Audiências Públicas com o Papa Francisco sobre a missa

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Missa não é espetáculo para foto, é o encontro com Cristo
  08/11/2017 10:51 





Papa: Se não digo Pai a Deus, não sei rezar
  15/11/2017 10:51 


Papa: Ir à Missa é como ir ao Calvário
  22/11/2017 10:51 

254ª Romaria de Nossa Senhora da Penha

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

 Aconteceu entre a noite do sábado (25) e a madrugada deste domingo (26) a 254ª Romaria da Penha, em João Pessoa. Os fiéis caminharam por 14 quilômetros durante cinco horas, das 22h às 3h, com orações, louvores, pagamento de promessas e homenagens a Nossa Senhora da Penha.
O percurso dos romeiros teve início na Igreja de Lourdes, no Centro de João Pessoa, às 22h. Em seguida, eles seguiram em caminhada até o Santuário de Nossa Senhora da Penha, no bairro da Penha, onde chegaram por volta das 3h. Logo em seguida, a missa campal foi celebrada pelo arcebispo metropolitano da Paraíba, Dom Manoel Delson.
 A Arquidiocese da Paraíba não divulgou um número oficial de quantos fiéis participaram da Romaria da Penha 2017, porém, afirmou que compareceram mais pessoas que na edição anterior. A Polícia Militar, que considerou o evento tranquilo, confirmou a informação. 
O tema deste ano foi “No Sim de Maria, Deus restaurou a criação. Ó Mãe, ensina-nos a viver em comunhão e a preservar o meio ambiente”. “Juntamos no tema a importância do ‘Sim’ de Maria a Deus, ao ser escolhida para ser a mãe de Jesus, e a necessidade de seguirmos falando sobre a preservação do meio ambiente”, explicou o organizador geral da Festa da Penha e da Romaria, o pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Padre Luiz Antônio de Oliveira.

Formação sobre Advento e Natal na Paróquia Menino Jesus de Praga

sábado, 25 de novembro de 2017

 
Nesta noite de Sexta-feira, aconteceu a formação sobre Advento e Natal, na Paróquia Menino Jesus de Praga com os Padres Marcondes Meneses e Samuel da Paróquia Jesus Ressuscitado.
Estiveram presentes paroquianos da Jesus Ressuscitado, Menino Jesus de Praga, São Francisco e Santo Antônio do Menino Deus.



 



http://armaduracristaodo.blogspot.com.br/2017/11/fomracao-advento-e-natal-na-paroquia.html
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Explicação sobre o tema da Festa da Penha 2017

sexta-feira, 24 de novembro de 2017



Na noite desta quarta-feira, dia 22 de novembro, às 19h, começou a 254ª Festa de Nossa Senhora da Penha, no Santuário dedicado à Santa, na Praia da Penha, em João Pessoa. Houve um Tríduo (três noites de celebração) em Honra e Preparação para a grande Romaria na noite do dia 25 de novembro.

O tema da Festa este ano é: “No Sim de Maria, Deus restaurou a criação. Ó Mãe, ensina-nos a viver em comunhão e a preservar o meio ambiente”. “Cada ano temos um tema específico para a Festa. Esse tema é elaborado sempre levando em consideração dois pontos: um é a comemoração especial do ano feita pela Igreja, instituída sempre pelo Papa, que em 2017 é o ‘Ano Mariano’; e o outro é a temática da Campanha da Fraternidade, que agora em 2017 é ‘Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida’, com o lema ‘Cultivar e guardar a criação’ (Gn 2, 15). Então juntamos no tema a importância do “Sim” de Maria a Deus, ao ser escolhida para ser a mãe de Jesus, e a necessidade de seguirmos falando sobre a preservação do meio ambiente”, explica o organizador geral da Festa e da Romaria, Pe. Luiz Antônio de Oliveira, que é o Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Altiplano Cabo Branco, da qual o Santuário Nossa Senhora da Penha faz parte.

Completa o Pe. Luiz: “Nós entendemos que a Festa, que inclui a Romaria, é um momento de forte evangelização promovido pelo Santuário, pela Paróquia e pela Arquidiocese. O povo cristão, católico, leva Maria para casa, para a vida, para as comunidades, para a sua religiosidade. Ela é Mãe. Mãe de Jesus e também a Mãe de todos nós. Temos um carinho especial por Maria”.

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A ROMARIA DA PENHA

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

A Romaria da Penha está completando quantos anos?
A Capela em homenagem a Nossa Senhora da Penha, na Orla de João Pessoa, foi construída em 1763, ou seja: há 254 anos. Desde então, a cada ano, fiéis rendem graças à Santa. Por isso dizemos que em 2017 a Romaria completa 254 anos. Mas a caminhada, como conhecemos hoje, com um número maior de participantes, saindo do Centro da Capital e indo até o Santuário, tem menos tempo. Segundo relatos, ela é realizada há cerca de 120 anos.
 
