Em Hebreus 5, vamos ver sobre a teologia do Sacramento da Ordem, de
maneira específica do sacerdote e do exercício de seu ministério. Como
se sabe o sacerdote da Nova Aliança, não realiza um novo sacrifício, mas
atualiza o único Sacrifício da cruz. Ao oferecer os dons e sacrifícios,
não o faz pelo perdão dos pecados, como acontecia no Antigo Testamento,
em que eram oferecidos com o intuito de se alcançar o perdão para
determinada pessoa. O Sacerdote da Nova Aliança é oferecido pela
Salvação de todos e pela Santificação de toda a Criação. Sendo assim, na
celebração da Missa não acontece novamente o perdão dos pecados, pois
essa é finalidade do Sacramento da Reconciliação.
Na celebração Eucarística, em que a comunidade de fé experimenta o
acontecimento da Paixão, Morte, Ressurreição e Pentecostes, há a
atualização do perdão que já fora concedido uma única vez. No mesmo
capitulo outras características importantes desse ministério é
apresentado. Fica claro na carta que o chamado para tal missão é feita
por Deus Pai. Outro elemento é a oração, feita pelo sacerdote que eleva a
Deus preces pelo e com o povo.
Jesus instituiu o sacramento da Ordem por causa do povo que precisa
ser conduzido por um pastor que governe, santifique e os ensine. Jesus
quis escolher alguns homens, os sacerdotes, para cuidar das comunidades,
administrar os mistérios divinos e vigiar sobre a autenticidade da
doutrina e os costumes.
O Sacramento da Ordem é divididos em três graus. Os graus de
participação sacerdotal (episcopado e presbiterado) e o grau do serviço
(diaconato) são todos os três conferidos por um ato sacramental chamado
“ordenação”, ou seja, sacramento da Ordem. Os três níveis recebem o todo
do sacramento, pois, todos estão inseridos e pertencem ao mesmo
Sacramento, entretanto, cada qual no serviço a ele destinado. Portanto, a
distinção está na ordem em que o sujeito é inserido e o mandato que
indicará o serviço a ser prestado a Deus e a sua Igreja. Então, os graus
são níveis diferentes de serviço e não como muitos pensam de que um é
mais que o outro. Quem é eleito para o episcopado recebe um nível
superior de serviço, por receber a plenitude do sacramento. Aqui pode
ser entendido o sentido de plenitude do ministério episcopal.
A “ordenação” é um termo reservado ao ato sacramental que integra na
ordem dos bispos, dos presbíteros e dos diáconos e vai muito além de uma
simples designação ou delegação da parte da parte da comunidade
eclesial. Trata-se, de fato de um sacramento que confere um dom do
Espírito, que consiste em um poder (que atinge o Espírito Santo
santificador). É Deus que escolhe os seus ministros (é uma vocação) e dá
a eles as capacidades aptas para desenvolver o ministério dado. Assim, a
ordenação ou consagração dos ministros é em relação à consagração de
Cristo: “Deus o consagrou em Espírito Santo e potência” (cf. At 10,38); e
Cristo, a sua vez, faz participante os seus ministros de tal
consagração sua, a qual acontece de forma visível: através da imposição
das mãos da parte do Bispo, juntamente com a oração de consagração.
Fonte: Canção Nova Cuiabá
0 comentários:
Postar um comentário