Papa publica carta no 16º centenário da morte de São Jerônimo

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Francisco recorda São Jerônimo, celebrado hoje pela Igreja, como grande doutor e padre da Igreja, que colocou a Bíblia no centro de sua vida

Da Redação, com Boletim da Santa Sé

São Jerônimo é o grande tradutor e exegeta das Sagradas Escrituas/ Foto: Bruno Marques – Canção Nova

Nesta quarta-feira, 30, a Igreja celebra o dia de São Jerônimo, grande tradutor e exegeta das Sagradas Escrituras. Em 2020, celebra-se o 16º centenário de sua morte e, por essa ocasião, o Papa Francisco publicou hoje a Carta Apostólica “Sacrae Scripturae affectus”.

“O exemplo deste grande doutor e padre da Igreja, que colocou a Bíblia no centro da sua vida, suscite em todos um renovado amor à Sagrada Escritura e o desejo de viver em diálogo pessoal com a Palavra de Deus”, pediu o Papa em um apelo ao final da catequese desta quarta-feira.

Ele também mencionou o santo ao saudar os fiéis de língua portuguesa. “Hoje celebramos a memória de São Jerônimo que nos lembra que a ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo. Queridos amigos, de bom grado fazei da Bíblia o alimento diário do vosso diálogo com o Senhor, assim vos convertereis em colaboradores sempre mais disponíveis para trabalhar pelo Reino que Jesus inaugurou neste mundo”.

Dirigindo-se aos fiéis de língua espanhola, falou de São Jerônimo como um “apaixonado estudante da Sagrada Escritura”. Francisco dirigiu-se de modo especial um grupo de sacerdotes do Pontifício Colégio Mexicano que estão seguindo o caminho de São Jerônimo, ao buscar a formação integral permanente em Roma para se conciliar cada dia mais a Cristo, Bom Pastor.

“Hoje nos lembramos de São Jerônimo, um apaixonado estudante da Sagrada Escritura, que fez dela o motor e o alimento da sua vida. Que seu exemplo também nos ajude a ler e a conhecer a Palavra de Deus, ‘porque ignorar as Escrituras é ignorar Cristo’.”, disse. 

Na Igreja no Brasil, todo o mês de setembro é dedicado à Bíblia

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A carta

Logo no início da carta, Francisco destaca como a herança deixada por São Jerônimo o afeto à Sagrada Escritura e um terno e vivo amor à Palavra de Deus escrita. Segundo o Papa, estas expressões dão uma chave de leitura indispensável para conhecer a figura do santo na história da Igreja e seu grande amor a Cristo.

“Este amor ramifica-se, como um rio em muitos canais, na sua obra de incansável estudioso, tradutor, exegeta, profundo conhecedor e apaixonado divulgador da Sagrada Escritura; na sua obra de intérprete primoroso dos textos bíblicos; de defensor ardente e por vezes impetuoso da verdade cristã; de eremita asceta e intransigente, bem como de sábia guia espiritual, na sua generosidade e ternura. Passados mil e seiscentos anos, a sua figura continua a ser de grande atualidade para nós, cristãos do século XXI”, escreve Francisco.

A carta apostólica Scripturae Sacrae affectus está disponível para leitura em nove idiomas, entre eles o português, no site da Santa Sé.

 

  Fonte: Canção Nova

Frei Gilson | Eu Seguirei

 

Divulgado tema da mensagem do Papa para Dia das Comunicações 2021

 


Tema escolhido pelo Papa Francisco é do Evangelho de João e trata da comunicação com foco nas pessoas

Da Redação, com Boletim da Santa Sé

““Vem e vê” (Jo 1, 46). Comunicar encontrando as pessoas como e onde estão”. Este é o tema escolhido pelo Papa Francisco para a 55 ͣ Mensagem para o Dia das Comunicações Sociais que será celebrado em maio de 2021. O tema foi divulgado pelo Vaticano nesta terça-feira, 29.