O percurso e o horário mudaram ao longo dos anos?
Sim. A Romaria começava à meia-noite, o que fazia com que os romeiros só terminassem a caminhada no início da manhã, sob sol forte. Muitos passavam mal. Desde 2006 ela começa às 22h. O percurso já mudou. Antes, muitos romeiros não passavam pela hoje conhecida avenida principal dos Bancários. Muitos devotos cortavam caminho passando por dentro do bairro para, mais à frente, chegar à avenida que leva ao Santuário. Outra mudança aconteceu em 2015 após a construção do Trevo das Mangabeiras. Os romeiros desde então passam atrás e ao lado do Mangabeira Shopping. Ela sai da igreja de Lourdes, no Centro da Capital, porque essa igreja era a Matriz da Paróquia da qual o Santuário da Penha fazia parte.
 
Existe uma data certa para a Romaria?
A Romaria da Penha é realizada sempre na noite do último sábado para o último domingo de novembro.
 
Quantas pessoas trabalham na organização da Romaria?
São cerca de 600 pessoas trabalhando. Isso só pessoas ligadas à Igreja, distribuídas por equipes, como: Equipe de Coordenação, Equipe de Apoio, Equipe de Liturgia, Equipe do Andor e Equipe de Coleta. A Romaria é realizada com o apoio da Prefeitura Municipal de João Pessoa e do Governo do Estado da Paraíba, através de órgãos como Secretaria de Segurança Pública, Semob, Sedurb, Emlur e equipes médicas. E ainda tem o apoio de empresas privadas e dos meios de comunicação.
 
O que é proibido na Romaria?
Os organizadores pedem que os romeiros não comprem e não bebam álcool ao longo da caminhada. Pedem aos vários comerciantes ambulantes que trabalham na Romaria que vendam água, água de coco, suco, refrigerante... mas não bebida alcoólica! Isso para não colocar em risco a tranquilidade e a segurança dos devotos. Obs.: que as bebidas sejam comercializadas em embalagens plásticas - que sejam evitados produtos em garrafas de vidro.
 
O que é recomendado aos devotos?
Os caminhantes devem hidratar-se durante a Romaria, que tem um longo percurso: quase 14 quilômetros. A maioria dos fiéis atendidos pelas equipes médicas socorristas é por desidratação ou com sintomas de fraqueza devido à falta de alimentação no fim da Romaria. Os caminhantes levam, no mínimo, 4 horas para percorrer todo o trajeto - isso num ritmo mais intenso e sem parar. Por isso é necessário beber bastante água ou suco e se alimentar com frutas ou barras de cereal, por exemplo. Também é importante usar um calçado confortável e uma roupa leve.
Outras recomendações: evitar sair do percurso e não passar por locais escuros e sem a cobertura da Polícia; evitar usar objetos como celular, joias e relógios; os romeiros que vão com crianças não devem se distanciar das mesmas - uma dica: deixe com os meninos e meninas um número de telefone para contato, para facilitar o encontro caso alguém se perca; evitar passar muito perto ou permanecer por muito tempo ao lado dos trios elétricos.
Este ano, numa referência ao tema da Romaria, pede-se que os romeiros tomem cuidado para não destruir a vegetação presente durante o percurso e que não joguem lixo no chão.
 
Quantos trios elétricos e mini-trios participam?
São mais de 10, com Ministérios de Música das Paróquias e Comunidades que formam a Arquidiocese da Paraíba. Eles vão ajudar na animação espiritual da Romaria. Todos os veículos passam por vistoria.
 
Qual o percurso da Romaria?
Ela começa em frente à igreja de Nossa Senhora de Lourdes, no Centro de João Pessoa, e termina no Santuário da Penha, na Orla da Capital. Saiba, quilômetro a quilômetro, por onde os romeiros vão passar:
 
Início: a Romaria começa depois da Bênção de Envio, feita pelo Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Delson, com a participação do organizador geral da Romaria, Pe. Luiz Antônio de Oliveira, às 22h, em frente à igreja de Nossa Senhora de Lourdes, na Av. João Machado, no Centro da Capital (Obs.: a caminhada começa neste local porque a igreja de Lourdes era a Igreja Matriz da Paróquia da qual o Santuário da Penha fazia parte. Hoje o Santuário pertence à Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Altiplano Cabo Branco).
 
1km: os romeiros seguem pela Av. João Machado. Eles completam 1 quilômetro de percurso quando passam em frente ao Instituto Cândida Vargas.
 
2km: após a Av. João Machado, os romeiros seguem pela Av. Dom Pedro II e no início da Mata do Buraquinho completam 2 quilômetros de caminhada.
 
3km: na entrada do Jardim Botânico.
 
4km: após o viaduto do trevo universitário, na chegada à Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
 
5km: quando passam em frente ao Centro de Tecnologia da UFPB, os romeiros completam 5 quilômetros de percurso. Em seguida entram nos Bancários pela principal do bairro: a Avenida Walfredo Macedo Brandão.
 
6km: Praça da Paz, no bairro dos Bancários.
 
7km: quando os romeiros passam em frente ao antigo INSS, na principal avenida do bairro dos Bancários, vão estar no meio do percurso.
 
8km: no novo INSS.
 
9km: em frente ao CNEC, já na Estrada da Penha.
 
10km: na entrada do Quadramares os romeiros completam 10 quilômetros de caminhada.
 
