Apresentação da 257ª Festa de Nossa Senhora da Penha
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
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CNBB divulga mensagem sobre as Eleições municipais 2020
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
Mensagem foi divulgada em reunião on-line do Conselho Permanente da CNBB
Da redação, com CNBB
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), após reunião virtual de seu Conselho Permanente, realizada na quarta-feira, 28, divulgou uma mensagem sobre as Eleições municipais deste ano.
O Conselho Permanente da CNBB é o órgão de orientação e acompanhamento da atuação da Conferência e dos organismos a ela vinculados, bem como órgão eletivo e deliberativo, nos limites do Estatuto da entidade. É constituído pela presidência da CNBB, pelos presidentes das Comissões Episcopais Pastorais (CONSEP) e os membros eleitos dos Conselhos Episcopais Regionais (CONSER), os 18 regionais da entidade.
Confira, abaixo, a íntegra da mensagem:
MENSAGEM POR OCASIÃO DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2020
1. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, por meio do Conselho Permanente, reunido na modalidade virtual, dirige ao povo brasileiro, uma mensagem de esperança, coragem e chamamento à participação responsável no processo eleitoral de 2020. Os cristãos são convidados a testemunharem a razão de sua esperança (cf. 1Pd 3,15) nesse tempo de profunda crise social, econômica, política e ética que atravessa o Brasil.
2. As eleições que se aproximam serão realizadas em meio a uma grave crise sanitária, com números estarrecedores de mortes e adoecimentos. Portanto, a primeira palavra dos bispos do Brasil é dirigida aos que sofrem as consequências da COVID-19 e às famílias que perderam seus entes queridos. É tempo de erguer aos céus o nosso olhar esperançoso. (Cf. Is 1,11-18).
3. A política, do ponto de vista ético, é o conjunto de ações pelas quais se busca uma forma de convivência entre indivíduos, grupos e nações que ofereçam condições para a realização do bem comum. Do ponto de vista da organização, a política é o exercício do poder e o esforço por conquistá-lo, a fim de que seja exercido na perspectiva do serviço. (Cf. CNBB, Doc. 40, 184). Por isso, os cristãos, leigos e leigas, não podem “abdicar da participação na política” (Christifideles Laici, 42). Esse protagonismo é próprio do laicato. Cabe a ele, de maneira singular, a exigência do Evangelho de construir no mundo o bem comum na perspectiva do Reino de Deus. O clero, guiado pela Doutrina Social da Igreja e atendo-se às normas da igreja quanto à sua participação na vida político-partidária, assume o que lhe é específico nas suas responsabilidades políticas quando cuida da formação, incentiva e acompanha o laicato.
4. Para os católicos que disputam as eleições, é importante recordar que “a política não é mera busca de eficácia, estratégia e ação organizada. A política é vocação de serviço” (Papa Francisco, Discurso a jovens líderes da América Latina, 4 de março de 2019). A Igreja louva e aprecia o trabalho de quantos se dedicam ao bem da nação e tomam sobre si o peso de tal cargo, em serviço de todas as pessoas (cf. Gaudium et Spes, 75).
5. Os prefeitos e vereadores que serão eleitos têm o dever de contribuir com ações eficazes, nos campos da saúde, educação, segurança, transporte, assistência social, moradia, direito à alimentação e proteção da família, entre outros. Darão bons frutos os políticos que priorizarem o bem comum e a vida plena, desde a concepção até a morte natural, de todos dos cidadãos, sem quaisquer discriminações, nunca buscando seus próprios interesses pessoais e corporativos.
6. Não pode produzir bons resultados o político que atenta contra a vida, trabalhando por políticas públicas que favoreçam o aborto, fazendo campanha eleitoral com discursos de ódio, defendendo o uso da violência, o recurso às armas e se atrelando ao tráfico de drogas e às milícias. Quem não se compromete com os excluídos e se mostra indiferente diante da morte de pessoas e das graves feridas do meio ambiente não merece o voto de quem deseja uma sociedade justa e democrática.
