O Advento definitivo do Senhor nos trará muitos benefícios
Estamos a poucos dias do Natal, enquanto isso, nosso coração está ansioso à espera do nascimento do Menino Jesus. “A vinda do Filho de Deus à terra é um acontecimento de tal imensidão, que Deus quis prepará-lo durante séculos. Ritos e sacrifícios, figuras e símbolos da ‘Primeira Aliança’, tudo ele faz convergir para Cristo, anuncia-o pela boca dos profetas que se sucedem em Israel. Desperta, além disso, no coração dos pagãos a obscura expectativa desta vinda” (Catecismo, 522). Ao “celebrar cada ano a liturgia do Advento, a Igreja atualiza essa espera do Messias: comungando com a longa preparação da primeira vinda do Salvador, os fiéis renovam o ardente desejo de sua Segunda Vinda” (Catecismo, 524). Por esse motivo, o Advento é um tempo marcado, sobretudo, pela esperança.
Celebrar o Natal é celebrar a intervenção de Deus sobre a terra. Deus Todo-poderoso deixa seu trono no céu e vem morar conosco. Mais ainda, não só vem morar conosco como também se torna um de nós em tudo, menos no pecado, como atesta São Paulo. A vinda de Cristo à Terra revela que o ser humano não está sozinho, ele pode contar com Deus. Desperta-se, assim, a esperança de dias melhores. Porque Deus está conosco podemos, já no presente, contemplar aquilo que ainda almejamos para o futuro (Hb 11,1).
Neste tempo, devemos ter em vista a segunda e definitiva vinda de Nosso Senhor. “A partir da Ascensão, o Advento de Cristo na glória é iminente, embora não nos ‘caiba conhecer os tempos e os momentos que o Pai fixou com sua própria autoridade’ (At 1,7). Este acontecimento escatológico pode ocorrer a qualquer momento […]” (Catecismo, 673).
A segunda vinda de Cristo não deve causar medo em quem o espera, longe disso, precisa causar alegria. Com a sua vinda, Ele restaurará todas as coisas. Existirá uma nova terra e um novo céu (Cf. Ap 21,1). Tudo que é velho será transformado em novo, a escuridão em claridade. Ele enxugará toda lágrima dos olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem grito, nem dor, porque as coisas anteriores passarão (Cf. Ap 21,4).
Um tempo marcado pela esperança
O Advento definitivo de Nosso Senhor trará tantos benefícios, que devemos esperá-lo com todo entusiasmo. Mais do que esperar, pedir para que Ele venha logo. Maranathá! Vem Senhor Jesus!
Como vivemos esta expectativa da segunda e definitiva vinda de Jesus, não podemos, de modo nenhum, ficar tristes nem desanimados, muito pelo contrário, temos de nos alegrar, porque a nossa libertação está próxima.
As primeiras comunidades, no início do cristianismo, esperavam a vinda eminente de Jesus. Isso fez com que muitos cristãos vivessem de tal modo o Evangelho, que eles eram capazes de dar a vida por Jesus. Eles não se preocupavam muito mais com as coisas deste mundo, seus olhares estavam no mundo futuro, isto é, o céu. Assim deve também está nosso olhar hoje, sem ser imprudente com nossos afazeres, precisamos estar com nosso coração na pátria definitiva onde moraremos para sempre com Deus e o veremos tal como Ele é, pois o veremos face a face.
Agora você compreendeu por que o Advento é um tempo marcado pela esperança. Ele prepara o nosso coração para este grande dia, a segunda vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo. A primeira vinda, na carne, já aconteceu, foi seu nascimento em Belém. A segunda vinda estamos ansiosos esperando.
Sabendo de tudo isso, que, neste ano de 2018 possamos viver o advento diferente dos anos anteriores. Em vez de ficarmos tristes e desanimados, possamos nos alegrar, porque o Senhor veio até nós para nos libertar de todo pecado e de todo mal. Ele veio para trazer consolo aos desesperados, alegria aos tristes e a todos a paz e salvação. Alegremos, pois a nossa libertação está próxima. Maranthá! Vem Senhor Jesus!
Fonte: Canção Nova
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