11km: na subida para a Penha.
 
12km: na entrada da Penha.
 
13km: na rua que leva ao Santuário. A Romaria termina no Santuário de Nossa Senhora da Penha, na Praia da Penha, na Orla da Capital. Uma Missa Campal vai ser celebrada pelo Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Delson, no campo de futebol que fica ao lado do Santuário. A Missa começa assim que o carro-andor chegar ao Santuário, o que deve acontecer por volta das 3h30 da madrugada do domingo, dia 26 de novembro.
 
Existem recomendações para a imprensa?
A Bênção de Envio dos Romeiros vai ser dada pelo Arcebispo Dom Delson. Será a primeira vez que ele vai proferir essa Bênção. Dom Delson, antes de subir no trio elétrico onde a Bênção vai ser dada, vai atender à imprensa. Será pertinho do trio, no chão, na área em frente a Embratel. Isso por volta das 21h20/21h30.
Após atender aos jornalistas e radialistas, Dom Delson vai subir no trio elétrico posicionado em frente à igreja de Nossa Senhora de Lourdes para desejar uma tranquila caminhada aos romeiros. Atenção: esse deverá ser um trio grande, para garantir também o acesso da imprensa (cinegrafistas, repórteres, fotógrafos...). Mas, se houver limitação de espaço, por questões de segurança, será dada prioridade aos cinegrafistas e fotógrafos, podendo ter um revezamento dos profissionais.
Outra observação importante: não há necessidade de credenciamento para a imprensa. Durante a Romaria os profissionais vão poder subir nos trios, desde que autorizados na hora pelo responsável de cada um. Pede-se cuidado para evitar acidentes, como quedas e choques elétricos (cuidado com os fios de alta tensão).
No campo de futebol na Penha, os profissionais da imprensa, devidamente identificados, vão poder ter acesso ao palco montado para a Missa campal, que vai ser presidida por Dom Delson. Pede-se cuidado para não atrapalhar a Celebração. Evitar falar alto e ficar passando em frente ao altar. Nesse momento não será possível gravar entrevista.
 
Qual o tema da Romaria em 2017?
O tema este ano é: “No Sim de Maria, Deus restaurou a criação. Ó Mãe, ensina-nos a viver em comunhão e a preservar o meio ambiente”.
 
Qual a programação do dia da Romaria?
Dia 25 (sábado), às 16h, Recitação do Terço no Santuário da Penha. 17h: carreata de Nossa Senhora da Penha, que vai levar a imagem da Santa da Penha para a igreja de Nossa Senhora de Lourdes, no Centro da Capital, de onde, às 22h, começa a Romaria de Nossa Senhora da Penha. A Bênção de Envio dos Romeiros vai ser feita pelo Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Delson. O percurso será o mesmo do ano passado - da igreja de Lourdes até o Santuário. Às 22h, no Santuário, terá uma Noite de Louvor. Domingo: dia 26, às 3h30 (previsão de chegada da Romaria): Celebração Eucarística campal presidida por Dom Delson.
 
Qual a história de Nossa Senhora da Penha?
De acordo com historiadores, existia, no norte da Espanha, uma serra muito alta e íngreme chamada Penha de França, na qual o Rei Carlos Magno teria vencido a batalha contra os mouros. Por volta de 1434, um monge francês, chamado Simão Vela, sonhou com uma imagem de Nossa Senhora que lhe aparecia no topo dessa montanha cercada de luz e acenando para que ele fosse procurá-la. Durante cinco anos, o monge peregrinou, procurando a mencionada serra, até que um dia teve uma indicação de sua localização e para lá se dirigiu. Após três dias de intensa caminhada, escalando penhas (pedras) íngremes, o monge parou para descansar. Nesse momento, ele viu, sentada perto dele, uma formosa senhora com o filho ao colo que lhe indicou o lugar onde encontraria o que procurava. Auxiliado por alguns pastores da região, conseguiu achar a imagem que tinha visto em sonho. No local, Simão Vela construiu uma ermida, que logo se tornou célebre pelo grande número de milagres alcançados por intermédio da Senhora da Penha. Mais tarde, foi construído ali um dos mais ricos e grandiosos santuários da Cristandade.
 
Qual a história da Romaria da Penha em João Pessoa?
O português Sílvio Siqueira, em 1763, comandava uma embarcação que saíra do norte em direção à Europa. No litoral paraibano ele enfrentou uma grande tormenta. Em um momento de aflição, ele reuniu a tripulação e pediu proteção à Nossa Senhora da Penha, prometendo erguer uma ermida em sua honra no local em que aportasse em segurança. Minutos depois, todos conseguiram desembarcar com tranquilidade na então Praia de Aratú - hoje Praia da Penha. Como prometido, a construção foi feita. E essa foi a terceira capela construída no Brasil para Nossa Senhora da Penha. A primeira foi erguida em Vila Velha, na então Capitania do Espírito Santo, entre os anos de 1558 e 1570. A segunda foi construída em 1635, pelo capitão Baltazar Abrel Cardoso, na Freguesia de Irajá, no Rio de Janeiro.

