Santo Padre deu continuidade ao ciclo de reflexões sobre o sacramento da Crisma
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
Na catequese desta quarta-feira, 30, o Papa Francisco refletiu sobre a
conexão entre o sacramento do Crisma e a iniciação cristã, dando
continuidade, assim, ao ciclo de catequeses sobre o sacramento da
Confirmação.
“Antes de receber a unção espiritual que confirma e reforça a graça
do Batismo, os crismandos são chamados a renovar as promessas feitas um
dia pelos pais e padrinhos”, explicou o Papa, destacando que nesse
momento são os próprios crismandos a professar a fé da Igreja.
Uma vez que a vinda do Espírito Santo requer corações recolhidos em
oração, Francisco observou o momento em que o bispo estende a mão sobre
os crismandos e pede a Deus para infundir o seu santo Espírito
Paráclito. Trata-se de um só Espírito, que traz a riqueza dos sete dons:
sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor
de Deus.
“O único Espírito distribui os múltiplos dons que enriquecem a única
Igreja: é o Autor da diversidade, mas ao mesmo tempo o Criador da
unidade. Assim o Espírito dá todas essas riquezas que são diversas, mas
do mesmo modo faz a harmonia, isso é, a unidade de todas essas riquezas
espirituais que temos nós cristãos”.
Outro ponto abordado pelo Santo Padre foi o significado do óleo – o
crisma – utilizado na celebração. O óleo, explicou, é uma substância
terapêutica e cosmética, que entra nos tecidos do corpo, cura as feridas
e perfuma os membros. Por essas qualidades, foi assumido pelo
simbolismo litúrgico para expressar a ação do Espírito Santo que
consagra e permeia os batizados.
“Recebendo na fronte o sinal da cruz com o óleo perfumado, o
crismando recebe, portanto, uma marca espiritual indelével, o ‘caráter’,
que o configura mais perfeitamente a Cristo e lhe dá a graça de
espalhar entre os homens o seu ‘bom perfume’”.
O Papa concluiu a catequese destacando o Espírito Santo como um dom a
acolher com gratidão. “É um dom a proteger com cuidado, a respeitar com
docilidade, deixando-se plasmar, como cera, pela sua caridade ardente,
para refletir Jesus Cristo no mundo de hoje”, concluiu.
Fonte: Canção Nova
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