Durante a celebração do Angelus, no último domingo (06), o Papa Francisco voltou a criticar quem faz fofoca: "Por favor, irmãos e irmãs, façamos um esforço para não fofocar". A passagem do Evangelho daquele domingo fala da correção fraterna, e convida-nos a refletir sobre a dupla dimensão da existência cristã: a dimensão comunitária e a dimensão pessoal.
Para o Sumo Pontífice, as fofocas fecham o coração à comunidade, impedem a unidade da Igreja. "O grande fofoqueiro é o diabo, que sempre sai dizendo coisas ruins dos outros, porque ele é o mentiroso que tenta desunir a Igreja, afastar os irmãos e não fazer comunidade. A fofoca é uma peste pior que a Covid", disse o Papa Francisco.
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Esta não é a primeira vez que o Santo Padre critica este tipo de atitude. Há dois anos (junho de 2018), em umas de suas catequeses sobre o Sacramento da Crisma, falando dos efeitos que o dom do Espírito Santo faz amadurecer na vida dos crismados, o pontífice reforçou que o Espírito Santo é um dom e as graças que recebemos devemos dar aos outros, e não para armazená-las. "O Espírito nos descentraliza do nosso 'eu' para nos abrir ao 'nós' da comunidade cristã, como também ao bem da sociedade em que vivemos.
Já naquela ocasião, o Papa pediu que pensemos na nossa própria comunidade paroquial e ressaltou que o problema é o que acontece depois ao sairmos da Igreja. “Começam as fofocas e as fofocas são guerras. Isso não está bem. Se recebemos o sinal da paz do Espírito Santo, devemos ser homens e mulheres de paz e não destruir a paz do Espírito. Pobre do Espírito Santo com o trabalho que ele tem conosco, com o hábito de fofocar. Pensem bem, a fofoca não é obra do Espírito Santo, não é obra de unidade da Igreja. A fofoca destrói aquilo que Deus faz. Por favor, vamos parar de fofocar!”
Fonte: A12
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