7. Muito preocupa na disputa eleitoral o uso de notícias falsas. Elas contaminam o debate, desviam a atenção dos eleitores de temas importantes e desvirtuam o resultado do pleito. Pessoas comprometidas com a verdade, a ética, a paz e a justiça não podem compartilhar notícias espetaculosas e de fontes desconhecidas, notadamente as que ajudam na difusão da mentira e do ódio.
8. O uso interesseiro da religião e de discursos religiosos oportunistas tem se tornado um elemento mobilizador nas eleições. Esse tipo de prática perverte o sentido e o autêntico valor das tradições religiosas. Serve apenas a interesses particulares e de grupos políticos.
9. A aplicação das Leis da Ficha Limpa e da Compra de Votos, conquistadas com a efetiva participação da Igreja, é condição necessária para que a eleição seja justa e legítima. O abuso do poder econômico corrompe o processo eleitoral. A compra e venda de votos e o uso da máquina administrativa nas campanhas constituem crimes eleitorais que atentam contra a honra do eleitor e a cidadania. Os eleitores são chamados a fiscalizarem os candidatos e, constatando esses atos de corrupção, denunciarem os envolvidos ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral.
10. A vigilância das eleições democráticas e transparentes é tarefa de todos, porém, têm especial responsabilidade as instituições públicas, como a Justiça Eleitoral, nos níveis federal, estadual e municipal, bem como o Ministério Público. Destas instâncias espera-se a plena aplicação das leis que combatem a corrupção eleitoral, o uso indevido do dinheiro e a utilização de fake news como estratégia eleitoral.
11. Após as eleições, é de fundamental importância que a comunidade eclesial se organize para acompanhar os mandatos dos eleitos e eleitas. Concretamente, dentre tantas iniciativas possíveis, promovam-se encontros que, valorizando a democracia participativa, aproximem vereadores e prefeitos das comunidades. As experiências para formação de Fé e Política e das Comissões Justiça e Paz são práticas que merecem ser incentivadas nos contextos diocesano e paroquial.
12. Os cristãos leigos e leigas, inspirados na fé que vem do Evangelho e é explicitada na Doutrina Social da Igreja, devem se preparar para assumir, de acordo com sua vocação, competência e capacitação, serviços nos conselhos de participação popular, como o da Educação, Criança e Adolescente, Saúde, Juventude e Assistência Social. Devem, igualmente, acompanhar as reuniões das Câmaras Municipais, onde se votam projetos e leis para os municípios, permanecendo atentos à elaboração e implementação de políticas públicas que atendam especialmente às populações mais vulneráveis como crianças, jovens, idosos, migrantes, indígenas, quilombolas e, particularmente, os pobres.
13. Em tempos de crescente desvalorização da política, o povo brasileiro precisa fazer das Eleições 2020 uma verdadeira festa da democracia, de forma que se concretize “a política melhor, a política colocada ao serviço do verdadeiro bem comum” (Fratelli Tutti, 154). Que Nossa Senhora Aparecida interceda pelo povo brasileiro!
Brasília-DF, 28 de outubro de 2020.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB
Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB
Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima (RR)
Segundo Vice-Presidente da CNBB
Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB
Fonte: Canção Nova
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A oração é o elo entre o nosso coração e Deus
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
Primeiro, é bom nos lembrarmos de que toda oração, quando a fazemos com o coração e com a mente abertos à vontade de Deus, torna-se eficaz porque Deus sempre ouve a nossa voz.
A oração eficaz não resulta de seguirmos fórmulas ou certos princípios. Pelo contrário, a oração eficaz baseia-se na Palavra de Deus . Ela é simples, sincera, cheia de fé e não tem nada a ver com regras e formas. Mas ela precisa vir de um coração sincero e dependente, porque ela é o elo entre Deus e nós, além disso, precisa ser feita em nome de Jesus.
Nossas orações devem ser feitas em harmonia e de acordo com a vontade do Senhor. Devem ser feitas com o coração aberto e não com respostas prontas ou com pedidos fechados. Devemos sempre estarmos abertos à vontade de Deus para que Ele nos ouça e nos atenda.
