Nota de Falecimento - Ademar
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
Que o Deus de bondade e misericórdia o receba em seus braços.
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Oremos pela vida de nossas crianças
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
Toda a humanidade deveria voltar-se, para salvar a vida das crianças
“Herodes mandou matar todos os meninos de Belém, e de
todo o território vizinho, de dois anos para baixo, exatamente conforme o
tempo indicado pelos magos” (Mateus 2,16).
Na alegria desse tempo Natalino, não podemos fechar os olhos para a
realidade da vida a qual vivemos. O nascimento de Jesus trouxe luz e
alegria, mas, também trouxe descontentamento e opositores. Trouxe
aqueles que se manifestaram contra à vida, porque Jesus veio para que
todos tenham vida em abundância.
Quiseram matar Jesus ainda criança, seus pais fugiram para o Egito
para salvar a vida d’Ele. Por causa d’Ele e querendo encontra-Lo,
Herodes violento e maldoso, mandou matar todas as crianças.
Infelizmente, o que Herodes fez continua acontecendo até nos dias de
hoje. Crianças morrem de forma inocente, morrem ainda no ventre de
muitas mães, morrem nos primeiros dias de vida, morrem vítimas de
violência, de espancamento, vítimas da fome, morrem porque não são
amadas, cuidadas e nem tratadas com a dignidade devida.
Não podemos fechar os olhos e achar que, agora no Natal tudo é festa,
luz e alegria. Olhando para o mundo do jeito em que ele se encontra,
precisamos resgatar vidas, porque é belo saber que Deus nos trouxe a
vida, mas Ele veio para que todos a tenham, e “todos” incluem,
principalmente, as nossas crianças. Elas precisam, em primeiro lugar,
serem amadas, cuidadas, respeitadas, valorizadas e resgatadas. Se a
mulher, por algum motivo ou por alguma loucura da vida, não quiser ter
um filho, mas, mesmo assim gera-lo; em hipótese alguma ela terá o
direito de tirar esse filho. Ainda que outros cuidem dessa criança, o
ideal é que a mãe cuide, mas matar jamais.
Jamais a cultura do aborto. Nenhuma permissão para o aborto devemos
dar, porém, cuidemos da criança que nasceu; precisamos dar condições
mínimas para que essas crianças sobrevivam.
Toda a humanidade deveria voltar-se, para salvar a vida das crianças.
Existem campanhas maravilhosas de combate ao aborto e vamos continuar
combatendo a favor da vida. A criança quando nasce precisa ser acolhida,
amada, cuidada, precisa ter o nosso carinho. Ajudemos, meus irmãos, as
famílias mais pobres, ajudemos as mães que passam por dificuldades
psicológicas, psíquicas, afetivas e espirituais.
Onde existir uma vida humana, que possamos dar o melhor de nós para
ela; não é tomar a criança da”mão de suas mães”; o ideal é que cada mãe
cuide dos seus filhos, mas, o que pudermos fazer para darmos o nosso
apoio espiritual, psicológico, afetivo, humano e espiritual; o façamos.
Pois, é Jesus que está presente em cada uma dessas crianças.
Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova
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Levemos a vida em nome de Jesus
terça-feira, 26 de dezembro de 2017
Jesus nasceu para que, tenhamos a vida em nome d’Ele, O assumamos em nossa vida e para que Ele dê sentido a nossa vida
“Estêvão, cheio do Espírito Santo, olhou para o céu e viu a glória de Deus; e Jesus, de pé, à direita de Deus” (At 6,55).
No mistério do Natal que estamos vivendo nesses dias, contemplamos
hoje, o primeiro mártir Santo Estêvão, o primeiro que deu a vida por
amor a Jesus.
Amar e adorar a Jesus, significa levar a vida em nome d’Ele. Jesus
nasceu para que tenhamos a vida em nome d’Ele, O assumamos em nossa vida
e para que Ele dê sentido, razão e faça a diferença em nossa vida.
Jesus nasceu criança, nasceu do ventre de Maria para nos ensinar que,
desde a nossa concepção, Ele deseja que nós sejamos de Deus, até a hora
do nosso último “amém”; da nossa morte; porque, nascemos para sermos
sempre de Deus.
Contemplamos, hoje, o martírio de Estêvão, homem cheio da graça, da
fé e do Espírito Santo. O Espírito Santo que se encarnou no ventre de
Maria estava também em Estêvão.