Uma nota da sala de imprensa da Santa Sé explica que estas palavras do apóstolo Filipe – “Vem e vê” – são centrais no Evangelho. “O anúncio cristão, antes de palavras, é feito de olhares, testemunhos, experiências, encontros, proximidade. Em uma palavra, vida”.

A citação evangélica que inspirou a escolha de Francisco é esta: “No dia seguinte, tinha Jesus a intenção de dirigir-se à Galileia. Encontra Filipe e diz-lhe: ‘Segue-me”. Filipe era natural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Filipe encontra Natanael e diz-lhe: ‘Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei e que os profetas anunciaram: é Jesus de Nazaré, filho de José. Respondeu-lhe Natanael: ‘Pode, porventura, vir coisa boa de Nazaré?’ Filipe retrucou: ‘Vem e vê’”.

A nota do Vaticano recorda que, no tempo atual, um tempo que obrigada ao distanciamento social por causa da pandemia, a comunicação pode tornar possível a proximidade necessária para reconhecer o que é essencial e compreender de fato o sentido das coisas.

“Não conhecemos a verdade se não fazemos experiência dela, se não encontramos as pessoas, se não participamos de suas alegrias e de suas dores. O velho ditado ‘Deus te encontra onde estás’ pode ser uma guia para aqueles que estão empenhados no trabalho da mídia ou das comunicações na Igreja”, acrescenta o texto.

O comunicado divulgado à imprensa destaca ainda que, no chamado dos primeiros discípulos, vê-se também o convite a utilizar todos os meios de comunicação, em todas as suas formas, para alcançar as pessoas como são e onde vivem.

Fonte: Canção Nova

42 anos da morte de João Paulo I: um Papa a ser redescoberto

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Data é recordada meses depois do anúncio da criação da Fundação Vaticana dedicada a João Paulo I; Sobrinha fala sobre vida e morte do Papa

Vatican News

Papa João Paulo I / Foto: Arquivo VaticanNews

Na noite de 28 de setembro de 42 anos atrás, falecia João Paulo I, concluindo de modo inesperado um Pontificado iniciado apenas 34 dias antes, em 26 de agosto. O 42º aniversário da morte de Albino Luciani, Pontífice para o qual já está em andamento a causa de beatificação e canonização, ocorre no ano em que o Papa Francisco instituiu uma Fundação Vaticana com o objetivo de aprofundar sua figura, seu pensamento e seus ensinamentos.

A Fundação é presidida pelo Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano, que descreveu o Papa João Paulo I como “um ponto de referência na história da Igreja universal, cuja importância é inversamente proporcional à duração de seu breve pontificado”. Segundo Parolin, Albino Luciani foi “um bispo que viveu a experiência do Concílio Vaticano II, aplicou-a e fez avançar a Igreja pelos caminhos indicados por ele”. Lina Petri, filha de Antonia Luciani, irmã do Papa João Paulo I, também é membro do conselho de administração da Fundação. Na entrevista, a sobrinha do Papa Luciani imagina como seu tio teria acolhido a notícia de uma Fundação dedicada a ele.

 

Lina Petri: Ele teria ficado confuso. Qualquer coisa que se referisse à sua pessoa era demais para ele. Todos nós sabemos: era uma pessoa extremamente humilde. Mas ao mesmo tempo, acho que teria compreendido a seriedade desta iniciativa. De fato, depois de tantos anos era realmente útil e necessário colocar um ponto firme e tentar delinear bem sua figura, seu pensamento e suas obras. Em resumo, acredito que possa ser muito útil.

Nestas décadas escreveu-se muito sobre João Paulo I. Existe o risco de sua personalidade ter ficado um pouco obscurecida pelas muitas palavras ditas e publicadas sobre sua morte súbita?