É preciso estar sempre pronto para escutar a Deus
Tenho vivido muitas experiências com relação a Deus. Com isso, percebo que, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes. Vejamos o exemplo de Moisés: somente quando ele perseverava, em oração e com suas mãos erguidas a Deus, foi que os israelitas venceram a batalha.
A oração eficaz é aquela em que levantamos as mãos, como o livro do Êxodos nos mostra: eles levantaram as mãos e venceram. O povo já sentia-se derrotado pela força de Amaleque, o próprio demônio, porém, a oração eficaz de Moisés, sustentada pelas mãos de Arão e Ur, deu àquele povo a vitória.
Então, a oração eficaz não é aquela que fazemos sozinhos, e sim a que fazemos apoiados nos irmãos e sustentados por eles. Sobre a oração, na Bíblia, lemos muitas outras situações de perseverança. Temos de nos manter vigilantes à oração e estarmos sempre prontos para escutar a Deus, isso é uma oração.
A vontade de Deus na nossa vida
“Meu Deus, curai e libertai a todos aqueles que tomam a decisão de manterem suas mãos levantadas e de orar sem cessar. Curai aqueles que tomam a firme decisão de não querer o seu próprio interesse e nem o que os outros querem, e sim o querer de Deus. Eu levanto minhas mãos, Senhor, sobre a vida de cada um desses filhos, sustentadas pela Sua Palavra que diz: ‘Orai sem cessar’ e, em todas circunstâncias, apresentai a Deus as vossas preocupações.”
Uma oração eficaz é aquela que temos um pé nas nuvens e o outro no chão, ou seja, é aquela que caminhamos determinadamente, mesmo sem sentir ou ver o resultado. Mesmo sendo olhado como alguém derrotado, perdido na visão humana, mas jamais alguém que desiste. Pois, sabe que a vitória de Deus é certa!
A oração eficaz é sua “escravidão” absoluta ao Espírito Santo. Todos os dias, ao acordar, devemos dizer: “Bom dia, Espírito Santo, o que vamos fazer juntos hoje?”. A cada passo da nossa vida, perguntemos ao Espírito Santo qual palavra, atitude ou decisão tomaremos juntos. À noite, antes de dormir, devemos nos ajoelhar e pedir perdão ao Espírito Santo por tudo o que fazemos sem consultá-Lo, sem pedir um novo Pentecostes. E que, quando o dia raiar, em todas as situações, possamos caminhar com Ele.
Fonte: Canção Nova
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Orientações sobre o dia de Finados - Arquidiocese da Paraíba
terça-feira, 27 de outubro de 2020
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Revistamos o nosso coração da misericórdia de Jesus
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
“Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: ‘Mulher, estás livre da tua doença’” (Lucas 13,11-12).
Estamos contemplando a ação de Jesus endireitando a nossa vida, contemplamos a ação de Jesus no meio da nossa humanidade para nos curar, para nos abençoar, libertar e restaurar. Imagina o drama dessa mulher que, há dezoito anos, um espírito atormentava a sua cabeça, seus pensamentos e seus sentimentos. O tormento era tanto, que aquilo ia encurvando a mulher, deixando-a pesada, doente, e ela mal conseguia ficar em pé.
Quantos espíritos imundos atormentam a nossa vida, a nossa cabeça e a nossa mente! Estamos vivendo uma era de profundas doenças emocionais, espirituais e mentais agindo em nossa vida e nos deixando deformados. Cada um do seu jeito está se encurvando, todos estamos nos encurvando diante dos dramas e dos sofrimentos, que estão virando verdadeiros tormentos dentro de nós.
Tem gente que não consegue mais nem se levantar, erguer a cabeça, nem olhar mais nos olhos dos outros. Quanta tristeza tomando conta da alma e do coração!
Jesus quer nos curar e nos libertar. Jesus está olhando para a nossa dor, para o nosso sofrimento, para a nossa enfermidade, para tudo que estamos vivendo e passando. Precisamos, mesmo encurvados como estamos, olhar para Jesus, porque Ele está olhando para nós.