Programação da Festa e Romaria da Penha 2017 é divulgada pela Arquidiocese da Paraíba

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Celebração a Nossa Senhora da Penha acontece de 22 a 26 de novembro. Romaria acontece no dia 25, do Centro a Praia da Penha.

A programação da Festa e da Romaria da Penha 2017, que completa 254 anos em João Pessoa, foi divulgada neste domingo (22) pela Arquidiocese da Paraíba. Neste ano, as atividades da celebração da Festa e da Romaria de Nossa Senhora da Penha começam no dia 22 de novembro e têm como tema “No Sim de Maria, Deus restaurou a criação. Ó Mãe, ensina-nos a viver em comunhão e a preservar o meio ambiente”.

Segundo a Arquidiocese, as homenagens à santa começam às 18h30 (horário local) do dia 22 de novembro, uma quarta-feira, com o Terço Mariano, rezado no Santuário, na Praia da Penha. Em seguida, às 19h15, haverá uma procissão com a imagem de Nossa Senhora da Penha, a partir da Santinha até o Santuário. Às 19h30 acontece a celebração eucarística, com o tema “O Sim de Maria” e a programação festiva começa às 20h30, com a encenação do Auto da Penha.
Na quinta-feira (23), acontece o Terço Mariano, às 18h45, seguido da celebração eucarística, com o tema “Deus restaurou a criação”. A partir das 20h30, acontecem apresentações de grupos culturais e shows com artistas regionais. 
Romaria sai da Igreja Nossa Senhora de Lourdes, no Centro, passa pelas avenidas João Machado, Dom Pedro II, Principal dos Bancários, Hilton Souto Maior e termina na Praia da Penha (Foto: Divulgação/Secom-JP/Arquivo) A programação segue na sexta-feira (24), com o Terço Mariano e a celebração eucarística, com o tema “Viver em comunhão e preservar o meio ambiente”, a partir das 18h45. 

Fonte: G1

254ª Romaria de Nossa Senhora da Penha

segunda-feira, 20 de novembro de 2017



A maior Romaria da Paraíba completa 254 anos em 2017 e deve levar novamente dezenas de milhares de fieis para as ruas de João Pessoa na noite do dia 25 de novembro. Este ano, o tema da Festa e da Romaria de Nossa Senhora da Penha é: “No Sim de Maria, Deus restaurou a criação. Ó Mãe, ensina-nos a viver em comunhão e a preservar o meio ambiente”.
A programação começa com o Tríduo (três noites de celebração) em Honra e Preparação para a Romaria. Será no Santuário localizado na Praia da Penha, em João Pessoa.
Primeira noite: dia 22 (quarta-feira), às 18h30, terá o Terço Mariano. Às 19h15: Procissão com a imagem de Nossa Senhora da Penha, da Santinha (localizada na rua que dá acesso ao Santuário) até o Santuário. E às 19h30 vai começar a Celebração Eucarística. Tema da noite: “O Sim de Maria”. Abertura da programação festiva às 20h30 com a encenação do Auto da Penha.
Segunda noite: dia 23 (quinta-feira), às 18h45, terá o Terço Mariano. E às 19h30 terá início a Celebração Eucarística. Tema da noite: “Deus restaurou a criação”. Apresentação de grupos culturais às 20h30. E às 22h vão ser realizados shows com artistas regionais.
Terceira noite: dia 24 (sexta-feira), às 18h45, terá o Terço Mariano. E às 19h30 vai começar a Celebração Eucarística. Tema da noite: “Viver em comunhão e preservar o meio ambiente”.
Dia da Romaria: 25 (sábado), às 6h, terá o Ofício de Nossa Senhora. Às 12h: chegada da imagem de Nossa Senhora da Penha no Santuário (a imagem vai passar a manhã, fora do Santuário, sendo preparada para ser colocada no andor), seguida de Oração do Ângelus e Catequese Mariana. 16h: Oração do Santo Terço. 17h: carreata de Nossa Senhora da Penha, que vai levar a imagem da Santa da Penha para a igreja de Nossa Senhora de Lourdes, no Centro da Capital, de onde, às 22h, começa a Romaria de Nossa Senhora da Penha. A Bênção de Envio dos Romeiros deverá ser feita pelo Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Manoel Delson. O percurso será o mesmo do ano passado. Às 22h, no Santuário, terá uma Noite de Louvor.
Domingo: dia 26, às 4h (previsão de chegada da Romaria): Celebração Eucarística campal presidida pelo Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Manoel Delson.

O que é necessário para ser um homem de fé?

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Ser homem e mulher de fé é você viver uma única alternativa: aquela de não poder recuar


Deus não decepciona aquele que busca e espera n’Ele. São belíssimas aquelas passagens em que, Moisés, é levado pelo movimento das águas e é encontrado pela filha do faraó, na outra, para o povo sair da escravidão, o mar precisou se abrir. O povo, diante da impossibilidade de vencer as águas, se volta contra o profeta e lhe pergunta por que ele os retirara do Egito, se eles não têm como ultrapassarem o mar. Diante desse acontecimento, o Senhor, disse para Moisés apenas uma frase: “Diga ao povo que caminhe”.

Deus não lhe proferiu uma frase que garantisse o milagre, no entanto, requeria a fé.