Lina Petri: Eu acho que sim. Penso que a utilidade desta Fundação é precisamente tentar evitar que os holofotes se acendam apenas na última noite do meu tio, uma circunstância que gerou tantas “fake news”, tantas bobagens que foram ditas e ainda são ditas hoje, especialmente em um contexto comunicativo no qual “conjecturas” e “mistério” muitas vezes dominam. Em vez disso, há uma necessidade real de olhar toda sua obra, de destacar todo o seu trabalho, toda a sua vida, tudo o que ele foi. Não se pode reduzir tudo à lenda do “Papa que foi assassinado”. Lenda que, além disso, é realmente algo que agora não tem razão de ser, pois o epílogo de sua vida foi minuciosamente analisado em todos os níveis, tanto documental como testemunhal, durante o processo de canonização. Foi um longo trabalho, de mais de dez anos, cujo resultado foi resumido no livro de Stefania Falasca, vice-postuladora da causa, “Papa Luciani: crônica de uma morte”, recém reeditado pela Libreria Editrice Vaticana, onde é realmente colocado por escrito e esclarecido de uma vez por todas, de forma definitiva, a sua morte que foi normal por infarto do miocárdio. Portanto, não há razão para toda essas conjecturas que infelizmente ofuscaram a imagem do meu tio, sua pastoralidade, seu ser Papa, mesmo sendo por apenas trinta e quatro dias.

O bispo jornalista que viveu o Concílio

No final de agosto, o Cardeal Secretário de Estado Parolin indicou os membros do Comitê Científico da Fundação João Paulo I. Coordenado pela vice-presidente da Fundação, Stefania Falasca, o Comitê inclui entre seus membros Mauro Velati, colaborador da Fundação para as Ciências Religiosas “João XXIII” e da causa de canonização do Papa Luciani. Velati realizou muitas pesquisas, especialmente no Arquivo do Patriarcado de Veneza e é um profundo conhecedor da biografia e do pensamento de João Paulo I, que resumiu desta forma ao ser entrevistado:

Mauro Velati: O Papa João Paulo I não nos deixou, como seus outros antecessores, uma grande quantidade de escritos privados e pessoais que nos permitissem examinar sua interioridade ou a maneira como ele viveu certas passagens até mesmo muito importantes de sua vida. Não existem diários reais e adequados do Papa Luciani, portanto é difícil acessar esse núcleo mais íntimo e profundo de sua espiritualidade e de sua visão do mundo da Igreja. Há, entretanto, uma grande quantidade de escritos que foram a base dos artigos e discursos feitos por ele. Porque o Papa Luciani concebeu seu ministério como uma oportunidade de colocar à disposição da Igreja a sua própria capacidade de divulgação e, de fato, a catequese era um campo muito importante da sua ação pastoral. Luciani aplicava seu mandato como bispo como um chamado a ser, mesmo que com humildade, um mestre, alguém que pudesse explicar e falar da fé a seus contemporâneos. Portanto, não há documentos inéditos: seus textos mais importantes são os que publicou em várias ocasiões. Deste ponto de vista, ele era um pastor muito particular: publicou uma quantidade muito grande de artigos, poderíamos chamá-lo de “um bispo jornalista”. E ali talvez se possa ver verdadeiramente qual foi seu desejo de contribuir para a vida da Igreja.

Quanto é atual o pensamento teológico e pastoral de João Paulo I?

Mauro Velati: Parece-me muito atual. No sentido de que o Papa Luciani sempre pensou que tinha que aplicar o conteúdo da fé para a realidade de cada momento. Ele não pensou em uma atualização que distorceria as categorias tradicionais da doutrina, mas que fossem elaboradas para falar às pessoas através de uma linguagem simples, uma linguagem próxima ao povo que é “a linguagem do amor”. Isto também é demonstrado pelo privilégio que ele deu, ao longo de sua vida, ao povo, aos homens simples. Como bispo e depois como Papa, nós o vimos também durante aqueles poucos dias do papado, ele sempre quis se confrontar acima de tudo com os pequenos, os últimos: com as crianças e os pobres. Ele não tinha as habilidades diplomáticas de muitos dos Papas do século XX. Creio que a relevância de seu pensamento deriva precisamente da maneira como ele viveu a experiência do Concílio Vaticano II. Aquele momento histórico havia gerado uma mudança interior nele, uma mudança da sua visão da Igreja e o levou a tentar aplicar nos vários momentos da história vivida por ele.