Jesus quer que usemos de misericórdia para com o outro
Assim como Ele olhou para essa mulher há dezoito anos, tão sofrida e dela teve compaixão e misericórdia, Ele também está olhando para nós com compaixão e misericórdia. Saiamos dos nossos dramas, desse sentimentalismo de culpa ou de desculpa, nem culpando os outros nem desculpando a nós próprios, mas nos permitindo entrar na dinâmica de renovação de Jesus, saindo estado em que nos encontramos, porque Ele não quer que estejamos encurvados.
Jesus quer que usemos da mesma misericórdia para com o outro. O chefe da sinagoga ficou muito furioso porque, num dia de sábado, Jesus libertou uma mulher que estava dominada por um mal há dezoito anos. Que hipocrisia religiosa, que hipocrisia maldita aquela que se preocupa com os preceitos religiosos, com as normas religiosas, mas não se preocupa com o sofrimento humano, com a dor humana, não se preocupa com o outro que está sofrendo. Está colocando os dogmas, os dias sagrados e as práticas acima do cuidado e da pessoa humana.
Assim como Jesus repreendeu e chamou de hipócrita esse chefe da sinagoga, esse líder religioso, Ele chama a minha atenção, porque o líder religioso aqui sou eu, mas chama a atenção de todos nós religiosos.
Deixemos a hipocrisia de lado, deixemos de viver essa religião farisaica, que se preocupa somente com o jejum, com o dízimo, com os dogmas, com as conceituações religiosas, e vivamos a religião do cuidado.
Tem muita gente doente, encurvada, sofrida, maltratada, vivendo dramas; e não importa se a pessoa é da Igreja ou não, não importa se a pessoa tem essa ou aquela opção na sexualidade.
Jesus não foi procurar essa mulher para saber se ela não pagava o dízimo, se ela ia na sinagoga todos os dias. Ele olhou para o sofrimento dela, e sofrimento não tem religião, identidade religiosa nem qualquer outra coisa, o sofrimento que bate à porta do ser humano precisa ser cuidado, e essa é a religião de Jesus; precisamos cuidar do sofrimento humano não importa quem esteja sofrendo.
Deixemos a hipocrisia que enche o nosso coração religioso e nos revistamos da misericórdia do coração de Jesus.
Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova
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Silencie o seu coração para ouvir o Bom Pastor
quarta-feira, 21 de outubro de 2020
Vivemos em tempos difíceis, em que a todo momento somos bombardeados por notícias tristes. Muitas vezes, até desesperadoras e deixam-nos perturbados. Não podemos deixar que o desespero tome conta de nós. É necessário reduzir o tempo lendo as inúmeras informações sobre Covid-19, a fim de nos dedicarmos à leitura da Palavra de Deus, pois é dela que vem o nosso refúgio e esperança.
Jesus nos diz: “Não se perturbe o vosso coração! Credes em Deus, crede também em mim” (Jo,14,1-2). Que você tome posse dessa Palavra, confie no Senhor, pois Ele está no controle de tudo. Que, neste tempo de reclusão, você possa silenciar o teu coração, para ouvir Jesus que apresenta-Se como o Bom Pastor, Aquele que dá a vida pelas suas ovelhas, que vai à procura da ovelha perdida, não desistindo de encontrar-lá. Aquele que escolheu as suas ovelhas, que cuida de cada uma delas guiando-as pela sua voz, como Ele mesmo disse: “As minhas ovelhas escutam a minha voz, Eu as conheço e elas me seguem” (Jo 10,27).
Escute a voz do Bom Pastor
Que hoje você busque silenciar o seu interior para escutar-Lo. Deixe de lado tudo aquilo que rouba a sua quietude, para concentrar-se na voz do Bom Pastor, Ele fala com você. Converse com Ele, conte suas angústias, medos e preocupações, após contar o que você está passando, cale-se para ouvir o que seu amigo, Jesus, tens para ti.
