Sejamos justos em todas as nossas ações

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

 

Se não nos convertermos nem buscarmos em Jesus um coração manso e humilde, nunca seremos justos

“Então começareis a dizer: ‘Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!’ Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça! Ali haverá choro e ranger de dentes’” (Lucas 13,26-28).

Talvez possamos nos gloriar de pertencermos à Igreja, de sermos cristãos e seguidores de Jesus. Você pode até dizer: “Eu sou batizado. Eu tenho a cruz. Eu trago a medalha, porque sou consagrado a Nossa Senhora. Trago símbolos em mim”. Isso não quer dizer nada, ao mesmo tempo, pode sinalizar alguma coisa. Pode sinalizar que estamos no caminho de conversão ou na hipocrisia.
As vestes não traduzem o que, de fato, a pessoa é; como eu afirmo, elas podem sinalizar sim, que você vive um caminho de adesão a Deus e assim por diante. O que sinaliza se alguém é de Deus mesmo é aquilo que o Evangelho está dizendo, é aquele que nas suas ações, nas suas obras, naquilo que ele faz, testemunha o amor de Deus na sua vida. E, acima de tudo, ele é justo nas suas obras e nas suas ações, jamais comunga com as injustiças da vida, do mundo e com o seu próximo; não acusa ninguém nem se coloca acima dos outros.
Uma pessoa justa é primeiro humilde. Quando vemos uma pessoa orgulhosa e soberba, a justiça de Deus não está nela, porque o orgulho cega toda a visão, ele faz justiça segundo a sua visão justiceira, mas nunca segundo a justiça de Deus. O que ele acha que é certo é segundo a sua visão fechada, e não segundo a visão humilde que vem do Evangelho.
Se não nos convertermos nem buscarmos em Jesus um coração manso e humilde, nunca seremos justos, e se não formos justos nunca seremos reconhecidos por Deus como da família d’Ele.
Alguns dizem: “Senhor, eu estava nas praças pregando o teu nome. Eu estava nas redes sociais brigando por causa de você, mas eu estava defendendo a sua causa, a sua Igreja”. Será duro ouvir: “Não vos conheço”.
Não basta falar em nome de Jesus, pregar em nome d’Ele ou defender a causa d’Ele. Se praticamos a injustiça naquilo que fazemos, o preço que pagaremos acima de qualquer coisa é muito duro.
É tempo de nos corrigirmos, queremos muito corrigir os outros, perdemos muito tempo com discussões tolas que não levam a nada. Aliás, levam a provocar a discórdia, as divisões e assim por diante. O nosso chamado é para revermos onde estamos sendo injustos na vida.
Você pode dizer: “Eu sou sempre justo”, mas você está sendo injusto com você mesmo, porque não é nem capaz de reconhecer a maior das injustiças que é o pecado.
Qualquer pecado é um atentado contra o Deus justo, soberano e misericordioso que nos deu a vida.
Voltemo-nos neste tempo que Deus nos dá para nos olharmos, para reconhecermos onde falhamos e erramos para que a injustiça não cresça e domine as nossas ações.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

A semente da Palavra produz bons frutos em nossa vida

terça-feira, 30 de outubro de 2018

 Permita que essa pequena semente, desprezível aos olhos humanos, cresça na nossa vida e produza muitos frutos

“A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos” (Lucas 13,18-19).

Quando pegamos um grão de mostarda em nossas mãos, ele se torna tão pequeno que, diante das curvas das mãos, esse grão pode até desaparecer, pois é insignificante.
O Reino de Deus é pequeno, e à vista humana, ele também parece insignificante. O cristianismo nasceu desprezado, renegado, perseguido e marginalizado, mas cresceu e se tornou a grande árvore que trouxe a luz e a graça de Deus para toda a humanidade. Mesmo essa árvore sendo perseguida e combatida, ela é o fermento que ilumina e salva toda a humanidade.
A Palavra de Deus transforma vidas e corações onde ela chega, mas é preciso acolher essa semente, que é um grão de mostarda que parece insignificante.
Muitas coisas, na nossa vida, pareciam insignificantes, mas eram essenciais para mudar a nossa vida, os nossos pensamentos e sentimentos. Do mesmo modo, hoje, temos de prestar atenção nas coisas que não parecem importantes, pois certos detalhes fazem a diferença.
O detalhe maior, que talvez não tenhamos dado a devida atenção, é o poder que a Palavra de Deus tem para transpor montanhas, para mudar pensamentos e sentimentos. Não podemos ignorar a Palavra de Deus.
Muitas vezes, vemos crescer a desesperança, as coisas negativas. A pergunta, então, é: O que vamos fazer? Como vamos lidar com tamanha situação? É a Palavra de Deus que faz nova todas as coisas, não ignoremos o poder dela. Eu sou testemunha viva do que a Palavra de Deus faz em minha vida e de como ela transforma pessoas no mundo inteiro ao longo de toda a história da humanidade.
Permita que essa pequena semente, desprezível aos olhos humanos, cresça na nossa vida e produza muitos frutos.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

As nossas mãos precisam ser instrumentos de bênção

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

 

Precisamos ser instrumentos da bênção de Deus com as nossas mãos, e jamais instrumentos que afastam as pessoas

“Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: ‘Mulher, estás livre da tua doença’. Jesus pôs as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou e começou a louvar a Deus” (Lucas 13,12).