Estêvão levou a vida em nome de Jesus, proclamou o seu amor a Jesus,
por isso ele não teve temor, receio e nem medo de morrer, pois, morrer
para ele era o mesmo que, contemplar para sempre o verbo de Deus, O qual
ele tanto amava e por Quem tanto viveu.
Uma pessoa verdadeiramente convertida a Jesus, leva a vida em nome
d’Ele, deixa Ele direcionar os seus passos, seus caminhos, dar a direção
da sua vida. Uma pessoa que ama verdadeiramente a Jesus, não teme nem a
morte, porque, ela vive toda a vida por causa de Jesus, em nome d’Ele.
É ao nome de Jesus que queremos nos render e queremos adorar; é o
nome d’Ele que deve estar em nossa boca, em nosso coração e em tudo
aquilo que nós fazemos. O Jesus que contemplamos no presépio é o mesmo
que adoramos na nossa vida. É Jesus que dá razão e sentido ao que
vivemos, ao que fazemos e somos.
Hoje, reconhecemos a grandeza de Estêvão de dar a sua vida por amor a
Jesus, perdoando os seus inimigos, alegrando-se em viver por causa de
Jesus. Queremos, assim como Estêvão, adorar a Jesus, nascido para nos
salvar. Pedindo que Ele nos dê a graça de perdoar, de amar até os nossos
inimigos, a graça de levar a vida em nome Jesus, até a última gota de
sangue.
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Neste fim de ano, multiplique momentos com sua família
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
A importância da família
Fim de ano chegando e vários pensamentos e sentimentos invadem nossa vida. Saudade, alegria, solidão, gratidão, frustração, realização, ansiedade e tantas outras emoções, fruto de pensamentos alimentados por nós sem que percebamos. Tudo isso vem regado de festas que celebram um tempo, um ciclo! Seja no trabalho, na escola, com os amigos, mas, especialmente com a família. Mesmo que, no seu trabalho não celebre, ou ainda, na escola ou na faculdade o ciclo encerre e a tão sonhada festa não aconteça; em casa sempre terá algo.
A palavra celebrar tem sua etimologia do latim “celebrare”, que significa honrar, fazer solenidade, notado, percebido. Natal e ano novo, são datas que se repetem ano a ano e, por isso, não há como não perceber a existência dessas datas. Todos expressam nesse tempo suas emoções e gestos concretos de solidariedade. É um tempo de refletir, de se avaliar, de projetar e estar juntos. É nessa época do ano que, muitas famílias se reúnem, seja ela com bom relacionamento ou nem tanto. Mas, a certeza de fazer memória ao nascimento de Jesus é salvífico para nós e, assim, promove em cada cristão o desejo de ser melhor e, então, “nascer de novo”.
É isto que precisamos promover neste ano: reunir ao redor da mesa da família e junto com ela celebrar! Celebrar a vida e as vitórias de cada um; deixar de lado as angústias, mágoas, tristezas, que por vezes são potencializadas de uma forma egocêntrica de ver a vida. Além disso, vamos promover o perdão e a paz!
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É época de renascer
Este é o momento favorável para as reconciliações, porque o ser humano ao esperar e celebrar “O Menino Jesus”, abre-se à manifestação de Deus. E, esse menino, nasce todos os anos no coração daqueles que permitem que ele nasça. É tempo de preparar a casa para a grande festa do nascimento. E o perdão é o grande agente de limpeza que precisamos para limpar nossa casa interior. Quando perdoamos, passamos por cima do orgulho, da vaidade, do ser egocêntrico e descobrimos que podemos ser homens e mulheres novos, melhorados por ter feito a experiência de querer viver melhor.
Estar em volta de uma mesa com aqueles que habitam seu coração é dizer que os ama! Dar um sorriso, um abraço, um “parabéns pelas conquistas do ano de 2017”, é um ato de amor. E como celebrar se o coração estiver cheio de mágoa e rancor? Eis que surge um momento oportuno para a reconciliação e celebração. É o novo que deseja ser inaugurado na vida de cada um. Um novo afeto, uma nova forma de ver a vida e se relacionar com as pessoas. Então, se você não tem o hábito de estar à mesa com sua família e familiares, faça a experiência este ano. Divida histórias, momentos e multiplique afeto neste final de ano!
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O motivo que nos faz celebrar o Natal
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
Existe um motivo que nos faz celebrar o Natal
“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz” (Isaías 9,1). Esse fato narrado pela Palavra de Deus aconteceu há mais de dois mil anos, no entanto, atualiza-se todos os dias. É Ele o motivo que nos faz celebrar o Natal, pois uma Luz brilhou em meio às trevas!