A expressão de Deus não é aquela que facilita a vida, e sim, a que encoraja. O Senhor não facilita, pois quem facilita corre o risco de infantilizar o  que foi facilitado, e Ele não nos quer infantis na fé; Deus nos quer amadurecidos, prontos para dar o primeiro passo. é saber acreditar mesmo se tudo estiver ao contrário.  O homem de fé não é aquele que vê, é o que não vê e mesmo assim não desiste.

Na experiência do povo de Israel, um povo que “deduz” que Moisés os mataria, mesmo assim Deus não facilita para ele, entretanto, requer a fé dele. O povo queria uma resposta mágica, mas Deus dá uma ordem que encoraja, que faz crescer dentro deles a lembrança que, aquele Deus que caminhou com eles não os deixaria na mão. Não sabiam como seria, mas não desistimos do que esperamos. Quando tudo indicava que a morte iria chegar, com os pés na água, seguindo a ordem do Senhor, o milagre aconteceu para eles.


Por um lado, eles estavam imobilizados pelo mar que podia afogá-los; por outro, pelo exército que poderia matá-los. Aquele povo estava emparedado. Ser homem e mulher de fé é você viver uma única alternativa: aquela de não poder recuar. É como diz Santo Agostinho: “Deus só nos pede aquilo que Ele já nos deu. Tudo está em nós sob forma de dom”.

O destino do homem é a santidade


A experiência da fé nos movimenta para sermos o que realmente somos. Você não tem outro destino, a não ser a santidade; com ninguém emagrece fazendo novena, para isso é necessário nos disciplinamos ou não emagrecemos, não há outra opção. Do mesmo modo foi com o povo de Israel, eles não tinham outra alternativa a não ser a libertação.

O que faz um homem ser de fé é a resposta que dá diante da insegurança. Isso é Cristianismo. Não é uma postura angelical, é uma forma de se tornar guerreiro, soldado.

Coragem! Vitória é o que Deus quer celebrar na nossa vida por meio da fé.

(Artigo produzido a partir da homilia de 20/fev/2007)





Padre Fábio de Melo



Padre Fábio de Melo, sacerdote da Diocese de Taubaté, mestre em teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa “Direção Espiritual” na TV Canção Nova.

Nossa Senhora nos ensina como restaurar uma alma despedaçada

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Nossa Senhora da Conceição Aparecida nos ensina que, mesmo diante das tribulações, precisamos rezar

No dia 16 de maio de 1978, a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida sofreu um atentado. Após uma queda de energia elétrica, aproveitando-se da situação, um jovem perturbado mentalmente quebrou o vidro do nicho onde ela se encontrava, na Basílica Velha de Aparecida. Assustado ao ser abordado pelos seguranças, deixou a imagem cair no chão, a qual fica reduzida em mais de duzentos pedaços.
Dentre os pedaços da imagem que restaram, as mãos postas em oração permaneceram intactas. A imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida traz a todos um convite à vida de oração. Muitos encontram-se emocional, espiritual e psicologicamente despedaçados. Foram atingidos pelas trevas do medo, da enfermidade, do luto, da tristeza, da depressão, traição, desconfiança, raiva e violência, do abandono, da falta de , do desemprego e da falta de sentido na vida. Em meio a todas essas situações, a alma se encontra despedaçada, em migalhas; e, à primeira vista, parece que nunca mais poderá ser reconstruída.
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Foto Ilustrativa: Wesley Almeida/cancaonova.com

Processo de restauração da alma

O processo de restauro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi delicado e exigiu um minucioso trabalho, assim nos relata Maria Helena Chartuni em seu livro ‘A história de dois restauros’, publicado pela Editora Santuário. Quando nossa alma se encontra em milhões de pedaços, é necessário passar por um delicado processo de restauração espiritual e humana. E Nossa Senhora Aparecida nos ensina que o processo para restaurar a alma despedaçada passa pela vida de oração.
Suas mãos postas, em sentido orante em meio aos mais de duzentos pedaços, no dia do atentado, indica-nos que a oração pode restaurar um coração despedaçado pelas tempestades da vida. Quando o Arcanjo Gabriel anuncia a Maria que Izabel estava no sexto mês de gravidez, ele diz: “…pois nada é impossível para Deus!”. A confiança em Deus é essencial para que Ele restaure, com perfeição, a história de uma vida despedaçada. A oração nos une Àquele que tem o poder de transformar um coração fragmentado em uma obra de amor.
Todo processo de restauração deixa marcas que não são apagadas com o tempo. Contudo, essas marcas são sinais de que Deus trabalhou na alma com uma ternura misericordiosa, ajuntando os pedaços que impediam a alma de ser plenamente feliz. Cicatrizes da alma são sinais de feridas curadas com o bálsamo da misericórdia divina.

