Professemos a nossa fé no Senhor

segunda-feira, 29 de julho de 2019


Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro d’Ele. Maria ficou sentada em casa” (João 11,20).

Hoje, na liturgia, temos a alegria de celebrarmos Santa Marta: a irmã de Lázaro e Maria. Marta, na sua casa, em Betânia, tinha a graça de receber e servir ao Senhor.
Muitos pensam que Maria era mais santa do que Marta e que Jesus não deu importância para ela. Muito pelo contrário, Marta é a grande amiga de Jesus; e amigo é aquele que podemos corrigir e falar de todo o coração.
Jesus chama atenção de Marta: “Tu te preocupas com muitas coisas”, é porque Marta era muito amorosa, preocupada em dar o melhor para o Mestre, por isso, o Senhor quis lhe ensinar qual é a forma de darmos o melhor para Ele. Essa forma Maria já tinha feito: escolher estar aos pés e escutar o Senhor.
No Evangelho de hoje, acompanhamos o drama da morte de Lázaro, onde Jesus vai chorar a morte de Seu amigo. Marta adiantou-se; ela foi ao encontro do Mestre, enquanto que Maria ficou chorando, mas Marta foi atentamente atender ao Seu Senhor. Ela foi ouvi-Lo, apresentar as suas dores e sofrimentos: “Senhor, se estivesse aqui meu irmão não teria morrido”.
Ela sabia quem era Jesus, sabia que Ele era o Senhor da vida. Marta é aquela que crê firmemente que Jesus é o Filho de Deus, Aquele que deveria vir ao mundo. Marta é aquela que professa a sua fé no Senhor; ela não mantém apenas uma amizade com Jesus no nível humano. Ela sabia que Jesus era divino e Salvador.

Precisamos crescer na mística do relacionamento, da fé, da confiança, da acolhida de Jesus em nossa vida

Como precisamos, na nossa espiritualidade, crescer na intimidade do Senhor, ter amizade com Ele, mas crescer na mística do relacionamento, da fé, da confiança, da acolhida de Jesus em nossa vida em todas as situações. Amigo é aquele que vem ao nosso encontro ou que nos colocamos na casa dele em tudo aquilo que vivemos.
Na alegria desta passagem, Jesus passava várias vezes ali, e Marta O acolhia. E, num momento de profunda dor, seu irmão morreu e Marta colocou-se novamente aos pés de Jesus para poder escutá-Lo e professar a sua fé e o seu amor pelo Mestre Salvador, Jesus o Senhor.
Hoje, como Marta, queremos professar a nossa fé no Senhor. Como Marta queremos crer que Jesus é o nosso consolador. Na alegria, na tristeza, na saúde, na doença, na vida e na morte, pertencemos a Jesus e professamos: “Tu és o nosso Mestre e Salvador”.
Deus abençoe você!

São Joaquim e Sant'Ana

sexta-feira, 26 de julho de 2019



Com alegria celebramos hoje a memória dos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e Sant’Ana. Em hebraico, Ana exprime “graça” e Joaquim equivale a “Javé prepara ou fortalece”. 
Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição testemunham que São Joaquim e Sant’Ana correspondem aos pais de Nossa Senhora. Sant’Ana teria nascido em Belém. São Joaquim na Galileia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus. O Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria e, também segundo uma antiga tradição, São Joaquim e Sant’Ana já eram de idade avançada quando receberam esta graça. A menina Maria foi levada mais tarde pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José. A data do nascimento e morte de ambos não possuímos, mas sabemos que vivem no coração da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI. 
 São Joaquim e Sant’Ana, rogai por nós!