Há um clima diferente no ar, votos de felicidade, mãos estendidas, confraternizações e brilhos estão por todos os lados! Nas ruas, casas e lojas, por onde quer que andemos, as luzes piscam entre cores e formas, convidando-nos à celebração. Elas iluminam e encantam, trazem um colorido especial às realidades que, durante o ano, foram se tornando comuns e opacas pela rotina do dia a dia. As roupas e os adereços também ganham destaque nesta época; afinal, a moda no Natal é brilhar!
O que celebramos no Natal?
Somos envolvidos pela correria do comércio. Os presentes, as viagens e tantas outras realidades próprias do fim de ano fazem-nos viver um tempo diferente. Mas será que estamos mesmo celebrando o Natal? Ou seja, será que estamos celebrando o nascimento de Jesus, o Deus que se fez Menino, nascido da Virgem Maria, que veio habitar em meio a nós?
Ele é a verdadeira Luz que brilhou para o povo que andava nas trevas. Ele veio para nos salvar e fazer de nós participantes da Sua vida divina. Trouxe-nos a grande e esperada libertação; por isso celebramos Seu nascimento! Mas será que em nossos dias, tão agitados e interativos, temos tido tempo para tomarmos consciência dessa verdade?
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Penso que, celebrar o Natal sem nos deixar envolver pela ternura do amor de Deus, expresso no nascimento de Cristo, é como participar de uma festa sem conhecer os anfitriões e nem o motivo da comemoração. Você está presente, come, bebe, admira a decoração, observa os convidados, mas não tem porque se alegrar, vive tudo de maneira superficial, indiferente. E tenho certeza que não é isso que Deus espera de nós justo na festa do Seu nascimento.
Lugar que Deus escolheu para nascer
Precisamos recordar com urgência o motivo da celebração do Natal, e nos prepararmos com dignidade para esta festa, sem nos deixarmos levar pelo clima externo do consumismo.
Mesmo que isso seja um grande desafio em nossos dias, é preciso fazermos nossa parte como cristãos! Aquela Luz que brilhou na Terra, há mais dois mil anos, é Jesus, a mesma Luz que deseja, hoje, iluminar nossa vida, dissipando toda espécie de trevas que o pecado nos incutiu.
Lembremo-nos de que, nosso coração é o lugar que Deus escolheu para nascer, pois somos únicos diante d’Ele. No entanto, como Pai amoroso que é, o Senhor continua a respeitar nossa liberdade e espera darmos o primeiro passo na direção certa, para que Sua luz entre em nossa vida.
É preciso abrir o coração para Cristo iluminar
Sem abertura de coração, a luz de Cristo não pode iluminar nossa vida! Ou seja: sem nos decidirmos a amar, perdoar, a sermos justos e dedicados, bondosos, alegres e pacíficos, não há como celebrarmos o nascimento de Deus em nós. Sendo assim, o Natal passa a ser mais uma festa sem sentido. Não basta presépios, Missa do Galo, troca de presentes e ceias fartas para o Natal acontecer, é preciso tomar a decisão de uma vida nova, pautada nos ensinamentos de Cristo, que nos conduzem às atitudes concretas e coerentes, à vivência da fé durante todos os dias do ano.
“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz” (Isaías 9,1). Ainda hoje existem muitos que caminham nas trevas do pecado, e Jesus deseja iluminá-los por meio de nós. Tenhamos a coragem de testemunhar o amor de Deus, a partir dos pequenos acontecimentos e das escolhas do nosso dia a dia. É esse o tempo favorável para uma vida nova! A luz brilhou em meio às trevas, veio reacender a esperança e nos dar a certeza de que, já não estamos sozinhos. Deus está conosco, Ele é o Emanuel! Sua luz nos contagia e aquece, por isso, abramos nossos corações e tenhamos a coragem de sermos faróis no mundo, levando, com a nossa vida, a luz que é Cristo, aos corações sedentos de amor e paz.
Assim, celebraremos o Natal, a festa verdadeira da Luz!