Confiança em Jesus Cristo

As mãos preservadas de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, no dia em que a imagem sofreu o atentado, são um convite permanente a confiarmos em Jesus Cristo nosso Salvador e colocarmos nossa vida nas mãos de Seu Divino Filho. Jesus conhece o coração de cada pessoa e sabe das dores que despedaçam a alma humana. Por meio da oração, adentramos no Santuário de Sua infinita misericórdia e somos levados aos Seus cuidados pelas mãos maternais da Virgem Maria, para que Seu Filho cuide de nossa alma e restaure em vida nova o que as trevas outrora despedaçaram.
Não tenhamos medo de nos deixar restaurar por Jesus. Ele é o único que pode devolver ao nosso coração a paz interior que, por vezes, sofre inúmeros atentados diários, roubando-nos o direito de sermos plenamente felizes.
Que Maria, a Senhora de Aparecida, que confiou plenamente em Deus,  ensine-nos a buscar, na oração, o caminho da restauração misericordiosa, permanente e diária de nossa alma em Cristo.

Fonte: Canção Nova

“A Missa é a oração por excelência", enfatiza Papa

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Ao continuar o ciclo de catequeses sobre a Eucaristia, Papa lembra que a Missa é o momento privilegiado de estar com Deus e com os irmãos

Da redação, com Rádio Vaticano
Papa Francisco, durante catequese desta quarta-feira, 15./ Foto: Reprodução CTV

“A Missa é a oração por excelência, a mais elevada, a mais sublime, e ao mesmo tempo a mais “concreta”.
Ao dar prosseguimento ao seu ciclo de catequeses sobre a Eucaristia, o Papa Francisco enfatizou na Audiência Geral desta quarta-feira, 15, que a Missa é “o encontro do amor com Deus mediante a sua Palavra e o Corpo e Sangue de Jesus”.
Estar em oração – explicou o Santo Padre –  significa acima de tudo, estar em diálogo, numa relação pessoal com Deus:  “o homem foi criado como ser em relação com Deus, que encontra a sua plena realização somente no encontro com o seu Criador. O encontro da vida é rumo ao encontro definitivo com o Senhor”.

A importância do silêncio

“A Missa, a Eucaristia é o momento privilegiado para estar com Jesus, e por meio d’Ele, com Deus e com os irmãos”, observou o Papa, depois de citar o encontro do Senhor com Moisés, e de Jesus quando chama os seus discípulos:
“Rezar, como todo verdadeiro diálogo, é também saber permanecer em silêncio. No diálogo existem momentos de silêncio, no silêncio junto a Jesus. E quando nós vamos à Missa, talvez chegamos cinco minutos antes e começamos a conversar com quem está ao meu lado. Mas não é o momento de conversa! É o momento do silêncio para nos prepararmos para o diálogo. Momento de se recolher no coração para nos prepararmos para o encontro com Jesus. O silêncio é muito importante”.
“Recordem o que eu disse na semana passada, sublinhou o Papa. Não vamos a um espetáculo. Vamos a um encontro com o Senhor e o silêncio nos prepara e nos acompanha”.

Dirigir-se a Deus como “Pai”

“Jesus mesmo nos ensina como realmente é possível estar com o Pai e demonstra isto com a sua oração”. Ele explica aos discípulos que o veem retirar-se em oração, que a primeira coisa necessária para rezar é saber dizer “Pai”. E faz um alerta:
E prestem atenção: se eu não sou capaz de dizer “Pai” a Deus, não sou capaz de rezar. Devemos aprender a dizer “Pai”. Tão simples. Dizer Pai, isto é, colocar-se na sua presença com confiança filial”.

Humildade e condição filial

Mas para poder aprender isto, “é necessário reconhecer humildemente que temos necessidade de ser instruídos e dizer com simplicidade: Senhor, ensina-me a rezar”:
“Este é o primeiro ponto: ser humildes, reconhecer-se filhos, repousar no Pai, confiar n’Ele. Para entrar no Reino dos Céus é necessário fazer-se pequenos como crianças, no sentido de que as crianças sabem entregar-se, sabem que alguém se preocupará com elas, com o que irão comer, o que vestirão e assim por diante”.

Deixar-se surpreender

A segunda condição, também ela própria das crianças – continuou Francisco – “é deixar-se surpreender”:
“A criança sempre faz mil perguntas porque deseja descobrir o mundo; e se maravilha até mesmo com as coisas pequenas, porque tudo é novo para ela. Para entrar no Reino dos céus, é preciso deixar-se maravilhar”.
“Em nossa relação com o Senhor, na oração, deixamo-nos maravilhar? Ou pensamos que a oração é falar a Deus como fazem os papagaios?”, pergunta Francisco. “Não! É entregar-se e abrir o coração para deixar-se maravilhar”.
“Deixamo-nos surpreender por Deus que é sempre o Deus das surpresas? Porque o encontro com o Senhor é sempre um encontro vivo. Não um encontro de Museu. É um encontro vivo e nós vamos à Missa, não a um Museu. Vamos a um encontro vivo com o Senhor”.