Fonte: Canção Nova

Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael


 Com alegria, comemoramos a festa de três Arcanjos neste dia: Miguel, Gabriel e Rafael. A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. A palavra “Arcanjo” significa “Anjo principal”. E a palavra “Anjo”, por sua vez, significa “mensageiro”.

São Miguel

O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: “Quem como Deus”. Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. “Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu”. (Apocalipse 12,7-8)

São Gabriel

O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa “Força de Deus” ou “Deus é a minha proteção”. É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré… O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: ‘Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus’…” a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.

São Rafael

Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit. Este arcanjo de nome “Deus curou” ou “Medicina de Deus”, restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. “Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus” (Tob 5,4).

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

"O caminho contra o espírito do mundo é apenas um: a humildade."

segunda-feira, 28 de setembro de 2020



Comentário do Papa Francisco ao Evangelho de hoje, em que os discípulos discutem para saber qual deles seria o maior. 

"Quem é o mais importante na Igreja? O Papa, os bispos, os monsenhores, os cardeais, os párocos das mais belas paróquias, os presidentes de associações leigas... Não! 

O mais importante na Igreja é aquele que serve a todos, não aquele que tem mais títulos. O caminho contra o espírito do mundo é apenas um: a humildade. Servir aos outros, escolher o último lugar, não para escalar." (Santa Marta, 25 de fevereiro de 2020) 

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Fonte: Instagram Vatican News

Boletim ARQUIPB | 26 de Setembro

sábado, 26 de setembro de 2020

 

Filme São Padre Pio

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

 

Fonte:YouTube

Reze a oração de São Padre Pio de Pietrelcina: Fica comigo, Senhor

 Preciso de Ti, meu Jesus, nesta noite de exílio!


Papa Paulo VI: “Veja que fama ele alcançou! Que clientela mundial reuniu em torno de si! Mas por quê? Por que era um filósofo? Por que era um sábio? Por que dispunha de meios? Não, mas porque rezava a Missa humildemente, confessava de manhã à noite; era, difícil de dizer, representante estampado dos estigmas de Jesus. Era um homem de oração e de sofrimento.” (20 de fevereiro de 1971).

Reze conosco a oração de São Padre Pio.

__________________

Fica comigo, Senhor!

Fica Senhor comigo, pois preciso da Tua presença para não te esquecer.
Sabes quão facilmente posso te abandonar.
Fica Senhor comigo, porque sou fraco e preciso da Tua força para não cair.
Fica Senhor comigo, porque és minha vida, e sem Ti perco o fervor.
Fica Senhor comigo, porque és minha luz, e sem Ti reina a escuridão.
Fica Senhor comigo, para me mostrar Tua vontade.
Fica Senhor comigo, para que ouça Tua voz e te siga.
Fica Senhor comigo, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica Senhor comigo, se queres que te seja fiel.
Fica Senhor comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para Ti, um ninho de amor.

Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de Ti para renovar minhas energias e não parar no caminho. Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas.

Oh, quanto preciso de Ti, meu Jesus, nesta noite de exílio!

Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de Ti. Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão,a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.

Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a Ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor!

Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não às mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim eu te suplico!

Fica Senhor comigo, pois é só a Ti que procuro o Teu amor, a Tua graça, a Tua vontade, o Teu coração, o Teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais.

Como este amor resoluto, desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. Assim seja.

São Padre Pio, rogai por nós!