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Viva a celebração do Natal com alegria e em família
quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
Nesse Natal deixe que, a luz do Menino Jesus, resplandeça no seu coração
No Natal, festejamos o nascimento de Jesus Cristo, o dom que o Pai nos faz. Quanto bem, Deus Pai, faz para seus filhos e suas filhas! Tudo, e o melhor de tudo, Ele dá a nós, como se nada reservasse para si mesmo. Deus abre o seu coração, seu tesouro e seu segredo. Deus se aproxima de nós, de cada um de nós para nos amar, cuidar de nós, dar-se a nós e nos salvar. Mais: Ele oferece a Sua própria vida para ser nossa vida. Fomos criados para viver vida divina. Pelo próprio Deus, fomos feitos para abrigar em nosso viver o Filho, que no Natal nasce. Ele é a nossa vida, à saciedade. É a festa que o Céu nos dá. O que cabe a nós? A nós cabe abraçar essa vida e vivê-la. Cabe a nós deixar o Filho, que nos é dado, viver em nós, para nós e por nós.
O Natal é o acontecimento central de nossa história, pois o Verbo de Deus assume a carne humana. Agradeçamos, pois, ao Altíssimo pelo dom do seu Filho, “nascido por nós à beira do caminho e deitado numa manjedoura”. Nele, nós somos chamados a sermos filhos, a sermos abençoados com toda a bênção, escolhidos para ser santos. Alegremo-nos e exultemos, bendigamos ao Pai que tanto amou a humanidade a ponto de, na plenitude dos tempos, enviar-lhe o próprio Filho que, “no seio da santa e gloriosa Virgem Maria, recebeu carne da nossa humanidade e fragilidade”.
Viva a noite de Natal
No Natal, a noite fica clara como o dia. Nessa noite, somos chamados a cantar a simplicidade, louvar a pobreza e recomendar a humildade, e a celebrar a gratuidade divina, manifestada no Primogênito de todas as criaturas. Compreendemos que tudo vem de Deus e tudo a Ele deve retornar. Deus vem a nós para nos libertar de toda forma de escravidão, sem nada exigir, sem impor condições. Tudo fez por amor, para restaurar em nós a identidade original de filhos e filhas de Deus. Assim, livres, expropriados e interiormente pacificados, já não vemos a criação como objeto de conquista para saciar nossa ambição de poder, prazer, aparecer e ter. Seremos novamente capazes de vê-la como manifestação da gratuidade de Deus. Aqui começa a civilização do amor, vivida como fraternidade universal. E qual será nossa resposta? Nossa resposta é dar o que somos e o que recebemos como dom: misericórdia, amor, alegria, paz.
A encarnação de Jesus Cristo, não só torna possível a plena comunhão com o Pai, mas também nos envolve na missão confiada ao Filho. Quem foi atingido pela beleza do amor encarnado, essas pessoa não pode viver sem difundi-lo. Não existe mais vocação, sem missão. Somos chamados a ficar com Jesus para, com Ele construir a civilização do amor, a fraternidade universal; para encher a terra com o Evangelho de Cristo. O convite é abraçar e acolher, com todo o nosso ser, a Palavra, e fazer da missão a razão de ser de nosso existir: sejamos para os outros o que Jesus Cristo veio ser para nós.
A tarefa – de nós cristãos – não consiste em acumular riquezas para resolver os problemas das pessoas. Nossa tarefa consiste, sobretudo, em estar com as pessoas, e estar ali com simplicidade e humildade. Nossa missão não consiste tanto em falar de Jesus ou em transmitir alguma doutrina menos ou mais inspirada, mas em testemunhar a própria vida de Jesus, refletida como num espelho e tornada sensível em nossa vida.
Feliz nascimento de Cristo na sua vida e na sua família. Feliz Natal!
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Monte o presépio em seu coração e celebre o nascimento de Jesus
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
Faça um presépio na sua família para esperar a chegada do Menino Jesus
Foi de São Francisco a ideia genial de montar um presépio vivo, com uma criança no colo dos pais, pessoas caracterizadas como os personagens daquela luminosa noite de Belém de Judá, tudo feito com muita simplicidade e devoção. De São Francisco para cá, os presépios se enfeitaram e cresceram. Muitos deles acrescentam elementos de nossa época, e tudo se ajusta para a verdadeira evangelização que é a visita ao Menino Deus na gruta de Belém, essa que se multiplica em tantas outras grutas ou cidades espalhadas pelo mundo inteiro. Os olhares das crianças, nos tomam pelas mãos para visitar muitos presépios, inclusive aquele que se encontra em nosso coração de meninos e meninas crescidos. É Natal!