Nascer de novo

O Papa então recorda o episódio envolvendo Nicodemos, a quem o Senhor fala sobre a necessidade de “renascer do alto”. “Mas o que significa isto? Se pode “renascer”? Voltar a ter o gosto, a alegria, a maravilha da vida, é possível?”:
“Esta é uma pergunta fundamental de nossa fé e este é o desejo de todo verdadeiro fiel: o desejo de renascer, a alegria de recomeçar. Nós temos este desejo? Cada um de nós tem desejo de renascer sempre para encontrar o Senhor? Vocês têm este desejo? De fato, se pode perdê-lo facilmente, por causa de tantas atividades, de tantos projetos a serem concretizados, e no final, resta pouco tempo e perdemos de vista o que é fundamental: a nossa vida de coração, a nossa vida espiritual, a nossa vida que é um encontro com o Senhor na oração”.

Na Comunhão, Deus vai de encontro a minha fragilidade

O Senhor nos surpreende – disse o Papa – mostrando-nos que “Ele nos ama também em nossas fraquezas”, tornando-se “a vítima de expiação pelos nossos pecados” e por aqueles do mundo inteiro:
“E este dom, fonte da verdadeira consolação – mas o Senhor nos perdoa sempre, isto consola, é uma verdadeira consolação, é um dom que nos é dado por meio da Eucaristia, aquele banquete nupcial em que o Esposo encontra a nossa fragilidade. Posso dizer que quando faço a comunhão na Missa o Senhor encontra a minha fragilidade? Sim, podemos dizer isto porque isto é verdade! O Senhor encontra a nossa fragilidade para nos levar de volta àquele primeiro chamado: o de ser a imagem e semelhança de Deus. Este é o ambiente da Eucaristia, esta é a oração”.

Fonte: Canção Nova

Firmes na Fé

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Firmes na fé significa: acreditar na vitória do Senhor por meio de nós

O Senhor quer nos ensinar que, para acontecer o “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”, é preciso de nossa parte, uma contínua reação contra: o pecado, a tentação e as forças do mal. Podemos pensar que a nossa posição é defensiva, mas o Senhor vem nos ensinar o contrário.
Nossa atitude é a de reação: reagir firmes e na fé. São Pedro nos exorta: “Sede sóbrios e vigilantes. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor como um leão que ruge, procurando a quem devorar. Resisti-lhe, firmes na fé” […] (1Pd 5,8-9a). Venceremos o demônio se resistirmos firmes na fé.
Firmes na fé significa acreditar na vitória do Senhor por meio de nós. Sabemos das nossas fraquezas, das tentações que nos aflige e da facilidade com que erramos. Pecamos. Resvalamos. Mas, o Senhor é fiel e poderoso. O poder de Deus é soberano sobre nós e nossa vida.
Não cremos em nós, nas nossas forças ou condições. Cremos no Senhor! Acreditamos no poder d’Ele, na Tua vitória, no poder da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, no poder do Teu sangue derramado e, por isso, resistimos ao pecado. Reagir firmes na fé: esta é a vitória de Deus na nossa casa, família; a vitória do Senhor sobre o demônio e todo o mal.
Deus o abençoe!

Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib Fundador da Comunidade Canção Nova

A fé em Deus dirige e governa nossos passos

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Se a fé dirigir os nossos passos: viveremos de forma correta, justa e teremos forças para perdoar e evitar escândalos

“Se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo” (Lucas 17,3-4).

No Evangelho de hoje, temos três ensinamentos de Jesus. Bem práticos à nossa vida cotidiana, aos nossos relacionamentos e tudo aquilo que vivemos inseridos na sociedade. O primeiro deles é evitar o escândalo. O que é o escândalo? É aquilo que fazemos e causa pecado no outro e o leva a pecar.
Devemos de todas as maneiras evitar escandalizar o outro, tendo comportamentos e atitudes que não edificam o próximo, ou seja, é preciso vigilância sobre os nossos atos, sobre aquilo que nós fazemos. Muitos podem pensar: “O outro não tem nada a ver com a minha vida”. Tem! Se a nossa missão é testemunhar, não podemos ser um contratestemunho do Evangelho, daquilo que cremos e acreditamos.
A segunda coisa é a necessidade do perdão, como regra fundamental de vida. O Evangelho, hoje, ensina-nos que antes do perdão existe a chamada: correção fraterna, correção com amor, a correção com a caridade. “Se o seu irmão pecar, corrige-o. Se ele se converter por aquilo que cometeu, perdoa-lhe, mas se o seu irmão sete vezes no dia pecar contra ti e sete vezes pedir perdão, não negue jamais o perdão a ele” (cf. Lucas 17,3-4).
Aqui está uma coisa muito importante: Deus não se cansa de nos perdoar, Ele nunca nega o Seu perdão, quando arrependidos vamos buscar o perdão. Só não existe perdão para o pecado que não é lamentado. Se não nos arrependemos daquele pecado, ele não está perdoado. Não é automático: “Já peguei, Deus me perdoou”. Não é assim! Precisamos nos arrepender e na contrição buscar o perdão de Deus, e Ele nos dará.
Quando pecamos contra o outro, precisamos nos arrepender. Se fizermos algo errado com o próximo, não é simplesmente dizer: “Me desculpa. Foi sem querer”. Precisamos demonstrar arrependimento por aquilo que fizemos, porque só o arrependimento nos leva a correção. O mesmo acontece com o outro, se ele falha conosco precisamos ver o arrependimento dele, porque é nesse arrependimento que ele se corrige e não negaremos o perdão.
 E a terceira é a fé, viveremos isso se formos regados e cuidados pela fé. Ela pode ser pequena como um grão de mostarda, mas não importa o tamanho, o que importa mesmo é que tenhamos fé.
 Com a fé, viveremos de forma correta, justa; teremos forças para perdoar e evitar escândalo, pois a fé dirige, governa e direciona os nossos passos.
Alimentemos a nossa fé para vivê-la e dar um verdadeiro testemunho dela, não para sermos a causa de queda de alguém, e sim, com o auxílio da fé perdoarmos uns aos outros.