Para seguir Jesus é preciso ser um servidor

quinta-feira, 25 de julho de 2019

“Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos” (Mateus 20,26-28).
Temos a grande graça de celebrarmos, na Liturgia do dia de hoje, o apóstolo São Tiago. Filho de Zebedeu e Salomé, o apóstolo São Tiago era irmão do apóstolo João, autor do Evangelho que nós tanto amamos nas Sagradas Escrituras.
O que chama à atenção, na Palavra que a Igreja nos dá hoje para celebrarmos o apóstolo São Tiago, é a atitude da mãe dele, Salomé. Ela se aproximou de Jesus com a intenção de fazer um pedido, uma súplica. Sabe aquela mãe que quer ver os filhos bem colocados, bem guardados? Todas as mães, graças a Deus, são cheias de boas intenções, mas mesmo as boas intenções precisam ser purificadas e direcionadas.
Hoje, olhando para o seu coração de pai, coração de mãe, coração de filhos, Deus quer direcionar as suas intenções por melhor que elas sejam, para que sejamos discípulos do Senhor como Tiago era, como o seu irmão João também era.
Para seguir Jesus é preciso ser um servidor, servo dos homens, da humanidade, servo da Igreja e da evangelização
O fato é que o pedido da mãe gerou um mal estar no grupo, porque a mãe foi pedir para que um filho sentasse à direita e outro à esquerda de Jesus no Seu Reino. Que coisa boa! Qual mãe não quer um filho bem ali do ladinho de Jesus? A intenção que a mãe teve foi essa: “Coloca meus dois filhos como Seus discípulos, Seus seguidores, mas os colocar bem perto de você”.
Eu vejo, no pedido de Salomé, a súplica que cada mãe tem no coração. Como a mãe deseja que cada filho esteja bem perto de Jesus, esteja ao lado d’Ele, esteja reinando com Jesus aqui e na sua vida futura! Não há problema nenhum na súplica da mãe, há apenas na compreensão.
Jesus diz que para sentar à esquerda ou à direita não cabe a Ele, porque foi o Pai que reservou o lugar de cada um no seu coração, mas o mais importante é que não podemos nos esquecer: o discípulo de Jesus precisa ser servidor, aquele que serve.
Quem quer servir Jesus não pode ter preocupações com lugares, com importância, com títulos, reconhecimentos e valorização. Muitas pessoas acabam se afastando do caminho do discipulado, porque querem ser valorizadas, reconhecidas, aplaudidas e, realmente, se decepcionam para seguir Aquele que morreu na cruz pregado, Aquele que carregou sua cruz noite e dia.
Para seguir Jesus é preciso ser um servidor, servo dos homens, da humanidade, servo da Igreja e da evangelização. Servo é aquele que está a serviço, é o trabalhador, o operário, é aquele que opera e coloca a mão na massa, é aquele que tem disposição para trabalhar e não quer ser reconhecido, valorizado nem assalariado. Mas não é o salário do mundo, onde trabalhamos numa empresa e ganhamos pelo que fazemos. O que ganhamos seguindo Jesus é nos tornarmos Seu servidor.
Se você quer se tornar discípulo de Jesus, peça, todos os dias, o dom e a graça de servir sem nada esperar em troca.
Deus abençoe você!

Como o artista católico deve se vestir?

terça-feira, 23 de julho de 2019

Dicas e orientações de como o artista católico deve se vestir

“Sabe,
É tanta coisa pra gente saber 
O que cantar, como andar, onde ir 
O que dizer, o que calar, a quem querer…”

 Os versos de Gilberto Gil abrem esta reflexão sobre como nos apresentamos visualmente enquanto artistas.
A música está cada vez mais visual! Ouve-se música, mas principalmente, “vê-se” música. Plataformas como YouTube, redes sociais e compartilhamentos em aplicativos de mensagenstornam, cada vez mais, importante a atenção que todo artista deve ter com os aspectos visuais da sua arte.
 
Se a música popular nasceu com o rádio e a indústria fonográfica, o gênero POP nasceu junto com a TV. Podemos relembrar o impacto que, nos anos 50 e 60, Elvis Presley e Os Beatles tiveram ao aparecer no programa de Ed Sullivan, na TV americana. Foram, também, responsáveis pela primeira transmissão mundial via satélite com a canção “All You Need Is Love”. A geração nascida nos anos 70 viu a onipresença da MTV nos anos 80 transformar o videoclipe em material obrigatório na divulgação de qualquer trabalho musical. Utilizando sempre novas linguagens e tecnologias a serviço da mensagem musical.
 
 Mas e o artista católico? Está à margem de tudo isso? Não! No final do século XX tivemos um longo papado de uma das figuras que melhor se comunicava por meio dos novos meios de comunicação. Toda vivência e paixão de São João Paulo II pelo teatro manifestava-se de forma espontânea nos grandes encontros transmitidos pela TV para o mundo todo. A figura simples e carismática se tornaria ainda mais próxima, fosse rodando sua bengala como Carlitos, fosse criando gestos que se repetiriam constantemente como o beijo no solo de cada país visitado.
Cada vez mais, com a facilidade de acesso à produção de vídeos e às transmissões em tempos reais, é exigido do artista católico um cuidado com aquilo que se canta, e também como isso é apresentado visualmente. E, no aspecto visual do músico, destacamos as roupas, adereços, maquiagem etc.
 