Aquela mulher padecia de um encurvamento há dezoito anos. E à medida que ela ficava encurvada, não podia enxergar direito as coisas e as situações, porque aquela situação era incômoda para ela. Quanto mais o tempo passava, mais encurvada aquela mulher ficava. Imagine as dores que ela carregava sobre as costas!
O pior é a mentalidade daquele época, que se reflete na mentalidade de muitos hoje: “Uma coitada! Está pagando o preço pelos seus pecados, por isso tem de passar por essa situação”.
Essa mulher era uma rejeitada, ninguém podia por ela, nem mesmo a própria religião a acolhia como ela merecia ser acolhida. 
Vivemos num tempo onde muitas pessoas estão encurvadas, e diante das curvas que sofreram da vida – doenças, enfermidades, situações emblemáticas ou problemáticas, sofrimentos que muitas mães e pais passam, situações de opressão que muitos vivem na mente, no espírito e no coração – elas se mantêm à margem da sociedade. A quem recorrer? A quem procurar? Quem pode por elas?
Essa mulher viu em Jesus a luz para sua vida, ela viu em Jesus o que ela podia ter de esperança para uma vida melhor e mais digna. É o próprio Jesus que, misericordiosamente, se aproxima dela e diz: “Mulher, esteja livre dessa doença, dessa enfermidade, desse mal que pesa sobre ti”. Ele impôs as mãos sobre ela, e ela se endireitou.
As nossas mãos não são para brigar, para bater nem condenar. Nossas mãos precisam ser usadas como as mãos de Jesus para abençoar, para suplicar a graça, a cura, a libertação e a restauração. Quando assim fazemos, estamos endireitando a humanidade tão encurvada diante de tantos males.
Precisamos ser instrumentos da bênção de Deus com as nossas mãos, e jamais instrumentos que afastam as pessoas.
Os judeus ficaram incomodados, porque Jesus fez isso no dia de sábado, mas não importa qual seja o dia da semana nem a situação da pessoa, precisamos comunicar a graça de Deus a quem está afastado d’Ele.
Rezemos uns pelos outros, coloquemos nossas mãos para semear bênçãos e graças na vida das pessoas, e não nos permitamos ser instrumentos para semear a divisão, a confusão, a separação, a discriminação nem a marginalização.
O nosso Deus é Aquele que inclui, ama e cuida de tudo que está encurvado nesta vida.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Retiremos as coisas velhas do nosso coração

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Muito cuidado com os embrulhos do coração, aquelas coisas mal resolvidas ou cuidadas de qualquer jeito

“Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão, ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao guarda, e o guarda te jogará na cadeia. Eu te digo: daí tu não sairás, enquanto não pagares o último centavo” (Lucas 12,58-59).

A linguagem alegórica que Jesus está usando, hoje, para nos contar como devemos proceder com a nossa vida para combatermos, sobretudo, a hipocrisia, é cuidarmos das coisas com o cuidado necessário que elas precisam ter. Muito cuidado com os embrulhos do coração, aquelas coisas mal resolvidas ou cuidadas de qualquer jeito! Se devemos algo para alguém, precisamos pagar o que devemos, não podemos arrumar desculpas, porque vamos vivendo uma cultura onde deixamos de resolver as coisas.
Se ofendemos alguém, precisamos pedir perdão e desculpas. É preciso ter humildade de coração, porque, se não temos, é pior ainda, porque não só a ofensa vai ficar como ofensa, como o orgulho vai crescer e a soberba tomará conta da alma. Se estamos com coisas pendentes em relação ao próximo, precisamos resolver, não podemos ser movidos pela vida ou por aquilo que diz a expressão popular: “Deixa a vida me levar”.
Não podemos levar a vida de qualquer jeito, temos de lidar com sabedoria e discernimento, mas cuidando dos embrulhos que vamos acumulando ao longo da vida: irmãos que não se falam, pessoas que não se entendem, mal-entendidos que não procuram bom entendimento, dívidas que não são pagas, pessoas que ficam de mal umas com as outras sem se revolver.
“Entra em acordo com o seu adversário enquanto está a caminho, senão será jogado na cadeia e de lá não saíra enquanto não pagar o último centavo” (cf. Lucas 12,58-59). É baseada nesta palavra que a Igreja fundamenta o purgatório, onde as pessoas estão purgando para purificarem a alma daquilo que não se purificaram nesta vida.
O que é purificar e purgar, senão reparar os males que cometemos e ignoramos?
Não negligencie a sua consciência. Situações que foram mal resolvidas, procure resolvê-las com um bom direcionamento espiritual, com muita humildade no coração, com muita correção dentro de si mesmo, para que não fiquemos com aquele entulho de coisas velhas ajuntadas e acumuladas, onde a nossa vida acaba virando um lixo, porque não cuidamos de resolver bem as coisas.
Que Deus nos dê essa graça e sabedoria tão necessária para bem vivermos!

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Adolescentes: como educá-los para que não deixem os valores cristãos?

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Adolescentes de famílias católicas

Bem, a primeira resposta é que: nós também estamos aprendendo e descobrindo. Uma mãe nos testemunhou: “Quando meus filhos se tornaram adolescentes (cronologicamente falando) aos 12 anos, comentei com meu esposo: ‘Sinto que temos de aprender de novo a sermos pai e mãe. Tudo está ficando diferente: as perguntas; os assuntos; as orientações a serem dadas. As correções e como fazê las; as amizades; as influências’. Então, percebi que a missão de catequizar não podia parar, mas tinha de ser renovada; quase que reinventada”.
Adolescentes: como educá-los para que não deixem os valores cristãos?
Foto ilustrativa: sturti by Getty Images
Sendo assim, a primeira coisa que percebi ser a mais importante, foi acolher esses adolescentes. Acolhê-los sem afugentá-los diante das escorregadas, deslizes e dificuldades que começam a ter e nem eles mesmos sabem o porquê. Acolher de que forma? Corrigindo sim, mas não esbravejando diante do erro ou deslize, a tal ponto deles sentirem tanto medo e passarem a fazer de tudo para esconder; não trazendo para nós as suas dificuldades.
Aprendi e estou aprendendo a ouvir uma confissão respirando fundo, pedindo o Espírito Santo para me controlar e saber me orientar, para que eu possa mostrar com firmeza as consequências e aplique a devida correção, mostrando (com a graça de Deus) que estamos juntos, mas é preciso arcar com as consequências. Os lugares, companhias, os vídeos, filmes, a internet. Além de tudo isso, os hormônios a flor da pele, faz desses adolescentes “católicos”, adolescentes normais.