Preparamos a festa mais uma vez. Se há dois mil e dezessete anos ainda estão muito lotadas as hospedarias ou hotéis para José e sua esposa Maria, que “está” grávida, queremos abrir as portas de nossas casas, para que ali, no recesso de nosso lar, a presença de Jesus aconteça. Aprendendo com os profetas que anunciaram a vinda de Jesus, recolhendo todas as lições da história do Povo eleito, quase que às apalpadelas, descubramos, ajudados por Anjos, Pastores, Reis Magos, até pelos animais da estrebaria de Belém, mais do que tudo conduzidos pelas mãos de Maria e José, vivamos de tal forma que seja Natal em nossa vida.
Jesus nasce em nosso meio
Condições para que, Jesus nasça em nós e no meio de nós, são algumas atitudes a serem desenvolvidas, quase às pressas nestes dias que nos aproximam de Belém de Judá. A primeira é sermos homens e mulheres de esperança, pessoas capazes de olhar para o alto e para frente, confiados na promessa feita por Deus. Coragem para sermos mais profetas e poetas, sonhadores, trovadores pelas nossas ruas, com olhos brilhantes de futuro, teimosos em sonhar com o que há de melhor na vida, para que seja Natal. Gente com coragem para proclamar bem alto: “Um broto vai surgir do tronco seco de Jessé, das velhas raízes, um ramo brotará. Sobre ele há de pousar o espírito do Senhor, espírito de sabedoria e compreensão, espírito de prudência e valentia espírito de conhecimento e temor do Senhor. No temor do Senhor estará sua inspiração. Não é pelo que vê à primeira vista que ele fará seu julgamento, nem dará sua sentença pelo que acabou de ouvir. Julgará os fracos com justiça, com retidão dará sentença em favor dos humilhados da terra. Castigará o opressor com a vara que é sua boca, matará esse criminoso com o sopro dos seus lábios. A justiça será o cinto que ele usa, a verdade o cinturão que ele não deixa. O lobo, então, será hóspede do cordeiro, o leopardo vai se deitar ao lado do cabrito, o bezerro e o leãozinho pastam juntos, uma criança pequena toca os dois, a ursa e a vaca estarão pastando, suas crias deitadas lado a lado; o leão, assim como o boi, comerá capim. O bebê vai brincar no buraco da cobra venenosa, a criancinha enfia a mão no esconderijo da serpente. Ninguém fará mal, ninguém pensará em prejudicar, na minha santa montanha. Pois a terra estará repleta do conhecimento do Senhor, assim como as águas cobrem o mar” (Is 11,1-9). Sim, porque da “cepa brotou a rama, da rama brotou a flor, da flor nasceu Maria, de Maria o Salvador”.
Celebrar o Natal
Condição para que seja Natal é que, as mães, sejam parecidas com Maria, os pais com José e todos nós com Jesus de Nazaré! Deixar para trás as rusgas, ressentimentos, maldades, ciúmes e invejas! Acreditar nos laços que nos unem e são muito maiores do que as diferenças! Vale para a família de cada um de nós e vale para a família da humanidade, que tem uma reserva de esperança e de bondade plantada pelo próprio Deus! Trata-se de esconjurar o mal, e o melhor exorcismo é espalhar o bem, falar bem, querer bem! Aí se criam as condições para celebrar o Natal.
Leia mais:
Condição para celebrar o Natal é o presente, o único que realmente vale, Jesus, Senhor e Salvador, acolhido com fé. Como consequência, contar os dias, anos ou séculos e a pequenez de nossa vida nesta terra, a partir do eixo que é Jesus Cristo. Voltar-nos para Ele e para Sua presença, recordando que fomos batizados, renascidos em Cristo, para vivermos uma vida nova. Acolhendo-o de novo e sempre, poderemos receber o anúncio dos anjos, de que chegou para todos uma grande alegria, para nos tornarmos anunciadores de Cristo pela palavra e pelo testemunho pessoal.
Em Belém de Judá, gruta e manjedoura, nascimento, visita de pastores e reis magos, tudo fala de relacionamento, tudo respira o amor de caridade, onde a vida é dada, recebida e compartilhada. Ninguém se exclua do amor que brota do presépio. Nenhum cristão jogue fora o que lhe é próprio, a experiência da presença de Jesus Cristo. A palha de nosso presépio seja tecida com fé, esperança e caridade, para celebrar o Natal e sua força irresistível, contagie todos os que conosco convivem.
Condição para celebrar o Natal é viver o que cantamos: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele amados!”
Santo e feliz Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, neste ano dois mil e dezessete, do nascimento do Senhor em nosso mundo, na fragilidade e na grandeza de nossa carne!
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Maria traz Jesus para dentro de nós
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
Precisamos trazer Maria, a Mãe de Jesus, porque ela traz seu Filho para dentro da nossa casa, para dentro da nossa família
“José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo” (Mateus 1,20).