Foto: istock

Como o artista católico deve se vestir?

“Com vocês sou cristão e para vocês sou bispo”, disse Santo Agostinho. O que resume a dinâmica do serviço por meio da música. Somos artistas para o povo, mas somos também povo de Deus. Se há exagero no ditado popular que “o hábito faz o monge”, também é verdade também todo monge não se descuida de como se veste. Quais os maiores riscos?
 
1 – Nossa aparência não concordar com a nossa mensagem
Se canto paz, esperança e amor, não posso transmitir agressividade, intolerância ou preconceito.
 
2 – Nossa aparência não concordar com a nossa identidade
Se sou jovem devo vestir-me como um jovem. Se sou um artista identificado com meu público, muito provavelmente nos vestiremos parecidos.
 
3 – Nossa aparência não concordar com a nossa música 
Se canto rock, um smoking parecerá deslocado. Se canto musica pop, calças rasgadas e adereços de metais pareceram discordar das minhas canções.
 
4 – Nossa aparência não concordar com a nossa vida
“Reza-se como se vive e vive-se como se reza”, novamente Santo Agostinho nos alerta que nossos valores morais e religiosos devem ser visíveis, não só nos gestos mas em toda nossa presença. 
 
Dou uma sugestão: conheçamos o jeito como nossos santos se vestiam, como as ordens religiosas escolhem seus hábitos, e como a Igreja orienta as vestes no serviço religioso. A partir daí, com o olhar de artistas que recriam a partir do que existe, podemos compor o nosso jeito de nos apresentarmos. É assim na música POP.
 
Lembram de que falei, logo acima, sobre os Beatles? Em oito anos eles foram das roupas de couro das turnês de Hamburgo para os terninhos encomendados por seu empresário, e terminaram aderindo toda estética multicolorida do final dos anos 60. Não tenhamos medo das mudanças. Tenhamos medo, e muito, de permanecermos imóveis na janela como Carolina vendo a vida passar por nós. Nada menos artístico do que não tomar as rédeas da vida e desbravarmos novos caminhos.


Afinação com afinidade

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Afinidade e afinação andando juntas, tornam o trabalho do ministério muito melhor 

Um dia você decide juntar uns amigos, formar um ministério de música e ajudar nas Missas e encontros paroquiais da sua comunidade. Depois de alguns ensaios e desafios, o entrosamento aumenta, os laços que uniram vocês se apertam, e o grupo já sabe se comunicar apenas com os olhos. Um acabou de pensar num arranjo e o outro já está executando os acordes. E tudo isso desperta um sentimento de satisfação no grupo e na própria comunidade. Afinal, ela também sente-se parte do ministério e vibra com cada canção bem executada na Santa Missa, no grupo de oração ou naquele encontro conjugal, onde muitos casais descobrem a alegria de servir na Igreja.

Um tempo depois, você e o restante do ministério precisam seguir o curso da vida. Uns precisam estudar e avançar na vida profissional, outros precisam avançar para novas missões que o Senhor os confia. O detalhe é que, onde quer que cada um esteja, a canção não é esquecida e a música precisa continuar. Interessante que o desejo de continuar a servir é como uma chama que não se apaga. O problema é que os “parceiros” dos velhos acordes já não estão por perto, mas Deus te convida a conjugar o verbo perseverar.

A principal meta de um ministério de música cristão deve ser a de rasgar os corações fechados e fazer com que eles voltem a bater forte por Jesus