Injeção de valores

Aprendemos com o monsenhor Jonas que eles são como uma criança. Isto é, durante toda a infância, receberam uma orientação de fé, de valores cristãos e uma educação sadia, como se recebessem as peças de um lindo quebra-cabeças. Mas, na adolescência, podem querer, por um ímpeto, desmontar todo esse quebra-cabeça e deixá-lo de lado.
Veja, monsenhor Jonas nos dizia: “Mantenham-se firmes, pois quando acalmarem e, já maiores, chegar o momento de organizarem a vida; as peças-chaves que terão para essa reconstrução, são aquelas que você deixou”.

Então, seja em qualquer estágio que o adolescente católico se encontre, na fase de rebeldia; ou simplesmente na fase da indiferença com o que você ensinou, mantenha-se de um jeito novo; porém, firme com a  injeção de valores, de fé e traga-o sempre para sua confiança. Como o monsenhor Jonas nos diz: “Não basta orar pelos nossos filhos, temos de orar com os nossos filhos”.
Deus têm nos inspirado alguns meios para chegar até esses adolescentes, um deles é a produção de livros que falem do que vivem. Entre eles, o livro #adolescente de quase tudo um pouco, onde se fala de: sexualidade, esporte, religião, curiosidades da fé, amizade etc., tudo numa linguagem direta para eles.
O adolescente de uma família católica pode e deve manter-se firme na fé, mas a escolha que ele fará, passa pelo seu livre arbítrio e, também, pela nossa intercessão e coragem de não abandoná-lo a mercê do que o mundo lhe oferece.

Que o Senhor mesmo nos ajude!

Fonte: Canção Nova

Como limitar o uso da internet dentro da nossa casa?

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

O uso da internet em casa precisa ser analisado com carinho e atenção

Em fevereiro de 2018, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou uma pesquisa mostrando que o Brasil finalizou o ano de 2016 com 116 milhões de pessoas conectadas à internet, equivalente a 64,7% da população com idade acima de 10 anos.
As novas tecnologias chegaram para nos ajudar em muitas coisas. No ambiente corporativo, facilitou e muito a comunicação entre equipes e a divulgação de informações, chegando com mais agilidade aos usuários.
Para nós que evangelizamos pelos meios de comunicação, esse avanço só cooperou para que a Boa Nova do Evangelho chegasse mais rápido e para mais pessoas. Agora em casa, como pais, educadores e também usuários, é preciso analisar com carinho e atenção o uso da internet.

Babá eletrônica

Vemos que, atualmente, as crianças e jovens “já nasceram conectados”, porque é com muita facilidade que vemos os pequenos já usando a internet, vemos os pais distraindo seus filhos na hora do almoço com os aparelhos móveis em cima da mesa. E muitas famílias se ausentam, porque os celulares e tabletes acabam virando uma babá eletrônica.
E qual família que, possuindo esses aparelhos, já não caiu, ao menos uma vez ou por algumas horas, no comodismo de liberar totalmente o uso da internet para as crianças? Bem mais fácil e prático do que dar atenção, brincar, abraçar, correr com os pequenos, é entregar em suas mãos os jogos eletrônicos, o acesso a vídeos que distraem mesmo! Até as televisões já vêm com a possibilidade de serem conectadas às redes; e ao acesso às plataformas, que nos disponibilizam vídeos de todos os tipos de filmes e séries, são possibilidades dentro de nossas casas.

É um desafio constante educar essa geração

Não sei como é na sua família, mas na minha casa, com uma criança e duas adolescentes, a vigilância é constante. Demoramos o máximo que conseguimos para dar um celular para as nossas filhas maiores, e sempre conversamos que a internet é um grande perigo para as famílias. Começamos sentindo as meninas, observando qual seria o interesse de cada uma com essas ferramentas.
É um desafio constante educar esta geração, pois, mesmo controlando, colocando regras, é praticamente impossível impedir que os conteúdos que não correspondem aos valores que acreditamos cheguem até elas. Então, vamos sempre ensinando, com o nosso exemplo de vida, o caminho que achamos o melhor para eles; e quando estes conteúdos chegarem, elas estarão preparadas para este mundo.
Não sou uma mãe que impede o uso das redes sociais, e não coloco minhas filhas em uma redoma, até porque isso é ilusão, é impossível, pois este mundo é difícil, e as crianças precisam estar preparadas para enfrentar a vida real.
O melhor caminho para a família, quanto ao uso da internet, os horários e os conteúdos que estão entrando no seu lar, só você e seu cônjuge poderão encontrar. Que Deus nos ajude a organizar nossa casa, transformá-la em um lugar abençoado de paz.
Como diz minha mãe: “Tudo que é demais faz mal”. Então, o nosso desafio é achar o equilíbrio de todas as coisas.

Fonte: Canção Nova

Estejamos sempre atentos e vigilantes com a nossa vida

terça-feira, 23 de outubro de 2018

 

Que Deus nos dê a graça de vivermos sempre mais vigilantes, atentos e cuidadosos

“Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas” (Lucas 12,35).

