Nossos medos são maiores que nós mesmos, mas em Deus todos eles são vencidos
“Jesus, porém, logo lhes disse: ‘Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!’” (Mateus 14, 27).
Jesus mandou Seus discípulos seguirem na barca, porque Ele foi se
ocupar do essencial: retirou-se para estar a sós com o Pai, para
abastecer-se da graça do Alto. Ele tinha cuidado de toda uma multidão
sofrida e machucada, precisava restabelecer-se na graça.
A graça da oração é o alimento que coloca a alma em pé e na comunhão
plena com Deus. Sem ela, perdemos o elo e a direção por onde devemos
seguir. Quando nos falta oração, os fantasmas da vida tomam conta de
nós. Os fantasmas do medo, da ansiedade, da agitação e da preocupação
corroem e consomem o nosso dom mais precioso: a fé.
Nós tememos, apavoramo-nos, porque os mares da vida se agitam, as
situações nos tornam pessoas agitadas; e quando o agito é grande demais,
começamos a ver fantasmas, começamos a nos apavorar, temos medo,
desesperamo-nos, perdemos a fé e a esperança.
Quando Jesus vem ao nosso encontro, nem sempre somos capazes de
reconhecê-Lo, porque, quando o medo toma conta da alma humana, ela
enxerga todas as coisas de forma distorcida e errada. Temos medo das
pessoas, medo de nós, temos medo até de Deus, por isso não nos
aproximamos d’Ele com a fé e a confiança de que precisamos.
Não alimentemos nossos medos, pelo contrário, aniquilemos toda força
do medo que há em nós. E como aniquilamos a força do medo? Estes, muitas
vezes, são maiores do que nós mesmos, mas em Deus
todos eles são vencidos; e nós o aniquilamos quando tendo uma relação
próxima com o Senhor, quando vivemos uma vida de comunhão com Ele na
oração e na Palavra; assim, o medo vai se aniquilando da nossa vida.
Ele não desaparece, mas é vencido e fica em seu lugar quando a fé e a
graça de Deus ocupam o primeiro lugar em nossa vida e no nosso coração.
Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova
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