Em alguns casos, a perseverança é tanta que o ministério se transforma em “eunistério”, o ministério de um só, onde você e seu violão são chamados a animar aquela Missa na capelinha do interior, onde nem todo mundo quer tocar, aquela pequena celebração na casa de algum enfermo. O mais bonito disso tudo é saber que, mesmo naquela simplicidade de violão e voz, a graça acontece profundamente! É porque não é a quantidade de instrumentistas e cantores, de instrumentos e microfones, de pessoas para ouvir e cantar com o grupo de músicos que fazem a diferença. O que realmente fez o momento ser inédito e inesquecível é a forma com que o músico se abre à ação do Espírito Santo e a liberdade com que ele se deixa ser conduzido por esse Espírito!
Tenho presenciado algumas situações, nesta estrada estreita, onde muitos são os instrumentos afinadíssimos e impecáveis, onde a sonoridade tem modulação linda, daquelas que não fere, mas cura os ouvidos de quem quer ouvir. Mas nos rostos de quem toca e canta, sobra vontade de conquistar popularidade e fama, e falta sorriso sincero de satisfação em colocar os dons a serviço de quem precisa de seu ministério. Sobra disposição para cantar novidade atrás de novidade, numa infinidade de “lançamentos” em que só o cara canta e o povo ouve. E falta ânimo de tocar “velhas” canções de um jeito novo, onde a principal meta é rasgar os corações fechados e fazer com que eles voltem a bater forte por Jesus.

O ministério de música precisa ser a ponta da lança

Um dia ouvi de um padre muito importante em minha vida, que o ministério de música precisa ser a ponta da lança, capaz de executar a canção na unção e rasgar o coração de quem ouve. Fazer com que Jesus entre definitivamente na vida dessa pessoa. Esse mesmo padre disse que o bom ministério de música é aquele que executa as canções de cor, ou seja, de coração! E quem ouve, também, precisa saber cantar o que ouve ou, pelo menos, aprender a cantar. Então, entra a velha e boa prática de ministrar a música que anda ameaçada de extinção.
Serei ousado em dizer isso, mas preciso dizer: “Cantar a beleza da vida, ensinada por Jesus Cristo, requer gravar a canção, primeiro, no coração; e, depois, no “cabeção”! É isso gente, com o músico cristão a letra e os acordes são gravados primeiro na experiência que se faz com aquela canção no coração, onde tudo é tão profundo que, ao sair daquele momento, a letra e a música estão decoradas, ou seja, de cor, de coração.

Nenhum obstáculo é intransponível para o músico que se apoia no tripé da humildade, obediência e fidelidade a Deus!

Afinidade e afinação irão andar juntas e da melhor forma possível, se você cantar e tocar com os mesmos “parceiros” de cada Missa, de cada grupo de oração ou encontro paroquial. São esses caras que vão saber se, hoje, você está muito bem ou muito mal, se está disposto a um “G” às 6h da manhã ou se só dá mesmo para um “C” bem “arrastadão”.
E, se um dia for desafiado a cantar ou tocar com pessoas que não esteja acostumado, precisará seguir uma via, que para muitos é dolorosa, porque requer humilhação e paciência. E se eles forem “profissionais” de longa estrada, seu exercício vai ser ainda mais puxado. Mas nenhum obstáculo é intransponível para o músico que se apoia no tripé da humildade, obediência e fidelidade a Deus!

A vida está perecendo por falta de misericórdia

sexta-feira, 19 de julho de 2019


“Quero a misericórdia e não o sacrifício’, não teríeis condenado os inocentes. De fato, o Filho do Homem é senhor do sábado” (Mateus 12,7).

Os fariseus estavam preocupados, porque os discípulos de Jesus, tendo fome, começaram a apanhar espigas para comer, e era dia de sábado. A preocupação deles, no entanto, não era com a fome dos discípulos, mas com o sábado. A preocupação deles não era com a situação da pessoa humana, mas era a preocupação da lei pela lei.
Não podemos fazer pouco-caso das leis humanas nem das leis divinas, que são sagradas para a existência das relações humanas e da nossa própria relação com Deus.
As leis do Senhor são sagradas, mas nada é mais sagrado do que a lei da vida; mas a lei da vida não é só a vida enquanto o direito de nascer. Não, não podemos impedir que a vida humana nasça. A união do óvulo com o espermatozoide gera uma nova vida, e essa vida tem de ser respeitada, acolhida e amada. A vida, desde o momento de sua concepção até o entardecer, quando um irmão nosso está no leito de uma cama, de um hospital, padecendo à enfermidade, ele tem vida.