Fonte: Shalom

Papa: A Igreja deve ser como Deus, sempre em saída. Do contrário, adoece

domingo, 20 de setembro de 2020

  

Aos fiéis reunidos na Praça São Pedro, Francisco exorta a sentir todos os dias "a alegria e o estupor de ser chamados por Deus a trabalhar para Ele no seu campo, que é o mundo; na sua vinha, que é a Igreja. E ter como única recompensa o seu amor, a amizade de Jesus”.


Bianca Fraccalvieri - Vatican News


Deus chama sempre e não exclui ninguém: este é o significado do Evangelho deste domingo, comentado pelo Papa Francisco antes de rezar a oração mariana do Angelus com os fiéis na Praça São Pedro.

A página do Evangelho narra a parábola dos operários chamados pelo patrão para uma jornada de trabalho na vinha. Por meio desta narração, explicou o Pontífice, Jesus nos mostra o surpreendente modo de agir de Deus, representado por duas atitudes do patrão: o chamado e a recompensa.

Por cinco vezes durante o dia, o patrão sai à praça em busca de trabalhadores para a sua vinha.

“Aquele patrão representa Deus que chama todos e chama sempre. Deus age assim também hoje: continua a chamar qualquer um, a qualquer hora, para convidar a trabalhar no seu Reino. Este é o estilo de Deus, que por nossa vez somos chamados a acolher e imitar.”

Francisco recordou que Deus não está fechado no seu mundo, mas “sai” continuamente em busca das pessoas, porque quer que ninguém fique excluído do seu desenho de amor. "Deus está sempre em saída."

Isso vale também para as comunidades eclesiais, acrescentou o Papa, chamadas a sair dos vários tipos de “confins” que possam existir para oferecer a todos a palavra de salvação que Jesus veio trazer.

“Trata-se de abrir-se a horizontes de vida que ofereçam esperança a quem estaciona nas periferias existenciais e ainda não experimentou, ou perdeu, a força e a luz do encontro com Cristo.”

“A Igreja deve ser como Deus: sempre em saída. E quando a Igreja não é em saída, adoece de muitos males que temos na Igreja. Por que essas doenças na Igreja? Porque não é em saída. É verdade que quando alguém sai há o perigo de um acidente. Mas é melhor uma Igreja acidentada por sair, anunciar o Evangelho, do que uma Igreja doente de fechamento. Deus sempre sai, porque é Pai, porque ama. A Igreja deve fazer o mesmo: sempre em saída.”

Como o Bom Ladrão

A segunda atitude do patrão é o seu modo de recompensar os trabalhadores. Ele combina com os primeiros operários contratados pela manhã o pagamento de uma moeda.

Àqueles que se juntam a seguir, ao invés, diz: « Eu vos pagarei o que for justo». No final do dia, o patrão da vinha manda dar a todos a mesma recompensa, isto é, uma moeda. Os que tinham trabalhado desde a manhã ficam indignados e resmungam contra o patrão, mas ele insiste: quer dar o máximo da recompensa a todos, inclusive àqueles que chegaram por último.

Jesus não está falando do trabalho e do salário justo, explicou Francisco, mas do Reino de Deus e da bondade do Pai celeste.

“Com efeito, Deus se comporta assim: não olha para o tempo e para os resultados, mas para a disponibilidade e a generosidade com a qual nos colocamos a serviço.”

O agir de Deus é mais do que justo, no sentido que vai além da justiça e se manifesta na Graça. "Tudo é Graça. A nossa salvação é Graça. A nossa santidade é Graça." Doando-nos a Graça, Ele nos oferece mais do que nós merecemos.

Quem raciocina com a lógica humana, advertiu o Papa, quem espera nos méritos conquistados com a própria capacidade, de primeiro passa para último. 

“'Mas eu trabalhei tanto, fiz tanto na Igreja, ajudei muito e me pagam o mesmo deste que chegou por último...Lembremos quem foi o primeiro santo canonizado na Igreja: o Bom Ladrão. ‘Roubou o Céu no último momento da sua vida: isso é graça, assim é Deus. Também com todos nós. Ao invés, quem busca pensar nos próprios méritos, acaba falindo; quem se entrega com humildade à misericórdia do Pai, de último – como o Bom Ladrão – acaba primeiro."