E, se você questionar-se: “Como que Jesus está comigo, se estou com tantos problemas?”. Lembre-se de quando os discípulos e Jesus navegavam e aconteceu d’Ele dormir, enquanto isso, veio um vento tão forte que o barco ia enchendo-se de água e eles corriam perigo. Os discípulos acordaram Jesus, então, Ele acalmou o vento. Que você confie em Cristo, Ele dorme, mas vela por nós, é um Amigo e Pai que está cuidando dos seus.
Que você corra para os braços do Bom Pastor e se permita ser conduzido por Ele. Salve Maria!
Enviado por: Paula Roberta Peixoto Nobre, da cidade de Morada Nova (CE)
Fonte: Canção Nova
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Francisco: "Cristãos chamados a ser presença viva na sociedade"
domingo, 18 de outubro de 2020
“Cada um, em virtude do Batismo, é chamado a ser uma presença viva na sociedade, animando-a com o Evangelho e com a força vital do Espírito Santo”. Palavras do Papa Francisco na reflexão do Angelus deste domingo 18 de outubro
Jane Nogara – Vatican News
A passagem do Evangelho de São Mateus, na qual Jesus luta contra a hipocrisia de seus adversários que o elogiam, inspirou a reflexão do Papa no Angelus deste XXIX Domingo do Tempo Comum, quando recordou que Jesus sabia que queriam “colocá-lo em apuros ao fazer-lhe a pergunta insidiosa: ‘É lícito, ou não, pagar imposto a César?’”. “Porém Jesus, conhece a malícia e sai da armadilha. Pede a eles que lhe mostrem a moeda do imposto, ele a toma em suas mãos e pergunta: de quem é esta imagem impressa. Eles respondem que é de César, ou seja, do Imperador. Então Jesus responde: "Devolvei o que é de César a César e a Deus o que é de Deus".
Então o Papa explica:
“Com esta resposta, Jesus coloca-se acima da polêmica. Por um lado, ele reconhece que o imposto a César deve ser pago, porque a imagem na moeda é sua; mas, acima de tudo, ele lembra que cada pessoa traz dentro de si uma outra imagem, a de Deus, e por isso é a Ele, e somente a Ele, que todos estão endividados com sua própria existência”
Francisco pondera que nesta sentença “encontramos não apenas o critério da distinção entre as esferas política e religiosa, mas também diretrizes claras para a missão dos crentes de todos os tempos, até mesmo para nós hoje". Assim como o pagamento de impostos é um dever do cidadão, continua o Pontífice, o mesmo acontece com a afirmação da “primazia de Deus na vida e na história humana, respeitando o direito de Deus ao que lhe pertence”.
Presença viva na sociedade
Francisco pondera: “Disso deriva a missão da Igreja e dos cristãos: falar de Deus e dar testemunho dele aos homens e mulheres de seu tempo”.
Afirmando em seguida:
“Cada um, em virtude do Batismo, é chamado a ser uma presença viva na sociedade, animando-a com o Evangelho e com a força vital do Espírito Santo”
Fazendo um caloroso apelo aos cristãos: “Trata-se de comprometer-se com humildade e, ao mesmo tempo, com coragem, dar sua própria contribuição para a construção da civilização do amor, onde reina a justiça e a fraternidade”.
Que Maria Santíssima ajude a todos a fugir de toda hipocrisia e a serem cidadãos honestos e construtivos. E sustente a nós, discípulos de Cristo na missão de testemunhar que Deus é o centro e o sentido da vida”.
Fonte: Vatican News
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Dia Mundial das Missões: "Por um Mali pacífico, eis-me aqui, envia-me Senhor"
sexta-feira, 16 de outubro de 2020
Trata-se de uma iniciativa para ajudar cada batizado, cada cristão a sentir-se enviado em missão em nome de sua fé para o retorno da paz e coesão social na República de Mali, afirma o diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias, padre Hervé Tienou, ressaltando que as iniciativas para o Dia Mundial das Missões, que a Igreja celebra este domingo, 18 de outubro, já estão em andamento há algum tempo no país do oeste da África
Vatican News
“Extraímos do tema do Dia Mundial das Missões um tema adaptado à situação atual em Mali, que permanecerá válido não somente para o Mês Missionário de outubro de 2020, mas também para todos os eventos das POM em Mali no período de outubro de 2020 a setembro de 2021. O tema é: ‘Por um Mali pacífico, eis-me aqui, envia-me Senhor’.”