A vida humana está perecendo por falta de amor, de cuidado e misericórdia

É nossa responsabilidade cuidarmos da vida, é nossa responsabilidade darmos o melhor para a vida. Não importa se é sexta-feira, sábado ou domingo, não importa que dia seja, o que importa é a vida acima de toda e qualquer situação.
Façamos o melhor de nós. Demos o melhor de nós por causa da vida, porque se o Senhor está dizendo: “Eu quero a misericórdia e não o sacrifício”, é porque nós podemos fazer muitos sacrifícios para agradar a Deus.
Quando queremos, fazemos promessas, penitências e cumprimos preceitos religiosos – que os façamos! –, mas que tudo isso esteja a serviço da vida. Se temos tempo para rezar, para fazer penitência, façamos as nossas orações, mas não descuidemos da vida humana. Não descuidemos daquele que passa fome, daquele que passa necessidade e aflição, porque a vida humana está perecendo por falta de amor, de cuidado e misericórdia.
Se o irmão morre de frio, não é porque faltou cobertor, mas é porque faltou o calor humano para cuidar dele. Se o irmão padece de fome, não é porque falta alimento no mundo, mas falta misericórdia, bondade e cuidado. Estamos preocupados com os nossos preceitos religiosos, estamos preocupados apenas em cumprir as nossas obrigações religiosas, ficamos no devocionismo, mas não voltamos a cuidar uns dos outros.
É nossa missão cuidarmos dos nossos irmãos, é nossa missão não restringirmos a nossa religião às leis e aos preceitos religiosos. “Vou à missa todo domingo. Rezo meu terço. Faço a minha adoração”. Mas como fazemos adoração e não fazemos adoração para cuidar de Jesus sofredor? Como rezamos, como fazemos jejum, mas não nos preocupamos com quem não tem o que comer nenhum dia da vida?
A religião de Jesus é a religião da vida em Deus, que nos leva a cuidar do próximo seja qual for a necessidade que ele passe.
Deus abençoe você!

A mansidão de Jesus cura o nosso coração

quinta-feira, 18 de julho de 2019



Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso” (Mateus 11,28).

O convite de Jesus é para todos nós que nos encontramos tão cansados. O fardo da vida não tem sido leve para ninguém, e como nos cansa todas as situações com as quais lidamos a cada dia de nossa existência!
A nossa fadiga não é tanto física, porque o cansaço físico nos revigora, ele puxa as nossas energias. Para o atleta que corre, aquele que prática esportes, o trabalho físico e braçal faz bem, mas ele precisa ter cuidado, porque cansa quando é feito excessivamente, e não se sabe, sobretudo, observar a necessidade do descanso, do repouso.
Há a fadiga mental, há a sobrecarga emocional, e todos nós estamos nos sobrecarregando emocional e excessivamente. Quando as sobrecargas emocionais pesam sobre nós, elas derrubam o nosso físico, a nossa estabilidade emocional, então, tornamo-nos intelectualmente cansados na mente e no raciocínio, porque as nossas emoções estão abaladas.

Com a humildade e mansidão do coração de Jesus, o nosso coração é curado de todas as fadigas emocionais

Jesus está nos oferecendo o Seu coração, porque é o coração que cuida e é onde reside as nossas emoções. Precisamos de muita saúde emocional, e é Jesus quem está nos dando e nos oferecendo, é Jesus quem quer cuidar do nosso coração, porque Ele sabe o quanto estamos nos fatigando em tudo aquilo que estamos realizando, aquilo que passamos, as sobrecargas que temos, o peso das responsabilidades, as decepções, as mágoas, as frustrações e decepções, a falta de êxito nisso e naquilo, as sobrecargas que os outros colocam sobre nós, o excesso de confiança que temos nesta ou naquela situação… Depois de tudo isso, vêm as decepções; e como fica arrasado o nosso coração, como fica sobrecarregada a nossa mente!
Facilmente, perdemos o nosso sono, irritamo-nos, brigamos, gladiamo-nos uns com os outros. Tudo isso é resultado da sobrecarga emocional tão instável que paira sobre nós.
Jesus tem um remédio, Ele nos chama para irmos até Ele, porque precisamos estar n’Ele, porque Ele nos dará o repouso e o descanso. Precisamos, no entanto, pegar o julgo de Jesus. E o julgo é, justamente, o peso daquilo que nós carregamos. O segredo de Jesus é aprender d’Ele. E o que aprendemos d’Ele? Que Ele é manso e humilde de coração, e precisamos aprender a humildade e a mansidão de coração. O coração violento, atribulado, fatigado, coração que revida, briga, que se entusiasma facilmente, mas coração que, emocionalmente, logo desiste das coisas.
Precisamos da têmpera da mansidão, precisamos da humildade que pondera todas as coisas dentro de nós, para cortar os excessos que temos inflamados de orgulho, soberba, de sentimentos de grandeza, porque com a humildade e mansidão do coração de Jesus o nosso coração é curado de todas as fadigas emocionais que experimentamos ao longo desta vida.