O Santo Padre concluiu pedindo a Nossa Senhora que “nos ajude a sentir todos os dias a alegria e o estupor de ser chamados por Deus a trabalhar para Ele no seu campo, que é o mundo; na sua vinha, que é a Igreja. E ter como única recompensa o seu amor, a amizade de Jesus”.

Fonte: Vatican News

Boletim ARQUIPB | 19 de Setembro

sábado, 19 de setembro de 2020

 

Fonte: YouTube ARQUIPB

O Papa aos sacerdotes idosos: “A fragilidade pode nos aperfeiçoar e santificar"

sexta-feira, 18 de setembro de 2020



 Espero que este período nos ajude a compreender que é necessário não perder o tempo que nos é dado; desfrutemos a beleza do encontro com o outro, para curar o vírus da autossuficiência”. Mensagem do Papa Francisco aos sacerdotes idosos e doentes em peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio em Bérgamo


Jane Nogara – Vatican News


O Papa Francisco enviou uma mensagem aos participantes da Jornada dos Sacerdotes Idosos e Doentes da região da Lombardia que se realiza no Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio nas proximidades de Bérgamo.

O Santo Padre iniciou agradecendo os organizadores, a Conferência Episcopal da Lombardia recordando como “é bela esta atenção dos pastores para a parte fisicamente mais frágil de seu presbiterado. Na realidade, vocês são sacerdotes que, na oração, na escuta, na oferta de sofrimento, realizam um ministério que não é secundário em suas Igrejas”. Também agradeceu a UNITALSI que organiza a parte logística do encontro, destacando que com “seus voluntários expressa a gratidão de todo o povo de Deus a seus ministros”.

Então dirigiu-se diretamente aos participantes:

“É sobretudo a vocês, queridos irmãos que vivem o tempo da velhice ou a hora amarga da doença, que eu sinto a necessidade de dizer obrigado. Obrigado por seu testemunho de amor fiel a Deus e à Igreja. Obrigado pela proclamação silenciosa do evangelho da vida. Obrigado porque vocês são a memória viva a ser aproveitada para construir o amanhã da Igreja”

Lição aprendida com a pandemia

Francisco recordou as restrições vividas por todos causada pela pandemia e a lição que podemos aprender com a situação vivida:

“Sentimos a falta de nossos entes mais queridos e amigos; o medo do contágio nos fez lembrar de nossa precariedade. Sabemos – continua o Papa - o que alguns de vocês, assim como muitos outros idosos, experimentam diariamente. Espero tanto que este período nos ajude a compreender que, muito mais do que ocupar espaço, é necessário não perder o tempo que nos é dado; que nos ajude a desfrutar da beleza do encontro com o outro, para curar o vírus da autossuficiência. Não esqueçamos esta lição!

Experiência de purificação

O Pontífice concluiu sua mensagem aos sacerdotes idosos recordando o Momento de Oração do dia 27 de março passado na Praça São Pedro:

“Durante o período mais difícil, cheio ‘de um silêncio ensurdecedor e um vazio desolador' muitos, quase espontaneamente, levantaram os olhos para o Céu. Com a graça de Deus, pode ser uma experiência de purificação. Também para nossa vida sacerdotal, a fragilidade pode ser 'como o fogo do fundidor e como a lixívia dos lavadeiros' (Mal 3,2) que, elevando-nos a Deus, nos aperfeiçoa e nos santifica. Não temos medo de sofrer: o Senhor carrega a Cruz conosco!”

