Em I Samuel 16, 13: “Samuel tomou o chifre com azeite e ungiu Davi na presença de seus irmãos. E, a partir daquele dia, o espírito do Senhor começou a ser enviado a Davi.”
Começo esta partilha com a unção de Davi, para que tenhamos a clareza de que Deus tem os seus eleitos, os seus escolhidos. Vemos isso de forma muito clara nesta passagem do livro de Samuel, pois, mesmo tendo a disposição dos sete filhos de Jessé que se apresentaram a Samuel antes de Davi, o Senhor só ungiu aquele que Ele havia escolhido.
Deus concede a cada um dons a partir do que Ele mesmo tem como missão específica. Será que já descobrimos o que Deus quer de nós? Temos a clareza das virtudes que Ele nos abençoou em favor da instauração do Seu Reino?
Quero, neste momento, falar mais especificamente com os músicos, com aqueles que o Senhor abençoou com este dom. Visto que já temos clareza de que somos chamados a servir ao Senhor e ao Seu povo por meio da música, será que a nossa música tem unção?
Quando nos ouvem tocar ou cantar, promovemos este encontro com Deus a ponto de sermos essa ponte, esse instrumento, essa via que aproxima o coração de quem nos ouve ao coração do próprio Deus? O Senhor tem se agradado do nosso empenho em conhecer a Sua Palavra e viver uma vida que transborde o que cantamos ou tocamos? As pessoas, quando nos ouvem, recebem um músico mais preparado tanto espiritual como tecnicamente?
Faço todas essas perguntas para revermos o quanto temos avançado em nossa missão, em nossa unção! Porque, quanto mais conhecermos a Palavra de Deus, o Catecismo da Igreja e a vida dos santos, quanto mais rezarmos o santo terço, fizermos adoração ao Santíssimo e jejum, e formos mais íntimos de nossa Mãe Maria, melhor ministraremos as canções, os momentos de oração, e melhor serviremos à pregação da Palavra e à sagrada liturgia. Por outro lado, quanto mais estudarmos música e nos aprimorarmos em nosso cantar e tocar, com mais beleza e qualidade Deus será revelado!
Como é bom ouvir uma voz afinada, um instrumento bem tocado, uma ministração e oração bem conduzidas! Se ainda não estamos assim, entremos na escola de Davi, aquele que foi escolhido, que tocava lindamente e com unção. Quando Davi tocava, o rei Saul se acalmava, sentia-se aliviado, e o espírito mal o deixava. Será que quando tocamos é assim? O que acontece quando cantamos? Quando tocamos? Nossa música tem unção? Boa revisão de vida ministerial para você!
Um abraço do seu irmão de Ministério de Música, Thiago Tomé!
Fonte: Canção Nova
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