Começamos a preparação mais próxima para o Natal do Senhor. Cada dia
dessa semana nos leva a ver que a celebração do Natal está mais próxima
e, ao mesmo tempo, nos diz que o Senhor está mais próximo. As pessoas,
às vezes, se preocupam o quanto a idade está avançando; com os anos que
estão indo à frente e começa o receio, porque não querem envelhecer.
Quanto mais avançamos nos anos e mais tempo estamos vivendo,
consecutivamente, mais próximos estamos do Senhor, da vida plena, da
vida eterna com Ele. Se não temos a dimensão da eternidade dentro de
nós, se temos somente a dimensão do fim da vida e não do início pleno da
vida, não queremos ficar mais próximos do Senhor.
O Senhor quer ficar mais próximo de nós. Não é mais uma celebração do
Natal que estamos estamos preparando, é a celebração da presença de
Deus que, cada vez é mais próxima de nós.
Digo a você aquilo que o Anjo disse a José: “Se quer ficar mais
próximo do Senhor, não tenha medo, não tenha receio de receber aqu’Ela
que foi toda do Senhor, é toda d’Ele, é plena”.
José não entendeu o que aconteceu com Maria, eu penso que nenhum de
nós entendemos. O mistério é profundo, grande e sublime. Maria tornou-se
Céu no meio de nós, o seu ventre é habitação de Deus no meio dos
homens.
Precisamos nos aproximar d’Ela, precisamos acolhê-La entre nós, pois
Ela traz o Céu para perto de nós, traz Jesus para dentro de nós.
Preparando-nos para o Natal do Senhor, não precisamos trazer Papai Noel e
nem nada parecido para dentro da nossa casa, precisamos trazer Maria, a
Mãe de Jesus, porque Ela traz seu Filho para dentro da nossa casa, para
dentro da nossa família.
Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova
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3º domingo do Advento: qual o significado da vela roxa?
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
A vela roxa e o seu significado
No 3º Domingo, acendemos a vela roxa clara, quase rosa, porque é o domingo da alegria, desde a alegria do rei Davi,
que celebrou a aliança e sua perpetuidade. Esta alegria vem da chegada
do Salvador prometido por Deus e anunciado pelos profetas. As leituras
constituem uma mensagem de consolação e de alívio. Muitas são as
passagens bíblicas que nos lembram isso:
“Clama, jubilosamente, filha de Sião, solta gritos de alegria, Israel. Exulta, rejubila de todo coração, filha de Jerusalém.
Naquele dia dirão ‘O Senhor teu Deus está no meio de ti como herói que
te vem salvar’ ” (Sof 3,14-16). Esse dia tão cheio de gozo é o dia do Nascimento de Jesus
em Belém, pois o Senhor se faz presente no mundo de maneira real, feito
homem entre os homens para ser o Salvador. Se Jerusalém exulta com
esperança “daquele dia”, a Igreja, ano após ano, celebra com alegria
infinitamente maior.
Confiemos no Senhor
“Dizei aos corações perturbados: ‘Tende coragem. Não vos assusteis;
ai está o Vosso Deus. Ele próprio vem salvar-vos. Então os olhos dos
cegos hão de abrir-se e descerrar-se os ouvidos dos surdos. Então o coxo
saltará como um veado e a língua do mudo cantará de alegria” (Is
35,4-6). Essas palavras de Isaías, para confortar os desterrados de
Israel, nos animam, para que mesmo em nossa fraqueza, confiemos no
Salvador. Ele virá para nos dar coragem, para amparar os fracos, para
curar as feridas do pecado e dar a todos a salvação. Animam-nos a
confiar no Salvador e se alegrar.
“Exulto de alegria por causa do Senhor; minha alma rejubila por causa
de meu Deus, que me revestiu com os trajes da salvação e me envolveu
num manto de justiça” (Is 61,10). Este é o canto de alegria de Jerusalém
libertada e reconstruída após o desterro da Babilônia; e agora se
aplica à Igreja que se alegra e dá graças pela salvação realizada por
Cristo.
Alegrai-vos!