Os rins cingidos significam que devemos estar atentos, vigilantes. Distraímo-nos com muita facilidade, até porque vivemos na sociedade da distração. Olhe o exemplo de um motorista, já que, cada vez mais, as pessoas estão na estrada dirigindo.
Por mais que seja uma estrada conhecida, que passemos por ela todos os dias e que ela tenha pouco ou muito movimento, toda atenção é necessária de um lado e de outro, saber o que vem por trás, o que vem pela frente.
Distraímo-nos com aquilo que rouba a nossa atenção. Hoje, os carros têm até televisão! E com o telefone na mão, queremos dirigir e dizemos: “Eu dou conta. Eu sei fazer muitas coisas”. Até conseguimos fazer várias coisas, mas nos distraímos e a vida deles se foi, e, muitas vezes, a vida de outro também se foi.
Estar com os rins cingidos quer dizer estar, inteiramente, atentos àquilo que estamos realizando. Com as lâmpadas acesas, com o caminho e a nossa mente iluminada e guiada pela verdade, pela razão e, sobretudo, pela nossa fé.
Não nos deixemos levar pelos emocionalismos da vida, não nos deixemos levar pelas circunstâncias de fraquezas que, muitas vezes, vivemos nesta vida. É preciso sempre dar aquele chacoalhão em nós: “Acorde. Preste atenção! O que estou fazendo? O que estou pensando? O que estou sentindo? Por um segundo podemos nos distrair do essencial, mudar o rumo da nossa vida e nos perdermos ao longo da estrada. Por isso, a vigilância é em relação a tudo que realizamos nesta vida.
Muitas vezes, deixamos de crescer ou perdemos o que é essencial, porque não vigiamos o nosso coração.
Que Deus nos dê a graça de vivermos sempre mais vigilantes, atentos, cuidadosos, e que a Sua graça e o Espírito Santo sejam a luz a iluminar os caminhos da nossa vida.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

A ganância rouba o sentido da nossa vida

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

 

Que a ganância nunca seja o carro-chefe dos nossos impulsos, mas sim o amor, a caridade, o desprendimento e a generosidade

Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens” (Lucas 12,15).

Toda a questão do Evangelho de hoje é, justamente, porque alguém, do meio da multidão, pediu a Jesus: “Mestre, pede ao meu irmão que reparta a sua herança comigo”. Esse homem foi pedir a Jesus que desse um jeito de o irmão dividir com ele a questão financeira.
Sabemos que o dinheiro é o “senhor” deste mundo, é o senhor das situações e relações. O dinheiro aproxima as pessoas por interesse e também as repele quando não tem mais interesse. Com dinheiro, as pessoas se compram, vendem-se, comercializam-se; as pessoas se tornam mais importantes quando têm mais dinheiro, e perdem total importância quando não o têm mais. Deixamos a nossa vida ser movida justamente por aquele que é o senhor deste mundo.
O Evangelho está dizendo hoje: cuidado contra todo tipo de ganância. A vida do homem não consiste nos bens que ele possui.
Podemos passar a vida toda alimentando a ganância do ter e possuir, e quando achamos que possuímos, que juntamos e acumulamos, a vida nos é tirada. E nenhum centavo do que juntamos restitui a nossa vida nem nos dá a vida eterna, a não ser que o dinheiro que tenhamos ganhado honestamente tenha sido usado para promover o bem e a caridade.
Se deixarmos a nossa vida ser movida somente pela ganância, a própria vida vai nos roubar quando menos esperarmos.
A morte não avisa quando vem; e quando ela vem, leva-nos mesmo! Quando formos nos apresentar diante do Senhor da nossa vida, nenhum dos bens materiais que acumulamos nos dará lugar na eternidade, pelo contrário, veremos uma multidão de pobres, aqueles que, nesta vida, não possuíram nada, cuidando das entradas do Céu.
Acumulemos os verdadeiros tesouros desta vida, trabalhemos, apliquemos, vamos dar o melhor de nós, mas que a ganância nunca seja o carro-chefe dos nossos impulsos, mas sim o amor, a caridade, o desprendimento e a generosidade. Assim, nosso coração vai ter paz para viver e também morrer.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Deixemo-nos conduzir pelo Espírito Santo

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

 

Quando nos deixamos conduzir pelo Espírito, levamos amor naquilo que fazemos, levamos amor com mansidão, bondade e brandura

“Porém, o fruto do Espírito é: caridade, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, lealdade, mansidão, continência. Contra estas coisas não existe lei” (Gl 2,22-23).

Hoje, queremos crescer na nossa vida, no Espírito. Quando não cultivamos a vida no Espírito, as obras da carne crescem em nós, vivemos num mundo de contendas, disputas, rivalidades, as pessoas se colocando umas contra as outras. Corremos o sério risco de perdermos o espírito cristão, aquele que é impulsionado pelo Espírito Santo, não pelo nosso espírito nem pelo nosso interior, pela raiva, a ira, o ressentimento ou a mágoa.
Nos tempos em que estamos vivendo, quantos estão deixando de cultivar e mover-se pelo espírito do ódio. O ódio destrói as vísceras do nosso ser e faz de nós pessoas racionais.
Deixemo-nos conduzir pelo Espírito, porque, quando nos deixamos conduzir por ele, os frutos dele se manifestam em nossa vida: a mansidão de coração, a paz que transmitimos àquilo que fazemos e falamos.
Quando somos conduzidos pelo Espírito, conseguimos nos controlar, conseguimos controlar a nossa ira, a nossa raiva e as coisas que estão agitadas dentro de nós. Quando nos deixamos conduzir pelo Espírito, levamos amor naquilo que fazemos, levamos amor com mansidão, com bondade e brandura. Transmitimos a graça de Deus nas situações mais conflitosas e desesperadas do mundo, porque é o Espírito que age em nós.
Não podemos imaginar que o fruto ou a ação do Espírito esteja somente na pessoa que ora em línguas, que profetiza, faz milagres e opera curas. A ação do Espírito é coração transformado, é coração produzindo frutos que edificam a vida cristã onde quer que nós estejamos, por isso sejamos cristãos que produzam verdadeiros frutos no Espírito.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