Sacerdotes falecidos pela pandemia

O Santo Padre concluiu sua mensagem recordando os sacerdotes falecidos por causa da pandemia e confiando todos à Virgem Maria: “A ela, Mãe dos sacerdotes, recordo na oração os muitos sacerdotes que morreram por causa deste vírus e os que estão enfrentando o caminho da reabilitação”


Fonte: Vatican News

10 santas amizades que vale a pena imitar

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

 Um amigo fiel “não tem preço, e o seu valor é incalculável, é remédio que cura, e os que temem ao Senhor o encontrarão”, diz a Bíblia no capítulo 6 do livro de Eclesiástico. Esses santos descobriram esse tesouro e testemunharam ao mundo que é possível ter uma amizade bonita, fecunda e centrada no Senhor. 

A seguir, apresentamos 10 belas amizades de santos na História da Igreja:

1. São Francisco e Santa Clara de Assis

A amizade desses dois santos italianos é uma das mais conhecidas na Igreja Católica.

Quando São Francisco de Assis conheceu Santa Clara, tomou a decisão de “retirar do mundo malvados tão precioso dom para enriquecer com ele o seu Divino Mestre”. Em 1212, a jovem fugiu da sua casa para consagrar-se a Deus na igreja de São Damião e prometeu obedecer Francisco em tudo.

Logo depois, ela fundou a Ordem das Clarissas e cuidava dos doentes que Francisco lhe enviava. Em 1225, atendeu o seu amigo, que sofria devido aos estigmas, e cuja saúde havia piorado.

Francisco, antes de morrer, em 1226, enviou uma mensagem de encorajamento a Santa Clara, para que não desanimasse com a sua partida.

2. São João Paulo II e Santa Teresa de Calcutá

A amizade entre o Papa polonês e a fundadora albanesa das Missionárias da Caridade é uma das que mais comove os fiéis na atualidade. São João Paulo II costumava chamá-la de “Minha mãe”.

O Papa peregrino desenvolveu a sua vocação religiosa em meio à guerra e ao comunismo, enquanto ela descobriu o seu chamado a servir os mais necessitados em Calcutá, uma das cidades mais pobres da Índia.

Santa Teresa de Calcutá o visitou, várias vezes, no Vaticano; em 1986, o Pontífice viajou à Índia, onde conheceu o asilo “Nirmal Hriday” (Sagrado Coração) que ela fundou. A religiosa expressou que este era “o dia mais feliz” da sua vida.

3. São Vicente de Paulo e Santa Luísa de Marillac

O principal motor da vida destes santos franceses foi a caridade. Aos 36 anos, São Vicente de Paulo sentiu o chamado a servir os pobres.

Decidiu fundar a Congregação da Missão (Vicentinos) para evangelizar os mais necessitados e trabalhar na formação do clero.

Alguns anos depois, conheceu uma corajosa e determinada viúva chamada Luísa de Marillac. O santo decidiu dar-lhe uma formação espiritual, e juntos fundaram, em 1633, a Companhia das Filhas da Caridade.

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4. Santa Teresa do Menino Jesus e Santa 

Santa Teresa de Lisieux e Santa Elisabete da Trindade foram duas religiosas carmelitas francesas cuja amizade se baseava em sua profunda vida espiritual.

Elas se conheceram no Carmelo de Dijon, localizado no leste da França. Elisabete, conhecida como a “irmã espiritual” de Santa Teresa, escreveu diversos livros sobre a Santíssima Trindade.

Ambas desejavam, fervorosamente, chegar ao céu e estar junto com o seu amado Jesus. Elas morreram antes de completar 30 anos de idade. Santa Teresa de Lisieux faleceu em 1897, e a sua amiga morreu nove anos depois.

5. Santa Rosa e São Martinho de Lima

Estes são os dois santos mais importantes do Peru, e se tornaram conhecidos pelo seu testemunho de humildade e serviço aos mais necessitados. Segundo a tradição, ambos foram batizados na igreja de São Sebastião, com dois anos de diferença, e receberam o sacramento da Crisma das mãos de Santo Toríbio de Mogrovejo, o segundo Arcebispo de Lima.