Deus abençoe você!

Retiremos do nosso coração toda indiferença

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Há uma indiferença, uns dando desculpas para não se comprometer com Deus, para não participar do banquete da vida

Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’. Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo’(Lucas 14,16-18). 

Que tristeza para esse homem que deu um grande banquete! Ele preparou o melhor banquete e mandou convidar os amigos, as pessoas mais próximas, para que viessem ao seu banquete, mas as respostas foram as desculpas que cada um tinha que dar, de modo que nenhum daqueles que foram convidados puderam ir a esse banquete.
É verdade que o homem ficou muito triste, indignado, mandou chamar aqueles que ninguém chamaria: os coxos, os aleijados, aqueles que viviam nas praças e ninguém dava nada por eles.

Cuidado com a frieza e a indiferença de uns para com os outros. Qualquer um de nós fica chateado quando fazemos algo, chamamos o irmão, e ele simplesmente dá desculpas esfarrapadas, uma desculpa qualquer para nem dar atenção ao convite, a atenção que nós tivemos
para com essa ou aquela pessoa.
Do mesmo jeito, há uma frieza, uma indiferença, há sempre uns dando desculpas para não se comprometer com Deus, para não participar do banquete da vida, para não participar do banquete que Deus preparou para nós.
Depois que nós estamos um tempo na caminhada, sentimo-nos diplomados, sentimos que fizemos tudo que podíamos para Deus. Não temos que fazer nada para Deus, foi Ele quem fez para nós, foi Ele quem nos preparou o banquete, de modo que a artimanha da vida é ir nos arrancando, arrefecendo nosso coração, esmorecendo nossa vontade, de maneira que, com o tempo, não nos comprometamos, sempre arrumamos desculpas para isso ou para aquilo que Deus quer e precisa de nós.
Precisamos ser prudentes? Sim! Precisamos ver o que podemos e o que não podemos, mas ser indiferente, frio ou tratar as coisas de Deus de qualquer jeito, jamais!
Que não percamos o nosso lugar no coração de Deus, porque muitos daqueles que não damos nada para eles, ocuparão lugares melhores ou os nossos lugares no coração de Deus, no Reino definitivo, por causa da nossa frieza ou da nossa indiferença.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Façamos o bem sem esperar reconhecimento

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

 

Façamos o bem para o outro sem esperar reconhecimento ou algo em troca

“Quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. Então serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos” (Lucas 14,13-14).

Buscamos, muitas vezes, ser recompensados naquilo que realizamos, queremos um prêmio, um mérito; então, recebemos méritos e palmas humanas, reconhecimentos humanos. Ficamos até chateados quando fazemos alguma coisa para o outro e ele não agradece, não nos exalta por aquilo que fazemos ou assim por diante.
Não busquemos os méritos humanos, não busquemos os reconhecimentos nem as palmas deste mundo. Busquemos somente o reconhecimento de Deus. Não é que não podemos fazer uma festa para os amigos, para os parentes; é bom fazer a festa, o almoço, o jantar, porque é maravilhoso confraternizar!
O Evangelho traz para nós uma outra tônica: façamos o bem para o outro sem esperar reconhecimento ou algo em troca, e façamos o bem para aqueles que precisam tanto do bem, aqueles que são os esquecidos da vida, que não podem nos dar nada.
Se convidarmos alguém para o almoço, a pessoa sentirá a necessidade de, depois, fazer um almoço para nos convidar também. Isso é da convivência humana. Mas temos de cuidar do pobre, fazer algo por aquele irmão que não tem nada, dar atenção para o indigente, para o infeliz, o necessitado, aquele que, talvez, nem muito obrigado nos dirá.
Santa Madre Teresa de Calcutá, muitas vezes, saía pelas ruas da Índia para levar alimentos, e muitos daqueles pobres pegavam o alimento e jogavam na cara dela; outros o rejeitavam, eram frios. Ela dizia: “Esses são os meus preferidos. É para esses que vou com mais amor e dedicação, porque eles não enchem o meu ego, não me engradecem por aquilo que eu faço e até me humilham! É para eles que eu gosto, em primeiro lugar, de dar o melhor de mim”.
Gostamos de ser reconhecidos, mas quem será verdadeiramente reconhecido por Deus na Sua glória, na eternidade, é quem deu o melhor de si para o outro sem esperar nada em troca. Fez por amor, por caridade e por ter um coração generoso.
Que o nosso coração seja cada vez mais bondoso, dedicando-se e cuidando de quem não pode nos retribuir, porque a verdadeira retribuição é na casa do Pai.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

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