A cura pela Palavra de Deus

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

É pela fé que somos curados

“Jesus reuniu seus doze discípulos. Conferiu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos e curar todo mal e toda enfermidade” (Mt 10,1). Quando Jesus envia Seus discípulos em missão, Ele já lhes confere o poder, porque sabe da importância de um homem curado do corpo e da alma.
A primeira cura que Jesus faz na Bíblia é a libertação de um homem possesso de um demônio. O Senhor ordena que esse demônio se retire daquele homem. Então, o inimigo, imediatamente, obedece a Jesus e vai embora.
A cura pela Palavra de Deus
Foto Ilustrativa: Wesley Almeida/cancaonova.com

Na Bíblia, a segunda cura que Jesus faz – e Ele atribui isso a um milagre – é a cura da sogra de Pedro, que estava com febre. Ao ser curada por Jesus, ela, imediatamente, começa a servir ao Senhor.
Se nós fizermos todo um acompanhamento da vida de Jesus, a última cura que Ele faz é curar o cego que estava no caminho de Jericó, quando o Senhor ia para Jerusalém passar pelo suplício do madeiro da Cruz, onde Ele libertou toda a humanidade escrava do pecado e de satanás.

Cura

Aqui, é importante lembrarmos por que a cura tem de acontecer: Jesus faz questão de associar toda doença, todo mal físico a um demônio. E Ele dirá que, ao ser liberta do demônio, a pessoa também é curada de todo mal físico e de toda a opressão espiritual. É impressionante como Jesus gostava de mostrar, na Bíblia, que a cura é natural quando invocamos o Seu nome. Ela é natural quando temos fé, e é pela fé que somos curados.
A Palavra de Deus também vai nos advertir para que não se pense que alcançaremos alguma coisa sem ter fé (cf. Tg 1,6-7). Então, se você está doente, precisa de um sinal, de um milagre de Deus, é pela fé que isso acontece.

É necessário deixar a vida velha para trás

Quando Bartimeu, no meio do caminho, começa a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!”, o Senhor manda chamar o cego. No meio daquela multidão, o único que enxergou Jesus foi o cego, e isso é um grande sinal de fé. A fé daquele cego foi o que fez com que Jesus o chamasse. O homem deu um salto e deixou a capa. O que significa, aqui, “deixar a capa”? É deixar a vida velha, é deixar a vida de pecado. Bartimeu deixou toda aquela vida de maldições que herdou, já desde o ventre materno, para seguir Jesus. E quando ele chegou diante do Senhor, seus olhos estavam abertos e ele estava curado.
Quando Jesus chega diante daquele paralítico, à beira da piscina de Siloé, pergunta a ele: “O que você precisa?”. O paralítico responde: “Estou aqui esperando ser curado, esperando o anjo passar e a onda na água acontecer, para que eu possa mergulhar e ficar curado da minha paralisia”. Mas como ele iria pular na piscina se os outros sempre antes que ele entravam naquela água? Então, Jesus diz: “Vai, toma a tua maca. Tu estás curado”. Jesus faz questão de curá-lo, porque sabe que, uma pessoa que caminha tem de entender que ela precisa caminhar livre de todo mal físico e espiritual.

Fonte: Canção Nova

Valorização da vida - O ser humano é uma obra-prima das mãos de Deus

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Deus nos mostra a sacralidade da vida humana

O ser humano é obra-prima das mãos de Deus, pois cada pessoa é querida pelo Criador. Ensina o salmista que nós fomos tecidos por Deus no ventre de nossa mãe (cf. Sl 138, 13). Ele nos mostra, desse modo, o carinho de Deus ao nos criar. Como somos tecidos no seio materno, o ventre torna-se um lugar sagrado, lugar de vida e não de morte. É um jardim onde a vida floresce; jamais pode ser um cemitério onde a vida é desfeita.
O autor do livro do Gênesis, de forma poética, descreve como o homem foi criado por Deus. Todas as coisas criadas não tem um arquétipo, são criadas “segundo a sua espécie” (Gn 1,21; 24;25). Por sua vez, o ser humano se distingue desta realidade, Deus o fez olhando para si mesmo, isto é, sua própria imagem e semelhança (cf. Gn 1,26). Logo, a dignidade do ser humano é superior a todas as outras coisas criadas.
O-ser-humano-é-uma-obra-prima-das-mãos-de-Deus
Foto Ilustrativa: Wesley Almeida/cancaonova.com
Um outro aspecto que pode ser visto é que todas as coisas criadas são postas no mundo; o ser humano, por sua vez, além de ser colocado no mundo, pode dominar o que nele existe. “Os peixes do mar, as aves do céu, os animais domésticos, todos os animais selvagens e todos os animais que se movem pelo chão”. (Gn 1, 26-27). O domínio sobre a criação faz com que o homem participe da glória de seu Criador. O homem, enquanto imagem de Deus, é seu representante.

Valorização da vida

Portanto, a vida humana é sagrada e inviolável. São João, no seu Evangelho, diz sobre a missão de Jesus para com a humanidade: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância (Jo 10,10). A partir dessas palavras de Cristo, entendemos que ninguém tem o direito de atentar contra a vida de ninguém, sobretudo, dos inocentes. A vida deve existir sempre de forma abundante.
Precisamos superar essa visão equivocada do mundo atual, onde o deus-dinheiro tem tido mais valor que a pessoa humana. Assim como o bem-estar da mulher tem valido mais do que a criança que ela carrega em seu ventre. Isso mostra uma inversão total de valores, e por esse motivo o ser humano tem sido, até mesmo, descartado.
Esse descarte do ser humano é fruto de uma compreensão equivocada do valor da pessoa. Ninguém pode ser substituído, assim como nenhum ser humano é mais importante que o outro. Cada vida é única, exclusiva e insubstituível. Cada pessoa possui valor próprio, pois é criada pelas mãos de Deus.
Partindo do princípio que o ser humano é obra-prima das mãos de Deus, ele é, portanto, o que de mais nobre e valioso existe no universo. Somente conhecendo o verdadeiro valor de cada pessoa é que seremos capazes de nos valorizar, assim como, dar o devido valor aos demais. Esta consciência é fundamental para defendermos a vida desde a concepção a sua morte natural.