Foi o que disse diz à agência missionária Fides o diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias na República de Mali, país do oeste da África, padre Hervé Tienou.
“Em termos concretos, esta é uma contextualização do tema global ‘Eis-me aqui, envia-me!’ (Is 6, 8)”, explica o sacerdote. Trata-se de uma iniciativa para ajudar cada batizado, cada cristão a sentir-se enviado em missão em nome de sua fé para o retorno da paz e coesão social em Mali", continua o sacerdote, também dirigindo um pensamento às pessoas ainda nas mãos dos jihadistas no país africano.
Iniciativas para o Dia Mundial das Missões
O diretor nacional das POM em Mali ressalta que as iniciativas para o Dia Mundial das Missões já estão em andamento há algum tempo: “em agosto começou a preparação e distribuição nas seis dioceses de Mali dos cartazes e opúsculos de animação POM 2020 – 2021, em ‘Bambara’ (a língua mais usada em Mali) e em francês”.
“Os cartazes são feitos com o logotipo do Mês Missionário de outubro de 2020, que é caracterizado por quatro elementos constitutivos: o mapa de Mali, as mãos entrelaçadas em um círculo com a bandeira nacional ao fundo, a pomba carregando um ramo de oliveira em seu bico. Os dois missionários a caminho, cada um com seu cajado de peregrino, por fim as palavras: ‘Por um Mali pacífico, eis-me aqui, envia-me Senhor’.”
Padre Tienou lembra que “Os subsídios são feitos para: ajudar nossas comunidades cristãs a viver mais intensamente o Dia Mundial das Missões, o Mês Missionário de outubro e todos os momentos marcantes das POM ao longo do ano, na oração do Terço e na meditação diária da Palavra de Deus; sensibilizar os fiéis para apoiar material e financeiramente as responsabilidades missionárias da Igreja através de uma maior contribuição nas coletas organizadas durante o mês de outubro e para cada uma das quatro obras das POM; e promover o espírito missionário em cada batizado através de um maior envolvimento nas atividades da Igreja em nossas comunidades cristãs de base”.
Iniciativas voltadas à promoção do Mês Missionário
Para promover o Mês Missionário, todos os sábados e domingos de outubro são transmitidos programas especiais no rádio e na televisão nacional. O conteúdo das transmissões inclui: a apresentação do tema global e do tema adaptado ao contexto atual de Mali, a conscientização e o chamado à oração e animação durante uma primeira semana para o apostolado dos leigos a fim de que eles possam se engajar mais na missão.
Durante a segunda semana, a oração e a animação são para o apostolado das crianças e por uma preparação mais intensa e direta para a celebração do Dia Mundial das Missões. A semana sucessiva coincide com o Dia Mundial das Missões e a ênfase está na apresentação, leitura e meditação da Mensagem do Santo Padre enquanto reza e se anima por “uma Igreja missionária a serviço da paz e do bem comum”.
Na última semana do mês missionário de outubro, a oração e a animação são para o apostolado das pessoas consagradas, ressaltando a importância do compromisso deles com a animação permanente das quatro obras missionárias pontifícias em nível de paróquias, Movimentos de Ação Católica, escolas e seminários – grupos vocacionais.
Fonte: Vatican News
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Juliana de Paula - Milagre de Amor (Clipe Oficial)
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
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Carlos Acutis é Beato: “Hoje o céu está mais perto”
sábado, 10 de outubro de 2020
“Concedemos que o Venerável Servo de Deus Carlos Acutis, leigo, que, com o entusiasmo da juventude cultivou amizade com o Senhor Jesus, a partir de agora seja chamado Beato e que seja celebrado todos os anos em 12 de outubro, dia de seu nascimento ao céu”: esta foi a fórmula lida pelo cardeal Vallini, que presidiu à missa de beatificação de Carlos Acutis.
