Deixemo-nos converter por Jesus

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

 A Palavra que chega até nós nos convence e converte. Deixemo-nos convencer e transformar por ela

“Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: ‘Não é este o filho de José?’” (Lucas 4,22).

Jesus entra na Sinagoga e toma posse da unção de Deus sobre Ele: “O Espírito de Deus está sobre mim, porque Ele me ungiu, consagrou-me com essa unção para levar a Boa Nova aos pobres”.
Muitos ficaram admirados com a pregação, com a fala e a sabedoria que vinha de Jesus. Quero chamar a atenção para uma coisa: muitos ficaram apenas admirados, mas não tinham fé nem se convertiam; alguns eram até tomados pela incredulidade, duvidavam, questionavam e olhavam apenas para o aspecto humano de Jesus: “Nossa, Ele é um dos nossos! Ele é o filho do carpinteiro. Conhecemos o Seu pai. Ele viveu no meio de nós”, de modo que Jesus não pôde fazer muitos milagres na Sua própria terra.
Quando Cristo dá os exemplos do que aconteceu com Elias, que apenas aquela viúva o acolheu, e também o testemunho do profeta Eliseu, onde havia muitos leprosos em Israel, mas apenas Naamã, o sírio, foi curado, Ele está dizendo que não basta ser da Igreja, do povo eleito, do grupo de oração; não basta ir à Missa todos os dias, admirar-se das coisas de Deus. Duas coisas são importantes. Primeiro, é necessário acreditar, levar a vida em nome daquilo que acreditamos. A segunda: converter-se. A Palavra que chega até nós nos convence e converte. Deixemo-nos convencer e transformar por ela.
Jesus tem muitos admiradores! Muitos admiram o que Ele prega e ensina, muitas pessoas dizem: “Padre, aquilo que o senhor prega é muito bom!”. Mas não precisamos de admiradores, porque admiração por admiração não leva ninguém a lugar nenhum. Precisamos colocar fé na Palavra de Jesus, deixarmo-nos tocar por ela, ser transformados por ela, deixar que sua vida seja levada; senão, seremos como esse povo. Inclusive, muitos deles eram parentes de Jesus, eram da família d’Ele. Os conterrâneos de Jesus eram de Nazaré, cidade onde Ele viveu, cresceu e levou sua vida, mas muitos ali não creram, não se converteram nem mudaram de vida.
Jesus está dizendo que, muitas vezes, o profeta não é bem aceito em sua pátria. Muitas vezes, na própria igreja, nos próprios seguidores de Jesus, nos próprios grupos de oração, Deus não faz muitas coisas, porque muitos admiram, acham bonito, ficam edificados, mas muitos não se deixam converter, convencer e, sobretudo, mudar de vida.
Não basta admirar Jesus, é preciso amá-Lo, segui-Lo e ser convertido por Ele.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

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