Sacralidade da vida humana

Vivemos numa sociedade, não raramente doente e adormecida, diante do valor da vida. As pessoas, muitas vezes, são valorizadas não pelos que são em si, mas sim pelo papel que desempenham na sociedade. Isso é absurdo! Pois ninguém deve ser valorizado, em primeiro lugar, pela função que exerce na sociedade, pelo seu poder aquisitivo, pelo tanto de dinheiro ou privilégio que possui. Sem faltar com o devido respeito pela sua profissão e posição social o valor e o respeito que antecede é o de ser pessoa. A pessoa é sempre o mais importante! Quem compreender essa lógica jamais será desrespeitoso com quem quer que seja.
Vivemos em uma época onde o óbvio precisa ser explicado. Por isso mesmo, a necessidade de falarmos sobre a beleza, o valor e sacralidade da vida humana. Ela que deveria ser protegida, tem sido ameaçada. Cabe a todos, porém, em primeiro lugar, a nós cristãos salvaguardar o maior dom de Deus, a vida, em particular, dos inocentes que ainda não nasceram.
O ser humano é obra-prima das mãos de Deus. A vida humana é sagrada e inviolável. É por isso que, mesmos nadando contra a correnteza, não podemos desanimar e muito menos desistir. Precisamos caminhar com a esperança e certeza, como afirma São João Paulo II, que a vida vencerá, “sim, a vida vencerá, porque do lado da vida estão a verdade, o bem, a alegria e o verdadeiro progresso. Do lado da vida está Deus, que ama a vida e a doa em abundância” (Dignitas Personae, n. 3).

Fonte: Canção Nova

Na oração, encontramos a comunhão com Deus

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

 

Só na oração encontramos a comunhão com Deus, para andarmos na presença d’Ele todos os dias

Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: ‘Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos’” (Lucas 11,1).

Hoje, quero pegar a humildade desse discípulo de Jesus e, como discípulo que também sou, suplicar: “Senhor, ensina-me a rezar, pois, muitas vezes, não o sei fazer”.
Jesus passava horas em oração, fazendo comunhão e comunicação com o Pai. Hoje, Ele está nos ensinando que a oração não é outra coisa senão ter comunicação e comunhão com Deus. Pena que muitos de nós centramos a oração na repetição de palavras, e essa oração, muitas vezes, não nos coloca em comunhão com Ele. Ainda que as palavras nos ajudem a expressar aquilo que precisamos rezar, a oração é feita da boca para fora, porque o coração está bem longe do Senhor. A oração é feita com o corpo inteiro, com a vida inteira.
Na oração, precisamos estar inteiros, sermos filhos e Ele o Pai, por isso a oração é sempre clamando: “Pai nosso”, porque Ele é o Pai de todos nós. Quando oramos, não vamos primeiro pedir e suplicar, mas glorificar nosso Deus, colocar-nos na presença d’Ele para amá-Lo, para ficarmos no colo d’Ele, para nos comunicarmos com Ele e comungarmos do Seu amor. É assim que precisamos aprender a rezar a cada dia. Antes mesmo de começar, um dos discípulos de Jesus disse: “Senhor, ensina-nos. Que teu Espírito venha em nosso socorro, em nosso auxílio e nos ensine a rezar, ensine-nos a exaltar o nosso Pai, a pedir que o Reino d’Ele aconteça em nosso meio.
Não precisamos de mais nada em nossa vida além do Reino de Deus acontecendo aqui e agora. O que vamos pedir a Deus? Só precisamos que o Reino d’Ele esteja aqui, que o seu nome seja exaltado, glorificado, e que Ele perdoe os nossos pecados e nossos erros, nossas fraquezas e ofensas. Não podemos deixar de suplicar: “Livra-me do maligno. Liberta-me das tentações persistentes: tentações nos pensamentos, nos sentimentos, tentações que nos levam a sucumbir no mal”.
Só na oração encontramos a comunhão com Deus, para andarmos na presença d’Ele todos os dias. Por isso, eu termino pedindo: “Senhor, ensina-me a rezar, porque preciso, a cada dia, estar em comunhão contigo”. 

Deus abençoe você!

O essencial para um servo é amar o Senhor

terça-feira, 9 de outubro de 2018

O essencial jamais nos será tirado; pelo contrário, o essencial nos constrói, refaz e redimensiona-nos

Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada” (Lucas 10,41-42).

Quando escutamos o Evangelho das irmãs Marta e Maria, sempre achamos que Maria era a calminha e Marta totalmente agitada. A verdade é que as duas eram amigas e discípulas de Jesus Cristo, mas Marta era a dona da casa, e cuidava dela para receber Jesus. Marta era, de fato, atarefada, agitada e não sabia ficar quieta. Não se trata de apenas de ficar quieta nos afazeres, mas, sobretudo, é deixar o coração aquietar-se. Marta tinha dificuldade até para se colocar na presença de Jesus e escutá-Lo.
Pessoas muito atarefadas são agitadas e, mesmo que não tenham muitas ocupações, deixam as ocupações tomarem conta do seu coração. Quando o coração se agita e fica com todas aquelas perturbações, ele não se ocupa do essencial.
Há uma lista de prioridades na nossa vida, mas o essencial para um servo do Senhor é amá-Lo. Com o coração tão repleto, tão cheio de amores, coisas e ocupações, como podemos nos ocupar do essencial? Esvaziando-nos de tantas coisas, de tantas preocupações e tensões, de tantos medos e temores, e focando o nosso coração no Senhor. 
O essencial jamais nos será tirado; pelo contrário, o essencial nos constrói, refaz e redimensiona-nos. Precisamos amar a Deus de todo coração.
A grande tentação dos tempos chama-se ansiedade de se agitar, de viver tenso com as situações da vida. Desprenda-se, respire fundo, acalme a alma e o coração, fixe o olhar em Jesus, fixe os pensamentos n’Ele e deixe que o Senhor e Mestre acalme o coração do discípulo, para que este esteja sempre colado no coração do Mestre.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Usemos de misericórdia para com o próximo

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Em um mundo cercado de misérias como o nosso, estamos ficando mais miseráveis, porque não sabemos usar de misericórdia para com o próximo

“Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? Ele respondeu: ‘Aquele que usou de misericórdia para com ele’. Então Jesus lhe disse: ‘Vai e faze a mesma coisa’ (Lucas 10,36-37).