Ambos cresceram em amizade enquanto atendiam os doentes e escravos da cidade. Além disso, pertenciam à ordem dos dominicanos. Santa Rosa de Lima era terciária, enquanto São Martinho era religioso.

6. Santo Inácio de Loyola e São Francisco Xavier

Estes dois santos espanhóis se conheceram na Universidade de La Sorbona, em Paris, França. Santo Inácio de Loyola tinha, aproximadamente, 33 anos quando seu discípulo São Pedro Fabro o apresentou a São Francisco Xavier.

A princípio, Francisco considerou Inácio antipático, porque sempre repetia a frase de Cristo: “Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”. Pouco a pouco, o jovem deixou de lado a sua vaidade e fez os exercícios espirituais criados pelo fundador da Companhia de Jesus (Jesuítas).

Em 1540, o Papa Paulo III aprovou a criação da Ordem e Santo Inácio foi escolhido como seu primeiro Superior Geral, enquanto São Francisco Xavier partiu como missionário para Índia e Japão.

7. Santa Teresa d’Ávila e São João da Cruz

Teresa era uma jovem sonhadora e determinada quando fez seus votos no Carmelo, em 1536, aos 21 anos de idade. No Carmelo, percebeu que as carmelitas na Espanha e em outros lugares tinham diminuído e se converteram em um centro social para todos os que desejavam uma vida fácil e relaxada.

Quando começou a encontrar os novos conventos carmelitas, conheceu um jovem frade chamado João. Depois de entrevistá-lo, convidou-o a fazer parte da reforma do Carmelo a fim de revitalizar o carisma original de pobreza e da oração.

Esses amigos também escreveram lindos poemas que são baseados em suas provações e alegrias espirituais. O mais conhecido de Santa Teresa d’Ávila é “Nada te turbe” e de São João Cruz é “A noite escura da Alma”.

8. São João Bosco e São Domingos Sávio

Após ser ordenado sacerdote, em 1841, São João Bosco criou um oratório onde reuniu centenas de jovens para formá-los. Naquela época, um sacerdote o apresentou a um menino chamado Domingos. O santo ficou impressionado com a vida espiritual e a alegria do menino. Por isso, decidiu acolhê-lo e tornou-se seu diretor espiritual.

Em uma noite, Dom Bosco o encontrou tremendo de frio na cama e coberto apenas com um lençol. Quando chamou a atenção de São Domingos Sávio, o menino brincou dizendo: “Nosso Senhor não pegou nenhuma pneumonia no estábulo em Belém”.

Domingos morreu em 1857. Dois anos depois, Dom Bosco fundou a Ordem dos Salesianos junto com um grupo de jovens.

9. São Cornélio e São Cipriano

O Papa São Cornélio e o Bispo de Cartago, São Cipriano, testemunharam sua fé durante a perseguição que sofreram por parte do Império Romano.

Este Pontífice enfrentou o sacerdote Novaciano, que proclamou a heresia de que a Igreja Católica não tinha o poder para perdoar os pecados. O santo o enfrentou e foi apoiado, neste debate, pelo seu amigo São Cipriano.

São Cornélio foi enviado ao exílio e morreu decapitado em 253. Por sua parte, São Cipriano foi martirizado da mesma maneira cinco anos depois.

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10. Santas Felicidade e Perpétua

Perpétua era uma jovem mãe de 22 anos, de família rica e Felicidade era a sua escrava. Elas foram presas por serem cristãs.

Na prisão, Felicidade deu à luz a uma menina e os cristãos ajudaram para que Perpétua pudesse permanecer com seu bebê durante os seus últimos dias de vida.

Receberam a comunhão antes de serem jogadas a uma vaca selvagem e morrer decapitadas em 203. Os cristãos criaram a filha da Felicidade, enquanto as tias e a avó de Perpétua foram responsáveis pela educação do seu filho.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/10-santas-amizades-que-vale-a-pena-imitar-72689/

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