Nem mesmo a pandemia e suas restrições foram capazes de ofuscar um dos eventos eclesiais mais aguardados deste ano: a beatificação de Carlos Acutis.
A Basílica superior de São Francisco, em Assis, pôde conter poucas centenas de pessoas, mas a missa foi acompanhada ao vivo em telões instalados fora da igreja e por milhões de fiéis em todo o mundo através das redes sociais.
Logo no início, na presença dos pais – Andrea e Antonia – e dois irmãos do jovem, foi lida uma breve biografia do novo beato e o presidente da celebração e representante pontifício - cardeal-vigário do Papa para a Diocese de Roma, Agostino Vallini - leu a carta do Papa Francisco com a fórmula de beatificação:
“Concedemos que o Venerável Servo de Deus Carlo Acutis, leigo, que, com o entusiasmo da juventude, cultivou amizade com o Senhor Jesus, colocando a Eucaristia e o testemunho da caridade no centro da própria vida, a partir de agora seja chamado Beato e que seja celebrado todos os anos nos locais e de acordo com as regras estabelecidas pelo direito, em 12 de outubro, dia de seu nascimento ao céu.”
Oração e missão
A seguir, sob calorosos aplausos, foi revelada a imagem do beato, enquanto uma relíquia foi levada em procissão até ao altar.
Já na homilia, o cardeal Vallini repercorreu os momentos de uma curta, mas intensa existência.
“Espontaneamente surge a pergunta: o que havia de especial nesse jovem de apenas quinze anos? Ele tinha o dom de atrair e era visto como exemplo. Desde criança, sentia a necessidade da fé e tinha o olhar voltado para Jesus", disse o cardeal.
Jesus era para ele Amigo, Mestre e Salvador, era a força da sua vida e o propósito de tudo o que fazia, inclusive na internet.
“Oração e missão: estes são os dois traços distintivos da fé heroica do Beato Carlos Acutis, que no decorrer da sua breve vida o levou a confiar-se ao Senhor em todas as circunstâncias, especialmente nos momentos mais difíceis.”
O novo Beato representa ainda um modelo de força, alheio a toda forma de pactos, consciente de que, para permanecer no amor de Jesus, é necessário viver o Evangelho de forma concreta (cf. Jo 15,10), mesmo à custa de ir contracorrente.
A sua vida é um modelo particularmente para os jovens, a não encontrar gratificação somente nos sucessos efêmeros, mas nos valores perenes que Jesus sugere no Evangelho.
"Acutis testemunhou que a fé não nos afasta da vida, mas nos mergulha mais profundamente nela, indicando-nos o caminho concreto para viver a alegria do Evangelho. Cabe-nos percorrê-lo, atraídos pela fascinante experiência do Beato Carlos, para que também a nossa vida possa resplandecer de luz e esperança", concluiu o cardeal.
Hoje o céu está mais perto
O arcebispo de Assis-Nocera Umbra–Gualdo, Dom Domenico Sorrentino, tomou a palavra ao final da missa para uma série de agradecimentos e afirmou:
“Hoje o céu está mais perto. Aquela "estrada" eucarística que Carlos amava percorrer velozmente para chegar ao Céu, hoje ele a percorreu em sentido contrário para voltar a nós com o rosto radiante de bem-aventurança, e para se fazer, também por meio do culto da Igreja, nosso intercessor e nosso modelo de vida.”
Anúncio de um Prêmio Internacional
Os seus restos mortais repousam no Santuário do Despojamento, onde o jovem Francisco expressou entre os braços do Bispo Guido a radicalidade da sua escolha de Deus.
Neste santuário, afirmou Dom Sorrentino, “por um desígnio especial da Providência, Francisco e Carlo são agora indissociáveis”.