Uma das passagens mais belas das Sagradas Escrituras nos ensinam, de forma muito bela e, ao mesmo tempo, com uma reflexão muito profunda quem é o nosso próximo. São três pessoas religiosas, sejam eles os sacerdotes, os levitas ou os samaritanos e, diante desses três, um homem está caído à beira do caminho; ele foi assaltado, roubado e tido como morto à beira da estrada.
Cada um tinha suas ocupações e preocupações; e quando estamos ocupados e preocupados com a nossa vida, não temos tempo para quem está caído, para quem está prostrado, com problemas e dificuldades. Até quando estamos ocupados com as coisas de Deus, com as reuniões, os trabalhos e aquilo que devemos fazer, não temos tempo de nos ocupar com os que estão caídos à beira da estrada.
É incontável a multidão que está caída à beira da estrada. São jovens que estão prostrados por causa das drogas, são pessoas que estão caídas e prostradas por causa da depressão e por tantas enfermidades emocionais, são muitos dos nossos que estão doentes e enfermos nos leitos dos hospitais, em nossas casas e famílias.
Não podemos negar a grande quantidade de indigentes e famintos, pessoas que não têm o que comer, onde dormir e estão passando as mais diversas necessidades que um ser humano pode suportar. O que fazer? A humanidade está carente de bons samaritanos. Todo cristão deveria ser um bom samaritano, mas, muitas vezes, o nosso ser cristão está mais para o levita e o sacerdote do Evangelho de hoje. Demasiadamente ocupados com as nossas coisas, não temos tempo para cuidar dos próximos de nós e nem dos próximos que estão à beira do caminho.
Somos seletivos até para amar, amamos quem queremos e não amamos quem o Evangelho nos ordena amar. É preciso refletir sobre o Evangelho que escolhemos viver ou o Evangelho que pretendemos viver.
Quem é o nosso próximo? É aquele que usamos de misericórdia para com ele. Em um mundo cercado de misérias como o nosso, estamos ficando mais miseráveis do que o mundo, porque não sabemos usar de misericórdia para com o nosso próximo. Que o Senhor nos converta!

Deus abençoe você!

Fonte:  Canção Nova

Precisamos ganhar almas para o Reino de Deus

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

 

Quando vamos anunciar o Reino de Deus, precisamos ganhar almas para Jesus, pessoas para o Reino de Deus

Não leveis bolsa nem sacola nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’” (Lucas 10,4-5).

Os discípulos de Jesus levavam o Reino de Deus a todos os lugares. E como precisamos levar o Reino para as nossas casas, famílias, povoados, grandes cidades, para as metrópoles e a zona rural! O Reino de Deus tem que ser anunciado. Mas como anunciá-lo? Com desprendimento e sem preocupações humanas. Que preocupações humanas são essas? São aquelas da nossa humanidade, que está sempre tensa com as coisas. “O que vou conseguir? O que vou fazer?”
Quando anunciamos o Reino de Deus, ocupamo-nos com ele e não com as coisas materiais nem com as vantagens que vamos levar. Quando anunciamos o Reino, precisamos ganhar almas para Jesus, pessoas para Ele. Não há nada que se compare a uma alma convertida e evangelizada. Por isso, anuncie com desprendimento, tenha tempo na sua vida para anunciar o Evangelho.
Se o coração precisa estar desprendido, o que vamos levar para a casa ou para as pessoas ao anunciarmos o Reino de Deus? Levamos a paz. Em qualquer casa que entrarmos, dizemos: “A paz esteja nesta casa!”, porque as casas do mundo inteiro estão necessitando de paz. O que entra pela televisão e pelas redes sociais, o que entra no meio em que estamos, são os conflitos, as guerras, disputas e os desentendimentos por qualquer coisa.
Quem é de Deus promove a paz, faz a paz acontecer. Pode ser que você não saia da sua casa para ir pessoalmente à casa de outra pessoa, mas, hoje, no mundo em que estamos das redes sociais e os vários mecanismos para se evangelizar, como televisão, rádio e internet, precisam promover a paz.
Se você é um homem e uma mulher de Deus, não promovam a guerra, porque não é com guerra que levamos o Reino de Deus. Não coloquem as pessoas umas contra as outras, não promovam acusações. Sejam, de fato, promotores da paz. Desprendam-se de si mesmos, das suas convicções, opiniões políticas e partidárias, desprendam-se daquilo que vocês acham ser certo ou errado do outro. Tenham, no coração, a paz verdadeira, a paz que vem do coração de Deus.
Não há dom maior que possamos oferecer ao outro do que a paz que vem de Deus. Onde quer que entremos com uma mensagem, com um link que enviamos, com o que temos para enviar ao outro, enviemos, sobretudo, a paz; e não promovamos a guerra.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Seguir Jesus é uma condição de amor

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Para seguir Jesus é preciso ter disposição de alma, de coração e vontade

“Enquanto Jesus e seus discípulos caminhavam, alguém na estrada disse a Jesus: ‘Eu te seguirei para onde quer que fores’” (Lucas 9,57).