Deus abençoe você!

Fonte: Canção Nova

O que estou comunicando com a minha música?

quarta-feira, 17 de julho de 2019


A música tem o poder de levar os ouvintes a fazerem uma viagem em seu interior. Navegar por caminhos e espaços que, até mesmo a própria pessoa, não teria acesso por suas próprias forças. O poder da música é incrível. As notas em harmonia são verdadeiras desbravadoras de terrenos interiores.
A música é um dom de Deus! Ela foi criada para que pudéssemos por meio dela fazer a experiência de comunicação com o criador. A criatura exprimindo de seu coração esse dom, tem a oportunidade de falar diretamente com Deus e levar as pessoas para essa mesma experiência.
Por isso, um bom músico que toca com seu coração, extraindo de si a mais pura verdade de seu interior, leva os ouvintes a fazerem uma experiência de encontrarem-se consigo mesmos pela ação de Deus na música.
Ainda que uma música não tenha canto, mas tenha apenas melodia, essa nos leva a uma experiência. Você pode perceber que, muitas vezes, viveu fortes momentos com músicas que eram apenas melodias ou cantadas em línguas que você não entendia. O fato é que, por trás de cada melodia existe uma mensagem, uma comunicação.
O que estou comunicando com a minha música
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

A comunicação por meio da música

Agora, entra o mais importante: o que estou comunicando com a minha música?
Percebemos que é muito mais do que uma boa letra, pois se eu não for uma pessoa cheia do Espírito Santo, não poderei levar uma boa mensagem àqueles que ouvem as músicas que faço, isso vale tanto para os cantores como instrumentistas. Na hora de fazer música, quanto mais eu me coloco em oração e em comunhão com Deus, mais essa música terá eficácia na vida daqueles que a ouvem. Esse é o poder da música.
Você já deve ter ouvido falar de pessoas que buscaram o suicídio a partir de um estilo de música que ouvia. O ponto principal não é o estilo da música, mas como foi produzida e a intenção dos produtores e músicos. Como uma música que comunica o demônio pode levar você a um encontro com Deus? Assim, por outro lado, você já viu muitas pessoas que tiveram a vida transformada por causa de uma música. Por isso, precisamos sempre estar atentos àquilo que ouvimos e, também, sobre o que comunicamos pela música.
Você que é músico, reze com seu instrumento, com sua voz, peça todos os dias que o Espírito Sando santifique sua musicalidade e, quando estiver fazendo música, faça com o coração em comunhão com o coração de Deus, criador de todos os dons.

Como Maria, façamos a vontade do Pai

terça-feira, 16 de julho de 2019


“Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos? E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: ‘Eis minha mãe e meus irmãos’. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mateus 12,48-50).

Hoje, celebramos a Mãe de Jesus. Celebramos Maria sobre o título de Nossa Senhor do Carmo. Nossa Senhora do Monte Carmelo faz parte da devoção do povo de Deus desde quando ela apareceu, no século XII, naquele eremitério, no monte carmelo para São Simão Stock e, depois, para todos aqueles que o acompanharam na missão.
O mais importante é que São Simão subiu aquele monte, que representa o Cristo, para ali buscar a luz e a graça de Deus. Recebeu das mãos da Mãe de Jesus a graça e a proteção, a partir do santo escapulário.
Maria foi Aquela que fez na sua vida a vontade de Deus; na Sua absoluta vontade, na sua maneira mais concreta de viver. Maria foi absoluta de Deus, toda d’Ele. Por isso, Jesus está aponta Ela como modelo, não é simplesmente porque ela O gerou, mas Maria gerou Jesus “humanamente falando”. Jesus nasceu de Maria, mas Ela se tornou a mais perfeita discípula de Jesus.
Quem é minha mãe? É Maria, porque Ela fez a vontade do Pai que está nos Céus. Mas você também pode ser como mãe, podemos ser como irmãos, se fizermos, na nossa vida, a vontade do Senhor.

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