Davi
é o rei, imagem de Jesus; unificou o povo judeu sob seu reinado, assim
como, Cristo unificará o mundo todo sob seu comando. Cristo é Rei e veio
para reinar; mas o Seu Reino não é deste mundo; não se confunde com o
“Reino do homem”; seu Reino começa neste mundo, mas se perpetua na
eternidade, para onde devemos ter os olhos fixos, sem tirar os pés da
terra. Com a alegria de quem se sente perdoado, o terceiro domingo se
inicia com a seguinte proclamação:
“Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! O
Senhor está perto”. Estando já próxima a chegada do Homem-Deus, a Igreja
pede que “a bondade do Senhor seja conhecida de todos os homens”. (Fil
4,4) A Igreja coloca diante de nossos olhos a esperança alegre de
Israel, que também é nossa, e que Jesus aplica a si: “O Espírito do
Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu; enviou-me para dar
a boa-nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção
para os cativos e a liberdade para os que estão presos; para proclamar o
tempo da graça do Senhor. Exulto de alegria no Senhor e minh’alma
regozija-se em meu Deus; ele me vestiu com as vestes da salvação,
envolveu-me com o manto da justiça e adornou-me como um noivo com sua
coroa, ou uma noiva com suas joias. Assim como a terra faz brotar a
planta e o jardim faz germinar a semente, assim o Senhor Deus fará
germinar a justiça e a sua glória diante de todas as nações” (Is
61,1-11).
Leia mais:
.: 1º domingo do Advento: qual o significado da vela vermelha?
.: Reflita sobre as quatro semanas do Tempo do Advento
.: Coroa do Advento
.: Advento um tempo para recuperar a sintonia com Deus
Presença de Nossa Senhora
Para celebrar essa alegria, a liturgia traz o Magnificat de Nossa Senhora:
“A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus,
meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante
todas as gerações me chamarão bem-aventurada porque o Todo-poderoso fez
grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se
estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. Encheu de
bens os famintos, despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu
servo, lembrando-se de sua misericórdia” (Lc 1,46-54).
É o tempo de meditar no que São Paulo lembra-nos; essa missão de
bondade e de alegria confiada aos cristãos: “Irmãos, vivei sempre na
alegria (…) avaliai tudo, mantendo o que é bom. Conservai-vos longe de
qualquer espécie de mal” (2Tes5,16-22). Não são reprováveis apenas as
más ações, mas, também, a omissão de tantas obras boas que não se
concretizam por egoísmo, por frieza ou por indiferença com o próximo
necessitado. Fazer o bem faz bem.
Para viver essa alegria é preciso da mortificação do corpo, tendo em
vista a fragilidade da nossa natureza. A vida moderna nos oferece
inúmeras comodidades e prazeres sensíveis; aceita-los sem qualquer
limitação, nos levaria ao enfraquecimento da vontade. O Concilio Vaticano II
nos lembra que: “O espírito do homem, mais liberto da escravidão das
coisas, pode mais facilmente levantar-se ao culto e contemplação do
Criador” (GS, 57).
Nesse tempo, a Igreja nos chama a viver um pouco a “espiritualidade
do deserto”, que não consiste apenas de mortificação e de renúncia,
podemos incluir: tempo de silêncio, recolhimento e meditação, que nos
dão capacidade de amar, servir a Deus e contemplar os seus mistérios.
Fonte: Canção Nova
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Deus se manifesta entre nós
Reconheça onde Deus se manifesta, em que lugar Ele se faz presente; Ele está bem próximo de você, falando ao seu coração
“Veio João, que não come nem bebe, e dizem: ‘Ele está
com um demônio’. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um
comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e de pecadores’” (Mateus 11,18-19).
A multidão não quis acolher a presença de Deus, não abriram o coração
para reconhecer a visita de Deus, a presença d’Ele em seu meio. Pessoas
demasiadamente ocupadas, fechadas em si mesmas, ocupadas com: seus
negócios; afazeres; seu trabalho; com seu crescimento; com os
investimentos; enfim, pela vida que levam. Não são capazes de reconhecer
as manifestações de Deus.
Os sinais estão por aí, é bonito ver o próprio sinal que Jesus nos
dá. A questão não é só comer e beber ou estar neste ou naquele lugar, a
questão é uma só: abrir o coração para o novo de Deus, para a novidade,
para a Boa Nova que se manifesta no meio de nós.
João Batista era um homem de ascese, levava uma vida penitente. Às
vezes as pessoas vivem a penitência, levam uma vida penitente, chamam
atenção para a conversão, à mudança de vida, para rever as próprias
atitudes. Vendo o exemplo de João, percebemos que simplesmente acusaram a
ele de ser um endemoniado, um louco ou assim por diante. Desse modo que
tratam as pessoas que querem levar uma vida mais penitente, mas desses
“penitentes” cada um reconhece a vida que teve, a vida que levou.