As pessoas pelo caminho desejavam seguir Jesus, e nós, hoje, também desejamos segui-Lo. Jesus deseja que nós O sigamos, que sejamos Seus discípulos, que trilhemos o caminho da salvação, mas O seguir é uma condição de amor. Somente amando muito Jesus, amando-O, de todo o coração, podemos segui-Lo de verdade.
Não dá para seguir Jesus somente gostando d’Ele, não dá para segui-Lo tendo apenas consideração por aquilo que Ele diz ou aquilo que a Sua vida significa. Para seguir Jesus, é preciso ter disposição de alma, de coração e vontade.
O seguimento de Jesus é o mais amoroso, mas é exigente. De onde vêm as exigências? Elas vêm da nossa própria natureza, que precisa se desprender para segui-Lo. Se estamos presos a nós, às nossas coisas, de fato, não conseguiremos O seguir de todo coração. As desculpas e ocupações serão várias! Precisamos cuidar de muitas coisas, cuidar da nossa casa com responsabilidade, cuidar daquilo que são as nossas tarefas e obrigações na vida. Façamos com que aquilo que realizamos seja feito como sinal e entrega a Jesus de toda nossa vida.
Seja você pai e mãe, seja você jovem chamado para o seguimento mais radical de Jesus, saiba que, para segui-Lo, em qualquer situação, é preciso ter desapego. Quem é apegado a si e às suas coisas, quem é apegado às pessoas e ao que tem não consegue seguir Jesus, pois se prende às coisas pequenas e mínimas da vida. Mas as coisas passam, as pessoas também, e só fica aquilo que amamos com o coração desprendido. Até as pessoas precisamos amar – os pais amarem seus filhos, o esposo amar a sua esposa e assim por diante –, com um amor intenso, mas desprendido, porque, se não for desprendido, o coração sofre muitas penúrias.
Para seguir Jesus é preciso ter determinação. Não podem colocar a mão no arado, e, quando aparecem problemas e dificuldades, dizermos: “Eu deixo os meus compromissos com o Senhor, e quando der, eu volto”. Para seguir Jesus é preciso ser determinado, é preciso colocar as duas mãos no arado e não ficar olhando para trás.
Para seguir Jesus é necessário perseverar, e a perseverança é a qualidade dos fortes, para aqueles que têm fortaleza de alma, porque começar é fácil, mas seguir e prosseguir até o fim é só com determinação no coração de amar Jesus com toda a vida. Sigamos os passos do Senhor, porque somente Ele tem palavras de vida eterna para todos nós.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

Dia do Anjo da Guarda - Rezemos sempre a oração aos Santos Anjos da Guarda

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Consagre o seu dia ao Anjo da Guarda

Este dia 2 de outubro é consagrado pela Igreja ao culto dos Santos Anjos da Guarda.
Deus, em Sua misericórdia, atribui a cada homem um anjo, que o acompanha em todos os passos da vida, reza por ele, protege-o contra os perigos do corpo e da alma, mas, infelizmente, a maior parte dos homens não se beneficia devidamente desse celeste protetor.

Rezemos a oração ao Anjo da Guarda

Rezemos, a cada dia, ao nosso Anjo da Guarda a tradicional oração: ‘Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, já que a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarda, me governa e me ilumina. Amém’.

O Reino dos Céus pertence aos pequenos

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Precisamos ser pequenos, porque o Reino dos Céus não é dos grandes, dos poderosos ou dos que muito sabem

Quem receber esta criança em meu nome, estará recebendo a mim. E quem me receber, estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior”. (Lucas 9,48).

Os discípulos de Jesus estavam discutindo pelo caminho quem era o maior entre eles. A pretensão do coração humano levado pelo orgulho, pela soberba, pelos sentimentos de grandeza é prevalecer-se sobre os outros.
As pessoas estão disputando cargos, importâncias, e essas disputas vêm nas conversas, nas falas, nas trocas de acusações que há nas redes sociais e em todos os lados. É gente querendo saber mais, querendo ter toda a razão, todo o conhecimento e achando que sabem mais que todo mundo.
O que diz Jesus diante de tantas disputas e discussões sobre quem é maior, quem sabe mais e pode mais? Primeiro, Jesus se cala, Ele não entra em discussões, acusações, brigas, onde um se coloca acima do outro, porque a razão estará no coração que sabe escutar. Quando as pessoas brigam e discutem, tornam-se incapazes de escutar o outro.
Segundo, no silêncio, Jesus se refugia nas crianças, porque ninguém dá atenção para elas. A criança é um ser que vamos imaginar que nunca sabe nada, mas, na simplicidade e na minoridade delas, está a verdadeira sabedoria. Por isso, Jesus acolheu e abraçou a criança, para nos dizer que precisamos ser crianças, no sentido de que não precisamos ser os maiores, sabermos mais, sermos os mais importantes nem os mais considerados.
A humildade é o remédio que salva a humanidade, é o remédio que salva a nossa própria humanidade, decaída e corrompida pelos desejos mais egoístas. Uma criança, quanto mais criança for, mais pura e simples ela será.
Precisamos redescobrir o sentido da pureza, da simplicidade e da humildade. Não podemos ceder à guerra dos egos no mundo em que nós vivemos. Desgastamo-nos, brigamos uns com os outros, criamos disparidades, tendemos a criar divisões e confusões no meio de nós. Olhemos para uma criança, pois precisamos aprender com ela. Precisamos ser pequenos, porque o Reino dos Céus não é dos grandes, dos poderosos, dos que muito sabem, dos que se acham mais inteligentes e capazes. O Reino dos Céus é dos pequenos, é de quem tem a alma com a humildade de coração recheada com a mansidão do Evangelho.
Que Deus nos torne como as crianças, para podermos entrar no Seu Reino.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

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