O arcebispo então anunciou uma “iniciativa de caridade que pretende ser um estímulo para a renovação da própria economia”.
“Tem início hoje o ‘Prêmio Internacional Francisco de Assis e Carlos Acutis por uma Economia de Fraternidade". É a nossa primeira, pequena, mas generosa resposta à Encíclica ‘Fratelli tutti’ que o Papa Francisco assinou há exatamente uma semana neste lugar de graça.”
Fonte: Vatican News
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"O verdadeiro milagre de Acutis é a conversão de fiéis"
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
O corpo de Carlos Acutis é custodiado por frades capuchinhos em Assis. A cerimônia de beatificação deste sábado, 10 de outubro, será feita direto da Basílica de São Francisco e será transmitida ao vivo pela Rádio Vaticano/Vatican News, com comentários em português, a partir das 16h30 locais (11h30 no horário de Brasília).
A mão de Deus
O reitor está impressionado com o interesse que esta beatificação tem suscitado no mundo inteiro, especialmente no Brasil:
“É um mistério divino. Deus está querendo que nós no Brasil também despertemos mais para a fé e a espiritualidade. Estou muito feliz em saber que o povo brasileiro está escutando este chamado, porque tem um interesse imenso que a própria família Acutis não sabe explicar, mas é a mão de Deus em tudo isto.”
Frei Carlos estava presente quando o corpo do jovem foi exumado e esclarece o mal-entendido acerca do seu estado de conservação.
Ele afirma o corpo estava bem conservado, com todos os órgãos, mas não incorrupto. A imagem que vemos nas fotos e vídeos não corresponde a como foi encontrado, uma máscara de silicone foi feita para cobrir rosto e mãos, mas é o seu corpo que está ali.
“O que faz uma pessoa ser declarada santa pela Igreja não é o fato de ter o corpo incorrupto, intacto, mas o modo como ela viveu as virtudes cardeais e teologais e, depois, os milagres.”
Para o franciscano, o verdadeiro milagre de Carlos é a conversão:
“Eu escutei um jovem filipino dizendo: eu acredito em Deus graças a Carlo Acutis. Estes são os verdadeiros milagres.”
Caridade de Carlos
A beatificação de Acutis já está tendo frutos inclusive materiais, não somente espirituais. O frade brasileiro anuncia que, inspirada pelos gestos do jovem em relação aos últimos, a diocese decidiu criar uma “mesa para os pobres” em Assis, uma iniciativa inédita.
Será criada uma conta para que os fiéis possam participar da chamada “caridade de Carlos”. Além de Assis, este fundo será destinado a apoiar projetos internacionais em países em dificuldade.
“Isso traz muita alegria para nós, porque é quase como se fechasse um círculo da espiritualidade de Carlos: o amor imenso por Jesus eucarístico tem que nos levar aos irmãos mais necessitados.”
Fonte: Vatican News
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Nossa Senhora do Rosário
quarta-feira, 7 de outubro de 2020
Esta festa foi instituída pelo Papa Pio V, em 1571, quando celebrou-se a vitória dos cristãos na batalha naval de Lepanto. Nessa batalha, os cristãos católicos, em meio à recitação do Rosário, resistiram aos ataques dos turcos otomanos, vencendo-os em combate.
A celebração de hoje convida-nos à meditação dos Mistérios de Cristo, os quais nos guiam à Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus.
A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Dessa forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nosso e, para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.
Na história, também encontramos Maria que apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão: “Quero que saiba que, a principal peça de combate tem sido sempre o Saltério Angélico (Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim quero que alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu Saltério”.
Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São Domingos, recebe da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por muitas indulgências. Essa grinalda de 200 rosas – por isso, Rosário – é rezado praticamente em todas as línguas. E o saudoso Papa João Paulo II e tantos outros Papas que o precederam recomendaram esta singela e poderosa oração, com a qual, por intercessão da Virgem Maria, alcançamos muitas graças de Jesus, como nos ensina a própria Virgem Santíssima em todas as suas aparições.
Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova
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Armadura do Cristão
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