carvalho Comunidade Canção Nova

O Reino dos Céus é um tesouro precioso para nós

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Um tesouro incomparável, que traz alegria, de forma única, ao coração humano

“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo” (Mateus 13,44).

Que beleza, que maravilha descobrirmos o tesouro precioso que é o Reino dos Céus! É um tesouro incomparável, que traz alegria, de forma única, ao coração de cada um de nós.
Muitas vezes, estamos vivendo alegrias superficiais. Certa vez, alguém me disse: “Uma pessoa de Deus é sempre alegre”. Eu lhe respondi: “Depende da alegria, desde que não seja mundana, superficial nem falsa; não seja uma alegria baseada numa falsa felicidade, num falso contentamento”.
Há muitas pessoas sorrindo, mas depois só choram. Há pessoas que carregam em si um certo sorriso, mas este não representa o contentamento da vida, é um sorriso superficial de uma pessoa que não tem juízo, que não encontrou o sentido nem a razão da sua vida.
O sorriso das crianças é sempre puro, inocente e verdadeiro. Há também o sorriso de alguém que encontrou uma razão maior para a sua vida, e isso lhe traz contentamento e alegria.
Se nos encontrarmos, muitas vezes, tristes, desanimados ou desapontados, temos de nos perguntar: “Encontramos, realmente, a razão da nossa vida? O tesouro que, um dia, descobrimos, está encoberto ou perdido? Onde nós colocamos a razão da nossa vida? Quem é a alegria maior da nossa vida? Quem é a razão de tudo o que vivemos e fazemos?”.
Se você acha que ser feliz ou ter a alegria da vida é viver uma vida sem problemas, sem dificuldades e assim por diante, a maturidade nos chama a sair da vida de “ilusão”.
Podemos passar por todas as tribulações da vida, mas sem perder a alegria, sem perder o tesouro encontrado ou encontrando o tesouro, que é o Reino dos Céus, pois este traz alegria e sentido único para nossa vida.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Maria nos aponta a direção das virtudes evangélicas

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Quando priorizamos as virtudes, elas nos colocam mais perto do coração de Deus

“Maria, então, disse: ‘Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!’ E o anjo retirou-se” (Lucas 1,38).

Maria é a serva do Senhor. Hoje, celebramos Nossa Senhora Rainha coroada como rainha do Céu e da Terra. Por que Maria se tornou rainha do Céu e da Terra? Por que ela é rainha de todos nós? Porque ela foi a mais humilde serva do Senhor. O grau de humildade dela foi excelente, perfeito, e Deus coroa os humildes, os servos, aqueles que sabem servir ao próximo.
Deus não coroa quem é orgulhoso, prepotente; pelo contrário, ele derruba os poderosos dos seus tronos. Diante de Deus há os títulos humanos, as coroações humanas que nós recebemos dessa terra e não têm valor nem significado. Às vezes, até nos afastam do caminho do Senhor e da vida.
Maria nos aponta a direção e o caminho do Céu, ela nos aponta a coroação do coração de Deus. Seremos coroados com a coroa da vida se vivermos a humildade. Maria é para nós uma escola de vida.
Em primeiro lugar, Deus sempre, em primeiro lugar, espírito de comunhão, de união, de vida mística e relacionamento pessoal com Ele.
Maria se relacionava com Deus, falava com Ele e era toda d’Ele. Maria servia seus irmãos, cuidava deles. Grávida de Jesus, ela saiu ao encontro de Isabel para se fazer serva, não foi lá para ser engrandecida: “Eu estou aqui. Eu sou a mãe de Jesus”. Não! Ela disse: “Eu sou a serva do Senhor. Estou aqui para te servir, minha irmã”.
Quem é todo de Deus, é todo dos irmãos; cuida, ama e serve.
Maria nos aponta a direção do Evangelho, das virtudes evangélicas, da lealdade, do amor, daqueles valores evangélicos que, muitas vezes, são deixados de lado. Quando nós priorizamos as virtudes, elas nos colocam mais perto do coração de Deus.
Na coroa de Maria estavam 12 estrelas, o “12” da perfeição e da busca sublime de uma vida entregue a Deus.
Deus quer que busquemos, com todo o ardor da nossa alma, a perfeição evangélica e as virtudes evangélicas. Muitas vezes, reconhecemos nossas fraquezas não para as exaltar, mas para reconhecer que Deus pode transformar nossas fraquezas em virtudes, para reconhecer que, mesmo sendo fracos, a virtude divina nos torna melhores, porque é no Céu, como Maria, que queremos também estar um dia.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

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sexta-feira, 18 de agosto de 2017



O sacramento do matrimônio precisa ser bem vivido


 

O matrimônio é uma graça, mas essa graça é atacada e pode se tornar uma desgraça quando não for bem vivida

“Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne” (Mateus 19,5).