São Francisco de Assis precisou ser aplicadíssimo na vivência da
penitência, para se purificar da vida velha que teve. Jesus já veio
cuidando dos pecadores, acolhendo os pecadores, estando no meio deles,
abraçando-os, amando a cada um deles. Mas disseram: “Não. Ele está com
os pecadores; deve ser somente mais um”.
A verdade é que, o critério humano, o juízo humano, julga tudo
segundo as suas próprias aparências e interesses. Se não nos purificamos
dos nossos critérios humanos, da nossa sutileza e maldade, não
conseguimos enxergar a presença de Deus no meio de nós, e essa presença
se faz de diversas maneiras.
Deus não cessa de visitar-nos e de fazer-se presente no meio de nós.
Reconheça onde Deus se manifesta, em que lugar Ele se faz presente; Ele
está bem próximo de você, falando ao seu coração e visitando a sua vida.
Não deixe que, os critérios que a nossa cabeça humana colocaram à
frente, coloque-nos cegos e fechados para não reconhecer que Ele está no
meio de nós.
Eles não reconheceram e, nós, muitas vezes, também não reconhecemos
Deus no meio de nós, porque, não nos abrimos para reconhecê-Lo.
Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova
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Armadura do Cristão
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Alegria no Sofrimento
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
Para ter alegria em meio ao sofrimento, é preciso experimentar a verdadeira transformação no Espírito
Nesse tempo do Advento
nos preparamos para a vinda do Senhor. A vinda se dá por três formas. A
primeira é a vinda física d’Ele a este mundo; a segunda é Ele conosco
todas as vezes em que participamos da Eucaristia; a terceira forma é a Sua segunda vinda para encontrar a Sua Igreja e, é para essa que nós estamos nos preparando.
Eu e você somos fracos, nossas misérias e limites são imensos, somos indignos diante da santidade de Deus. Nos confessamos e voltamos a cair no mesmo pecado; nossa natureza é falha, mas Ele é perfeito, e a santidade deve ser o nosso objetivo.
A forma de trabalhar de Deus
Esse Senhor que vem é forte, digno, santo e transformador, então, devemos apresentar a Ele a nossa necessidade de transformação, a nossa indignidade e confiar que Ele é poderoso para nos transformar.
Fascinante é a forma de trabalhar do nosso Deus, contrariando a forma de pensar do homem, que diante do poder d’Ele espera que Ele se apresente em majestade, mas Ele escolhe se manifestar de forma simples.
Boa árvore dá bons frutos
Diferente do que pensavam os religiosos do tempo d’Ele, Jesus nos ensina que a árvore se reconhece pelos frutos, ou seja, autoridade
não vem de palavras eloquentes, mas do exemplo e propriedade no
Espírito. Isso não é fruto de vestimentas ou títulos, mas de uma
santificação que se demonstra por obras.
Como tem sido nossas obras? Como tem sido nossas palavras? Devemos ter cuidado com os frutos que temos apresentados, pois se estamos transformados, se o amor de Deus está em nós, como vamos apresentar algo que não seja amor?
Jesus nos convida a viver em comunhão com Ele, e essa comunhão é compreender que nossas palavras devem ser as palavras d’Ele. Quem não se compreende isso, não consegue ser “árvore boa” na vida das pessoas, e assim, sua vida não é exemplo.
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Advento é tempo de despertar e se converter
Vamos abrir nossos olhos, vamos deixar Ele trabalhar em nós, nos transformar. Vamos sair de nós mesmos, enxergar o outro. Nunca a palavra
foi tão mal usada, quanto nos tempos de hoje, mas se seguirmos o
exemplo de Jesus, que é a própria Palavra, seremos portadores de frutos
de vida para aqueles que estão a nossa volta.
Temos que buscar falar como Jesus falou, agir como Jesus
agiu. Ser cristão é isso, é imitar a Cristo! Neste tempo do Advento
devemos nos lembrar que é tempo de conversão, de santificação. Cuidado
com suas palavras, cuidado com suas atitudes, o autoexame nos faz calar
quando necessário e esperar o melhor momento de falar. Vamos buscar
discernimento e conversão.
Deixar-se conduzir pelo Espírito é surpreender no amor, o Natal
não é despender dinheiro, não é presentear com presentes caros; Natal é
demonstração de amor. Vamos nos inspirar em Jesus que é a suprema
demonstração de amor.
Fonte: Canção Nova
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Armadura do Cristão
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