Precisamos conscientizar nossos jovens, aqueles que são chamados ao sacramento do matrimônio, os que estão casados e os que querem se casar, a abraçarem as exigências da vida a dois. Não podemos negar que o amor é lindo e divino, que o amor da mulher e do homem é sublime, mas também não podemos ser pessoas iludidas, senão, mais tarde, as fragilidades serão grandes e até difíceis de serem superadas ou suportadas.
Fico preocupado, porque os nossos casamentos têm durado tão pouco. Por que os matrimônios estão tão frágeis? Primeiro, é justamente por causa da falta de consciência e de consistência sobre as exigências da vida a dois. “Por isso o homem e a mulher deixarão seu pai e sua mãe”. Deixar pai e mãe não é justamente deixar a casa, mas sim a vida de solteiro, porque não dá para casar e viver como solteiro, frequentar os mesmos lugares, fazer as mesmas coisas, querer ter a mesma liberdade.
A vida a dois é exigente. Você foi chamado para uma vida de união mútua, estável, sobretudo, uma união onde serão uma só carne. Quantas exigências para essas duas realidades se unirem, e para isso é preciso uma oblação de corpo, alma e espírito, para que as exigências do matrimônio aconteçam, de fato, na vida a dois.
Quem vai para o matrimônio precisa estar consciente de que aquela é a família que formou. Não quer dizer que você precisa desprezar o seu pai e a sua mãe, pelo contrário, você vai amá-los para sempre, eles são seus pais, mas você não os pode amar, cuidar deles, estar o tempo todo voltado para eles mais do que para a vida a dois que você assumiu. Muitos casamentos fracassam, porque as pessoas não querem sair da casa do pai ou da mãe. A realidade nova só acontecerá quando sua união com o cônjuge for plena, quando você o assumir com suas fraquezas e limites.
Uma coisa é muito importante: sair do mundo das ilusões e das fantasias. O matrimônio não é para príncipes e princesas encantadas. O matrimônio é para um homem com virtudes, mas também com limites; para uma mulher que tem muitas virtudes, uma beleza, mas tem seus limites. E os dois se unindo precisam saber confrontar-se com essa realidade.
A Igreja chama à atenção para a preparação necessária, fundamental e exigente para com os nossos jovens, com aqueles que receberão esse sacramento e aqueles que já o receberam, a fim de que tomem, cada dia mais, consciência das exigências e responsabilidades da vida a dois.
O matrimônio é uma bênção, mas precisamos nos dispor a vivê-la. O matrimônio é uma graça, mas essa graça é atacada e pode se tornar uma desgraça quando não for bem vivida, com as exigências próprias da vida a dois.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Estejamos sempre decididos a perdoar

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

O perdão de Deus é sem limites, é assim que precisamos aprender a perdoar

“Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. (Mateus 18,21-22).

Jesus está nos ensinando como o perdão funciona em nossa vida. Não é um perdão humano, não é perdoar a dívida de alguém, uma situação que ficou mal resolvida. Trata-se do perdão divino, o perdão do coração de Deus, de alguém que pertence ao Reino do Senhor.
Para entrar no Reino de Deus, é necessário seguir Suas exigências, e uma das exigências fundamentais, para permanecer e crescer na adesão ao Reino, é saber perdoar. Isso é muito exigente; não que o perdão em si seja fácil, mas não estamos acostumados a perdoar.
Somos moldados por uma visão mundana, que nos formou para revidarmos e tratarmos as pessoas na mesma medida: se fui ofendido, eu tenho o direito de ofender, mas se fiquei ofendido, fico com minha mágoa, com ressentimento e assim por diante.
Estamos doentes e fraquejamos muito, por isso nossas relações estão contaminadas, azedas e amargas, porque o remédio que salva as relações humanas e o nosso coração, que nos dá a saúde de que tanto precisamos, chama-se perdão.
O perdão é uma medicina de vida, ele está na essência de Deus, que é amor misericordioso, por isso, nosso perdão não é humano, mas divino, e este é revestido de misericórdia.
Como aprendemos a perdoar? Fazendo como Deus faz conosco. Como Ele nos perdoa? De uma forma extremamente misericordiosa. O Senhor não põe limites no Seu perdão, Ele não limita a forma de nos perdoar. Todas as vezes que invocamos a misericórdia de Deus, com sinceridade, com verdade e arrependimento, a misericórdia divina nos perdoa, refaz-nos e levanta-nos.
O perdão de Deus é sem limites, e é assim que precisamos aprender a perdoar. Deus nos perdoa de todo coração; então, se quisermos e precisarmos perdoar alguém, nosso perdão precisa ser também de todo coração.
Precisamos decidir perdoar. Ou decidimos perdoar ou ficamos com a mágoa. Quando eu decido perdoar, decido ser saudável, decido ter um coração bom como o de Deus. Mas quando não decidimos perdoar, ficamos com o coração doente, amargurado, azedo, cheio de traças e ferido por dentro. Nós nos tornamos quem somos, porque, muitas vezes, acumulamos dentro de nós situações não resolvidas, não perdoadas, e fragilizamos a nossa vida.
Deus quer que tenhamos vida em plenitude. O princípio da vida nova, renovada e curada está na força do perdão.

Deus abençoe você!

 Fonte: Canção Nova

Oração a Santa Cruz

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Oração à Santa Cruz

Vós, Santa Cruz da esperança!

Rezemos juntos

Ó, Santa Cruz,
em Vós foi suspenso o meu Senhor
com angústia de morte e cheio de dor.
Aí, com uma lança e pregos,
os membros foram perfurados,
mãos, pés e lado trespassados.
 Quem Vos poderá louvar quanto baste?
Porque, Vós, todo o bem envolvestes
e com ele a nós enchestes.
Vós sois guia seguro
que nos leva à vida,
que Deus eternamente dá.
Vós sois a ponte forte,
sobre a qual todos os fiéis
sobem durante as cheias.
Vós sois a vitória
diante da qual o inimigo,
só de olhar, estremece.
Vós sois o cajado do peregrino,
sobre o qual ondulamos seguros,
não tropeçamos nem caímos.
Vós sois a chave do Céu,
Vós encerrais a vida,
que nos dais.
Mostrai a Vossa força e poder,
protegei-nos a todos,
pelo Vosso santo nome.
Para que nós, filhos de Deus,
possamos morrer em paz,
como herança em Vosso reino.
Amém.
Constança (Alemanha), cerca de 1600.

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